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Maior obra ferroviária do país avança 1 km por dia em Mato Grosso

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Rumo Logística já entregou 73% da extensão da Malha Norte, que recebe R$ 5 bilhões em investimentos, e prepara os próximos passos do projeto

A maior obra ferroviária em andamento no país, com investimentos de R$ 5 bilhões e cerca de cinco mil trabalhadores nos canteiros, atingiu a marca de 73% de execução física e deve ficar pronta em meados de 2026.

Tocada pela Rumo, empresa de logística do grupo Cosan, a FMT (Ferrovia de Mato Grosso) entrou em ritmo acelerado antes da temporada de chuvas e vai rasgando o interior do estado em uma velocidade impressionante.

Com quase toda a terraplenagem realizada, além de boa parte dos viadutos e pontes já entregues, a instalação de dormentes e trilhos avança até um quilômetro por dia.

Na prática, a FMT é uma extensão em 743 quilômetros da Malha Norte, que hoje capta a safra de grãos de Mato Grosso a partir de um megaterminal logístico em Rondonópolis.

Os caminhões carregando soja, milho e farelo às vezes percorrem mais de 500 quilômetros das fazendas até embarcar essa produção nos trens da Rumo, que atravessam todo o interior paulista até chegar ao Porto de Santos (SP), em uma jornada que dura 76 horas.

A nova ferrovia é um megaempreendimento com capital 100% privado, que promete levar os trilhos da Malha Norte até o coração do agronegócio brasileiro, reduzindo a distância percorrida pelos caminhões para o escoamento da safra e baixando a conta do frete para os produtores rurais.

Se as fazendas brasileiras já são um exemplo de competitividade da porteira para dentro, a FMT pode derrubar os custos da porteira para fora.

“O ganho exato depende da distância. Em trajetos de mil quilômetros, pode-se obter uma queda de 50% na comparação com o frete rodoviário. Isso significa menos custo de transporte ao produtor, gerando produtividade e renda para a economia como um todo”, diz o secretário nacional de Ferrovias, Leonardo Ribeiro.

A FMT começou a ser construída em 2022 como autorização estadual — modelo que foge das amarras tradicionais de uma concessão comum. Diante da magnitude, o projeto foi dividido em três fases.

A primeira fase, de Rondonópolis até um novo terminal que está sendo erguido entre os municípios de Dom Aquino e Campo Verde, tem 162 quilômetros e deve entrar em operação no começo do segundo semestre de 2026 — a tempo de escoar a safrinha de milho em Mato Grosso.

“Os contratos comerciais já estão negociados”, afirma a vice-presidente de regulação e relações institucionais da Rumo, Natália Marcassa.

O Terminal BR-070 terá capacidade para movimentar 10 milhões de toneladas por ano e ficará nas bordas do Vale do Araguaia, região tida como uma das mais promissoras do país para o crescimento da produção de grãos.

As fases 2 e 3 vão levar os trilhos da Malha Norte para Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, respectivamente, mas ainda não há data cravada para o início das obras. Um ramal para Cuiabá, também sem data certa, completa o projeto. Os traçados de engenharia estão sendo refinados.

Quando o empreendimento foi concebido, a Rumo falava em um investimento total de R$ 14 bilhões a R$ 15 bilhões, considerando todos os 743 quilômetros de extensão da Malha Norte. Agora, prefere não fazer estimativas.

A decisão sobre os próximos passos deve ser tomada pelo conselho de administração entre dezembro e janeiro, segundo Marcassa, analisando três pontos: investimentos necessários, potencial de receitas e custo de capital para financiar as obras.

“A taxa de juros é uma dor para todo mundo que investe em infraestrutura no Brasil”, reconhece a executiva, mas ponderando que a Rumo é uma empresa listada na B3 e bom rating (avaliação de risco).

Isso facilita a emissão de debêntures, inclusive no mercado internacional, e amplia as possibilidades de financiamento. Há conversas com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para mais um empréstimo. E o capital próprio da empresa continua sendo uma possibilidade.

“Acreditamos muito nesse projeto, achamos que é um investimento que se rentabiliza, mas o faríamos mais rapidamente se as taxas de juros fossem mais baixas”.

Enquanto uma decisão não sai, o andamento da fase 1 impressiona quem percorre as franjas da BR-163, no sul de Mato Grosso.

Dois carregamentos de trilhos, com 89 mil toneladas, chegaram da China para atender às obras. É o equivalente a nove vezes o peso da Torre Eiffel.

Uma fábrica de dormentes foi inaugurada recentemente em Rondonópolis e continuará ativa mesmo depois da inauguração de toda a ferrovia, abastecendo a rede de 14 mil quilômetros da empresa com peças de manutenção.

A ponte sobre o rio Vermelho, com 460 metros de extensão e maior na primeira etapa do projeto, foi usada pela primeira vez por um trem quando a reportagem da CNN visitava o local.

Aos poucos, ganha corpo um novo caminho que ajudará a mudar a cara da logística brasileira.

Custo do frete

De acordo com o PNL (Plano Nacional de Logística), a participação das ferrovias na matriz de transportes brasileira deve subir dos atuais 17% para 35% em 2035.

“É um objetivo ambicioso, mas possível”, afirma o secretário Leonardo Ribeiro.

Em países com mais alternativas de transportes, o escoamento de cargas por ferrovias representa uma economia de 30% a 40% do valor normalmente cobrado pelo frete rodoviário, segundo o Movimento Pró-Logística, ligado a organizações do agronegócio em Mato Grosso.

Para os produtores rurais, a extensão da Malha Norte é muito bem-vinda e deve gerar redução de custos, mas de forma relativamente limitada por causa da falta de outras opções de escoamento dos grãos em direção aos portos.

“As ferrovias que transportam grãos hoje no Brasil são monopólios naturais. Então, a base de comparação para o valor do frete continua sendo o caminhão. Se o caminhão faz [um trajeto] a R$ 100, a ferrovia faz a R$ 95 e tudo certo. Precisamos de concorrência”, observa o diretor-executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz.

Outras duas ferrovias de grande porte, em Mato Grosso, estão previstas na carteira de projetos do Ministério dos Transportes.

Um é a Fico (Ferrovia de Integração do Centro-Oeste), que vai de Mara Rosa (GO) a Água Boa (MT), já em obras. Ela conecta-se com a Norte-Sul. Outro é a Ferrogrão, entre Sinop (MT) e Miritituba (PA), permitindo o escoamento da safra pelo chamado Arco Norte.

“Quando tivermos todas essas ferrovias operando, aí sim haverá realmente uma queda significativa no custo do frete”, afirma Vaz.

Embora elogie todas os projetos que permitam escoar a safra de Mato Grosso no futuro, a vice-presidente da Rumo defende que o corredor operado pela empresa — via Porto de Santos — continuará sendo o mais viável e competitivo.

“É a rota mais barata para chegar ao nosso grande mercado consumidor, que é o Leste Asiático”, diz Marcassa, lembrando que navios graneleiros não têm passagem permitida pelo Canal do Panamá.

Isso tira boa parte da atratividade do escoamento pelo chamado Arco Norte, segundo ela, além de outros riscos intrínsecos a essa alternativa, como a falta de calado suficiente para as embarcações que usarem hidrovias durante o período de estiagem. “Nós funcionamos o ano inteiro e não dependemos de dragagem”, compara a executiva.

Para o secretário Leonardo Ribeiro, a futura disputa entre ferrovias vai ser saudável e não há risco de demanda que possa inviabilizar um ou outro empreendimento.

“Tem carga para todo mundo. Os estudos projetam que, em Mato Grosso, teremos uma produção de 180 milhões de toneladas por ano em 2050”, conclui.

Fonte: CNN

Haddad diz que liquidação extrajudicial do Banco Master indica processo robusto do BC

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A liquidação ocorreu um dia após a Fictor Holding apresentar uma proposta de compra da instituição de Daniel Vorcaro.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou sobre a operação da Polícia Federal contra o Banco Master, que resultou na prisão do dono da instituição, Daniel Vorcaro, e também sobre a decisão do Banco Central de decretar a liquidação extrajudicial do banco.

Ele afirmou não ter muitas informações sobre o caso, mas avaliou que a decisão de decretar a liquidação extrajudicial indica a existência de um processo robusto por parte do Banco Central, ressaltando que a entidade é a responsável pela regulação do sistema financeiro.

“Não vou comentar porque é um assunto do Banco Central, mas vocês acompanharam todo o processo e enfim, o Banco Central é o órgão regulador do sistema financeiro e eu tenho certeza que vai ter chegado a esse ponto, todo esse processo deve estar deve estar muito robusto. Mas enfim, o que eu acompanhei foi mais em relação a CVM. Se tivermos um problema na CVM também, mas no Banco Central o órgão regulador é que se manifesta. E nós vamos ver os os desdobramentos disso, o impacto disso. Mas no que diz respeito à Fazenda, nós estamos à disposição do Banco Central.”

A liquidação extrajudicial do Banco Master ocorreu um dia após a Fictor Holding apresentar uma proposta de compra da instituição de Daniel Vorcaro e cerca de dois meses depois de o Banco Central ter vetado a aquisição do banco pelo Banco de Brasília (BRB).

Fonte: CBN

SUS na COP30: mais de mil atendimentos são registrados pelo centro de operações em saúde em Belém

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Quase 100% dos casos foram de natureza clínica e tratados no Hospital de Campanha da Força Nacional, responsável pela maior parte dos atendimentos registrados

Belém (PA) – O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitou nesta quarta-feira (12) o Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (CIOCS), instalado na capital paraense para coordenar ações e respostas a emergências de saúde durante a COP30. Desde o início das atividades, em 3 de novembro, mais de mil atendimentos foram contabilizados. Cerca de 31%, foram realizados no Hospital de Campanha da Força Nacional do SUS.

“O CIOCS é resultado de mais de um ano de preparação. Monitoramos em tempo real o que ocorre nas unidades básicas, UPAs, hospitais e postos dentro e fora da COP30. Já registramos mais de mil atendimentos e apenas 1% demandou internação, o que demonstra a capacidade do SUS em oferecer resposta rápida e resolutiva em grandes eventos”, afirmou Padilha.

De acordo com o relatório do centro, a maior parte dos atendimentos teve natureza clínica, com baixa ocorrência de traumas, perfil distinto do observado em eventos de massa. A maioria dos pacientes é composta por moradores do Pará, sendo o Hospital de Campanha da Força Nacional do SUS o local com maior número de registros. As principais queixas incluíram dor de cabeça, dor abdominal, mal-estar e náuseas, sem ocorrências graves.

Inspirado em experiências como o Círio de Nazaré e as Olimpíadas, o CIOCS consolida avanços na integração entre assistência e vigilância em saúde. O centro opera 24 horas na Santa Casa de Misericórdia do Pará e reúne equipes do Ministério da Saúde, do Governo do Estado e da Prefeitura de Belém. Além de monitorar ocorrências em tempo real, analisa dados estratégicos e aciona equipes de resposta rápida sempre que necessário.

Hospital de Campanha da Força Nacional do SUS

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, também esteve no CIOCS e no Hospital de Campanha. Dos mais de mil atendimentos registrados, 360 ocorreram no hospital, que conta com 144 profissionais voluntários, entre médicos, enfermeiros, farmacêuticos e técnicos de vários estados. A unidade atua no atendimento de urgência e estabilização de pacientes.

“A Força Nacional do SUS está integrada ao CIOCS, monitorando em tempo real todas as ocorrências de saúde durante a COP30 e pronta para agir sempre que necessário. Essa operação amplia a capacidade assistencial do sistema e deixa um legado de preparo e integração. Contamos com voluntários de todo o país e forte participação de profissionais do Pará e de Belém, o que reforça a capacidade local do SUS para futuras emergências”, destacou Massuda.

Como parte da estrutura, quatro postos avançados de atendimento também foram instalados na Blue Zone da COP30, reforçando a cobertura médica e o suporte a emergências durante o evento.

Anúncios do Ministério da Saúde

Ainda nesta quarta (12), o ministro Alexandre Padilha anunciou R$ 240 milhões para ampliar o acesso à rede de média e alta complexidade no Pará. Os recursos contemplam três UPAs (Belém, Breves e São Félix do Xingu), 20 ambulanchas (18 no Marajó, uma no Xingu e uma no Tapajós), três CAPS (Belém, Bom Jesus do Tocantins e Santa Bárbara do Pará), além de 45 novos leitos — 23 deles de UTI no Hospital Barros Barreto, e a expansão do Serviço de Atendimento Domiciliar.

Padilha também anunciou a integração dos barcos-hospitais Papa Francisco e São João XXIII ao programa Agora Tem Especialistas – Rios de Especialistas, ampliando o atendimento especializado fluvial na Amazônia e fortalecendo o acesso à saúde na região.

Outro destaque foi a expansão da rede de tratamento oncológico, com foco na radioterapia. Atualmente, cerca de 60% dos pacientes com câncer têm indicação formal para esse tratamento, mas enfrentam deslocamentos médios superiores a 180 quilômetros. Cada novo acelerador instalado ampliará o atendimento para até 600 pessoas, reduzindo o tempo de espera e garantindo maior agilidade no cuidado.

Desde 2023, o Pará recebeu R$ 4,7 bilhões em investimentos federais, dos quais R$ 1,6 bilhão foram destinados exclusivamente a Belém para fortalecer a atenção primária e especializada, a vigilância, a assistência farmacêutica e a realização de cirurgias.

Fonte: Ministério da Saúde

Mortes no trânsito: ônibus são responsáveis por apenas 1% dos casos; motos lideram com 43%

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Estudo do Infosiga do Detran-SP revela que mortes no trânsito em Sâo Paulo cresceram no ano de 2024

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran-SP), através do Infosiga, apresentou dados estatísticos de mortes no trânsito no estado de São Paulo para este ano. Segundo as informações dos gráficos ilustrativos, 43% das mortes no trânsito vieram de motocicletas, enquanto ônibus foram responsáveis por apenas 1% das vítimas de 2025.

O total de vítimas em motocicletas é de 1.985 pessoas de um total de 4.591 mortes no trânsito neste ano, em que a maioria dos acidentes vieram de colisões com outros veículos. A maioria das vítimas de trânsito no estado tem um gênero e idade definido: homens com idades entre 20 e 29 anos, que somam 848 vítimas em 2025.

Mortes de pedestres correspondem a 22% do total no estado de SP no ano, com 1009 atropelamentos. Já acidentes com carros, também representam 22% das mortes, com maiores casos em colisão e choque, que são quando o veículo bate em outro em movimento e quando bate em um objeto parado, respectivamente.

Mortes no trânsito na cidade de São Paulo

A capital paulista contabiliza 767 vítimas de trânsito neste ano, cerca de 16,7% do total de mortes no estado. Nos últimos 12 meses, a cidade de SP figura em 22º no ranking de maior taxa de mortalidade a cada 100 mil habitantes, mas com o maior número bruto de 1.011 óbitos.

A linha de projeção traçada para o ano segue sendo utilizada para marco referencial, mas na cidade de São Paulo, o número de mortes ao longo dos meses vêm superando essa estatística. Mesmo assim, o número acumulado no ano na capital é 2,3% menor que o mesmo período no ano de 2024.

As dez primeiras colocadas com mais de 300 mil habitantes no ranking de mortalidade

O ranking inicia a lista com Piracicaba, cidade no inteiror a cerca de 1h30 de São Paulo. Com pouco mais de 427 mil habitantes e 82 óbitos no últimos 12 meses, a cidade concentra uma média de 19,20 mortes no trânsito a cada 100 mil habitantes.

As 10 primeiras colocadas são as cidades a seguir:

Para acesssar os dados completos basta clicar aqui e entrar no site do Inforsiga.

Fonte: Mobilidade Estadão

Governo do Brasil amplia incentivo à mobilidade ativa e destaca renovação de frotas como eixo da descarbonização do transporte

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Novo PAC prevê R$ 31 bilhões em investimentos em mobilidade urbana

As bicicletas têm ganhado espaço estratégico nas políticas de mobilidade urbana do país. De veículo associado ao lazer, elas passam a integrar soluções estruturantes para a chamada “última milha”, com o objetivo de tornar os deslocamentos mais sustentáveis e eficientes. Na seleção do Novo PAC Mobilidade 2025, o Ministério das Cidades incluiu projetos de bicicletas públicas compartilhadas e ciclovias conectadas ao transporte de massa, voltados a municípios com mais de 150 mil habitantes e com condições especiais de financiamento.

A aposta na integração entre ciclovias, sistemas de bicicletas públicas e transporte coletivo é vista como um avanço essencial para ampliar o acesso da população ao transporte sustentável. A combinação de modais permite deslocamentos mais eficientes e reduz a emissão de poluentes, além de incentivar hábitos mais saudáveis.

“A bicicleta, além de ser um veículo sustentável importante para a mobilidade, é um promotor da saúde, do lazer e da qualidade de vida. Integrar a mobilidade em todos os níveis é fundamental para garantir soluções eficientes, especialmente na última milha”, afirma Antonio Espósito, coordenador-geral de Regulação da Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades.

Para Thomas Maltese, líder de Ônibus Zero Emissões do C40, a eletrificação das frotas deve caminhar junto com o incentivo à mobilidade ativa. “É muito importante utilizar o ônibus elétrico como catalisador para aprimorar o sistema de transporte público. Isso ajuda a atrair mais passageiros e, ao mesmo tempo, estimula soluções baseadas na natureza”, explica. Ele destaca ainda que o redesenho urbano, incluindo ciclovias protegidas, calçadas mais largas e opções diversas para a última milha, pode potencializar essas transformações e mitigar efeitos climáticos extremos.

Renovação de frotas

Além do incentivo às bicicletas, o Ministério das Cidades apresentou, durante a abertura da Estação do Desenvolvimento da Confederação Nacional do Transporte (CNT), na COP30, em Belém (PA), o Refrota, programa de renovação de frotas voltado à descarbonização do transporte coletivo urbano. A iniciativa foi ressaltada como uma das ações concretas que demonstram o compromisso do Brasil em reduzir emissões no setor, que responde por cerca de 47% dos gases de efeito estufa no país, segundo a Empresa de Pesquisa Energética.

“O Brasil está comprometido em trazer as pessoas de volta ao transporte coletivo. Para isso, precisamos renovar as frotas, investir em corredores de BRT e tornar o transporte mais confortável e rápido”, afirmou o ministro das Cidades. Ele lembrou que o Novo PAC prevê R$ 31 bilhões em investimentos em mobilidade urbana, dos quais R$ 16,4 bilhões são destinados à renovação de frotas. O montante permitirá a aquisição de mais de 10 mil veículos, distribuídos em 190 municípios.

A seleção do PAC 2024 já havia garantido recursos para 2.296 ônibus elétricos, 3.015 ônibus Euro 6 — menos poluentes —, além de 39 veículos sobre trilhos, reforçando o movimento de modernização e descarbonização do transporte coletivo no país.

Com ações combinadas — da promoção da mobilidade ativa à renovação de frotas —, o governo aposta em um sistema de transporte mais integrado, sustentável e capaz de melhorar significativamente a qualidade de vida nas cidades brasileiras.

Fonte: Casa Civil

Nascimento e IA: A Geração que Desperta na Terceira Década do Século XXI

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O impacto da IA na formação cognitiva, emocional e social das crianças do século XXI.

As crianças que nascerem na terceira década do século XXI já chegarão ao mundo respirando um ar novo — um ar digital, inteligente, responsivo. Diferentemente das gerações precedentes, que testemunharam gradualmente a ascensão dos computadores, da internet e dos smartphones, esses recém-nascidos já se desenvolverão em ambientes onde a Inteligência Artificial é tão onipresente quanto a eletricidade. Crescerão entre dispositivos que predizem necessidades, ambientes que se adaptam às suas emoções e rotinas conduzidas por algoritmos capazes de aprender junto com elas.

Essa geração inicia seus primeiros passos em um ecossistema educacional completamente remodelado. A aprendizagem não se limita a uma sala de aula; ela se desdobra em plataformas personalizadas que identificam ritmos, interesses e lacunas de conhecimento. As crianças não são meras receptoras do ensino — são coautoras de suas trilhas, guiadas por assistentes inteligentes que as provocam, desafiam e ampliam seu repertório cognitivo. As antigas dificuldades de atenção, motivação e engajamento assumem novos contornos quando cada criança tem acesso a um modelo educacional calibrado ao seu próprio modo de ser. Até porque as crianças da terceira década do século XXI chegarão em um mundo desafiador que vive uma dualidade máxima: o ápice do conhecimento sobre o desenvolvimento humano que colide com a vida acelerada dos pais. É uma geração que nasce da tensão entre a necessidade de vínculo orgânico e a realidade de pais otimizados por agendas, multitarefas e uma conectividade que nunca descansa.

O brincar, primeira forma de aprendizado humano, ganha releituras profundas nesse contexto. Brinquedos passam a integrar sensores, linguagens naturais, mundos imersivos e interações adaptativas. As crianças aprendem coordenação motora com dispositivos que monitoram posturas; iniciam habilidades esportivas com companheiros virtuais que corrigem movimentos; descobrem artes em ambientes aumentados que expandem sua imaginação. Tudo isso, no entanto, sem apagar aquilo que nos torna humanos: a curiosidade, a sociabilidade, a necessidade de pertencimento e o impulso lúdico ancestral que atravessa gerações.

Nesse novo cenário, até mesmo o “bicho-grilo” — essa figura histórica do jovem que desafia padrões e representa o espírito contestador da adolescência — assume outras formas. Os adolescentes da década de 2030 e 2040 encontrarão espaços para subversão não apenas na música, na moda ou na política, mas também no código, nos sistemas, nos fluxos de dados. O comportamento contestador poderá surgir na recusa a algoritmos preditivos, na defesa da privacidade, na busca por experiências analógicas que reconectem com raízes biológicas e culturais. O velho atavismo humano — o de querer ser livre — persistirá, apenas se recombinando num contexto hiperconectado.

Mesmo nesse mundo sofisticado, as emoções continuam profundamente humanas. A infância seguirá sendo um espaço de descobertas, afetos, contrastes, frustrações e conquistas. A tecnologia expandirá o repertório, mas não substituirá a organicidade do desenvolvimento. A IA moldará comportamentos, sim, mas não eliminará o instinto humano ancestral: o de crescer, explorar e se diferenciar.

Essa geração que nasce agora não será mais ou menos humana do que as anteriores — será humana de outro modo. Carregará consigo o desafio de integrar a natureza com o artificial, o biológico com o algorítmico, o instintivo com o preditivo. E talvez seja justamente nessa integração, feita desde o berço, que emerja a primeira geração verdadeiramente híbrida da história. Uma geração que não teme a tecnologia, mas a incorpora como extensão de si, permitindo que o humano floresça em novas direções.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Portal CSC 

COP30: Brasil lança Plano Nacional de Arborização para garantir cidades mais verdes até 2045

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Dados do IBGE de 2022 que apontam que cerca de 33% das cidades do país não possuem sequer uma árvore em frente às residências.

No quarto dia da COP30, o Ministério do Meio Ambiente e do Clima apresentou o Plano Nacional de Arborização e Urbanização das Cidades Brasileiras.

O lançamento ocorre diante de dados do IBGE de 2022 que apontam que cerca de 33% das cidades do país não possuem sequer uma árvore em frente às residências, situação que preocupa as autoridades. O plano prevê que, até 2045, todas as cidades brasileiras contem com áreas urbanas arborizadas, como forma de reduzir os impactos das mudanças climáticas e melhorar a qualidade de vida da população.

Maurício Guerra, diretor de meio ambiente urbano do Ministério do Meio Ambiente e do Clima, conversou com a CBN sobre o assunto.

“Os estados também vão poder prover agora recursos de apoio aos municípios para também elaborar seus planos municipais de arborização urbana. Agora, isso passa a ser uma política de governo federal, de uma política da União junto aos seus entes federados, para prover até 2045 que 100% dos municípios brasileiros tenham seus planos municipais de arborização urbana.”

O levantamento levou em consideração os recentes impactos climáticos registrados em diversas regiões do país, incluindo Paraná e Rio de Janeiro, entre outros estados. Segundo o Ministério do Meio Ambiente e do Clima, esses eventos motivaram a aceleração do lançamento do programa durante a COP30, marcando também o início de sua implementação.

Fonte: CBN

Dez anos da tragédia de Mariana: Justiça britânica decide que BHP é responsável pelo desastre ecológico

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Sentença do Tribunal Superior de Londres pode abrir caminho para indenizações bilionárias a mais de 600 mil afetados pelo rompimento da barragem de Fundão, em 2015

Um tribunal britânico decidiu nesta sexta-feira que a gigante mineradora australiana BHP, coproprietária da Samarco ao lado da mineradora brasileira Vale, é “parcialmente culpada” pela tragédia em Mariana — um dos maiores desastres ambientais do Brasil, ocorrido em 2015 —, em uma decisão que pode abrir caminho para indenizações bilionárias.

O julgamento no Tribunal Superior de Londres (High Court) ocorreu entre outubro de 2024 e março de 2025, com depoimentos de especialistas e vítimas apresentados de forma sucessiva.

Com o reconhecimento da responsabilidade da BHP, mais de 600 mil afetados ainda terão de esperar um segundo julgamento, previsto para começar em outubro de 2026, para a definição dos valores de reparação.

O colapso da barragem de rejeitos da mina de ferro de Fundão, em 5 de novembro de 2015, perto de Mariana, em Minas Gerais, deixou 19 mortos, destruiu comunidades inteiras e despejou 40 milhões de metros cúbicos de lama tóxica. O material percorreu 650 quilômetros pelo Rio Doce até alcançar o oceano Atlântico.

Os autores da ação recorreram à Justiça britânica por considerarem insuficientes os processos conduzidos no Brasil. Eles reivindicam 36 bilhões de libras (mais de R$ 251 bi) por danos e prejuízos.

Mais de 600 mil afetados

Entre os mais de 600 mil afetados estão 31 municípios brasileiros, empresas e diversas comunidades indígenas. A tragédia deixou mais de 600 desabrigados, matou milhares de animais e devastou áreas de floresta tropical protegida.

A BHP mantinha duas sedes à época do rompimento, uma delas em Londres, o que possibilitou o julgamento no Reino Unido. Desde o início, a empresa negou ser “poluidora direta”. Já os advogados das vítimas afirmam que a companhia tinha conhecimento, praticamente desde o começo, dos graves riscos representados pela barragem.

Após o início da ação em Londres, a Justiça brasileira absolveu as empresas em novembro, alegando que as provas analisadas não foram “determinantes” para estabelecer a responsabilidade. Pouco antes, em 25 de outubro, quando o julgamento britânico acabara de começar, autoridades brasileiras firmaram com as empresas um acordo de indenização de R$ 132 bilhões (cerca de US$ 25 bilhões).

“No Brasil, não houve justiça”, afirmou em março, em Londres, Pamela Rayane Fernandes, uma das três vítimas presentes no último dia do julgamento, que perdeu a filha de cinco anos na tragédia.

Esperança na Justiça britânica

A empresa australiana afirmou ter prestado assistência financeira a 432 mil pessoas, empresas locais e comunidades indígenas. Mas os advogados do grupo de vítimas sustentam que o acordo firmado pela BHP com autoridades brasileiras cobre menos de 40% dos afetados.

— As empresas simplesmente tentam pagar o mínimo possível para prolongar a situação e o sofrimento das vítimas — declarou em março Tom Goodhead, diretor-geral do escritório britânico Pogust Goodhead, que representa os autores da ação. E acrescentou: — Estamos tentando obter mais dinheiro para mais pessoas. Para as vítimas, mais importante que o dinheiro é a responsabilização.

O prefeito de Mariana, Juliano Duarte, que participou de uma audiência sobre o caso em Londres em julho, também demonstrou confiança na Justiça britânica.

— Nossa esperança é que aqui, em Londres, o município seja ouvido, porque no Brasil não fomos ouvidos — disse à AFP.

Para Duarte, a decisão desta sexta-feira pode levar a BHP a negociar diretamente com os demandantes.

— O município está aberto ao diálogo e às negociações, mas não aceitaremos migalhas como as que foram oferecidas no Brasil — afirmou.

Fonte: O Globo

Cidades precisam estar preparadas para eventos climáticos, alertam especialistas

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“Nossas cidades foram adaptadas para o clima do passado e não para o clima do futuro”, alertou Lena Fuldaer, executiva da Allianz

Belém — As mudanças climáticas estão afetando a frequência de eventos climáticos nas cidades, afetando a vida da população e, consequentemente, o mercado de seguros, de acordo com especialistas que participaram de um debate sobre cidades resilientes e planejamento urbano para um clima imprevisível, na Casa do Seguro, em paralelo à 30ª Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas (COP30), em Belém, na manhã desta quarta-feira (12/11).

“Nossas cidades foram adaptadas para o clima do passado e não para o clima do futuro”, alertou Lena Fuldaer, líder de Sustentabilidade Global e Soluções Resilientes da Allianz. Com base em dados da ONU, ela lembrou que, até 2050, 70% das pessoas devem viver nas áreas urbanas. “O clima dessas cidades não são desenhadas para as mudanças climáticas e precisamos construir cidades para se adaptarem a isso”, explicou, durante evento na Casa do Seguro em Belém.

Ela citou exemplos como Cingapura, Roterdã, nos Países Baixos, e Medellín, na Colômbia, que possuem espaços verdes que ajudam na proteção para enchentes e no resfriamento local. “Essas cidades mostram três princípios: soluções com benefícios para a população local, design para extremos, não médias, e integração com o conhecimento das comunidades, que são fundamentais para adaptação e integração”, afirmou.

David White, diretor da Coalizão para Infraestrutura Resiliente a Desastres (CDRI), destacou que a boa notícia é que todos acabam investindo agora em resiliência contra enchentes. “Essa é a oportunidade”, alertou.

Especialistas lembraram que, nas últimas décadas, os estudos recentes mostram que a ocorrência desses eventos climáticos aumentou 200% nas últimas décadas. No caso das enchentes no Rio Grande do Sul, em 2024, os prejuízos somaram R$ 100 bilhões, mas apenas R$ 6 bilhões desse montante estavam cobertos com alguma apólice,ou seja, havia uma lacuna de proteção de 94%, conforme dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg).

“Houve aumento de mais de 20% ao ano de sinistros por conta de alagamentos, afetando a nossa frota, que lá atrás, uma grande enchente no mercado de seguro, demorava para acontecer. Agora, a gente percebe que os eventos climáticos são mais frequentes”, afirmou Fabio Morita, diretor e executivo de Auto, Massificados e Vida da Allianz, em referência à base de veículos segurados pela empresa alemã, de 2,5 milhões.

“Acreditamos que a indústria de seguros tem um grande papel de reduzir riscos com sustentabilidade e resiliência”, afirmou. Segundo ele, as seguradoras estão tendo que se adaptar a riscos seguráveis, na linha da mitigação da pegada de carbono, ampliando o leque e coberturas, tanto que houve aumento de 34% do uso de bicicletas nas capitais desde 2020. “Hoje, há novas formas de mobilidade e as redes e oficinas preparadas para a assistência a carros elétricos e guincho 24 horas preparado para a pane elétrica, que está substituindo a pane seca, e, assim, levar o veículo até o ponto de recarga mais próximo”, explicou.

Fonte: Correio Braziliense

Medellín: Uma Inspiração para Cidades Inteligentes no Brasil

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Como o modelo de inovação urbana de Medellín, focado em educação, inclusão e tecnologia pode servir de exemplo para as cidade brasileiras

Em setembro de 2021, tive a oportunidade de participar de uma missão técnica a Medellín, na Colômbia, junto a uma comitiva composta por representantes do Executivo e Legislativo de Criciúma. O objetivo era conhecer o ecossistema de inovação da cidade, que a transformou de uma das mais violentas do mundo para uma das mais inovadoras.

A visita nos permitiu entender como Medellín conseguiu criar um modelo sustentável de desenvolvimento, focado na educação, na integração social e no uso inteligente da tecnologia. Diferentemente do Vale do Silício, que busca impacto global, Medellín concentra seus esforços na autosustentação da cidade e na melhoria da qualidade de vida de seus habitantes. Essa abordagem deve servir de inspiração para cidades brasileiras que buscam evoluir de forma integrada e inclusiva.

A Revolução da Comuna 13

No primeiro dia de visita, conhecemos a Comuna 13, um símbolo da transformação urbana e social da cidade. Antes uma das regiões mais perigosas de Medellín, hoje é um dos pontos turísticos mais visitados, repleto de grafites, manifestações culturais e jovens envolvidos em projetos de dança e arte. O que antes era sinônimo de medo, tornou-se um espaço de criatividade e desenvolvimento comunitário.

Essa mudança só foi possível graças a investimentos em infraestrutura, cultura e educação. Quando pensamos em requalificação urbana no Brasil, precisamos entender que não basta construir prédios e vias, é essencial criar um ambiente onde as pessoas possam se desenvolver e prosperar.

O Valle del Software: Tecnologia como Motor da Economia

Outro destaque da visita foi o Valle del Software, um programa que incentiva o desenvolvimento de startups e a formação de profissionais capacitados para a Quarta Revolução Industrial. Esse ecossistema de inovação tem sido fundamental para atrair investimentos, gerar empregos e consolidar Medellín como um hub de tecnologia na América Latina.

O modelo pode servir de inspiração para cidades brasileiras que buscam fomentar a economia digital. Criar espaços de coworking acessíveis, incentivar parcerias entre universidades e empresas, e apoiar startups locais são iniciativas que poderiam ser replicadas com sucesso no Brasil. Mas isso exige planejamento estratégico e uma visão de longo prazo. Precisamos começar agora para colher resultados no futuro.

Educação como Pilar da Inovação

Um dos fatores mais impressionantes em Medellín é o seu modelo educacional. A cidade investiu pesadamente na construção de bibliotecas-parques e centros educacionais de alta qualidade em regiões periféricas, garantindo acesso ao conhecimento e oportunidades para todos. O impacto dessa política é evidente na redução da violência e no aumento da empregabilidade.

Aqui está uma reflexão importante: se queremos um Brasil mais desenvolvido, precisamos priorizar a educação de forma estruturada. Não basta apenas aumentar o número de escolas, é essencial garantir qualidade no ensino e conexão com as demandas do mercado de trabalho.

Mobilidade Integrada e Infraestrutura Sustentável

Outro ponto de destaque foi o Sistema Integrado de Transporte, que combina metrô, teleféricos, ônibus e bicicletas, permitindo que os cidadãos se locomovam pela cidade de forma eficiente e acessível. A implantação do Metrocable, um teleférico interligado ao sistema de metrô, melhorou significativamente a mobilidade das comunidades nos morros, reduzindo o tempo de deslocamento e aumentando a segurança.

Além disso, Medellín se destaca pelo planejamento urbano sustentável. A cidade prioriza a arborização, garantindo espaços verdes que contribuem para a qualidade do ar e o bem-estar da população. A utilização da arquitetura em terra cota harmoniza a estética urbana entre o centro e as periferias, promovendo uma identidade visual integrada.

Esse é um ponto que merece atenção no Brasil: precisamos de cidades mais sustentáveis, onde a mobilidade e o meio ambiente sejam prioridades. Projetos inovadores não devem ser exclusivos de grandes metrópoles, mas sim adaptáveis a diferentes realidades urbanas.

O que o Brasil pode aprender com Medellín?

A experiência em Medellín mostrou que a inovação não está apenas ligada à tecnologia, mas também às políticas públicas voltadas para a educação, mobilidade e inclusão social. As cidades brasileiras poderiam adotar estratégias semelhantes, adaptadas às suas realidades, investindo em:

  1. Urbanização inclusiva – projetos que integrem comunidades periféricas ao centro econômico.
  2. Fomento ao empreendedorismo e inovação – criação de hubs tecnológicos para startups e economia digital.
  3. Educação transformadora – bibliotecas e centros de aprendizado acessíveis para todas as camadas sociais.
  4. Mobilidade inteligente – sistemas de transporte eficientes e sustentáveis.
  5. Sustentabilidade urbana – ampliação de áreas verdes e construção de espaços que harmonizem com o meio ambiente.

Medellín nos ensina que a verdadeira inovação é aquela que melhora a vida das pessoas. Ao implementar estratégias baseadas nesse modelo, podemos construir cidades mais inteligentes, humanas e sustentáveis no Brasil e no mundo.

E agora, qual será o nosso próximo passo?

A transformação de Medellín não aconteceu da noite para o dia. Foi fruto de planejamento, persistência e investimentos contínuos. Precisamos aprender com essa experiência e buscar soluções inovadoras para nossos desafios urbanos.

O que podemos fazer hoje para tornar nossas cidades mais inteligentes? Como cada um de nós pode contribuir para um futuro mais sustentável e inclusivo?

Que essa reflexão nos motive a agir. O futuro das nossas cidades depende das decisões que tomamos agora!

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