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COMO A IA ESTÁ MELHORANDO O ATENDIMENTO AO CIDADÃO NAS CIDADES INTELIGENTES?

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Recursos com inteligência artificial aceleram o suporte em dúvidas e aumentam o acesso a serviços públicos

A transformação digital nas cidades está mudando a forma como os governos se relacionam com a população. Uma das tecnologias mais promissoras nesse processo é a Inteligência Artificial (IA), que está revolucionando o atendimento ao cidadão, tornando-o mais ágil, acessível e eficiente.

A Inteligência Artificial é a capacidade de máquinas aprenderem e realizarem tarefas que normalmente exigiriam inteligência humana, como compreender linguagem, analisar dados ou tomar decisões simples. Na prática, isso se traduz em soluções como chatbots inteligentes, assistentes virtuais, sistemas de análise preditiva e classificação automática de documentos.

Governos e prefeituras já estão utilizando IA para otimizar processos que tem como ponta final melhorar o atendimento prestado às pessoas. Mas ainda existem muitas oportunidades de melhorias nesse setor. Como, por exemplo, no atendimento ao público.

Como a IA pode melhorar o atendimento ao cidadão: importância e exemplos

O atendimento ao cidadão é um dos pilares da boa gestão pública. Ele reflete diretamente a qualidade dos serviços oferecidos, influencia a confiança nas instituições e é essencial para garantir direitos e promover inclusão. No entanto, ainda existem muitos gargalos que geram insatisfação e sobrecarregam servidores públicos, dificultando a gestão eficiente dos serviços.

A IA pode ser uma grande aliada para resolver esses problemas. Veja alguns exemplos práticos:

  • Chatbots e assistentes virtuais: disponíveis 24h por dia, esses sistemas respondem perguntas frequentes, orientam sobre serviços e até fazem agendamentos.
  • Análise inteligente de dados: algoritmos de IA ajudam a entender melhor as necessidades da população, permitindo que os governos priorizem atendimentos mais urgentes ou identifiquem regiões com maior demanda por serviços.
  • Automação de processos: sistemas de IA em portais de serviço podem verificar documentos automaticamente, reduzir tempo de espera em protocolos e evitar erros humanos em cadastros e triagens.

Essas soluções permitem que o cidadão receba atendimento mais rápido e personalizado, além de liberar os servidores para demandas mais complexas.

Inteligência artificial no setor público: cuidados necessários

Por ser uma tecnologia de grande impacto, o uso da IA exige responsabilidade – ainda mais no setor público. Por isso, é essencial que o desenvolvimento de sistemas equipados com esse software sigam diretrizes de segurança e privacidade de dados. Alguns exemplos:

  • Transparência no uso da tecnologia, explicando como os dados são coletados e utilizados;
  • Proteção da privacidade dos cidadãos, respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD);
  • Adotar medidas contínuas para evitar que os sistemas reproduzam preconceitos ou exclusões;
  • Manter os servidores responsáveis pela gestão desses softwares capacitados para acompanhar e supervisionar o funcionamento das soluções de IA.

O futuro do atendimento ao cidadão com apoio da IA

Quando usada com responsabilidade, a Inteligência Artificial pode transformar o atendimento ao cidadão. Ela permite serviços mais acessíveis, reduz custos operacionais e aproxima o governo da população. A chave está em aliar inovação com responsabilidade, colocando a tecnologia a serviço das pessoas.

O futuro das cidades inteligentes passa pelo uso consciente da IA como aliada na construção de uma gestão pública mais moderna, inclusiva e eficiente.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO PLANEJAMENTO URBANO: TRANSFORME SUA CIDADE

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inteligência artificial no planejamento urbano é uma revolução que transforma nossas cidades em comunidades mais eficientes e sustentáveis. Com desafios crescentes como a urbanização acelerada, poluição e falta de infraestrutura adequada, a aplicação de tecnologias inovadoras está se tornando essencial. Tecnologias como o design generativo e a análise preditiva estão sendo utilizadas para tornar o planejamento urbano mais eficaz e adaptável às necessidades das populações em crescimento. Neste post, vamos explorar como a inteligência artificial está remodelando o ambiente urbano, aprimorando a qualidade de vida e ajudando na construção de cidades mais habitáveis.

O que é Inteligência Artificial no Planejamento Urbano?

A inteligência artificial no planejamento urbano refere-se à utilização de algoritmos e sistemas inteligentes para otimizar a criação e gestão de ambientes urbanos. Isso inclui desde a análise de dados em larga escala até a simulação de cenários urbanos complexos. Essas tecnologias permitem que urbanistas e arquitetos tomem decisões informadas com base em dados reais, em vez de confiar apenas em instintos ou suposições.

Benefícios da Inteligência Artificial no Urbanismo

  • Eficiência: Processamento rápido de grandes volumes de dados pode identificar padrões e prever tendências.
  • Customização: Permite a criação de soluções personalizadas para diferentes comunidades, respeitando suas características e necessidades.
  • Participação Cidadã: Ferramentas de IA podem facilitar a participação pública, ajudando os cidadãos a expressarem suas preferências e preocupações.
  • Sustentabilidade: Melhora as práticas de gestão de recursos, como água e energia, visando reduzir o impacto ambiental.

Como a Tecnologia Está Transformando as Cidades?

A implementação de tecnologias avançadas em ambientes urbanos está mudando a forma como vivemos e interagimos com o nosso espaço. Acesso a serviços em tempo real, a coleta de dados através de sensores e a automação de processos são apenas algumas das maneiras pelas quais a tecnologia está modelando as cidades. A tecnologia nas cidades abrange uma vasta gama de aplicações, desde sistemas de transporte inteligente até soluções de habitação acessível.

Exemplos Práticos de Tecnologia nas Cidades

  • Transporte Público Inteligente: Sistemas que utilizam IA para prever o fluxo de passageiros e otimizar rotas.
  • Sensores de Qualidade do Ar: Monitoramento em tempo real da poluição, permitindo ações corretivas rápidas.
  • Gestão de Tráfego: Algoritmos que analisam dados de trânsito para reduzir congestionamentos e melhorar a mobilidade.

Design Generativo: A Nova Fronteira do Urbanismo

O design generativo é uma abordagem que utiliza algoritmos de IA para criar milhares de opções de design com base em parâmetros definidos. Essa técnica está sendo utilizada para planejar áreas urbanas, oferecendo soluções que atendem a múltiplas prioridades, como espaços abertos, luz natural e densidade populacional. Essa técnica permite não apenas a avaliação de múltiplos cenários, mas também uma análise das implicações de cada um deles.

Como Funciona o Design Generativo?

O design generativo trabalha com “input” de dados como requisitos de espaço, especificações de planejamento e preferências comunitárias. A IA gera várias opções de design e simula seus impactos. Isso permite que urbanistas e designers visualizem e escolham as melhores soluções para a comunidade. Um exemplo prático seria um planejamento de um novo bairro onde os usuários podem definir as prioridades e receber múltiplas opções de como o bairro pode se parecer.

Impacto da Inteligência Artificial na Sustentabilidade Urbana

A sustentabilidade é um dos principais pilares do planejamento urbano moderno. A inteligência artificial contribui significativamente para esse aspecto, ajudando a integrar práticas que promovem o equilíbrio ambiental. Com a utilização de análises preditivas, cidades podem melhor planejar a utilização de recursos e reduzir a pegada de carbono.

Estratégias Sustentáveis Utilizando IA

  1. Gestão de Recursos Hídricos: Sistemas de IA gerenciam o consumo e ajudam a identificar vazamentos rapidamente.
  2. Redução de Emissões: Algoritmos que otimizam o transporte podem ajudar a diminuir as emissões de carbono nas áreas urbanas.
  3. Energias Renováveis: Análise de dados meteorológicos para otimização do uso de fontes de energia solar e eólica.

Desafios na Implementação de Tecnologias no Planejamento Urbano

Apesar dos benefícios, existem desafios significativos ao implementar inteligência artificial e novas tecnologias nas cidades. Pode ser difícil obter a colaboração entre diferentes setores e agentes envolvidos no planejamento urbano, e a questão da privacidade e segurança de dados também é uma preocupação constante. Além disso, a desigualdade no acesso à tecnologia pode resultar em disparidades no recebimento dos benefícios que essas inovações podem trazer.

Como Superar os Desafios?

Uma abordagem colaborativa e inclusiva é crucial. É essencial que as decisões sejam tomadas com a participação de todas as partes interessadas, inclusive da população local. Além disso, a educação e formação de profissionais no uso de novas tecnologias são fundamentais para garantir que o potencial da inteligência artificial seja maximizado. Programas de conscientização e acesso a tecnologias para todos os cidadãos também são necessários.

FAQ – Perguntas Frequentes

  • Como a inteligência artificial pode ajudar no planejamento urbano? A inteligência artificial pode otimizar processos, prever demandas e analisar dados de maneira mais eficiente.
  • O que é design generativo e como ele é usado nas cidades? É uma técnica que utiliza algoritmos para criar múltiplas opções de design baseadas em especificações definidas.
  • Quais são os principais benefícios da tecnologia nas cidades? Aumento da eficiência, melhor gerenciamento de recursos e maior participação cidadã.
  • Quais são os desafios da implementação de tecnologias urbanas? Colaboração entre setores, segurança de dados e acessibilidade para todos os cidadãos.

Conclusão

inteligência artificial no planejamento urbano está emergindo como uma solução vital para os desafios que as cidades modernas enfrentam. Desde promover a sustentabilidade até aumentar a eficiência, a tecnologia tem o potencial de transformar nossas áreas urbanas em locais mais adaptáveis e agradáveis para se viver. Ao superar os desafios existentes através da colaboração e inovação, podemos moldar o futuro das nossas cidades. Se você é um profissional envolvido no planejamento urbano ou um cidadão interessado na transformação urbana, considere como a tecnologia pode ser uma aliada em seu dia a dia.

Fonte: PUC RS

TRANSFORMAÇÃO DIGITAL NAS RODOVIAS: INOVAÇÃO E CONECTIVIDADE PARA UM BRASIL MAIS EFICIENTE

As rodovias brasileiras estão no limiar de uma transformação significativa, impulsionada pela inovação e conectividade. Essa mudança visa  modernizar a infraestrutura e criar um futuro em que a tecnologia catalise o desenvolvimento social e econômico, promovendo um Brasil mais justo e eficiente. 

A transformação digital das rodovias vai além da simples implementação de novas tecnologias. Trata-se de repensar como utilizamos os dados para criar soluções inteligentes e personalizadas que atendam às necessidades dos cidadãos. De acordo com a ganhadora do prêmio Nobel de Economia, Elinor Ostrom, os dados são um bem comum – um recurso valioso que, quando compartilhado e analisado estrategicamente, impulsiona a inovação e a eficiência na gestão pública.

E, nesse sentido, a colaboração é fundamental para o sucesso dessa jornada. Envolver os cidadãos como cocriadores, abrindo espaço para a participação ativa e o compartilhamento de ideias, permite que as soluções desenvolvidas atendam às reais necessidades da população. A inteligência coletiva pode gerar resultados surpreendentes, transformando desafios em oportunidades e impulsionando a inovação.

Os desafios são reais. A segurança cibernética é uma preocupação crescente, e a escassez de profissionais qualificados nessa área exige medidas urgentes. É necessário investir em programas de capacitação e parcerias estratégicas para proteger as infraestruturas digitais contra ameaças e vulnerabilidades e promover a inclusão digital, viabilizando acesso às tecnologias e serviços.

As oportunidades são vastas. A implementação de tecnologias como o 5G pode revolucionar a conectividade nas rodovias, permitindo a criação de serviços inovadores e a melhoria da experiência do usuário. A análise de dados em tempo real otimiza o fluxo de tráfego, reduz congestionamentos, aumenta a segurança nas estradas e pode interferir positivamente no volume de emissões de gases poluentes. Além disso, a tecnologia melhora a gestão de recursos, reduz custos e aumenta a eficiência das operações rodoviárias.

Para que a transformação digital das rodovias se concretize, o governo deve atuar como um facilitador, criando um ambiente regulatório favorável à inovação e aos investimentos, e promovendo a colaboração entre os setores. A desburocratização e a simplificação dos processos agilizam a implementação de novas tecnologias e possibilita que os benefícios cheguem a todos.

É importante fomentar a inovação por meio de investimentos em pesquisa e desenvolvimento, bem como de incentivos fiscais para empresas que desenvolvem soluções inovadoras para o setor rodoviário. O compartilhamento de riscos entre o setor público e o privado impulsiona a inovação e acelera a transformação digital.

A transformação digital das rodovias é um caminho promissor para um futuro mais conectado, eficiente e seguro. Para alcançar esse futuro, o governo, as empresas e a sociedade civil devem buscar soluções inovadoras e adaptadas às necessidades de cada região. A troca de experiências e o compartilhamento de conhecimento são fundamentais para acelerar a transformação digital e assegurar que os seus avanços alcancem toda a sociedade.

Por fim, a transformação digital das rodovias deve ser guiada por princípios éticos e responsáveis, preservando a privacidade dos dados e a segurança das informações. A transparência e a responsabilidade são essenciais para construir a confiança dos cidadãos nas novas tecnologias e garantir que elas sejam utilizadas para o bem comum.

Com um esforço conjunto e uma visão clara, podemos transformar as rodovias brasileiras em um modelo de inovação e eficiência, impulsionando o desenvolvimento do país e melhorando a vida de todos os brasileiros.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

PORQUE O ÔNIBUS É SEMPRE A VÍTIMA?

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Você já reparou que, nos momentos mais intensos de nossas complexidades e contradições sociais, um ônibus é sempre queimado? Uma ação policial violenta, o aumento de preços de pedágio, o descontentamento político ou até um campeonato perdido. Qualquer acontecimento que gere uma perda real ou a sensação de prejuízo pode levar à destruição de um ônibus em chamas.

A pergunta que fica é: Por que queimar ônibus? Não faria mais efeito queimar um Bugatti, uma caçamba de lixo ou qualquer outro objeto?

A resposta está na simbologia e na funcionalidade do transporte coletivo. O ônibus é um elemento central da vida urbana, carregando um poderoso efeito psicológico. Ele é frequentemente visto como uma extensão do Estado ou do sistema econômico, pois representa um serviço público essencial. Em locais onde a população se sente menosprezada ou explorada, atacar um ônibus pode ser uma forma de expressar indignação contra o governo ou contra negligências de empresas.

Mesmo de forma inconsciente, a população sabe que danificar ônibus leva a problemas contratuais complexos, desencadeando uma trabalhosa sequência de reparação que envolve âmbitos jurídicos públicos e privados, desconfortos administrativos, cálculos financeiros e, principalmente: que a mídia adora.

Tirar fotos de ônibus pegando fogo é quase uma linha própria dentro do ramo fotográfico. Uma imagem que capture a decadência do diálogo urbano e da sinergia entre burocratas, empresas e cidadãos pode ser facilmente sintetizada nas chamas consumindo a carcaça de um veículo de transporte coletivo. É a derrocada da estrutura eficiente dos transportes urbanos. A desintegração do deslocamento coletivo. É o espetáculo do coletivo se autoflagelando.

Claro, os custos do vandalismo não recairão sobre os responsáveis diretos pelo descontentamento. Não é a polícia, o político ou a empresa que adquirirá novos veículos: é o dinheiro do cidadão, através de seus impostos ou da tarifa de transporte, que remediará o feito. Por isso queimar ônibus é uma autoflagelação coletiva.

Mas, para entender melhor a revolta, é preciso considerar a realidade cotidiana de quem depende desse transporte. Pegar um ônibus às 5h da manhã, gastando quase 3 horas em deslocamento todos os dias, não traz bons sentimentos, mesmo. Ninguém pega ônibus porque é uma escolha consciente para a sustentabilidade da cidade: é porque não tem dinheiro para se locomover de outra forma.

Não adianta romantizarmos que o ônibus tem Wi-Fi, que o pagamento por NFC ou PIX facilita a vida: ele ainda demora mais que os modos individuais de transporte para levar as pessoas ao seu destino. E faz isso porque os gestores públicos – aqueles que recebem salários pagos pela população – falham em prover cidades mais justas e eficientes.

Portanto, enquanto o transporte público for sinônimo de precariedade, ele continuará sendo um alvo fácil e simbólico da revolta popular. Afinal, em uma cidade desigual, a indignação sempre encontra um ônibus para queimar.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

USO DO BIOMETANO COMO ALTERNATIVA NA DESCARBONIZAÇÃO DOS TRANSPORTES

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As mudanças climáticas estão delineando uma nova fronteira que determinará quais organizações prosperarão e quais ficarão obsoletas. Neste sentido, a capacidade de acompanhar e, por vezes, antecipar tendências é um diferencial para empresas comprometidas com sua sustentabilidade e permanência no mercado. 

No setor de transportes, a redução das emissões de carbono e de partículas nocivas ao meio ambiente é imperativa para assegurar a sustentabilidade empresarial. Na Marcopolo, o estudo de alternativas de produtos ambientalmente alinhados a este momento de mudanças climáticas é uma prioridade estratégica que converge com o propósito de inovação da empresa. Com a aproximação da COP30 no Brasil, vemos uma excelente oportunidade para expor as iniciativas desenvolvidas ao longo dos anos e que aproveitam todas as alternativas disponíveis para a descarbonização no setor de transportes. 

Em linha com a busca constante por soluções inovadoras, destaca-se o desenvolvimento de um novo micro-ônibus híbrido movido a GNV e biometano. Recém-lançado pela companhia, este modelo complementa o portifólio de veículos com diferentes propulsões, como o 100% elétrico e o híbrido, apresentados recentemente pela marca.

O biometano já vem despontando como solução para substituição de combustíveis fósseis desde a COP28, em Dubai, e países como Suécia e Alemanha já utilizam este combustível em frotas públicas e caminhões de longa distância.

Fonte renovável, proveniente da purificação do biogás gerado a partir da decomposição de resíduos sólidos urbanos e do agronegócio, poderá alcançar uma produção diária de cerca de 6 milhões de m3/dia até 2030, distribuídos em 86 plantas de produção, segundo estimativas da Associação Brasileira do Biogás (ABiogás).

Por ter composição e poder calorífico semelhantes aos do gás natural, permite sua utilização em veículos adaptados para GNV, tornando-se uma alternativa promissora para o abastecimento de frotas de ônibus no Brasil. Porém, quando comparado ao gás natural fóssil, o biometano é mais sustentável e pode reduzir em até 80% as emissões de carbono no transporte rodoviário. 

De acordo com estudos da GasMig, com a utilização do GNV ou biometano, um ônibus ou micro-ônibus tem autonomia cerca de 10% maior e redução no custo com combustível da ordem de R$ 0,17 por quilômetro rodado. 

Além de diminuir as emissões de poluentes atmosféricos e gases de efeito estufa, contribuindo para a melhoria da qualidade do ar e para a mitigação das mudanças climáticas, a adoção do biometano como combustível para ônibus urbanos traz outros benefícios ambientais: o uso de resíduos orgânicos para sua produção promove a gestão sustentável de resíduos, reduzindo a necessidade de aterros sanitários e evitando a emissão de metano, um potente gás de efeito estufa, diretamente na atmosfera.

Do ponto de vista econômico, a possibilidade de produção local diminui a dependência de combustíveis fósseis importados e estabiliza os custos a longo prazo. Adicionalmente, a geração de biometano pode fomentar o desenvolvimento econômico regional, criando empregos e incentivando a inovação tecnológica no setor de energias renováveis.

Sua utilização como combustível para frotas de ônibus no Brasil representa uma oportunidade estratégica para aliar sustentabilidade ambiental e desenvolvimento econômico. Com planejamento e políticas adequadas, o biometano pode se tornar uma peça-chave na matriz energética do transporte público brasileiro, contribuindo para cidades mais limpas e sustentáveis.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities.

INTELIGÊNCIA URBANA EM AÇÃO: A CIDADE COMO PLATAFORMA ESTRATÉGICA

A cidade do século XXI já não é apenas o lugar onde se mora, trabalha ou circula. Ela é, cada vez mais, plataforma viva: um ecossistema dinâmico, feito de redes físicas e digitais, mas também de fluxos humanos, decisões políticas, imaginação social e produção de conhecimento. Ao pensar a cidade como plataforma, propomos uma chave de leitura estratégica em que o urbano se apresenta como espaço onde inovação, governança e sustentabilidade se entrelaçam, se fortalecem mutuamente e se tornam indissociáveis.

Essa perspectiva redefine o modo como enxergamos os territórios urbanos. A cidade deixa de ser mera receptora de tecnologia, políticas públicas e investimentos, para assumir protagonismo como estrutura de base que conecta atores, dados e soluções. Ela é interface entre o governo e o cidadão, entre a infraestrutura e o cotidiano, entre os limites físicos do território e os infinitos potenciais criativos de quem o habita.

Inovação: quando a cidade vira código aberto

Ao pensarmos a cidade como plataforma de inovação, é fundamental romper com a ideia de que tecnologia, por si só, basta. O verdadeiro salto inovador se dá quando dispositivos, sistemas e redes são mobilizados com um propósito: melhorar a vida das pessoas. Não basta implantar sensores ou digitalizar serviços se isso não for acompanhado de inclusão, acessibilidade e apropriação por parte da população.

Nesse sentido, cidades inteligentes são aquelas que operam sob a lógica da cocriação. Não apenas aplicam soluções desenvolvidas em outros contextos, mas ativam seus próprios ecossistemas locais, envolvendo universidades, startups, laboratórios urbanos, organizações sociais e moradores. São territórios que sabem escutar e incorporar as potências de quem conhece o problema na pele.

Ferramentas digitais, como plataformas de mapeamento participativo, aplicativos de gestão colaborativa da cidade, painéis públicos de dados e sistemas de orçamento participativo online, representam esse novo urbanismo digital. Um urbanismo que não busca apenas eficiência, mas também transparência, participação e justiça social.

Política: a cidade como campo da decisão pública

Ao adotar a lógica de plataforma, a cidade também assume seu papel como espaço por excelência da ação política. É no município que as políticas públicas ganham corpo, que os conflitos se expressam e que as escolhas governamentais impactam diretamente a vida cotidiana. Nesse contexto, o urbano é um território profundamente político e o planejamento urbano, uma prática estratégica.

Por isso, pensar a cidade como plataforma política significa reconhecer que a transformação urbana depende de governança colaborativa. Nenhum gestor municipal, por mais inovador que seja, conseguirá responder sozinho aos desafios contemporâneos. A articulação entre poder público, setor privado, academia e sociedade civil — as quatro hélices da inovação — é condição para a construção de soluções sistêmicas, eficazes e duradouras.

E essa colaboração precisa ir além dos fóruns consultivos e ganhar materialidade em processos decisórios abertos, no uso de dados como bem público e em mecanismos permanentes de escuta ativa da população. Quando a gestão urbana incorpora a inteligência coletiva dos cidadãos, transforma-se em uma verdadeira democracia em rede  e não apenas em uma máquina administrativa.

Sustentabilidade: das promessas à prática urbana

A cidade-plataforma também precisa ser sustentável. Mas sustentabilidade aqui não é apenas sinônimo de “verde” ou de inovação ambiental. Trata-se de um conceito estrutural, que atravessa a justiça territorial, o acesso à moradia, o enfrentamento das mudanças climáticas, a mobilidade inclusiva e a segurança alimentar.

Sustentabilidade urbana significa conectar a escala do planeta com a escala do bairro, do lote, da rua. Significa pensar cidades compactas, resilientes, policêntricas e humanas. Significa entender que sem acesso universal à internet, ao transporte digno, à educação digital e à saúde básica, nenhuma cidade será de fato inteligente, muito menos sustentável.

O uso estratégico de dados pode ser um dos principais aliados nessa jornada. Desde que bem governados, com respeito à privacidade, os dados urbanos podem orientar ações públicas baseadas em evidências, ampliar a transparência, prever riscos e priorizar investimentos com mais equidade. Sistemas integrados de gestão territorial, por exemplo, permitem cruzar indicadores de risco climático com dados socioeconômicos, revelando quais populações estão mais vulneráveis e onde intervir com maior urgência.

Ao reunir inovação, política e sustentabilidade em uma única visão integrada, a cidade-plataforma nos convida a um novo pacto urbano. Um pacto em que a inteligência não está apenas nos algoritmos, mas nas alianças. Onde a governança se baseia em confiança e corresponsabilidade. Onde a sustentabilidade deixa de ser promessa para se tornar prática cotidiana.

Essa visão também nos desafia a transformar os próprios modos de produzir e implementar políticas públicas. Exige qualificação de equipes técnicas, revisão de marcos legais, modernização de processos burocráticos e abertura a modelos ágeis e experimentais. A cidade-plataforma é uma cidade que aprende com seus erros, testa novas abordagens e cultiva soluções baseadas em evidências e colaboração.

Conectividade com propósito

Em última instância, a cidade como plataforma representa um deslocamento cultural: de uma visão centralizada e setorial para um modelo integrado, distribuído e orientado por valores. Conectividade, nesse contexto, não é apenas infraestrutura digital,  é a capacidade de gerar vínculos, de conectar saberes, de fazer convergir inovação tecnológica com empatia social.

As cidades que entenderem essa lógica estarão mais preparadas para enfrentar crises, antecipar tendências e promover bem-estar. Serão aquelas que enxergam o território não como obstáculo, mas como o maior ativo de transformação. Cidades que aprendem, se adaptam e se reinventam. Serão, enfim, cidades onde vale a pena viver, hoje e amanhã.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

CURSO MARCA UMA DÉCADA DE CIDADES INTELIGENTES NO BRASIL COM FORMAÇÃO HÍBRIDA PARA GESTORES PÚBLICOS E PROFISSIONAIS DO SETOR PRIVADO

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Curso combina 12 horas presenciais no Crea‑SP, transmissão ao vivo e 24 módulos EAD, apresentando ferramentas, indicadores e casos práticos aplicados em cidades brasileiras nos últimos 10 anos.

Em uma década marcada por avanços tecnológicos e crises urbanas igualmente rápidas, o Connected Smart Cities realiza nos dias 28 e 29 de abril o curso “10 Anos de Cidades Inteligentes no Brasil”. A proposta vai além de um treinamento técnico: é um mergulho na memória recente do país, revisitando a trajetória que transformou o termo “smart city” de modismo corporativo em política pública. Fundamentado no Relatório Connected Smart Cities – 10 Anos, produzido com a colaboração de mais de 150 especialistas dos setores público, privado e acadêmico, o programa condensa os acertos, tropeços e oportunidades que moldaram a pauta no Brasil desde 2015.

Concebido especialmente para prefeitos eleitos, secretários municipais e equipes estratégicas, o curso oferece doze horas de imersão presencial no auditório do CREA‑SP, na Avenida Angélica, em São Paulo, com transmissão ao vivo, seguidas da modalidade EAD de vinte e quatro horas distribuídas em vinte e quatro módulos assíncronos. No CREA, das 9h às 17h, os participantes revisitam momentos‑chave da plataforma CSC, percorrem os estágios evolutivos de uma cidade e confrontam os desafios que despontam na próxima década: transformação digital extensiva, 5G massificado, governança de dados, mobilidade de baixo carbono e o dilema da sustentabilidade financeira. Ferramentas como o Plano Municipal de Cidade Inteligente e as parcerias público‑privadas surgem não como dogmas, mas como instrumentos maleáveis, capazes de acomodar realidades tão díspares quanto as de Maceió e Balneário Camboriú.

No segundo dia, o foco é abordar o futuro próximo. A metodologia do Ranking Connected Smart Cities 2025 é esmiuçada eixo por eixo – mobilidade, segurança, meio ambiente, inovação, entre outros – revelando como métricas impactam, na prática, a tomada de decisão local. Segue‑se um debate sobre governança colaborativa, onde plataformas de engajamento cidadão deixam de ser vitrine tecnológica para se converter em engrenagens de um novo modelo que une gestão pública e sociedade. A tarde encerra com a apresentação dos Selos CSC de Cidades Inteligentes e Ecossistemas de Inovação, distinções que chancelam municípios comprometidos com gestão baseada em evidências e cultura de inovação.

Terminada a etapa presencial, o cronograma se expande no ambiente virtual. Ali, prefeitos, assessores e técnicos avançam, no próprio ritmo, por trilhas que alternam Internet das Coisas para iluminação pública inteligente, inteligência artificial aplicada à manutenção preditiva de vias, modelos de cloud computing para interoperabilidade de sistemas e módulos inteiros de cibersegurança. A mobilidade urbana ganha foco especial, do MaaS à descarbonização de frotas, enquanto o bloco de sustentabilidade explora urbanismo verde e gestão de recursos naturais em consonância com as metas climáticas. Ao longo dos módulos, cases concretos comprovam que inovação não é privilégio de metrópoles: Jacareí reduziu a mortalidade no trânsito com planejamento de baixo custo; Santana de Parnaíba digitalizou processos e alavancou a transparência; Jaguariúna transformou parques tecnológicos em polos de empreendedorismo local.

A abordagem híbrida garante flexibilidade sem abrir mão da troca presencial, e cada participante só recebe o certificado após percorrer ambos os percursos. Nenhum requisito é intransponível: formação superior é desejável, mas o que conta de fato é estar na linha de frente de projetos de cidade inteligente, inovação ou governo digital. 

Quem se sentar nas cadeiras do auditório no fim de abril não encontrará fórmulas mágicas nem dashboards mirabolantes, mas sim um retrospecto lúcido de dez anos que sacudiram a gestão urbana brasileira e um mapa de rotas plausíveis para os dez que vêm aí. Entre narrativas de fracasso e sucessos retumbantes, o curso se consolida como ponto de virada: um convite para que gestores olhem para suas cidades não como um somatório de problemas, mas como ecossistemas vivos, prontos para redesenhar seu destino com as ferramentas certas, o conhecimento apropriado e, sobretudo, a disposição para aprender com quem já trilhou caminhos parecidos.

TRUMP, O BRASIL E A NOVA INDÚSTRIA NACIONAL

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O neoprotecionismo tumultuará as cadeias produtivas globais, mas pode abrir
uma grande oportunidade para as empresas brasileiras de transporte sustentável

O mundo acompanha com um misto de espanto e temor o terremoto na ordem econômica internacional causado pelo governo Trump.

Mas aqueles que conseguem manter a cabeça fria já percebem que o caótico neoprotecionismo americano pode abrir excelentes oportunidades para países como o Brasil e outros.

Penso especialmente no setor que represento: a indústria nacional de ônibus elétricos, que tem todas as condições de tornar-se líder global em transporte público sustentável.

Mas também na indústria de motores elétricos, baterias, inversores, carregadores, chassis e carroceria, sem contar aplicativos e serviços de tecnologia associados às eletromobilidade.

Mais do que nunca, a liderança brasileira em sustentabilidade (tecnológica e ambiental) é um ativo a ser trabalhado intensamente por uma diplomacia comercial inteligente.

A economia e a política internacionais passarão por grandes traumas nos próximos meses e anos, mas as oportunidades estão à vista. Não podemos perdê-las.

Países e regiões prejudicados pelas políticas trumpistas, como Canadá, México e Europa, sem contar as nações africanas privadas dos recursos humanitários da USaid, configuram-se como mercados potenciais para a nova indústria brasileira da eletromobilidade.

Para chegarmos lá, no entanto, será preciso mais ousadia e pragmatismo dos líderes políticos nacionais (leia-se: Executivo e Congresso) e dos formuladores da política externa.

Teremos de reaprender a dialogar em torno dos temas que realmente importam para o futuro do Brasil, sem factoides, sem polarização e sem preconceitos. 

Na verdade, isso já começou a acontecer. Depois de 25 anos de negociações estagnadas, Mercosul e União Europeia finalmente fecharam um acordo. Foi no dia 6 de dezembro, exatamente um mês depois da vitória eleitoral de Donald Trump.

No final de março, os governos do Japão, Coreia do Sul e China – adversários históricos entre si – anunciaram as bases de um acordo de livre comércio que dificilmente teria avançado tanto, fosse outro o atual ocupante da Casa Branca.

Aqui mesmo no Brasil, vimos no começo de abril um fenômeno raríssimo e de forte simbolismo: a aprovação no Senado, por unanimidade, e no dia seguinte na Câmara, por votação simbólica, de um projeto de lei que dá plenos poderes ao Executivo para retaliar o tarifaço americano.

O fato é que, diante de um inesperado inimigo comum, governos de diferentes correntes políticas e visões ideológicas descobrem (ou redescobrem) pontos de convergência e se unem para reconfigurar as cadeias globais de produção.

Temos de aproveitar esse momento e nos inserir nessas novas cadeias de valor. Mais do que nunca, temos de saber “vender” a tecnologia nacional e os produtos da indústria brasileira vinculada à descarbonização da economia.

A opção dos Estados Unidos pelo isolamento abre um imenso espaço para novas ideias, novos parceiros e mais ousadia dos governos e empreendedores.

É fundamental que a indústria brasileira vinculada ao transporte sustentável tenha um peso crescente na pauta de exportação do país. 

Nesse inédito momento da economia global, é hora de mostrar que a estratégia comercial brasileira não se limita a commodities, produtos agrícolas e etanol. Esses produtos são muito importantes, claro, mas não são os únicos.

A nova indústria brasileira já tem o que mostrar a qualquer mercado. E esse trabalho tem de começar imediatamente.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

Próxima Reunião Estratégica Regional do Connected Smart Cities acontece em Maceió

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Capital de Alagoas recebe evento estratégico para impulsionar o desenvolvimento urbano e a transformação das cidades inteligentes no Brasil

No dia 09 de maio, Maceió será palco da Reunião Estratégica Regional da Plataforma Connected Smart Cities, um evento exclusivo que reunirá os principais atores do ecossistema urbano, especialistas e convidados estratégicos para debater os desafios e delinear soluções para o futuro das cidades. O evento acontecerá às 13h30, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AL), em Jacarecica, Maceió, Alagoas.

A Plataforma Connected Smart Cities busca transformar as cidades brasileiras, respeitando a regionalidade e promovendo o impacto positivo em cada uma das regiões do país. A premissa da plataforma é que nenhuma cidade é igual, mas todas podem ser melhores e é com essa visão que a reunião tem como objetivo reunir gestores públicos, empresários, acadêmicos e especialistas para compartilhar soluções inovadoras e discutir como as cidades podem evoluir por meio de tecnologia, inovação e sustentabilidade.

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Maceió, capital de Alagoas, destaca-se no cenário nacional, com um PIB de R$23 bilhões e um IDH de 0,721. Conhecida por suas belíssimas praias e por sua crescente economia no setor turístico, a cidade também tem se tornado um centro de inovação e desenvolvimento urbano. Com projetos de mobilidade e desenvolvimento sustentável, Maceió já figura com destaque no Ranking Connected Smart Cities, alcançando a 40ª posição no ranking nacional e a 4ª posição na Região Nordeste. A cidade ocupa ainda a 23ª posição entre as cidades com mais de 500 mil habitantes, a 22ª no recorte de Tecnologia e Inovação, e a 25ª no recorte de Mobilidade.

Além de ser uma cidade referência no turismo e qualidade de vida, Maceió conquistou importantes selos de reconhecimento, como o Selo CSC Ouro de Boas Práticas em Cidades Inteligentes e o Selo CSC GovTech Prata, destacando suas boas práticas em governança de ecossistemas de inovação e desenvolvimento urbano.

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A Reunião Estratégica Regional da Connected Smart Cities é uma oportunidade única para Maceió reforçar seu papel como referência em inovação e desenvolvimento sustentável, ao mesmo tempo em que se conecta com outras cidades que compartilham os mesmos desafios e aspirações para o futuro.

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GovTech Brasil 2025 reúne governo, startups e investidores para acelerar a inovação no setor público

Evento será realizado em Brasília no dia 15 de maio e marca um novo capítulo na transformação digital do Estado, com foco em soluções escaláveis, parcerias estratégicas e impacto social

No dia 15 de maio de 2025, Brasília se tornará o epicentro das discussões sobre o futuro da administração pública com a realização do GovTech Brasil 2025. O evento, que acontecerá no Espaço TEIA – CAIXA, localizado dentro do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, tem como missão consolidar a agenda GovTech no Brasil, conectando governos, startups e investidores em prol de um Estado mais eficiente, transparente e digital.

Idealizado por três importantes atores do ecossistema de inovação — CSC GovTech, braço do Connected Smart Cities; KPTL, uma das maiores gestoras de venture capital da América Latina; e Cedro Capital, referência em investimentos voltados ao setor público — o GovTech Brasil 2025 nasce da crença de que a tecnologia não é mais apenas uma aliada, mas uma urgência para modernizar a máquina pública e melhorar a entrega de serviços à população.

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Em um cenário onde a transformação digital já é imperativa, o evento se posiciona como um espaço estratégico de diálogo entre gestores públicos, startups e fundos de investimento que compartilham o compromisso de acelerar a inovação governamental. Com um formato presencial, a programação contará com painéis temáticos com especialistas e tomadores de decisão, apresentação de cases reais de GovTechs em atuação e um espaço dedicado ao networking e geração de negócios, fortalecendo pontes entre soluções tecnológicas e os desafios concretos enfrentados pela gestão pública.

Entre os nomes confirmados estão Gustavo Maia, fundador e CEO da Colab; Thiago Alvim, cofundador e diretor executivo da Prosas; Leonardo Ladeira, CEO do Portal de Compras Públicas; Eduardo Reis Alexandre, fundador e CEO da DataPolicy; Paula Faria, idealizadora da Necta e do Connected Smart Cities; Bruno Brito, sócio-diretor da Cedro Capital; e Renato Ramalho, CEO e sócio da KPTL. O evento contará ainda com representantes do Tribunal de Contas da União (TCU), da FUNARTE e do Consórcio Brasil Central, reforçando o engajamento de instituições-chave na agenda de inovação pública.

“Os objetivos do GovTech Brasil 2025 são ambiciosos e urgentes: conectar gestores públicos federais com soluções inovadoras e escaláveis, posicionar as GovTechs como aliadas estratégicas na modernização do Estado, estimular políticas públicas de fomento à inovação e fomentar parcerias entre startups e fundos especializados, como o FIP GovTech” destaca Paula Faria, idealizadora da Necta e do Connected Smart Cities. O público-alvo inclui desde gestores públicos federais até organizações multilaterais, bancos de desenvolvimento, startups GovTech e investidores interessados no impacto social da tecnologia.

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Com a expectativa de gerar novas conexões qualificadas, aumentar o engajamento institucional e dar visibilidade a startups com propostas concretas para o setor público, o GovTech Brasil 2025 promete ser um marco na construção de um novo paradigma de governança, em que a inovação deixa de ser um discurso e passa a ser prática cotidiana.

O evento é uma oportunidade única para quem acredita que a transformação do Brasil passa também pela transformação do setor público — e que, para isso, é preciso inovar com inteligência, investir com propósito e colaborar com visão de futuro.

Para saber mais acesse: https://connectedsmartcities.com.br/evento-govtech-brasil/