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MINISTRO DAS CIDADES E AUTORIDADES DEBATEM O AVANÇO DA REDE DE TRILHOS URBANOS NO FÓRUM DE MOBILIDADE ANPTRILHOS

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• Fórum de Mobilidade ANPTrilhos contou com a presença do Ministro das Cidades, Jader Filho; dos Secretários da Casa Civil, dos Ministérios das Cidades e dos Transportes; do Diretor da INFRA SA; do Presidente da CVT da Câmara dos Deputados; do BNDES; do banco alemão KFW; especialistas e executivos do setor de transporte sobre trilhos.
• Durante o evento, o Ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou que estão previstos para este ano R$ 6,6 bilhões em investimentos na mobilidade urbana brasileira.
• O Fórum de Mobilidade foi transmitido ao vivo e todo o conteúdo está disponível no canal @ANPTrilhosOficial, no YouTube

Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) promoveu a 2ª edição do Fórum de Mobilidade, nesta 4ª feira (24/05), em Brasília (DF), com o objetivo de analisar cenários, desafios e perspectivas estratégicas para o avanço do transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil.

“O futuro da mobilidade urbana ainda precisa ser massivamente discutido, porque ainda existem obstáculos macros de infraestrutura que dificultam o reconhecimento da viabilidade e importância do setor metroferroviário para o desenvolvimento do sistema de transporte público estruturante nacional”, destacou a Diretora Executiva da ANPTrilhos, Roberta Marchesi, no evento.

A executiva da ANPTrilhos também destacou que “esse ano temos um novo governo eleito; novos governantes e legisladores. Temos mais uma oportunidade de mudar o cenário e deixar um legado que se perpetue para as próximas gerações”.

O Fórum contou com a presença das principais autoridades governamentais do executivo e legislativo, especialistas em transporte, bancos de fomento, Presidentes de Operadoras metroferroviárias, Associados da ANPTrilhos, entidades setoriais, convidados e a imprensa.

Ministro das Cidades, Jader Filho; o Presidente da Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara dos Deputados, Cezinha de Madureira; o Secretário Nacional de Transporte Ferroviário do Ministério dos Transportes, Leonardo Cezar Ribeiro; o Secretário Executivo do Ministério das Cidades, Hildo Rocha; do Secretário Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Denis Andia; o Secretário Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência da República, Marcus Cavalcanti; o Diretor de Mercado e Inovação da INFRA S.A, Marcelo Vinaud; da Diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa; da Diretora no Brasil do KFW Banco de Desenvolvimento, Saskia Berling; da Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Ulysses Carraro; da Diretora Administrativa e Financeira da TMB (Barcelona), Lola Bravo; dos Presidentes de todas as operadoras metroferroviárias do Brasil; e demais autoridades importantes, marcaram presença no evento.

Ao longo da programação, foram discutidos aspectos sobre o desenvolvimento do transporte metroferroviário urbano; a importância da retomada dos trens regionais e intercidades de passageiros; a necessidade da Autoridade Metropolitana de Transporte como agente de desenvolvimento da mobilidade estruturante; perspectivas de avanço dos projetos e atração de investimento.

Ministro das Cidades, Jader Filho, participa da solenidade de abertura do Fórum de Mobilidade ANPTrilhos

Na cerimônia, o Presidente do Conselho e a Diretora Executiva da ANPTrilhos ressaltaram o compromisso e as propostas da Associação para impulsionar a expansão do desenvolvimento do transporte de passageiros sobre trilhos no Brasil.

O Ministro das Cidades, Jader Filho, participou da cerimônia de abertura do Fórum de Mobilidade ANPTrilhos e destacou: “Precisamos discutir a mobilidade de uma maneira geral. Nosso modelo passa por momento crítico, e se não houver uma ampla discussão e ampla sobre o tema, todos pagaremos no futuro. Precisamos juntos – e quando eu digo juntos, me refiro à União, estados, municípios, entidades e sociedade – discutir saídas, que modelo precisamos adotar. Não é uma discussão simples. Uma das razões que o presidente Lula recriou o Ministério das Cidades é para que possamos promover políticas públicas para diversas áreas. Mas uma das pautas principais é a mobilidade urbana. É uma preocupação que tenho relatado constantemente com a equipe técnica”.

O Ministro reforçou a relevância do pacto federativo e de um diálogo transparente para que as ações e projetos beneficiem mais pessoas com eficiência, apesar dos desafios enfrentados nos últimos anos. “A nossa finalidade é organizar uma rede única de transporte, a partir do marco legal, que inclui princípios e mudanças de operações. A ANPTrilhos é uma importante parceira do Ministério para oferecer condições mais adequadas para a mobilidade brasileira”, destacou o Ministro Jader Filho.

Ele também falou sobre os investimentos previstos para a mobilidade urbana. “Para a CBTU, estão previstos cerca de R$ 260 milhões e para a Trensurb, R$ 90 milhões em 2023. Somando estes valores aos R$ 6,2 bilhões da Secretaria de Mobilidade Urbana, perfazem um total de R$ 6,6 bilhões para o setor este ano”, destacou o Ministro das Cidades.

Representando o Ministro-Chefe da Casa Civil, Rui Costa, o Secretário Especial do Programa de Parcerias e Investimentos (PPI), Marcus Cavalcanti, também destacou a importância da reconstrução do Ministério das Cidades, possibilidade de retorno de planos de investimentos públicos para avanço nos estudos e fomento da mobilidade urbana, proporcionando “menos custos ao usuário e mais agilidade operacional”.

A solenidade contou com pronunciamentos de boas-vindas de Joubert Flores, Presidente do Conselho da ANPTrilhos; da Diretora Executiva da ANPTrilhos, Roberta Marchesi; e do Presidente Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa.

Para o Presidente da ANPTrilhos, o evento tem o objetivo de reunir autoridades e lideranças do setor para debater caminhos favoráveis ao fortalecimento da atuação do segmento metroferroviário brasileiro, considerando questões como: qualidade de vida, cidadania e sustentabilidade.

“Melhorar a mobilidade urbana nos municípios brasileiros significa melhorar o bem-estar da população em geral, bem como tornar a economia mais inclusiva e dinâmica, sendo um vetor de crescimento produtivo. Por essa importância, os governos federal, estaduais e municipais devem orientar ações prioritárias para soluções de mobilidade urbana. A retomada do desenvolvimento passa pelo incremento da acessibilidade ao território e da mobilidade dos cidadãos”, destacou Joubert Flores.

O Presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa, ressaltou que a meta dos colaboradores e entidades do setor é buscar mudar o país para a conquista de um transporte público de qualidade e seguro, discutindo alternativas para o processo priorizar as demandas coletivas acima das individuais.

Em entrevista exclusiva para a ANPTrilhos, o Presidente da CNT destacou a relevância da discussão da pauta da mobilidade. “Após a pandemia, estamos voltando às discussões sobre os caminhos dessa transição do setor. A mobilidade urbana é um direito constitucional e, por isso, precisa ser financiada. Para isso, é preciso uma mudança de cultura. Além de enxergarmos que é preciso distinguir tarifa pública de tarifa remunerada pelo operador. Mas, sem investimentos e previsibilidade, não temos como discutir a mobilidade urbana e sabermos onde queremos chegar”.

Para contextualizar o cenário de desafios e a agenda de propostas para o avanço do setor metroferroviário no novo Governo, a Diretora Executiva da ANPTrilhos, Roberta Marchesi, destacou a importância da união de diferentes frentes de trabalho, abrangendo poder público, entidades, operadores, e demais agentes, em prol do fomento ao crescimento do sistema de mobilidade urbana estruturante sobre trilhos.

“Os problemas de mobilidade urbana continuam se agravando. Há escassez de investimentos e projetos, acidentes de trânsito, custos à saúde. É um tema árduo para os nossos políticos. Mas, neste ano, temos a oportunidade de mudar esse cenário e deixarmos um legado que perpetue para as próximas gerações”. Em sua fala, a Diretora Executiva também ressaltou a elaboração da Agenda de Governo do Setor de Transporte de Passageiros sobre Trilhos 2023/2026, com propostas do setor para a elaboração de políticas públicas eficientes, visando o avanço e os investimentos no setor. A Agenda de Governo está disponível no link: https://anptrilhos.org.br/agenda-de-governo-2023-2026/

“São 29 propostas que poderão resultar na melhoria de serviços, promover a sustentabilidade e a expansão de uma malha de transporte ferroviária de alta capacidade. Do total, 6 são prioritárias”. Antes de finalizar o seu discurso, Marchesi destacou ainda a importância de debates – fundamentos, propostas e desafios – sobre a Política Nacional de Transporte Ferroviário de Passageiros, o Novo Marco Regulatório do Transporte Ferroviário para a construção de uma nova realidade promissora para o setor.

Também estiverem presentes na cerimônia, os Presidentes das Operadoras: André Luis Costa, da CCR Metrô Bahia e VLT Carioca; Antonio Carlos Sanches, da SuperVia; Antonio Julio Castiglioni Neto, do Metrô de São Paulo; Ana Cláudia Nascimento e Sousa, da Companhia de Transporte da Bahia (CTB); Francisco Pierrini, da ViaQuatro e ViaMobilidade; Guilherme Ramalho, do MetrôRio; Handerson Cabral Ribeiro, do Metrô de Brasília; José Augusto de Carvalho, da Companhia Ferroviária e de Logística do Piauí (CFLP); José Marques de Lima, da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU); Pedro Tegon Moro, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM); Pedro Bisch, da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb); e Plínio Pompeu de Saboya Magalhães Neto, do Metrô de Fortaleza (Metrofor). O Presidente da CCR Mobilidade, Marcio Hannas, também estava presente.

Paineis Setoriais reuniram especialistas para debater o avanço da rede de trilhos para atendimento à população

O Fórum de Mobilidade ANPTrilhos contou com quatro paineis setoriais, reunindo representantes governamentais do Executivo e Legislativo; bancos de fomento; e dirigentes e especialistas do setor metroferroviário. Conheça os paineis:

Painel 1 – Desenvolvimento do Transporte Metroferroviário Urbano

Atualmente, o acesso ao transporte de passageiros sobre trilhos só está presente em 39% das regiões metropolitanas com mais de 1 milhão de habitantes. Este primeiro painel temático discutiu a importância do reconhecimento do transporte sobre trilhos para melhoria da eficiência e qualidade da mobilidade dos brasileiros.

Também foram destacados os principais desafios a serem solucionados pelo setor, compartilhadas reflexões e propostas acerca dos caminhos viáveis para a reestruturação do marco regulatório e adoção de nova política de financiamento adequada para o transporte público.

“Infelizmente, esse cenário revela que a disponibilidade da mobilidade sobre trilhos é limitada às cidades e regiões de grande concentração urbana e, mesmo assim, em todas elas a presença da rede de trilhos é insuficiente para atender à demanda de deslocamentos da população”, alertou o Vice-Presidente Executivo da ANPTrilhos e moderador do painel, Antonio Carlos Sanches.

Sanches, que também é Presidente da SuperVia, ressaltou que “um dos grandes desafios para o desenvolvimento do setor está na área regulatória. É necessário avançar com as discussões em torno da edição de um Marco Regulatório para o Transporte Público, modernizando o arcabouço legal existente e endereçando temas fundamentais para a expansão da rede e do serviço público prestado à população, tais como a ampliação dos investimentos e uma nova forma de financiamento dos serviços de transporte público”.

Participaram neste painel: Valter Casemiro, ex-Secretário de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal; Gilberto Perre, Secretário-Executivo da Frente Nacional de Prefeitos (FNP); Francisco Pierrini, Diretor-Presidente da ViaQuatro e ViaMobilidade, operadoras de metrô e trem urbano em São Paulo; e Denis Eduardo Andia, Secretário Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades.

Painel 2 – A Retomada dos Trens Regionais de Passageiros

O Brasil é um país populoso e de dimensões continentais que conta, hoje, somente com 2 linhas de trens regionais de passageiros, um conectando o Pará ao Maranhão e outro Minas Gerais ao Espírito Santo. Mas, essa realidade já foi bem diferente. Na década de 60, o Brasil contava com uma extensa rede de trens regionais, interestaduais e intermunicipais movimentando em torno de 89 milhões de passageiros anualmente.

A segunda mesa de discussão tratou da importância socioeconômica do transporte regional de passageiros para o avanço da mobilidade urbana. Em um cenário geral, este sistema de gerenciamento estrutural resulta em uma maior geração de emprego e renda, captação de investimentos e incremento da indústria nacional.

“Hoje não transportamos nem 1% da população que transportávamos há 60 anos. É uma involução. De acordo com estudos da Associação, só temos 5 mil quilômetros, com alguma viabilidade, de rede de transporte sobre trilhos no Brasil. Clamamos por uma política de mais qualidade”, analisou José Eduardo Copello, Vice-Presidente de Desenvolvimento da ANPTrilhos e moderador do painel.

Participaram neste painel: José Augusto Bissacot, Chefe da Assessoria de Concessões e Parcerias da CPTM; Marcelo Vinaud, Diretor de Mercado e Inovação da INFRA S.A; Deputado Cezinha de Madureira (PSD/SP), Presidente da Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados; e Renato Meirelles, Presidente da CAF, Conselheiro Fiesp e da Abifer e Vice-Presidente do Simefre.

Painel 3 – Autoridade Metropolitana de Transporte como Agente de Desenvolvimento da Mobilidade Estruturante

A Autoridade Metropolitana é adotada em várias cidades do mundo com o intuito de ordenar e regulamentar o transporte público em toda a região. Ela assume o papel preponderante de desenvolver e executar o planejamento dos investimentos, gerir a rede de transporte urbano e garantir a continuidade dos investimentos.

A implantação da Autoridade Metropolitana de Transporte gera benefícios como: o resgate do planejamento de longo prazo, a integração física e tarifária dos modos de transporte, a maximização da eficiência das redes de mobilidade, redução da dependência do aporte de recursos públicos, aumento da qualidade da prestação de serviços e ampliação da modicidade tarifária.

O Brasil precisa agir para equilibrar a oferta e a demanda de transporte de alta capacidade. A carência para investimentos é muito grande, sendo que o motivo não se limita à falta de recursos financeiros, mas também de bons projetos técnicos, algo para o qual a Autoridade Metropolitana pode oferecer respostas definitivas.

“O tema da Autoridade Metropolitana é defendido pela ANPTrilhos como uma forma de resgatar o planejamento de longo prazo, essencial ao desenvolvimento e avanço das redes de transporte estruturante de passageiros, bem como à continuidade dos investimentos”, destacou Roberto Labarthe, Vice-Presidente Institucional da ANPTrilhos e moderador do painel.

Participaram neste painel: Ulysses Carraro, Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo; Lola Bravo, Diretora Administrativa e Financeira da empresa operadora de trens metropolitanos de Barcelona (TMB); Sérgio Avelleda, Sócio-Fundador da Urucuia Inteligência em Mobilidade Urbana; Tarcísio Abreu, Presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos de Goiânia (CMTC); Hildo Rocha, Secretário Executivo do Ministério das Cidades; e Guilherme Ramalho, Presidente do MetrôRio.

Painel 4 – Avanço dos Projetos e Atração de Investimento

O Brasil conta atualmente com 21 sistemas urbanos de transporte sobre trilhos, em 11 estados e no Distrito Federal, não atendendo nem metade das unidades federativas do país. Em 2013, a extensão da malha metroferroviária brasileira era de 972,5 km e, hoje, 10 anos depois, crescemos somente 157 km, totalizando 1.129,4 km de trilhos urbanos.

Com uma população nacional de mais de 214 milhões de pessoas, o setor transporta hoje, diariamente, cerca de 8 milhões de passageiros e fica clara a insuficiência, em todas as grandes e médias cidades, da infraestrutura de transporte estruturante de passageiros sobre trilhos.

O país conta com 13 obras metroferroviárias em andamento, que, quando finalizadas, agregarão 91 km e 77 estações à rede de atendimento aos cidadãos. Por outro lado, temos mapeados cerca de 60 projetos, que, se desenvolvidos, poderiam somar mais de 1.000 quilômetros de extensão em metrôs, trens urbanos, VLTs, monotrilhos e trens metropolitanos. Se concretizados, esses empreendimentos podem mais que duplicar a atual malha existente.

“Precisamos mudar essa realidade e isso somente será possível com projetos adequados, investimentos, ampliação da rede de fornecedores e, acima de tudo, comprometimento de Estado e não de mandatos governamentais. Para o desenvolvimento eficiente da mobilidade urbana e do transporte regional de passageiros, há a necessidade da implementação de uma agenda de ações, que integra desde o incentivo a projetos e políticas públicas e privadas, acúmulo de investimentos até a amplificação de uma rede de fornecedores para o progresso do setor metroferroviário”, ressaltou Luiz Eduardo Argenton, Vice-Presidente de Planejamento da ANPTrilhos e moderador do painel.

Participaram neste painel: Saskia Berling, KFW Banco de Desenvolvimento; Luciana Costa, Diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES; Leonardo Cezar Ribeiro, Secretário Nacional de Transporte Ferroviário do Ministério dos Transportes; Marcus Cavalcanti, Secretário Especial do PPI; Marcio Hannas, Presidente da CCR Mobilidade; e Pedro Bisch, Diretor-Presidente da Trensurb.

Acesso ao vídeo da transmissão de todo o Fórum de Mobilidade ANPTrilhos

Toda a transmissão ao vivo do evento está disponível no canal da ANPTrilhos no YouTube, @ANPTrilhosOficial, e pode ser acessada neste link: https://www.youtube.com/watch?v=eomw7IufXvA

Compartilhamos os tempos de cada etapa do evento no vídeo:

• Abertura: a partir do tempo 30:31.
• Painel 1 – Desenvolvimento do Transporte Metroferroviário Urbano: a partir do tempo 01:52:27.
• Painel 2 – A Retomada dos Trens Regionais de Passageiros: a partir do tempo 04:36:21.
• Painel 3 – Autoridade Metropolitana de Transporte como Agente de Desenvolvimento da Mobilidade Estruturante: a partir do tempo 05:30:30.
• Painel 4 – Avanço dos Projetos e Atração de Investimento: a partir do tempo 07:20:29.

Sobre o Fórum de Mobilidade ANPTrilhos

Fórum de Mobilidade ANPTrilhos é uma realização da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), uma entidade civil, sem fins lucrativos, de âmbito nacional, que reúne os operadores de sistemas de transporte de passageiros sobre trilhos de todo o Brasil.

Neste ano de 2023, a ANPTrilhos realiza a 2ª edição do Fórum de Mobilidade com o objetivo de reunir os representantes do novo governo federal, dos governos estaduais, legisladores, formadores de opinião, investidores e a iniciativa privada para debater as propostas voltadas aos investimentos e a ampliação do transporte estruturante.

O transporte de passageiros sobre trilhos tem um importante papel na mobilidade de mais 8 milhões de brasileiros, que utilizam, atualmente, os sistemas metroferroviários todos os dias. O Fórum de Mobilidade ANPTrilhos tem como foco proporcionar o espaço para o debate visando o aumento nos investimentos do setor, proporcionando mais qualidade de vida para as pessoas e qualidade ambiental para as cidades. Para saber mais sobre o evento, acesse: www.foruummobilidade.com.br e www.anptrilhos.org.br/forum-de-mobilidade-anptrilhos.

COM PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, PREFEITURA PROMOVE INOVAÇÃO E MAIS QUALIDADE DE VIDA

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O caminho para que a capital sergipana esteja cada vez mais inserida no contexto de desenvolvimento tecnológico e sustentável, adequando-se às características de “Smart City”, passa necessariamente por um minucioso método de organizar as decisões de gestão, o que tem sido possível por conta da implementação do Planejamento Estratégico da Prefeitura de Aracaju, ferramenta que tem promovido um ambiente de inovação dentro da administração e na cidade como um todo, além de possibilitar melhorias sensíveis na qualidade de vida dos cidadãos.

O Planejamento Estratégico, adotado desde 2017, é o instrumento de gestão em que estão previstos todos os projetos  a serem executados e metas a serem atingidas pela administração municipal. Atualmente, conta com 89 projetos, divididos entre estratégicos e setoriais. Dentro desses projetos, existem 326 metas a serem cumpridas, e que são monitoradas constantemente pela Coordenação Geral do Planejamento Estratégico (CGPE) e pelo próprio prefeito Edvaldo Nogueira.

“Esse é um caminho, muito bem elaborado, que o prefeito Edvaldo Nogueira encontrou para melhorar a eficiência da gestão. O planejamento é uma estrada desenhada para alcançar as metas estabelecidas e o gestor consegue ter o controle o tempo todo, uma forma muito moderna de se gerenciar. Aracaju se destaca em relação a outros municípios nessa questão, estamos muito avançados com o uso desse tipo de instrumento”, afirma o coordenador de Planejamento Estratégico da Prefeitura de Aracaju, Wilson Amaral.

Há reuniões periódicas com todo o secretariado, destaca o coordenador, para fazer análise das informações compiladas e do andamento dos projetos e metas dispostos no Planejamento Estratégico, para que se consiga tomar o direcionamento mais correto possível e aumentar a capacidade de resolutividade.

O uso do instrumento permite que o prefeito não atue apenas nas emergências e urgências que eventualmente surjam, virando um gestor preso na questão burocrática do dia a dia, operacional, mas também de forma estratégica, com visão a longo prazo para o que se deseja para a cidade de Aracaju. Isso faz parte do contexto de uma cidade inteligente, que utiliza as informações colhidas a partir da tecnologia para aumentar a eficiência da gestão, o que consequentemente permite melhorar a qualidade de vida dos aracajuanos.

“Hoje, dentro desse processo de cidade inteligente, o painel de gestão do qual dispomos para acompanhamento das ações é algo extremamente moderno e revolucionário, uma vez que o instrumento permite que a cidade seja gerida de forma inovadora. Embora seja uma área meio, e a população às vezes tenha dificuldade de enxergar os efeitos de maneira clara, os serviços que são executados na ponta pelas secretarias, a forma como tudo é feito está totalmente ligada e atrelada a essa tecnologia, uma plataforma integrativa, que permite, por exemplo, acessar fotos do que está acontecendo nas obras, conferir entregas de fornecedores para todas as pastas, entre outras coisas”, explica Wilson.

Um resultado palpável do Planejamento Estratégico é a modernização do parque tecnológico à disposição da administração municipal, com a reorganização e atualização do maquinário utilizado e implementação de uma rede de fibra óptica, que hoje já está disponível em todos os prédios públicos municipais de Aracaju.

“O que se ganha com essa modernização da tecnologia? O acesso a novas ferramentas, que foram sendo criadas a partir disso, como o 1doc, AjuInteligente, ClimAju, todo um arcabouço de soluções, o que permite à cidade se desenvolver e aumentar a sua resiliência aos problemas, a ponto de ser destaque nas medições de indicadores da ONU”, ressalta o diretor do Núcleo de Inovação e Tecnologia da Prefeitura de Aracaju, Walter Andrade Júnior.

Ele se refere ao fato de a capital sergipana ter entrado no ano passado para o seleto grupo de cidades “nível C” na campanha “Construindo Cidades Resilientes”, uma iniciativa global do Escritório das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres (UNDRR), que reúne 955 cidades em todo o mundo, das quais apenas Aracaju e outras 338 estão no topo da classificação feita pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Essa e outras conquistas do Planejamento Estratégico dialogam com a capacidade de se organizar, de ampliar as perspectivas e formas de analisar problemas, criando um ambiente propício à inovação e ligado às características das cidades inteligentes, como uma base tecnológica, seja de maquinário ou redes para conectar ferramentas e sensores, aplicações de medidas e desenvolvimento de plataformas baseadas em análise de dados e a adoção e o uso de tudo isso voltado a mudanças de comportamento na cidade.

“Esse escopo de trazer a tecnologia para melhorar a qualidade de vida é o que de fato faz a cidade ser inteligente, aliado, obviamente, a essa modernização da estrutura disponível, como oferecimento de serviços online, reduzir o uso de papel nos trâmites burocráticos, robustez dos equipamentos que vêm sendo implementados para aumentar a capacidade de processamento de informações e dados, por exemplo. Esses mesmos dados são utilizados para balizar decisões e construir políticas públicas”, aponta Walter.

Fonte: Prefeitura Aracajú

CIDADE DO FUTURO, HORTOLÂNDIA É A 10ª MAIS DESENVOLVIDA EM TODO O ESTADO

Estudo considera temas como segurança, mobilidade urbana e planejamento financeiro; município também é destaque em outros indicadores nacionais

Com alto índice de desenvolvimento, Hortolândia se consolida como a “cidade do futuro” e reúne indicadores que comprovam o crescimento acelerado do município. A cidade acaba de ser considerada como a 10ª mais desenvolvida em todo o Estado de São Paulo, segundo estudo divulgado pelo NEC (Núcleo de Estudos das Cidades), formado por professores da USP, UFSCar e Fatec-SP.

O estudo considera municípios acima de 200 mil habitantes. A proposta dos organizadores é explorar indicadores de qualidade de vida que não são abordados pela classificação tradicional do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que explora majoritariamente temas como Educação, Saúde e Economia.

Além de considerar o Meio Ambiente, o NEC inova ao apresentar a avaliação de indicadores das áreas de segurança, mobilidade urbana e finanças públicas.

Além disso, Hortolândia está entre as dez cidades do Estado com maior número de loteamentos protocolados, elevado crescimento populacional, alta taxa de abertura de empresas, uma das maiores médias salariais da região, entre outros destaques.

O prefeito de Hortolândia, José Nazareno Zezé Gomes, avalia que o planejamento estratégico é fundamental para que o município figure em uma posição favorável no ranking de municípios mais desenvolvidos do Estado. “Somos uma cidade jovem, portanto, o planejamento é fundamental. Quando o gestor pensa apenas em obras eleitoreiras, não pensa em melhorar a cidade, é impossível subir um degrau. Em Hortolândia, pensamos 30 anos à frente. Temos obras já programadas para serem executadas em 2025. Chegamos a essa posição devido ao planejamento, bom uso do dinheiro público, habilidade na captação de recursos e, principalmente, por pensarmos na construção de uma cidade de qualidade, inteligente e sustentável”, comenta.

CIDADE INTELIGENTE

As ações de planejamento implementadas pela Prefeitura para consolidar Hortolândia como cidade inteligente e sustentável têm dado resultado positivo. Prova disso é que o município está no ranking “Connected Smart Cities – Edição 2022” com as 100 cidades inteligentes do Brasil, elaborado pelas empresas Urban Systems e Necta.

O ranking coleta dados e informações de 680 municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes, com base em estimativa populacional do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2021. O objetivo do ranking é mapear as cidades com maior potencial de desenvolvimento.

O ranking analisa 75 indicadores de 11 eixos, que são: Economia, Educação, Empreendedorismo, Energia, Governança, Meio Ambiente, Mobilidade, Saúde, Segurança, Tecnologia e Inovação e Urbanismo. No ranking geral, Hortolândia ficou na 98ª posição com 729,525 pontos.

Hortolândia foi destaque no eixo Urbanismo, no qual ficou na 13ª posição com 7,427 pontos. Nesse eixo a nota máxima é 9,5 pontos. O município também teve bom desempenho no eixo Economia, no qual ficou na 48ª posição com 4,885 pontos, sendo que a nota máxima é 14,0 pontos.

Fonte: Todo dia

 

CÂMARA REPORTAGEM: OS DESAFIOS DA MOBILIDADE URBANA EM SÃO PAULO

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O ir e vir é um direito básico garantido a todo e qualquer cidadão, mas quando falamos de São Paulo, a maior cidade do país, os problemas e desafios são muitos.

Acompanhe com o repórter Felipe Palma no primeiro episódio do Câmara Reportagem sobre mobilidade. 

Este é um espaço de livre manifestação. É dedicado apenas para comentários e opiniões sobre as matérias do Portal da Câmara. Sua contribuição será registrada desde que esteja em acordo com nossas regras de boa convivência digital e políticas de privacidade.

Fonte: Câmera Municipal de São Paulo

ENTENDA O CENÁRIO DO MERCADO DE FINANCIAMENTO E DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA DE SOLUÇÕES EM GOVTECHS NO BRASIL

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Para melhorias nos serviços de atendimento ao cidadão e avanço de cidades inteligentes, especialistas discutem estratégias para o crescimento de startups e fortalecimento do engajamento desta modalidade de negócios no poder público.


Como estimular processos de financiamento e de contratação de serviços e soluções digitais na administração pública das cidades brasileiras? Este desafio pode ser refletido e direcionado a partir do incentivo de políticas ativas de governos federais e estaduais. Para o head do Fundo GovTech, da KPTL, e da Cedro Capital, Adriano Pitoli, todo o planejamento de ações deve ser iniciado e embasado sob o viés de diretrizes da legislação com o intuito de facilitar o processo de transformação e inclusão digital.

“Os gestores precisam ter massa crítica para colocarem os desafios em prática. Como fazer, por exemplo, um termo de referência se você não sabe a solução?”, ressalta ele. Adriano também reconhece a importância da Lei do Governo Digital, de 2021, Nova Lei de Licitações, alterada por Medida Provisória, lançada pelo novo governo neste ano, e do Marco Legal das Startups

“A Lei do Governo Digital ajuda na melhoria da qualidade dos serviços digitais. Já a Nova Lei de Licitações possibilita uma maior segurança jurídica a quem já tinha um grau de insegurança. E, o Novo Marco Legal das Startups favorece uma maior atração de investidores e contratações pelo setor público, entre outros benefícios”, analisa.

Em síntese, para o head de Marketing e Novos Negócios da Dígitro Tecnologia, Gustavo Lopes Rodrigues Jota, o setor público almeja alcançar “a mesma qualidade de serviço” prestada pelo poder privado. Para isso, “é preciso dar visibilidade aos gestores públicos que o governo detém, aplicando, por exemplo, a tecnologia a toda cadeia de eventos relacionada à crise”.

Todo esse processo demanda planejamento estratégico, com a inclusão de etapas de trabalho, verbas necessárias e propostas de soluções, a partir do diagnóstico da realidade e identificação de demandas de cada lugar. “O desafio é ter uma visão sistêmica do problema que está na cidade e como aplicar as soluções tecnológicas escolhidas”, analisa Tatiana Tucunduva Cortese, docente e pesquisadora da Uninove e do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP).

Com isso, o fomento do mercado de financiamento e contratações de soluções inovadoras para a digitalização de governos possibilita a transformação do setor público e melhorias na prestação de serviços ao cidadão. 

O FUTURO DA MOBILIDADE SUSTENTÁVEL JÁ É PRESENTE

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Entre algumas das alternativas para essa mudança estão, por exemplo, o uso de bicicletas e carros elétricos. 

Mobilidade sustentável é um conceito que engloba diversas ações do setor de transportes e traz impacto positivo para o meio ambiente. As 100 cidades mais populosas do mundo (algumas brasileiras) são responsáveis por um quinto da emissão de carbono, um dos principais causadores do efeito estufa. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), até 2050 pelo menos 2,5 bilhões de pessoas irão morar nesses locais, por isso, medidas devem ser tomadas urgentemente.

Entre algumas das alternativas para essa mudança estão, por exemplo, o uso de bicicletas e carros elétricos. Entretanto, para incentivar que a população opte por esse tipo de transporte é preciso oferecer infraestrutura adequada nas cidades.  Olhando para esse futuro – que já vem surgindo ao nosso redor -, precisamos falar sobre os estacionamentos, que são promotores e facilitadores da mobilidade urbana.  Tendo em vista que, em 2050, quase sete bilhões de pessoas precisarão se deslocar, os estacionamentos têm papel fundamental nessa conversa de mobilidade urbana sustentável.

O plano Anual de Desenvolvimento Sustentável da Indigo, por exemplo, foi inspirado nos quatro principais desafios que as cidades enfrentam: reinventar o papel dos automóveis nos grandes centros; transformar as atividades por meio de avanços tecnológicos, aumentar os serviços de mobilidade compartilhada e de aluguel de carros. Com esse olhar, desenvolvemos uma série de atitudes que incentivam a população e as empresas a fazer escolhas e oferecer serviços que sejam cada vez mais sustentáveis.

O pilar dos projetos é a França. Por lá, a Indigo já recebeu prêmios importantes na área e se tornou referência. Muitos desses projetos, já testados e aprovados por clientes e usuários, embarcam para o Brasil após validados. Nossas contribuições para o meio ambiente passam por ações desde os revestimentos que reduzem a necessidade do uso de ar-condicionado e ventiladores, até o incentivo ao uso de bicicletas elétricas e apoio a eventos esportivos ao redor do mundo.

Além disso, é preciso reforçar a importância da temática acessibilidade nessa discussão, pois sem isso a mobilidade não existe. Um exemplo prático é o uso de cadeiras elétricas motorizadas que está disponível na Royal Palm Hall. O equipamento oferece autonomia aos clientes com mobilidade reduzida, além de possibilitar a locomoção no estacionamento e, também, no empreendimento de destino.

Também se faz necessário oferecer veículos elétricos à equipe responsável pela segurança dos espaços. Isso pode trazer benefícios significativos em termos de sustentabilidade, eficiência, imagem da empresa e conforto e agilidade para os funcionários. Em um projeto inicial, adotamos em algumas unidades a scooter elétrica para a equipe. Os veículos elétricos são silenciosos e têm baixa vibração, o que pode tornar o deslocamento dos seguranças mais confortável. Além disso, como eles têm menos peças móveis do que os veículos movidos a combustão, eles tendem a ser mais seguros e requerem menos manutenção.

Empresas que olham para soluções que contribuem para essas temáticas que ajudam o meio ambiente e acabam crescendo, agregando valores às suas marcas. De acordo com um estudo recente da consultoria Walk The Talk by La Maison, 94% dos brasileiros esperam que as empresas façam algo sobre ESG e acreditam que a empresa tem obrigação de fazer algo para solucionar esses problemas. Porém, quando questionados, apenas 17% acreditam que as corporações efetivamente fazem. Por isso, a importância de ter um parceiro que saiba implementar essas ações, gerando resultados tangíveis e que podem impactar diretamente no relacionamento entre empresas e consumidores.

Até pouco tempo atrás, falar de mobilidade sustentável era coisa para o futuro. Mas isso mudou. Hoje, ações focadas na temática estão causando mobilização entre os consumidores, fazendo com que empresas invistam em soluções efetivas.

O futuro da mobilidade é presente. E empresas que não têm essa visão, podem acabar ficando “estacionadas” no tempo.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

SEGUNDA EDIÇÃO DO PMU SERÁ NO NOVO PACAEMBU

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Local foi escolhido para realização do maior evento de mobilidade da América Latina que acontecerá entre 22 e 24 de junho

A nova edição do Parque da Mobilidade Urbana (PMU) tem novo endereço e promete ser uma experiência ainda mais enriquecedora. Uma realização da Plataforma Connected Smart Cities, em parceria com o Mobilidade Estadão, neste ano, o evento será promovido no Complexo do Pacaembu, uma nova proposta de arena esportiva e de entretenimento que será administrada pela concessionária Allegra Pacaembu pelos próximos 35 anos.

A mudança do local oficial é fruto de um convite feito pela gestão à frente do complexo esportivo. O PMU 2023 será realizado, entre os dias 22 e 24 de junho, em um pavilhão exclusivo do Novo Pacaembu.

Nos dois primeiros dias, a programação será dirigida aos profissionais de negócios, que poderão acompanhar as conferências com trilhas temáticas voltadas para a discussão de aspectos fundamentais e desafios atuais e futuros da mobilidade nacional.

Os visitantes também poderão participar de ações interativas, apreciar exposições diversas, aproveitar espaços de convivência e participar de rodadas de negócios. No dia de encerramento, o evento será aberto ao público em geral com acesso gratuito.

Moderno e de fácil interação

O evento acontecerá no Pavilhão Pacaembu, que apresenta uma infraestrutura mais segmentada, moderna e dinâmica, facilitando a circulação dos visitantes e estimulando uma imersão ainda mais interativa com toda a programação de conteúdo e atividades disponibilizadas no espaço.

O pavilhão faz parte do centro esportivo Pacaembu, que foi reformulado com a proposta de se tornar um ambiente multifuncional amplificado, dispondo de áreas cobertas e abertas para o oferecimento de áreas de convivência, realização de jogos e eventos de negócios, culturais e de esportes diversos.

A área é bem segmentada e, ao mesmo tempo, conectada, proporcionando uma imersão dinâmica e interativa dos visitantes ainda maior dentro do universo da mobilidade sustentável, inclusiva e disruptiva.

Interativas gratuitas ao público

Durante os três dias de evento, os visitantes terão a oportunidade de usufruírem de uma programação interativa, com atividades que integram o universo de uma mobilidade inovadora e tecnológica, com experimentações de test drive de carros elétricos e test ride de bicicletas, uso de patinetes, exposição de ônibus elétricos, imersão no projeto Rádio Ônibus, experiências de inteligência artificial, entre outras ações.

Parque da Mobilidade Urbana 2023

Local: Complexo Esportivo do Pacaembu – Pavilhão Pacaembu, São Paulo
Datas: de 22 a 24 de junho de 2023
Para mais informações e inscrições: parquedamobilidadeurbana.com.br

GOL QUER INICIAR OPERAÇÃO DE CARROS VOADORES EVTOL EM SÃO PAULO EM 2026

Algo parecido com o futuro dos carros voadores do desenho animado dos Jetsons está perto de se tornar realidade. A Gol anunciou que pretende dar início ao uso dos eVTOLs – aeronaves elétricas que pousam e decolam verticalmente – no começo de 2026. Essas aeronaves, capazes de alcançar 320 km/h, são apontadas como o futuro do descolamento nas grandes cidades.

O comandante Sergio Quito, presidente do Conselho de Segurança Operacional da Gol, contou à equipe do Melhores Destinos que a certificação do eVTOL VX4 deve ser concluída no segundo semestre de 2025. Depois, a Gol iniciará a operação em São Paulo nos primeiros meses do ano seguinte.

“De pronto, estamos pensando em São Paulo, onde as operações serão iniciadas como o transporte que mitigaria seu trânsito, reconhecidamente duro. Um trajeto feito de carro em duas horas será concluído em 10 minutos com o eVTOL, em dias e horários previamente divulgados”, contou.

A Gol acredita que a chegada do eVTOL ao Brasil vai construir um novo ecossistema na aviação comercial brasileira e com viés sustentável, já que a aeronave é 100% elétrica.

Segundo Quito, a palavra-chave para a introdução do eVTOL no Brasil é: “possibilidade” – partindo da disponibilidade de novas tecnologias. O novo tipo de aeronave fará parte da malha aérea da Gol e deve transformar o modo de transporte nos grandes centros.

“Sobretudo em grandes metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro, a preocupação com as questões ambientais é também uma urgência. Nesse sentido, o eVTOL é uma solução promissora – e possivelmente irreversível.”

Em 2021, a companhia aérea havia anunciado os planos para adquirir, por meio de um acordo, 250 aeronaves elétricas da empresa Vertical Aeroespacial.

Processo de certificação de aeronaves

Atualmente, a empresa britânica Vertical Aeroespacial está avançando na busca pelas certificações para poder voar pelo mundo com o eVTOL VX4. O processo de validação junto aos órgãos reguladores já começou no Reino Unido, Europa, Estados Unidos e, recentemente, no Japão. E no Brasil? Por enquanto, nada!

Para saber como está o andamento desse processo essencial no Brasil, procuramos a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e, apesar das boas novas divulgadas pela Gol, o órgão informou que “a Vertical Aerospace realizou conversas iniciais com a agência, porém, até o momento, não houve formalização de processo junto à Anac”.

Ou seja, por enquanto, continuamos apenas com expectativas geradas e torcendo para os planos da Vertical e da Gol darem certo, já que ainda não há nada oficial acontecendo para operações serem liberadas de fato no Brasil.

Vale dizer que todo processo de certificação de tipo ocorre em etapas, como a verificação dos requisitos de segurança da aeronave, incluindo testes e avaliações de todos os aspectos técnicos relevantes para garantir a segurança do projeto.

Processo de certificação de aeronaves é dividido em quatro fases:

  1. Pré-requerimento;
  2. Planejamento;
  3. Execução do Plano e de Cumprimento com os Requisitos;
  4. Pós-certificação.

Na prática, o eVTOL da Vertical não está nem na fase 1, onde o certificado é requerido à agência. Isso pode indicar que a expectativa de ver o VX4 voando pelos ares brasileiros pode demorar.

Isso porque, segundo a Anac, não há um prazo para esse tipo de processo de certificação, já que podem haver necessidades de correções e ajustes ao projeto.

“Também é importante ressaltar que por se tratar de uma nova tecnologia, testes e trocas de experiências serão necessários”, explicou a agência. Outros detalhes sobre como esse processo ocorre você confere aqui.

eVTOL VX4

eVTOL VX4

Conforme a Gol, o modelo VX4 é considerado um dos táxis aéreos mais avançados e confiáveis em desenvolvimento. Incluir o eVTOL na malha da empresa brasileira será uma estratégia comercial para expandir seletivamente no mercado de transporte aéreo regional, abrindo novas rotas para mercados domésticos pouco atendidos.

Com tem para até 5 pessoas (um piloto e quatro passageiros), o eVTOL tem alcance de 160 km a 240 km/h, podendo atingir uma velocidade de 320 km/h. Em setembro de 2022, a aeronave voou pela primeira vez com um piloto a bordo.

Cenário no Brasil

Antes da certificação da Anac é difícil ter certeza absoluta de que teremos aeronaves elétricas voando por aqui em até três anos. De todo modo, dá para ver que as discussões sobre as novas tecnologias na aviação não param e o setor está atento.

Inclusive, recentemente, a equipe da Associação Brasileira de Aviação Geral (ABAG) fez a primeira reunião com servidores da área de aeronavegabilidade da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) envolvidos com as questões regulatórias sobre as futuras aeronaves elétricas de pouso e decolagem vertical.

Interior do eVTOL da Eve

O objetivo do encontro foi criar ações colaborativas para o desenvolvimento dessa nova modalidade de transporte aéreo urbano no Brasil. A ideia é ter ainda mais discussões sobre o tema entre os associados e as autoridades da aviação civil brasileira, para compartilhar conhecimentos, expectativas e sugerir soluções para as problemáticas de implantação do novo modal aéreo.

eVTOL da Eve

Paralelamente ao projeto da Vertical Aeroespacial, cerca de cem empresas têm desenvolvido protótipos de eVTOLs pelo mundo. Dentre elas está a Eve Air Mobility, uma subsidiária da brasileira Embraer.

O projeto da Eve está mais avançado do que o da Vertical nas questões burocráticas brasileiras, já que a empresa formalizou o processo para obtenção do certificado de tipo do eVTOL junto à Anac ainda em 2022. Com isso, a previsão é que as entregas do veículo da Eve comecem em 2026.

Além disso, o eVTOL da companhia foi apresentado em março nos Estados Unidos. Durante o festival de inovação SXSW 2023, o veículo elétrico voador pode ser testado pelo público do evento.

Até o momento, o modelo em desenvolvimento conta com mais de 2,7 mil encomendas, somando cerca de US$ 8 bilhões para 26 clientes de diversos continentes, informou a Forbes.

Fonte: Melhores Destinos

INVESTIDORES COLOCARÃO US$ 6 TRILHÕES EM HIDROGÊNIO VERDE, MAS QUEREM SUBSÍDIOS E GARANTIAS

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Estudo do BCG aponta para um aumento nos investimentos em infraestrutura de energia limpa, e lista 4 aspectos que podem influenciar a decisão do investidor

 

Entre 6 e 12 trilhões de dólares serão investidos no setor de hidrogênio verde, globalmente, entre 2025 e 2050, segundo um estudo realizado pelo Boston Consulting Group (BCG), empresa de pesquisa de mercado. A demanda pelo combustível, extraído da água, alcançará 350 milhões de toneladas por ano na metade do século, três vezes e meia maior do que o consumo atual, considerando a produção de hidrogênio feita a partir do gás natural, método não sustentável utilizado nos dias de hoje.

A perspectiva de uma injeção massiva de dinheiro no setor é uma ótima notícia para o Brasil. Com 85% da matriz energética composta de fontes renováveis, o país está preparado para liderar esse mercado, diz a consultoria, que se apresenta como uma alternativa viável para a descarbonização de setores intensivos em carbono, como a mineração e o transporte de carga.

“O Brasil pode se destacar no mercado de hidrogênio verde e almejar um protagonismo em mercados externos, produzindo cerca de 15 milhões de toneladas de H2v e suprindo as necessidades da Europa e Ásia”, afirma Ricardo Pierozzi, sócio do BCG dedicado a novas fronteiras em energia renovável. Apesar das boas condições, como se diz no jargão de mercado, não existe almoço grátis. “Para isso, governos e empresas precisam se mover rapidamente”, acrescenta Pierozzi.

Subsídios e alternativas

Atrair investimentos em hidrogênio verde depende de algumas circunstâncias. Não quer dizer que elas sejam condicionantes, ou que toda essa será canalizada para um ou dois países. Porém, o lugar que oferecer o cenário mais amigável ao investidor receberá as primeiras levas de dinheiro, que costumam ser mais generosas. São elas:

  • Buscar oportunidades em países com políticas de incentivo e mitigação de riscos do investimento, ou que planejem criar uma regulamentação robusta para o mercado de hidrogênio verde
  • Obter parceiros experientes que contribuam para a gestão dos riscos associados ao investimento em projetos de baixo carbono
  • Criar um portfólio de investimentos relacionados a hidrogênio verde que trabalhem em sinergia para gerar um melhor rendimento
  • Avaliar criteriosamente os riscos adicionais nos projetos pioneiros, de forma a garantir impulso inicial para um posicionamento futuro

“Empresas que investiram em energia eólica e solar no início de 2010 relatam taxas de retorno mais altas do que aquelas que fizeram o mesmo na década seguinte. Historicamente, os primeiros investidores têm melhores resultados – este é o momento para o hidrogênio de baixo carbono”, afirma Arthur Ramos, diretor executivo e sócio do BCG.

A serra pelada do hidrogênio verde

O que faz do Brasil uma potência do hidrogênio verde é um conjunto de fatores naturais e energéticos. Primeiro, há que se considerar a disponibilidade de recursos naturais para a produção do hidrogênio, tanto o chamado “cinza”, que usa como matéria-prima o gás natural, um combustível fóssil, quanto o verde, produzido a partir da água.

Em segundo lugar, a matriz elétrica majoritariamente limpa. O processo de produção do hidrogênio verde consiste, basicamente, em separar as moléculas de oxigênio e hidrogênio presentes na água (h2O). Para isso, usa-se a eletrólise, um processo industrial que demanda muita energia. Só é possível produzir hidrogênio verde com energia limpa, sendo as fontes mais indicadas a eólica e a solar. Nenhum outro país no mundo tem a disponibilidade de energia renovável que o Brasil tem.

Por último, está o potencial de crescimento das fontes renováveis. Há uma discussão, principalmente na Europa, sobre a necessidade de considerar uma capacidade adicional de geração limpa para que o hidrogênio seja considerado verde, ou seja, se um país precisa substituir a energia renovável usada na produção do combustível por outra não renovável, não poderá certificar o produto. Isso representa um obstáculo para os europeus, cuja capacidade de geração é menor por questões de clima e geografia. No Brasil, ainda há muita margem para crescimento.

Em 2021, o governo brasileiro apresentou, no Fórum Ministerial do Diálogo de Alto Nível das Nações Unidas sobre Energia, da ONU, compromissos voluntários em biocombustíveis e hidrogênio, como contribuição nacional para acelerar o cumprimento das metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7 (ODS 7), que prevê acesso universal a energias limpas. No ano seguinte, foram publicados dois marcos legais que afetam diretamente o segmento:

  • Decreto no 11.075, de 19 de maio de 2022, criando o mercado regulado de carbono no Brasil
  • Projeto de Lei (PL) no 725/2022, que inclui o hidrogênio como fonte energética na matriz brasileira e estabelece metas para a sua inserção nos gasodutos nacionais, sendo adicionado até 2032 o percentual mínimo de 5% de hidrogênio na rede de gasodutos, e 10% até 2050

Dentro desses percentuais, 60% deve ser hidrogênio sustentável – de fontes energéticas como solar, eólica, biomassas, biogás e hidráulica até 2032, com aumento de participação de 80% até 2050

Pontos fortes e pontos fracos

Mas, como em tudo na vida, existem pontos de atenção a serem considerados, e o Ipea listou alguns deles:

  1. Estabelecer um papel para o hidrogênio nas estratégias de energia a longo prazo. Governos nacionais, regionais e municipais podem orientar as expectativas futuras.
  2. Estimular a demanda comercial por H2V. Políticas que criam mercados sustentáveis para o H2V, especialmente para reduzir as emissões do hidrogênio a partir de combustíveis fósseis, vão atrair investimentos e empregos nos fornecedores, distribuidores e usuários.
  3. Abordar os riscos de investimento dos iniciantes. Empréstimos, garantias e outras ferramentas direcionadas e com prazo limitado podem ajudar o setor privado a investir, aprender e compartilhar riscos e benefícios.
  4. Apoiar P&D para reduzir custos. Ações do governo, incluindo o uso de fundos públicos, são importantes para definir a orientação de áreas de pesquisa, diminuir riscos e atrair capital privado para a inovação.
  5. Eliminar barreiras regulatórias desnecessárias e harmonizar padrões. As complexas cadeias de geração de hidrogênio demandam que governos, empresas, comunidades e sociedade civil estabeleçam um diálogo regularmente.
  6. Envolver-se internacionalmente e acompanhar o progresso. É necessária uma cooperação internacional aprimorada em toda a cadeia, mas especialmente em padrões, compartilhamento de boas práticas e infraestrutura transfronteiriça.
  7. Concentrar os esforços em quatro oportunidades principais: i) substituição do hidrogênio cinza pelo H2V no uso industrial; ii) injetar hidrogênio nas redes de gás natural; iii) utilizar o hidrogênio na eletromobilidade; e iv) exportação do hidrogênio.

Fonte: Exame

DIA DA MOBILIDADE ELÉTRICA TERÁ TEST DRIVE DE VEÍCULOS ELÉTRICOS E MINIATURAS PARA CRIANÇAS

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Sétima edição do evento contará com carreata por toda Avenida Paulista no dia 27 de maio

O evento em comemoração ao Dia da Mobilidade Elétrica, que acontecerá dia 27 de maio, sábado, chega em sua 7ª edição na capital paulista. A abertura do evento ocorrerá às 9h, com a característica carreata de veículos elétricos partindo da Rua 13 de Maio até a Avenida Paulista.

O trajeto se encerra na Praça Charles Miller, no Pacaembu, onde haverá a segunda parte da comemoração. Logo após, o evento terá exposição de modais elétricos, de toda a infraestrutura de energia e recarga e, ainda, contará com test drive e test ride de veículos. Carros da JaguarTeslaBMWBYDChevrolet e Peugeot estarão disponíveis.

A princípio, a Osten oferecerá aos visitantes a possibilidade de realizar test drives em veículos que são referência entre os elétricos, incluindo BYD Han, BYD Tan, Jaguar I-Pace, BMW i3, Mini Cooper Elétrico, Peugeot e-3008 e Peugeot e-2008. Já a Chevrolet trará seu mais recente lançamento, o Bolt EUV.

Além disso, o segmento de duas rodas também oferecerá opções de micromobilidade, como patinetes e bicicletas elétricas.

Agenda cultural

A programação para o Dia da Mobilidade Elétrica conta também com show musical e exposição de arte. Ao mesmo tempo, além do Espaço Kids, as crianças terão acesso a miniaturas de cinco modelos de veículos elétricos. Entre os modelos da Roger’s Garage estão uma Kombi pintada com o tema do desenho Scooby Doo e um Karmann-guia miniaturas.

“O Dia da Mobilidade Elétrica é um evento para toda a família. A Roger’s Garage, por exemplo, vai disponibilizar 5 veículos elétricos em miniatura para que as crianças comecem a ter seu primeiro contato com um elétrico. Estamos cultivando a eletromobilidade nas gerações futuras”, explica Ricardo Guggisberg, Presidente do Instituto Brasileiro de Mobilidade Sustentável (IBMS) e da MES Eventos, organizadora do DME.

Sobre o evento

Proprietários de veículos eletrificados híbridos ou puramente elétricos poderão participar da carreata. Mas o evento é aberto para todo o público. Por isso, para quem não tiver um veículo eletrificado, o trajeto poderá ser feito a bordo de um dos ônibus elétricos disponíveis no evento.

Para participar da programação na Praça Charles Miller, os interessados deverão levar 1kg de alimento não-perecível (exceto sal e açúcar) para doação, que dará direito ao ingresso.

O Dia da Mobilidade Elétrica tem como objetivo estimular o debate e difundir os benefícios da eletrificação na mobilidade urbana, por meio de veículos HEV (híbridos), PHEV (híbridos plug-in) e BEV (totalmente elétricos), além de componentes e infraestrutura, incluindo tecnologias e serviços. A edição 2022 reuniu mais de 1 mil participantes.

Serviço

Quando: 27/05/2023, a partir das 9h – Rua Treze de Maio.

Programação:

9h: Concentração na Rua Treze de Maio (altura do número 1642), na Bela Vista (para quem quiser participar com seus veículos elétricos – ou para quem quiser percorrer o trajeto em ônibus elétrico, disponibilizado pela organização do evento).

10h: Saída da carreata gratuita, com destino à Praça Charles Miller, no Pacaembu, com expectativa de chegada às 12h.

12h às 17h: Na Praça Charles Miller, haverá diversas atrações para o público, como test drive/ride, exibição de veículos, tecnologias agregadas, food trucks, apresentações artísticas e espaço kids.

Ingresso social: 1 kg de alimento não-perecível (sal e açúcar).

Fonte: Mobilidade Estadão