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P3C Regional Nordeste chega a Maceió para impulsionar PPPs e Concessões no desenvolvimento da infraestrutura regional

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Com patrocínio do BNDES e do Governo Federal, o evento reunirá o ecossistema de PPPs e Concessões para debater as oportunidades de investimento e inovação em setores estratégicos do Nordeste.

A cidade de Maceió será esta semana o ponto de encontro dos principais agentes públicos e privados do país para discutir o futuro da infraestrutura no Nordeste. A capital alagoana sediará o P3C Regional Nordeste, evento patrocinado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Pelo Governo Federal, que promete reunir um público diverso e qualificado em torno de um objetivo comum: fortalecer as Parcerias Público-Privadas (PPPs) e concessões como motores do desenvolvimento sustentável da região.

O encontro acontecerá no Espaço Armazém em Jaraguá, e deve receber mais de 500 participantes, entre executivos, investidores, agentes públicos, consultores, acadêmicos e estudantes. Ao longo da programação, estão previstos mais de 45 palestrantes, nove painéis em três palcos simultâneos de conteúdo, além de rodadas de negócios, estações de trabalho, salas de reunião e uma área de exposição com as principais empresas e consultorias do setor.

Nordeste em foco

O P3C Regional Nordeste será dedicado às oportunidades específicas da região, destacando os setores com maior potencial de aplicabilidade e retorno social.

A região, que abriga mais de 56,4 milhões de habitantes, o equivalente a 26,9% da população brasileira, apresenta um cenário único: enquanto avança em energias renováveis, enfrenta desafios históricos em saneamento básico, abastecimento de água e mobilidade urbana. Essas carências estruturais, porém, representam grandes oportunidades de investimento e inovação.

Temas que guiarão o debate

Entre os temas que compõem a programação estão descarbonização, energias renováveis, mobilidade e transporte, portos, infraestrutura de água e saneamento, e PPPs sociais nas áreas de educação e saúde. Também entram em pauta discussões sobre reequilíbrios contratuais, soluções de conflitos, iluminação pública, cidades inteligentes e desenvolvimento econômico e turismo.

O evento também abordará modelos inovadores de PPPs sociais, voltados para a modernização de escolas, hospitais, clínicas e centros administrativos, com foco na eficiência dos serviços públicos e na atração de operadores especializados.

Outro destaque será o debate sobre desenvolvimento econômico e turismo, incluindo revitalização de áreas históricas, modernização de centros de convenções e projetos de requalificação de orlas, todos considerados estratégicos para o crescimento econômico regional.

Energias renováveis e infraestrutura hídrica: pilares do futuro

O Nordeste concentra 90% da capacidade instalada de energia eólica do Brasil e possui mais de 50 novos projetos em análise, o que o torna referência nacional em transição energética. A energia solar, por sua vez, desponta como um ativo estratégico não apenas para o turismo sustentável, mas também para a geração distribuída e o desenvolvimento de novas cadeias produtivas locais.

No campo da infraestrutura hídrica e saneamento, o evento promete aprofundar o debate sobre universalização dos serviços, redução de perdas e investimentos em irrigação no semiárido, tema crucial para o equilíbrio social e econômico da região.

Mobilidade e integração regional

A pauta de mobilidade e transporte também ganha destaque, com foco nas oportunidades e desafios de conectividade rodoviária e ferroviária. A infraestrutura de transporte é vista não apenas sob o prisma logístico, mas como fator essencial de integração regional, fomento ao turismo e acesso a serviços públicos.

PPP como instrumento de desenvolvimento

O P3C Regional Nordeste reforça a importância das PPPs e concessões como ferramentas de viabilização de investimentos estruturantes, capazes de gerar emprego, renda e qualidade de vida. O evento busca fomentar um diálogo construtivo entre setor público e privado, aproximando gestores municipais e estaduais de investidores e operadores dispostos a desenvolver projetos transformadores.

Com patrocínio do BNDES e do Governo Federal, a edição reforça o papel do banco no fortalecimento do ecossistema de infraestrutura nacional, impulsionando soluções inovadoras e sustentáveis que contribuam para a redução das desigualdades regionais.

Expediente:

Espaço Usina – Av. Indl. Cícero Toledo, 333 – Jaraguá

07 de Novembro das 09h00 às 18h00

Cidades precisam de ajuda para enfrentar crise climática, diz ministro

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Barbalho constata que recursos ficam concentrados em grandes centros

O ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, afirmou nesta terça-feira (4) que os municípios brasileiros precisam de recursos para enfrentar as mudanças climáticas. Segundo ele, no Brasil, muitas vezes os recursos não chegam na ponta, nas cidades. Quando chegam, acabam concentrados nos grandes centros urbanos, com mais capacidade técnica, deixando outras localidades, que precisam também de obras para se tornarem mais resilientes, sem os investimentos necessários.

“O dinheiro, se não chegar na ponta, esquece, não vai ter infraestrutura. E a gente vai continuar vendo cenas como a gente tem visto repetidamente no mundo”, enfatiza Jader Barbalho Filho.

O ministro cita como exemplo de desastres climáticos no Brasil relacionados a mudanças climáticas as enchentes no Rio Grande do Sul e a seca na Amazônia, que impactaram as cidades e a população.

“Quem é que primeiro sente os eventos climáticos extremos? São as cidades, são as nossas periferias”, diz. “Como a gente vai fazer infraestrutura nos municípios, se não tem dinheiro para fazer isso? Isso vai cair do céu?”, questiona.

O ministro participou hoje de painel no Fórum de Líderes Locais da COP30, no Rio de Janeiro. O fórum, que termina nesta quarta-feira (5), reúne mais de 300 prefeitos, autoridades subnacionais e especialistas globais, com o objetivo de discutir soluções climáticas, mobilizar compromissos e reforçar o papel das cidades e regiões como parceiros estratégicos na ação contra a crise climática.

O evento é organizado pela presidência da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) e pela Bloomberg Philanthropies, fundação de Michael R. Bloomberg, enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para Ambição e Soluções Climáticas.

Capacidade técnica

Segundo Jader Barbalho Filho, o Brasil tem feito investimentos para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. O país fez, recentemente, de acordo com o ministro, uma seleção de infraestrutura, de US$ 25 bilhões [o equivalente a R$ 135 bilhões] para obras de drenagem, mobilidade, contenção de encostas, entre outras.

Mas, ele ressalta, esses recursos não chegam a todos os municípios que precisam, pois falta capacidade técnica.

“O que acaba acontecendo é que os recursos acabam ficando só nos grandes municípios, porque eles têm a infraestrutura, eles têm os técnicos para poder fazer chegar um projeto, um projeto que seja ancorado suficientemente, estruturado. E isso não resolve o nosso problema”, diz.

O ministro acrescenta: “Nós temos mandado recursos, mas os projetos não têm suficientemente trabalho técnico estruturado para que essas obras saiam do papel. Então, o processo fica no caminho. Muitas das vezes você tem o dinheiro, mas o projeto não está estruturado suficientemente para que essas obras aconteçam”.

O ministro enfatizou ainda que a solução do tema do clima passa pelas cidades, uma vez que 80% das emissões globais vêm de cidades e são os centros urbanos que abrigam a maior parte da população. No Brasil, 82% vivem em cidades.

A prefeita de Abaetetuba (PA), Francineti Carvalho, que também participou do painel, reforçou a necessidade de apoio técnico.

“Existem, financeiramente, muitos recursos, existe dinheiro. Por que será que os municípios não acessam? Falta de capacidade técnica. Nós temos, na região Amazônica, cidades que não têm nos seus recursos humanos sequer um engenheiro”, diz.

Carvalho defende que as exigências nas seleções sejam flexibilizadas para que mais municípios possam ter acesso a eles. “A gente precisa pensar também em alguns problemas de exigências que são feitas, não se respeita uma coisa chamada equidade”.

Participação do setor privado

Para o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ilan Goldfajn, a crise climática exige investimento e a participação da maior parte de atores possível. Ele destacou uma das ações do banco que tem envolvido o setor privado no financiamento de obras. Segundo ele, como os recursos do banco vêm de governos, é limitado. “Precisamos mobilizar o capital do setor privado”, diz.

“Você é do setor privado, deseja desenvolver um projeto em uma cidade específica e está preocupado com os prejuízos iniciais? Nós oferecemos as garantias necessárias. Podemos fazer isso sozinhos ou em parceria com outros bancos de desenvolvimento”, explica.

Goldfajn ressalta: “Precisamos preparar as cidades para serem resilientes a desastres naturais. Esse é um grande problema que enfrentamos. Toda semana, alguma cidade em algum país sofre um desastre natural”.

Carta das prefeituras

Também no Fórum de Líderes Locais da COP30, nesta terça, mais de 100 prefeitas e prefeitos de médias e grandes cidades brasileiras lançaram uma carta que será entregue oficialmente durante a COP30, em Belém. O texto, elaborado pela Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP), na íntegra, está disponível online.

O documento reafirma o papel essencial dos municípios na agenda climática global e propõe o fortalecimento dos governos subnacionais nas ações propostas.

“O federalismo climático é o caminho para essa transformação. A ação climática exige uma governança multinível entre governo nacional, estados e municípios, baseada na corresponsabilidade e no diálogo permanente. A FNP defende o fortalecimento do Conselho da Federação, em articulação com o Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima, de modo que ambos assegurem uma coordenação federativa efetiva da política climática nacional — alinhando planos, capacidades e meios de implementação para viabilizar uma transição justa e sustentável em todo o território brasileiro”, defendem os prefeitos.

De acordo com a carta, os municípios pedem, entre outras medidas, a participação dos governos locais na formulação das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) – documentos nos quais cada país assume para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e se adaptar aos impactos das mudanças climáticas.

Além disso, solicitam a democratização das tecnologias climáticas, com o acesso equitativo à inovação, dados e soluções digitais; e, a capacitação sobre a agenda climática dos servidores e gestores municipais.

Fonte: Agência Brasil

Plataforma CSC encerra ciclo 2025 de Reuniões Estratégicas e abre inscrições para cidades participarem da edição 2026

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Com mais de 2 mil participantes em 11 cidades brasileiras, a Plataforma CSC reforça seu compromisso com o desenvolvimento urbano sustentável e convida prefeituras a integrarem a próxima etapa de debates e ações pelo futuro das cidades inteligentes.

A Plataforma CSC encerrou em outubro o ciclo 2025 de Reuniões Estratégicas Regionais, um movimento que percorreu 11 cidades brasileiras com o propósito de fortalecer o diálogo entre diferentes setores e promover soluções para o desenvolvimento urbano regional. Ao longo do ano, os encontros reuniram 2.108 participantes, entre gestores públicos, representantes da iniciativa privada, especialistas e atores locais comprometidos com a transformação das cidades.

Os números refletem o alcance das reuniões setorizadas: foram 37 painéis realizados, com a participação de 154 palestrantes e a representação de 113 cidades de todas as regiões do país. Juntas, as reuniões geraram 68 horas de conteúdo, resultando em 62 entrevistas, 45 publicações nas redes sociais e 44 matérias na imprensa. Além disso, as 33 newsletters enviadas ao longo do período alcançaram mais de 23 mil pessoas, ampliando o impacto das discussões para além dos encontros presenciais.

Em 2025, as Reuniões Estratégicas passaram por Manaus (AM), Maceió (AL), Jaguariúna (SP), Vitória (ES), Uberlândia (MG), Santo André (SP), Londrina (PR), Guarapuava (PR), Chapecó (SC), Goiânia (GO) e Brusque (SC). Cada cidade recebeu debates personalizados, construídos a partir das demandas locais e das potencialidades regionais, reafirmando o compromisso da Plataforma CSC com a diversidade e a valorização de soluções que respeitam as especificidades de cada território.

Leia mais: Goiânia sedia Reunião Estratégica Regional para debater o futuro das cidades inteligentes em Goiás

Mais do que números, o encerramento do ciclo simboliza um movimento de conexão e aprendizado coletivo. A cada encontro, ficou evidente que nenhuma cidade é igual, mas todas podem ser melhores quando compartilham experiências e constroem juntas caminhos para um futuro mais sustentável, inclusivo e inovador. 

Com o encerramento do ciclo 2025, a plataforma convida agora as prefeituras de todo o Brasil a participarem do Edital CSC 2026, que selecionará 16 municípios para sediar e integrar as próximas Reuniões Estratégicas Regionais, a serem realizadas entre março e dezembro do próximo ano.

As reuniões de 2026 terão foco na discussão de soluções inovadoras, troca de experiências e fortalecimento de iniciativas de cidades inteligentes em diferentes regiões do país. Cada encontro contará com 70 a 100 participantes, incluindo palestrantes especializados e convidados estratégicos, promovendo um espaço de diálogo direto entre poder público, empresas, academia e sociedade civil.

Leia mais: Chapecó recebe Encontro Regional CSC com foco em inovação e desenvolvimento sustentável

Para participar, as prefeituras interessadas devem demonstrar engajamento com iniciativas de cidades inteligentes, indicar representantes com poder de decisão e dispor de estrutura para receber o evento, caso sejam selecionadas como anfitriãs. Além da reunião principal, as cidades escolhidas deverão acolher uma reunião de negócios com empresas interessadas em apresentar soluções e projetos locais, realizada no período da manhã.

Com a nova edição do edital, a Plataforma CSC reafirma seu compromisso em conectar pessoas, ideias e territórios, promovendo um movimento contínuo de inovação, colaboração e transformação. As prefeituras interessadas em participar dessa jornada rumo a cidades mais humanas, inteligentes e sustentáveis já podem se preparar para integrar a edição 2026, um convite para construir de norte a sul o futuro das cidades brasileiras.

Acesse o edital aqui.

Acesse o formulário de inscrição aqui. 

Estruturação de Projetos – BNDES

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O BNDES estrutura projetos de parceria para o governo federal, estados e municípios e, em linha com as políticas públicas, visa a melhoria da qualidade dos serviços e a alocação ótima dos gastos públicos. Atuamos tanto em setores tradicionais como em áreas inovadoras, tais como o setor de concessões florestais. Nos últimos três anos, o BNDES executou mais de 33 projetos de alto impacto na região e, atualmente, prepara outros 134, com capacidade para mobilizar R$ 300 bilhões ao longo da vigência dos contratos, entre eles:

  • Saneamento: destacam-se os projetos licitados em 2020 e 2022 com o estado de Alagoas e com a Companhia da Água e Esgoto do Ceará. Em Alagoas, já é possível observar resultados expressivos, com mais de dois milhões de pessoas atendidas e R$ 1,4 bilhões de investimento concluído. Nos últimos anos, o BNDES tem estruturado outros projetos na região, como em Sergipe, por exemplo, que foi licitado em 2024 e prevê investimentos de R$ 6 bilhões. Estamos estruturando os projetos dos Estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas (Bloco D) que, juntos, tem potencial de mobilizar cerca de R$ 27 bilhões de investimento, contribuindo para a universalização do saneamento e levando desenvolvimento econômico e social para sua população.
  • Requalificação Urbana e valorização do patrimônio: destaca-se o Projeto de Reabilitação Urbana do Entorno da Avenida Guararapes, desenvolvido em parceria com a Prefeitura do Recife. A iniciativa busca revitalizar o centro histórico da capital, com foco em moradia acessível, requalificação de espaços públicos e dinamização da economia local, articulando intervenções de infraestrutura, mobilidade e retrofit de edificações. Cabe mencionar ainda a estruturação da concessão da Fortaleza de Santa Cruz de Itamaracá (Programa Revive Brasil), que deverá promover o acesso da população a bens culturais e impulsionar o turismo e o desenvolvimento regional.
  • Setor Rodoviário: destaca-se o projeto Rota dos Sertões, com previsão do leilão em 2026. A concessão conta com trecho de aproximadamente 500km entre Feira de Santana (BA) e Salgueiro (PE), 16 municípios beneficiados e investimentos estimados em R$ 4,0 bilhões. A melhoria da infraestrutura rodoviária é relevante para o desenvolvimento regional, contribuindo para o aumento da segurança viária e para a melhoria da mobilidade dos usuários.
  • Mobilidade Urbana: o Estudo Nacional de Mobilidade Urbana, realizado pelo BNDES em parceria com o Ministério das Cidades, avaliou as regiões metropolitanas de Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Natal, Recife, Salvador, São Luís e Teresina. Foram estimados cerca de R$ 70 bilhões de investimentos para os projetos propostos de implantação, extensão e requalificação de 770km de metrôs, trens, VLTs, BRTs e corredores de ônibus.
  • Setor Portuário: a estruturação de um projeto de implantação de um Porto-indústria Verde no estado do Rio Grande do Norte.
  • Projetos sociais: o BNDES tem aumentado sua participação na estruturação de projetos sociais tais como: (i) Projeto de Infraestrutura Escolar de Maceió: construção, gestão, operação, conservação e manutenção (serviços não pedagógicos) de até 30 Centros Municipais de Educação Infantil, com potencial de atender 7.500 novas vagas para a educação infantil municipal e (ii) Projeto de Infraestrutura Escolar de Natal, com previsão de início ainda em 2025: construção, reconstrução, gestão, operação, equipagem, conservação e manutenção (serviços não pedagógicos) de até 25 unidades educacionais, criando 7 mil vagas na rede pública de educação básica.
  • Projeto de Integração do Rio São Francisco (PISF): a primeira concessão administrativa da União, levará água para cerca de 12 milhões de pessoas nos estados de PE, PA, CE e RN.
  • Setor de Parques e Florestas: destacam-se (i) Projeto Parques de Recife, que contempla a concessão dos serviços de visitação de quatro parques urbanos da cidade para assegurar a conservação e a revitalização desses espaços através de investimentos de aproximadamente R$ 49 milhões; e (ii) Projeto do Parque Nacional de Fernando de Noronha, onde o BNDES apoia a estruturação da nova concessão que visa modernizar os atuais serviços já prestados no parque.

ISA leva para COP30 recomendações socioambientais para enfrentar mudanças climáticas e promover transição justa

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Documento institucional será apresentado durante a conferência da ONU, em Belém, e traz caminhos e soluções desenvolvidas por povos e comunidades tradicionais

Caminhos Socioambientais para enfrentar as mudanças climáticas e promover uma transição justa”. Esse é o documento institucional que o Instituto Socioambiental (ISA) apresentará na Conferência das Partes sobre Mudanças do Clima (COP30), que acontece de 10 a 21/11, em Belém/PA.

O material sistematiza a visão do ISA e as ações relacionadas às principais discussões que acontecerão na COP30, a partir das experiências nos territórios onde atua. O documento também apresenta sugestões e recomendações para ações de enfrentamento à crise climática, baseado nos seguintes temas: gestão territorial e ambiental, territórios tradicionais, proteção territorial, economias da sociobiodiversidade, comunicação produzida nos territórios, pesquisa intercultural, manejo do fogo, restauração de ecossistemas, integridade dos territórios e acesso à energia e luta das mulheres.

Confira também as versões em inglês e em espanhol.

As experiências e resultados relatados são desenvolvidas em comunidades indígenas, quilombolas e extrativistas no bioma Mata Atlântica, mais especificamente na bacia do Vale do Ribeira no estado de São Paulo; e no bioma Amazônia, nas bacias do Rio Negro e do Xingu, que abrangem quatro estados da região amazônica: Amazonas, Roraima, Pará e Mato Grosso.

“Ao longo de nossa trajetória, acompanhamos experiências pautadas na relação profunda e ancestral do ser humano com a natureza, que reforçam nosso lema, ‘socioambiental se escreve junto’, e que demonstram na prática como o enfrentamento às mudanças climáticas depende dos modos de vida destes povos e da proteção de seus territórios”, ressalta o ISA no documento.

“Com a chegada da COP30, em Belém, temos a oportunidade de apresentar à comunidade climática internacional esses caminhos e resultados, inspirando negociações e decisões mais justas e eficazes. Entendemos que a relevância das COPs para o desenvolvimento e implementação de soluções contra o colapso climático está condicionada à participação protagônica da sociedade e à valorização de saberes e práticas de povos indígenas, quilombolas e de comunidades tradicionais nos processos de tomada de decisão entre as Partes”, completa.

ISA na COP30

Esta ação faz parte de uma série de iniciativas que o ISA promoverá na conferência de Belém, incluindo debates, painéis e seminários em diferentes espaços da COP 30, promovidas em parceria com organizações da sociedade civil e redes de povos e comunidades tradicionais. As atividades acontecerão entre a Zona Azul, Zona Verde, Agrizone, Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Museu Paraense Emílio Goeldi, entre outros espaços.

Confira aqui a programação completa do ISA.

O material será distribuído para um público amplo, incluindo lideranças de povos e comunidades tradicionais, representantes do poder público, lideranças de organizações da sociedade civil, cientistas e pesquisadores.

Fonte: Instituto Socioambiental (ISA)

Cinco temas que os governos devem colocar no centro do planejamento para os próximos dois anos

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Tendências globais que estão redefinindo o papel dos governos e apontando caminhos para uma gestão mais inteligente, sustentável e humana.

Planejar o futuro de um governo nunca foi tarefa simples. Entre a pressão por
resultados imediatos e a necessidade de preparar o terreno para o longo prazo,
gestores públicos vivem o desafio de decidir onde investir energia, tempo e recursos.

Nesse contexto, compreender as principais tendências globais de inovação ajuda a
definir prioridades inteligentes, aquelas que combinam impacto real, custo acessível e
capacidade de execução.

seguir, apresento uma análise dos cinco grandes temas de inovação que, segundo
fontes como o World Economic Forum, a MIT Technology Review e a Harvard Business
Review, estão moldando o presente e o futuro das organizações. A intenção não é
esgotar o assunto, mas inspirar lideranças públicas a refletirem sobre o que deve estar
no centro do planejamento dos próximos dois anos.

1. Inteligência Artificial e Automação: a nova base da eficiência pública

A Inteligência Artificial (IA), especialmente em sua vertente generativa, entrou em fase de escala global. Para o setor público, trata-se de uma ferramenta capaz de transformar completamente a gestão e o atendimento ao cidadão.

Governos que já testam copilots e automações inteligentes têm reduzido drasticamente o tempo de resposta em áreas como protocolo, análise de documentos, auditoria e atendimento digital.

O desafio agora é criar governança e ética no uso da IA, assegurando transparência, privacidade e qualidade dos dados. Como alerta o World Economic Forum, a IA não substituirá o servidor público, mas amplificará a capacidade do Estado de servir melhor.

2. Sustentabilidade e Inovação Climática: política pública com retorno econômico

A sustentabilidade deixou de ser apenas uma pauta ambiental para se tornar estratégia de desenvolvimento e competitividade. No mundo todo, governos utilizam  inovação climática para atrair investimentos, gerar empregos verdes e reduzir custos com energia e infraestrutura.

O MIT Technology Review cita avanços em tecnologias como biogás, novos materiais e sistemas energéticos inteligentes como vetores de inovação acessível. Para o poder público, isso se traduz em oportunidades reais: programas de transição energética, incentivos a startups verdes, cidades carbono neutro e compras públicas sustentáveis.

A agenda verde é hoje uma agenda econômica, e governos que a entenderem dessa forma sairão na frente.

3. Saúde Digital e Biotecnologia: mais acesso e menos desigualdade

A pandemia acelerou uma transformação silenciosa na saúde pública. O avanço da biotecnologia e das soluções digitais tornou possível ampliar o acesso, reduzir filas e antecipar diagnósticos com menor custo.

Governos que apostam em telessaúde, prontuários eletrônicos integrados e uso de IA em regulação e diagnóstico já colhem resultados expressivos.

Segundo a Harvard Business Review, a próxima fronteira está em combinar dados clínicos, genéticos e sociais para personalizar políticas públicas de saúde. O desafio, e a oportunidade, é integrar sistemas e fazer da saúde digital um pilar de equidade e prevenção.

4. Transformação Digital e Cibersegurança: de digitalizar a proteger

Digitalizar processos deixou de ser inovação; é agora o padrão mínimo esperado. A nova fronteira é a integração inteligente dos sistemas e a proteção das informações que circulam entre eles.

Governos digitais maduros, segundo a OCDE e a McKinsey, economizam até três vezes mais em custos administrativos e aumentam exponencialmente a confiança do cidadão.

Mas junto com a transformação digital, cresce a superfície de risco. A cibersegurança tornou-se tema estratégico, não apenas técnico, nas ainda é tema secundário.Controles de acesso, monitoramento de IA e autenticação multifatorial precisam estar no planejamento com o mesmo peso de qualquer obra pública.

O futuro dos governos será digital, mas só será confiável se for seguro.

5. Educação e Capacitação Contínua: preparar pessoas para o novo Estado

Nenhuma tecnologia cria impacto se as pessoas não estiverem preparadas para usá-la. A transformação pública começa por dentro, com servidores e gestores capacitados para pensar digitalmente, tomar decisões com base em dados e liderar com propósito.

De acordo com o World Economic Forum, metade dos trabalhadores do mundo precisará de requalificação até 2025, e isso inclui o funcionalismo público.

Os governos que avançam nesse campo estão substituindo treinamentos genéricos por trilhas práticas de aprendizagem, conectadas a metas reais: reduzir tempo de processo, melhorar atendimento, otimizar recursos.

Mais do que ensinar sobre inovação, é preciso ensinar a inovar na prática.

Olhar estratégico para os próximos dois anos

Os cinco temas aqui apresentados, IA, sustentabilidade, saúde digital, transformação segura e capacitação, formam um mapa de prioridades para o ciclo 2026–2027.

Enquanto o setor privado inova por competitividade, o setor público inova por legitimidade e impacto. A diferença está na intencionalidade, não na tecnologia.

Governos que compreenderem isso e estruturarem planejamento baseado em dados, pessoas e propósito estarão mais bem posicionados para transformar seus territórios.

O futuro da gestão pública será definido pelos governos que conseguirem unir dados,
pessoas e propósito.

A Exxas acompanha cidades e instituições nessa travessia, por meio da Jornada de Inovação, uma abordagem que transforma a transformação digital em uma prática diária, com foco em resultados e governança.

Inovar é mais do que digitalizar, é construir um novo jeito de governar, e nós podemos ajudar você nessa travessia.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

Veja o que mudou na cidade de Belém para sediar a COP30

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Com mais de R$ 5 bilhões em investimentos, cidade passa por transformação para sediar a Conferência do Clima da ONU, que começa dia 10 de novembro

Belém passou por uma transformação para sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). A capital paraense se prepara para receber mais de 50 mil participantes, entre chefes de Estado, representantes dos países, organizações internacionais e sociedade civil.

Coordenada pelo governo federal, em parceria com o governo do Pará e a prefeitura de Belém, a preparação para o evento envolve uma frente de obras e investimentos que ultrapassa R$ 5 bilhões.

O objetivo é modernizar a cidade, melhorar a infraestrutura urbana e garantir que Belém esteja pronta para sediar um dos maiores eventos climáticos do mundo.

De acordo com o secretário extraordinário da COP30, Valter Correia, a conferência representa um marco histórico. “É a primeira conferência climática das Nações Unidas sediada na Amazônia, e o Brasil está mobilizado para garantir um encontro global à altura da urgência climática no mundo”, afirmou.

As obras incluem projetos de macrodrenagem, saneamento básico, mobilidade urbana e requalificação de espaços públicos. Só na área de saneamento, mais de 500 mil pessoas — cerca de um terço da população da cidade — serão diretamente beneficiadas.

Os projetos abrangem 13 canais estratégicos, distribuídos em quatro bacias hidrográficas (Una, Tucunduba, Murutucu e Tamandaré), sendo a maioria localizada em regiões periféricas.

O governo do Pará lista mais de 30 obras estruturantes, incluindo a implantação da rede de esgoto do Ver-o-Peso, um dos cartões-postais de Belém. Segundo o secretário estadual Adler Silveira, os investimentos deixarão um legado permanente para a população. “As intervenções reduzem alagamentos históricos e revitalizam espaços de convivência urbana”, destacou.

Além da infraestrutura, a cidade se prepara para dois marcos do evento: a Cúpula dos Líderes, nos dias 6 e 7 de novembro, e a COP30, de 10 a 21 de novembro.

A conferência será dividida entre dois grandes espaços:

Blue Zone (Zona Azul) — área diplomática da ONU, instalada no Parque da Cidade, onde ocorrerão as negociações oficiais, plenárias e pavilhões nacionais. O Brasil contará com um pavilhão próprio, administrado pelo governo federal.

Green Zone (Zona Verde) — espaço aberto ao público, também no Parque da Cidade, voltado à sociedade civil, empresas, ONGs e instituições. No local, haverá palestras, exposições, shows e feiras sobre sustentabilidade e inovação.

O governador Helder Barbalho destacou que o evento já conta com 57 mil inscritos e deve movimentar diversos setores da economia, como turismo, transporte e hotelaria.

Outro grande investimento que tem beneficiado a população belenense é a refrota. O Governo Federal prevê a aquisição de 265 novos ônibus. São 225 veículos a diesel com tecnologia Euro 6 (que emitem 15 vezes menos carbono que os modelos atuais), e 40 modelos elétricos, que além de não emitirem gases de efeito estufa, produzem baixo nível de ruído sonoro.

Fonte: CNN Brasil

Base do governo e oposição divergem sobre PEC da Segurança Pública

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Assunto foi debatido nesta segunda pela comissão especial que analisa a proposta

Nesta segunda-feira (3), o relator da Proposta de Emenda à Constituição da Segurança Pública (PEC 18/25), deputado Mendonça Filho (União-PE), disse ser favorável à integração das forças de segurança, mas sem um comando único. Na opinião dele, transferir a coordenação da segurança pública para o governo central é inconstitucional, por retirar autonomia dos estados.

“Tenho divergência de fundo, por ser da oposição. Entendo que a gente vive numa federação, e federalismo é cláusula pétrea, autonomia é consagrada na Constituição; mexer nessa autonomia é absolutamente inconstitucional. Não há experiência no mundo onde se enfatize mais poder central”, enfatizou.

Mendonça Filho afirmou ainda que, na prática, 80% do financiamento da segurança vem dos estados, cerca R$ 150 bilhões. O governo federal contribuiria com apenas 12% do orçamento da área. Atualmente, a Constituição determina que a responsabilidade pela segurança pública é dos estados.

Integração

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, garantiu que em nenhum momento a PEC fala em transferir as atribuições das polícias civis, que são estaduais, para a Polícia Federal. Segundo disse, o que se pretende é estimular a participação e a integração de todo o sistema.

O diretor da PF relatou que atualmente o órgão já tem acordos de atuação conjunta com os 27 estados da federação e garantiu que as forças integradas de combate ao crime iniciadas no atual governo funcionam “muito bem”. Segundo disse, no ano passado, as ações integradas apreenderam R$ 6,9 bilhões do crime organizado, enquanto em 2022, antes da cooperação, as apreensões teriam ficado em R$ 700 milhões.

“Só na operação Carbono Oculto nós apreendemos nos fundos de investimento, contas, patrimônio, quase R$ 3 bilhões em efetivos recursos apreendidos. São resultado do processo de integração que temos. A PEC vai fomentar e definitivamente consolidar esse processo de integração”, afirmou.

O deputado Alencar Santana (PT-SP) sugeriu ao relator incluir na proposta formas mais eficazes de confiscar o dinheiro do crime para ser reinvestido no sistema de segurança pública. Mendonça Filho adiantou que não só vai incluir na medida um dispositivo para tornar o perdimento de bens de facções mais ágil e efetivo, mas também tornar a Receita Federal um órgão subsidiário da segurança pública.

Operação no Rio

A operação policial ocorrida no Rio de Janeiro na semana passada, que deixou 121 mortos – entre eles, quatro policiais – também causou polêmica entre os participantes do debate. O presidente da comissão especial que analisa a proposta, deputado Aluisio Mendes (Republicanos-MA), defendeu a ação policial, assim como Mendonça Filho e Alberto Fraga (PL-DF). Mendes lembrou que pesquisas posteriores à operação mostraram que 58% da população geral da cidade aprovaram a medida, e que nas comunidades a aprovação passou de 70%.

Já Alencar Santana ressaltou que as pesquisas também apontaram que a ação da polícia do Rio deixou as pessoas mais inseguras e com mais medo. Assim como o líder do governo, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), o deputado comparou à ação no Rio à operação realizada em São Paulo que chegou aos operadores financeiros de uma facção criminosa com ações de inteligência e sem violência.

“Temos de decidir qual política de segurança queremos para o Brasil, se guerra aberta ou guerra que procura eficácia, prisões, pegar dinheiro dessas facções, que temos de combater com a maior força possível”, afirmou Alencar Santana.

A Proposta de Emenda à Constituição 18/25 foi enviada pelo governo federal para o Congresso em abril. Além de determinar que compete ao governo federal legislar sobre segurança pública e coordenar o sistema, o texto prevê a integração de todas as forças de segurança.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,55% no Brasil

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Estimativa para o PIB é 2,16% este ano

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – passou de 4,56% para 4,55% este ano.

A estimativa foi publicada no boletim Focus desta segunda-feira (3), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC), em Brasília, com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2026, a projeção da inflação permaneceu em 4,2%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,8% e 3,5%, respectivamente.

A estimativa para este ano ainda está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Depois de queda em agosto, em setembro a inflação oficial subiu 0,48%, com influência da alta da conta de luz. Em 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula 5,17%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).

Juros básicos

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros – a Selic – definida em 15% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. As incertezas do cenário econômico externo e indicadores que mostram a moderação no crescimento interno estão entre os fatores que levaram à manutenção da Selic, na última reunião, em setembro.

A intenção do colegiado é, de acordo com a ata divulgada, manter a taxa de juros atual “por período bastante prolongado” para garantir que a meta da inflação seja alcançada.

Nesta semana, nos dias 4 e 5, o Copom se reúne novamente para avaliar o nível da Selic.

A estimativa dos analistas é que a taxa básica encerre 2025 nesses 15% ao ano. Para o fim de 2026, a expectativa é que a Selic caia para 12,25% ao ano. Para 2027 e 2028, a previsão é que ela seja reduzida novamente para 10,5% ao ano e 10% ao ano, respectivamente.

Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, como risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

PIB e câmbio

Nesta edição do boletim Focus, a estimativa das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira este ano permaneceu em 2,16%. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB, a soma dos bens e serviços produzidos no país) ficou em 1,78%. Para 2027 e 2028, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,9% e 2%, respectivamente.

Puxada pelas expansões dos serviços e da indústria, no segundo trimestre deste ano a economia brasileira cresceu 0,4%.

Em 2024, o PIB fechou com alta de 3,4%. O resultado representa o quarto ano seguido de crescimento, sendo a maior expansão desde 2021, quando o PIB alcançou 4,8%.

A previsão da cotação do dólar está em R$ 5,41 para o fim deste ano. No fim de 2026, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,50.

Fonte: Agência Brasil

Cidadania Itinerante oferece serviços gratuitos na capital e em seis cidades do interior

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Em cada local serão distribuídas 100 senhas por dia, por ordem de chegada

A Secretaria da Justiça e Cidadania (SJC) promove nesta semana mais uma edição do Cidadania Itinerante, programa que leva unidades móveis com equipe especializada para oferecer serviços gratuitos como emissão de documentos, orientação jurídica, inclusão digital e acesso a direitos básicos. As ações acontecem nas Zonas Norte e Oeste da capital e em seis municípios das regiões de Itapeva, Marília e Sorocaba.

Em cada local serão distribuídas 100 senhas por dia, por ordem de chegada, com término até uma hora antes do fim do expediente. Confira no final do texto os locais e horários dos atendimentos .

Entre os serviços disponíveis estão:

  • Agendamento de 1.ª e 2.ª via de RG;
  • Agendamento de 2.ª via de CNH;
  • Agendamento na Receita Federal;
  • Atestado de antecedentes criminais;
  • Baixar Carteira de Trabalho Digital no celular;
  • Consulta Serasa;
  • Criação de conta GOV;
  • Elaboração de currículo;
  • Emissão 2.ª via de CPF e título de eleitor;
  • Emissão de 2.ª via de contas (água e luz);
  • Encaminhamento para coordenações, programas e ouvidoria da SJC;
  • Entrada no seguro-desemprego;
  • Orientações com Procon e Defensoria Pública;
  • Orientações migratórias com a Organização Internacional para as Migrações (OIM);
  • Recebimento de denúncias de discriminação étnico-racial, em razão de orientação sexual e/ou identidade de gênero e de intolerância religiosa;
  • Registro de boletim de ocorrência;
  • Solicitação de 2.ª via das certidões de nascimento, casamento e óbito;
    Orientações sobre a plataforma Trampolim.

Capital

Zona Oeste
Data e Horário : Terça-feira (4), das 9h às 17h
Endereço : Rua José Joaquim Seabra, 1245 – Jardim Ivana, SP

Zona Norte
Data e Horário : Sábado (8), das 9h às 17h
Endereço : Rua Rodolfo Bardella, S/N – Brasilândia, SP (próximo a Paróquia Santo Antônio)

Região Administrativa de Itapeva

Município de Buri
Data e Horário : Quarta-feira (5), das 11h às 18h | Quinta-feira (6), das 9h às 15h
Endereço : Rua Ademar de Barros, 50 – Vila Mariazinha, Buri – SP

Região Administrativa de Marília

Município de Bastos
Data e Horário : Terça-feira (4), das 14h às 18h
Endereço : Rua Almirante Barroso, 75 – Jardim Ipanema, Bastos – SP

Data e Horário : Quarta-feira (5), das 9h às 17h
Endereço : Rua Emílio Monteiro, 515 – Bairro Jardim Novo, Bastos – SP (USF)

Município de Cruzália
Data e Horário : Quinta-feira (6), das 9h às 15h
Endereço : Praça Herbert Henschel, S/N – Cruzália, SP

Data e Horário : Sexta-feira (7), das 9h às 15h
Endereço : Rua Pio XII, S/N – Bairro Cateto, Cruzália – SP

Município de Paraguaçu Paulista
Data e Horário : Terça-feira (4), das 13h às 18h | Quarta-feira (5), das 9h às 17h | Quinta-feira (6), das 9h às 15h
Endereço : Rua Rui Barbosa, 2108 – Vila Affini, Paraguaçu Paulista – SP

Município de Timburi
Data e Horário : Sexta-feira (7), das 9h às 17h | Sábado (8), das 9h às 15h
Endereço : Rua XV de Novembro, 739 – Centro, Timburi – SP

Região Administrativa de Sorocaba

Município de Boituva
Data e Horário : Sexta-feira (7), das 9h às 17h | Sábado (8), das 9h às 15h
Endereço : Av. Pereira Ignacio, 101 – Centro, Boituva – SP

Fonte: Agência de Notícias do Governo do Estado de São Paulo