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QUAL É A DIFERENÇA ENTRE OS CURSOS MOBILIDADE URBANA E MOBILIDADE AÉREA URBANA?

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As iniciativas são uma realização da Plataforma Connected Smart Cities, em parceria com o CREA-SP, e têm o propósito de capacitar profissionais do setor público e privado para a transformação da mobilidade em suas cidades.

O primeiro curso oferecido será de Mobilidade Aérea Urbana e começará no dia 8 de novembro. Confira mais informações a seguir e inscreva-se!

No próximo mês de novembro, a Plataforma Connected Smart Cities, em parceria com o CREA-SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo), oferecerá dois cursos inéditos para reflexão e aprofundamento de conhecimentos sobre o ecossistema de mobilidade urbana, transporte terrestre, transporte aéreo e mobilidade aérea urbana. Conheça a diferença entre eles e a importância singular de cada atividade para os profissionais atuantes ou interessados em crescer nesses mercados:

Curso Mobilidade Aérea Urbana

Com o objetivo de atender profissionais dos setores público e privado, além de empreendedores, que atuam ou pretendem ingressar na área de transporte aéreo urbano integrado, entre os dias 8 e 9 de novembro, será realizado, no CREA-SP, o Curso Mobilidade Aérea Urbana (UAM)

A iniciativa visa compartilhar conhecimentos e capacitar os participantes para a conquista de avanços, desafios e o estabelecimento de maior conectividade do modal aéreo ao ecossistema de transporte urbano, a partir da prática de planejamento, do gerenciamento e do uso de soluções inteligentes em UAM (Urban Air Mobility em sua sigla em inglês).

Temáticas de discussão

A iniciativa vai elencar a discussão de tópicos que abrangem os ecossistemas de mobilidade área urbana e de transporte civil, como: UAM: conceito e contexto; UAM sob a perspectiva do fabricante; Visão do regulador; Gestão do tráfego aéreo para a UAM; Aspectos jurídicos da mobilidade aérea urbana;  Infraestrutura para UAM; Demanda e aceitação social; UAM e o planejamento da mobilidade; Implementando UAM no ambiente urbano e Estratégias para implantação da UAM.

Professores confirmados

O curso será ministrado por Dario Rais Lopes, Engenheiro e  CEO da Aeroportos Paulistas SPE; Capitão Márcio André da Silva, Especialista em gerenciamento de tráfego aéreo, trabalha no setor de Planejamento do Gerenciamento de Tráfego Aéreo e como Gerente do Projeto de Mobilidade Aérea Urbana (UAM); Roberta Andreoli; Advogada especialista em Direito Aeronáutico, Regulatório e Infraestrutura Aeroportuária e Sócia fundadora do Leal Andreoli Advogados; Roberto Honorato, Superintendente de Aeronavegabilidade da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e Sergio Avelleda, Coordenador do Núcleo de Mobilidade Urbana no Laboratório de Cidades Arq.Futuro do Insper e Sócio-fundador da Urucuia

Curso Mobilidade Urbana

Entre os dias 29 e 30 de novembro, um grupo de professores capacitados ministrará o Curso Mobilidade Urbana: Disruptiva, Sustentável e Em Transformação, de forma presencial e online com transmissão ao vivo, cuja carga horária é de 14 horas, com o objetivo de esclarecer e aprofundar conceitos, além de refletir desafios e discutir propostas de soluções para o avanço do transporte terrestre urbano.

O propósito é explorar e debater novos horizontes de conhecimento e caminhos que possibilitem o planejamento e gerenciamento inteligente de ações em mobilidade urbana para o desenvolvimento próspero e constante das cidades brasileiras.

Público-alvo

O curso é voltado para agentes do setor público e profissionais do setor privado – pesquisadores, consultores, executivos e funcionários de empresas – que atuam no âmbito das relações sociais, econômicas e jurídicas, por meio das quais se organizam e estruturam os sistemas de mobilidade urbana. 

Conteúdo programático

O curso vai abordar aspectos como: Mobilidade Urbana: conceitos e história; Planejamento da mobilidade urbana nas cidades e nas regiões metropolitanas; Objetivos do plano de mobilidade urbana; Mobilidade Urbana na visão dos usuários de transporte; a Mobilidade Urbana como impulsionador das experiências nas cidades.

Além de debater;  O conceito de qualidade de vida do cidadão na Mobilidade Urbana; A questão ambiental nas cidades e a pauta ESG na Mobilidade Urbana; Mobilidade Urbana: Oportunidades e Desafios; O futuro da Mobilidade Urbana; Transporte inteligente e tecnologias de mobilidade urbana.

Corpo docente

O curso contará com a participação de Cristiane Gomes, Mestre em Engenharia de Produção; Elias de Souza, Professor e pesquisador de smart cities e mobilidade urbana; Gabriel Fajardo, Secretário Adjunto de Parcerias e Concessões do Estado do Rio Grande do Sul; Karisa Ribeiro, Engenheira de Transporte com especialização em planejamento estratégico, PPP e concessões.

Além da colaboração de Sergio Avelleda, Coordenador do Núcleo de Mobilidade Urbana no Laboratório de Cidades Arq.Futuro do Insper e Sócio-fundador da Urucuia; e Simone Caberlon, Mestre em Arquitetura e Urbanismo e Técnica em Trânsito e Transporte na Empresa Pública de Transportes e Circulação de Porto Alegre/RS.  

Serviço

Mobilidade Aérea Urbana e Mobilidade Urbana

Local: CREA-SP – Av. Angélica, 2364 – Consolação, São Paulo – SP
Para mais informações, conhecimento de programação na íntegra e inscrições, acesse o portal da plataforma.

5 AÇÕES PARA COMBATER AS ALTAS TEMPERATURAS NAS CIDADES

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Plantio de mais árvores e aumento da vegetação, além de diminuir as “ilhas de calor”, são exemplos de ações para frear o aquecimento global

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou um relatório no qual aponta que os últimos oito anos foram os mais quentes já registrados. O excesso de calor é ocasionado, sobretudo, pela deterioração da camada de ozônio que sofre com os gases geradores do efeito estufa, entre eles o dióxido de carbono, o metano e o óxido nitroso.

O agravamento das condições climáticas está impulsionando as cidades a repensar a forma como se desenvolvem e se organizam. A seguir, conheça 5 exemplos para combater as altas temperaturas nas cidades.

1. Redução das “ilhas de calor”

Quanto maior for a quantidade de ruas asfaltadas maior será a retenção de calor no solo ao longo do dia, liberado geralmente na parte da noite. O mesmo também ocorre sobre as construções. Consequentemente, as temperaturas sobem e o aquecimento não se dissipa.

Por isso, entre as ações para conter as altas temperaturas está o uso de materiais com níveis mais baixos de absorção de calor, como são os casos de telhados reflexivos, ou mesmo pavimentação permeável.

Outra medida é a pintura dos telhados com tinta branca, que tende a resfriar o interior dos imóveis por refletir em até 90% dos raios solares.

2. Plantio de mais árvores e aumento da vegetação

Uma providência tomada gradualmente por cidades que pretendem se tornar mais sustentáveis é o plantio de árvores, tornando as ruas arborizadas. Diferentemente do que se possa imaginar, a medida não é feita apenas em parques, mas também em calçadas e outros espaços públicos com maior concentração de imóveis e pessoas.

As árvores combatem a incidência solar proporcionando mais espaços sombreados. Logo, as áreas cobertas naturalmente são mais frias em comparação com os espaços desprovidos de vegetação.

Além disso, a inclusão de plantas em “paredes vegetais” e “tetos verdes” a partir de projetos de paisagismo em edifícios também contribui com o resfriamento interno desses ambientes, bem como serve de decoração dos espaços.

3. Redesenho de ruas

Ruas mais largas auxiliam na circulação de ar, o que é igualmente uma estratégia para diminuir a sensação de calor.

Ao redesenhar as vias de trânsito, tornando-as maiores em largura, também contribui-se para diminuir as “ilhas de calor”, uma vez que a entrada de ar fresco, de certo modo, resfria esses lugares.

4. Adoção de transportes com uso de combustíveis renováveis

A substituição de automóveis e ônibus movidos por combustíveis fósseis por outros que funcionam a base de biocombustível, biogás ou eletricidade tem sido uma alternativa no combate ao aquecimento global.

É comprovado que a queima de combustíveis fósseis emite um índice maior de poluentes na atmosfera, em comparação com aqueles oriundos de fontes renováveis. Estima-se que 86% das emissões de gases que poluem a camada de ozônio, como o CO2, são originados a partir dessa via.

Nesse contexto, ao criar mais ciclovias, ciclofaixas e calçadas, estimula-se direta e indiretamente a mobilidade por meio do uso de meios de transporte de duas rodas ou que não funcionam a partir de combustíveis fósseis. É o caso das bicicletas, dos patinetes, dos skates, dos patins, bem como do caminhar e correr dos pedestres.

5. Uso de antigas técnicas de resfriamento

Técnicas usadas antigamente para resfriar ambientes são redescobertas pelas novas populações. São os casos da ventilação cruzada em construções, com aberturas estrategicamente posicionadas em diferentes partes de um edifício ou casa.

Muito praticado em casas antigas, os pátios internos são uma tendência adicional que permite maior circulação de ar nas incorporações imobiliárias.

Além disso, ao construir casas, a escolha por materiais como argila e pedra combate o calor, tornando os ambientes internos mais frescos.

Os toldos retráteis também são uma aplicação possível para combater as altas temperaturas.

Fonte: Mobilidade Estadão

ESTÁ CHEGANDO A 1ª EDIÇÃO DO P3C REGIONAL NORDESTE

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Falta menos de uma semana para a estreia do principal evento especializado no mercado de PPPs e Concessões no Centro de Convenções de Salvador.

No dia 19 de outubro, autoridades e especialistas de renome dos setores público e privado poderão debater os cenários, principais desafios e perspectivas para o crescimento da região nordeste. Confira mais detalhes a seguir!

O Nordeste vem se tornando cada vez mais uma região de potencial crescimento econômico e sustentável. De acordo com dados revelados pelo último Boletim Focus, do Banco Central, divulgados em notícia, publicada no final de setembro, pela Folha de Pernambuco, “a economia do Nordeste tem previsão de ter um desempenho melhor do que a do Brasil em 2023. A estimativa é que o Produto Interno Bruto da região cresça 3,8%, 1% acima das projeções do mercado para o PIB nacional (2,89%)”.

Com o objetivo de analisar este cenário, discutir desafios e oportunidades de negócios mais previsíveis e seguros para investidores, visando o fortalecimento do desenvolvimento da região nordestina no âmbito nacional, a Plataforma P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil  realizará na próxima semana, no dia 19 de outubro, o P3C Regional Nordeste: BAHIA, estado anfitrião, no Centro de Convenções de Salvador.

Uma realização da Necta e do Escritório Portugal Ribeiro Advogados, a iniciativa caracteriza-se como uma nova frente de atuação no âmbito regional do evento P3C, especializado no mercado de PPPs e Concessões com foco nos Investimentos em Infraestrutura no Brasil.

“O nosso propósito é amplificar a discussão de temas prioritários referentes ao mercado nacional de infraestrutura econômica, social e ativos ambientais para a região Nordeste. Uma região estratégica com alta capacidade de produção de matrizes energéticas limpas e sustentáveis e que pode protagonizar o crescimento econômico e sustentável no Brasil”, destaca a CEO e idealizadora do P3C, Paula Faria.

A edição regional também conta com a correalização da B3 – A Bolsa do Brasil e cooperação técnica dos escritórios Moreno, Cardoso & Croda Advogados Associados e Wanderley Monteiro Rocha ADC Advogados. 

Patrocinadores confirmados

O P3C Regional Nordeste conta com o patrocínio-apresentador do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e do Grupo CCR. Além da parceria com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Escritório Dutra Associados, EDP Brasil – holding brasileira do setor elétrico; Kempetro Engenharia e Una Partners – Consultoria Econômica e Estruturação Financeira.

Apoiadores confirmados

O evento tem apoio da ABCON SINDCON (Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto); ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias); ABCIP (Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Iluminação Pública); ABDIB (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base); ABIFER (Associação Brasileira de Indústria Ferroviária); ANNDE (Associação Norte-Nordeste de Direito Econômico); ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos); ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos) .

Além da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres); ABR (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária); ABRAP (Associação Brasileira das Prefeituras); CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção); PPP Connect – APMG; MBA Saneamento Ambiental; MBA, PPP e CONCESSÕES; FESP SP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo); NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos); PPI (Programa de Parcerias de Investimentos); Prefeitura de Salvador; SalvadorPar; InfraWomen Brasil; SINICON (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada-Infraestrutura) e Instituto Trata Brasil

Autoridades convidadas

Foram convidados os principais atores dos estados da região Nordeste: Jerônimo Rodrigues (Bahia); Fábio Mitidieri (Sergipe); Paulo Dantas (Alagoas); Raquel Lyra (Pernambuco); Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte); Carlos Orleans Brandão Júnior (Maranhão); Elmano de Freitas (Ceará) e Rafael Fonteles (Piauí).

Além de convidadas diversas autoridades nacionais renomadas: Rui Costa, Ministro-Chefe da Casa Civil; Renan Filho, Ministro de Estado dos Transportes; Silvio Costa Filho, Ministro dos Portos e Aeroportos; Paulo Câmara, Presidente do Banco do Nordeste (BNB); Aloizio Mercadante, Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Francisco Petrônio de Oliveira Rolim, Secretário Executivo de Parceria Público Privada do Governo da Paraíba; Bruno Reis, Prefeito de Salvador; e Carlos Henrique Passos, Presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB).

Programação e eixos temáticos

A cerimônia oficial de abertura do P3C Regional será conduzida por Paula Faria, Idealizadora da Plataforma P3C; Guilherme Peixoto, Superintendente de Licitações da B3; Mauricio Portugal Ribeiro, Sócio da Portugal Ribeiro Advogados; Paulo Moreno,  Sócio da Moreno, Cardozo & Croda Advogados e Ernani Varjal Medicis Pinto, Sócio da Wanderley, Monteiro Rocha – ADC Advogados.

Além da cerimônia de abertura, o P3C Regional promoverá painéis de debates presenciais simultâneos, ao longo de 4 palcos de apresentações, focando nos assuntos; financiamento de projetos; universalização dos serviços de saneamento na Região Nordeste;  potencial da Região Nordeste para energia eólica, solar e biogás; histórico e projetos de concessão de rodovias estaduais.

Além de abordar as perspectivas do transporte ferroviário de cargas no nordeste; perspectivas para investimentos em projetos de irrigação no semiárido nordestino; meios alternativos de solução de conflitos em projetos de concessão e PPP; propostas de gestão pública dos contratos de concessão e PPP; opções de investimentos e melhorias de operação previstos nos principais portos do Nordeste; sistema de garantia de pagamento disponibilizado pelo Governo Federal para as PPPs de Educação e Saúde; investimentos e melhorias operacionais esperadas em decorrência das concessões e mobilidade urbana nas grandes capitais do Nordeste. 

Neste âmbito, a programação de conferências de discussão está embasada nos seguintes eixos temáticos: Descarbonização; Energias renováveis; Mobilidade e Transporte; Portos; Infraestrutura de abastecimento de água e Saneamento; Temas sociais e Habitação popular.

No total, está prevista a presença de mais de 600 pessoas no evento e participação de mais de 60 palestrantes nas conferências temáticas. Confira a lista dos palestrantes confirmados aqui.

Para conhecimento das iniciativas realizadas pela plataforma P3C – PPPs e Concessões de Investimentos em Infraestrutura no Brasil (conferência, premiação e cursos oferecidos), acesse o portal oficial e os seguintes canais do YouTube:  P3C – PPPs e Concessões e Connected Smart Cities.

 

Serviço

P3C Regional Nordeste: BAHIA, estado anfitrião

Data: 19 de outubro, a partir das 9 horas
Local: Centro de Convenções Salvador
Para mais informações e inscrições, acesse aqui.

Sobre o P3C – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil

Organizado pela Necta e pelo Escritório Portugal Ribeiro Advogados, o P3C é o principal evento multissetorial sobre infraestrutura com o propósito de tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil. O objetivo do evento é criar uma comunidade de especialistas para gerar debate construtivo e de alto nível sobre os principais temas desse ecossistema. O evento é destinado aos profissionais do setor, executivos de empresas privadas e estatais, investidoras ou operadoras de infraestrutura, consultores, financiadores, agentes públicos, acadêmicos, estudantes e interessados por temas que permeiam os diferentes setores de infraestrutura.

VAGAS EM BICICLETÁRIOS DE SÃO PAULO ATENDEM APENAS A 30% DA DEMANDA

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Para que mais pessoas usem bikes na cidade, é necessário triplicar oferta do serviço em espaços seguros e em horários compatíveis com transporte coletivo

Há cinco anos e de bike, o metroviário Valter Enghi, 48 anos, morador de Taboão da Serra (SP), sai de casa, às 4h40, para trabalhar, todos os dias, na Vila Mariana, zona sul da capital. Ele “poderia” utilizar o bicicletário da Estação Vila Sônia, a mais próxima de sua residência, a 3 quilômetros de distância.

Mas não: o espaço só abre às 6h da manhã, justamente no horário em que começa sua jornada de trabalho. “Antecipar essa abertura beneficiaria muita gente”, reforça.

A ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela, do Metrô de São Paulo, explica que, nas estações Fradique Coutinho e Pinheiros, cujos bicicletários têm acesso por biometria, o serviço está disponível aos usuários simultaneamente ao início da operação. Ou seja, às 4h40.

No entanto, nos locais onde é necessária a presença de um funcionário, como na Estação Vila Sônia, a operação só tem início, de fato, às 6h. De acordo com a companhia, há um projeto de automatização nessa estação, mas ainda sem prazo

Pedalar mais até outro bicicletário

Com isso, Enghi precisa pedalar, todos os dias, até Pinheiros, porque as estações São Paulo-Morumbi e Butantã, as mais próximas da Vila Sônia, seguem a mesma regra, fazendo com que ele tenha de percorrer 8 quiômetros, no total, para guardar seu equipamento com segurança – quase o triplo da condição ideal.

Além da questão do horário de funcionamento de alguns bicicletários, em São Paulo as 14.727 vagas para bicicletas em locais anexos às estações de metrô, trem e terminais de transporte coletivo, atendem somente cerca de 30% da necessidade de uma grande metrópole como São Paulo.

Esses obstáculos se somam a outros desafios enfrentados pelos ciclistas em seus deslocamentos. “As pessoas até querem andar de bicicleta, mas abdicam da ideia, porque, muitas vezes, precisam trafegar em faixas estreitas e esburacadas, ao lado de veículos motorizados, e faltam ciclovias, bicicletários, área fechada com zeladoria e controle”, comenta  Valter Enghi. “O paraciclo [suporte, em forma de U invertido, para prender a bicicleta] não é efetivo, porque não traz nenhuma segurança”, acrescenta.

É preciso integrar mais vagas seguras aos transportes de alta capacidade

Daniel Guth, diretor executivo da Aliança Bike, explica que essa deficiência histórica na região metropolitana piorou — porque as pessoas usam mais bicicleta e bicicletários foram fechados. “Ou existem apenas espaços inaugurados somente com o esqueleto do serviço, sem funcionalidade, ou só com paraciclo, de curta permanência, mas que não dá garantias”, observa.

Mais funcionais e acessíveis

Desde 2005, a Lei nº 13.995 estabelece a obrigatoriedade de criação de estacionamentos para bicicletas em locais de grande afluxo de público, em todo Município de São Paulo. Pela Lei SICLO (Lei nº 16.885/2018) e pelo Plano de Mobilidade (PlanMob 2015), a meta do município é cumprir, até 2024, a implantação de bicicletários em todas as estações e terminais de transporte coletivo, desafio reforçado pelo Plano de Metas (2021-2024), que tem como objetivo implantar bicicletários em todos os terminais urbanos de ônibus municipais.

“Todos os equipamentos públicos têm de ter bicicletário. Ainda mais uma estação de metrô que é, por essência, um espaço intermodal de alta capacidade que atende as pessoas em um raio amplo, recebendo pessoas chegam a pé, de ônibus, de bike”, defende Guth. “Toda infraestrutura para transporte é um indutor de demanda.”

De acordo com dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a capital possui 722,1 quilômetros de vias com tratamento cicloviário permanente, sendo 690 quilômetros de ciclovias/ciclofaixas e 32,1 quilômetros de ciclorrotas.

Para usufruir da integração modal, o ciclista conta com 7.192 vagas em 72 bicicletários e 802 vagas em 29 locais com paraciclos, integrados ao sistema de transporte da cidade.

No entanto, de acordo com um estudo do Ciclocidade (Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo) e o Instituto Clima e Sociedade (iCS), em São Paulo, apenas 48 dos 162 locais elencados (30%) têm bicicletários, que ficam superlotados e não atendem à demanda, tanto na cidade quanto na metrópole paulista.

“Para mostrar o tamanho da desproporção, costumamos comparar a cidade de São Paulo, com 12 milhões de pessoas, e seus 72 bicicletários públicos (aproximadamente 7.200 vagas) com Amsterdã, na Holanda, com cerca de 830 mil pessoas e um só bicicletário na estação central da cidade com 7 mil vagas”, explica Cadu Ronca, diretor do Instituto Aromeiazero, organização sem fins lucrativos que promove uma visão integral da bicicleta para reduzir as desigualdades sociais em centros urbanos e comunidades rurais.

Daniel Guth, da Aliaça Bike, reforça a necessidade de triplicar a capacidade das vagas para suprir a necessidade atual e que os pontos adequem seus horários para o horário da estação.

“Não é uma coisa ou outra. Não adianta estar fechado ou exigir comprovante residência. Então, quem não tem residência fixa ou é de outro Estado não pode usar?”- Daniel Guth, diretor executivo da Aliança Bike

Além de resolver esse descompasso de infraestruturas bem implementadas, em locais certos, ele cita a gestão e o funcionamento equalizados.

“Tem que ser fácil, funcional, prático, rápido, com ganchos acessíveis para todos, estimulando as pessoas a usarem”, explica. “Operações de trens e metrôs são 500 vezes mais complexas que as de bicicletas, seja pelo fluxo de pessoas, tempo de espera e equipamentos. Então, o que falta é vontade de cumprir a lei e pensar no assunto. Soluções existem”, lamenta.

8 problemas que precisam ser resolvidos

• Oferta insuficiente para a demanda: a Aliança Bike estima que 2/3 das pessoas não conseguem acesso aos bicicletários e desistem;

• Horários: fechados antes do final e/ou abertura da operação do transporte coletivo;

• Segurança: quando o bicicletário lota, o usuário precisa estacionar em paraciclos (quando há) ou locais improvisados, como grades. No ano passado, a capital paulista registrou o maior número de ocorrências de bicicletas furtadas e roubadas nos últimos cinco anos: foram 3.795 casos, o que representa 11,1% a mais que em 2021 (3.415 ocorrências) e um recorde nos últimos cinco anos, de acordo com a Aliança Bike, feito a partir dos dados da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo);

• Excesso de burocracia: em alguns deles, o cadastro exige biometria e comprovante de residência, o que, de acordo com Guth, não é inclusivo;

• Espera: muitas vezes o funcionário local precisa se dividir em outras tarefas, aumentando o tempo de atendimento;

 Funcionalidade: as instalações não são próximas às entradas das estações (ou fora delas), nem integrada às plataformas (com catraca que dá acesso direto), ampliando os percursos;

• Restrição a alguns tipos de bicicletas: as maiores, com compartimentos, cargueiras, elétricas etc., limitando, por exemplo, o acesso de usuários ao serviço (como entregadores);

• Suportes altos: dificultam o uso (mulheres e idosos, no caso de bicicletas mais pesadas);

Modelo seguro e sustentável

O Instiuto Aromeiazero, organização sem fins lucrativos que utiliza a bicicleta para reduzir as desigualdades sociais e contribuir para tornar as cidades mais resilientes, em parceria com Ciclocidade, lançou este ano o relatório das ações realizadas pelo projeto “Mais Bicicletários”, material que contou com apoio do Itaú Unibanco e pode ser acessado de forma gratuita no site do Instituto.

“A ideia é gerar um piloto de um bicicletário próximo a uma estação terminal de alta capacidade em área com altos índices de vulnerabilidade, gratuito, seguro e com uma sustentabilidade financeira por meio de serviços acessórios que seriam ligados a esse universo”, explica Cadu Ronca, diretor do Instituto Aromeiazero.

“Mapeamos os territórios, dialogamos com potenciais parceiros, estamos em fase de contato e negociação de um modelo na estação de São Miguel, onde há uma das maiores demandas e cultura forte de uso de bicicletas para, ao menos dobrar, a capacidade existente.”

Fonte: Mobilidade Estadão

POR R$ 535 MILHÕES, TELEFÉRICO NO SUBÚRBIO DEVE SER CONSTRUÍDO ATÉ 2026

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A etapa do teleférico do Subúrbio é a primeira de 22,5 km e deve contar, inicialmente, com 4 estações

A Prefeitura de Salvador deve avançar no processo de construção de um teleférico na capital, cujo projeto, estimado em R$ 535 milhões, pretende ligar o Subúrbio à Estação Pirajá, a partir de agosto de 2026, segundo estudo obtido de forma exclusiva pelo Aratu On.

O documento ao qual a reportagem teve acesso é uma análise de pré-viabilidade, promovida pela Fundação Mário Leal Ferreira, o banco estatal alemão KfW e a Ingeniería de Sistemas de Transporte e Cables ( (ISTC) -Engenharia de Sistemas de Transportes e Cabos-, empresa colombiana especializada no desenvolvimento de sistemas de transporte a cabo.

De acordo com a proposta, entregue ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), quatro estações serão construídas na primeira etapa do teleférico:

1 – Praia Grande
2 – Novo Mané Dendê
3 – Escola Pirajá
4 – Campinas de Pirajá

A primeira estação  ficará sobre o atual terreno da garagem da Plataforma, uma das empresas que compõem o consórcio Integra, que opera o sistema de ônibus da capital.

A segunda estação ao lado do Residencial Mané Dendê, em Ilha Amarela. Já a terceira estação, em Pirajá, deve ser edificada onde há, atualmente, a Escola Municipal General Labatut, na Rua 8 de Novembro.

E última estação, por fim, denominada Campinas de Pirajá, será construída nas imediações da Estação Pirajá, a fim de interligar o modal com o metrô e os ônibus.

A estimativa apresentada no estudo é que, diariamente, sejam transportadas 23 mil pessoas.

A fase de estudos de viabilidade deve durar até janeiro. No mês seguinte, conforme cronograma apresentado pela Fundação Mário Leal Ferreira ao BNDES, haverá a fase de licitação e contratação. A expectativa é que as obras tenham início em fevereiro de 2025, com conclusão prevista para agosto de 2026.

PROJETO DOCUMENTADO

O teleférico faz parte de um conjunto de iniciativas propostas no Plano de Mobilidade (Planmob), que visa construir um pacote de iniciativas de mobilidade para Salvador em 50 anos. O texto foi apresentado em 2018 pelo ex-prefeito ACM Neto (União) e apresenta soluções de transporte, urbanismo, infraestrutura viária e cicloviária, além da construção e estruturação de modais.

A etapa do teleférico do Subúrbio é a primeira de 22,5 km previstos para funcionar até 2049 na cidade. O intuito é que o modal seja construído, futuramente, em locais como IAPI, Brotas e Pernambués, a fim de levar o equipamento às estações de metrô da Bonocô, do Retiro e do Detran.

Outros trechos do teleférico ainda podem ser edificados no Centro, no Comércio e em outros pontos do Subúrbio, que devem receber o VLT.

No Planmob, ainda há a possibilidade de integração do BRT com teleféricos nas avenidas Gal Costa e 29 de Março. Contudo, de acordo com estudos do Governo do Estado, estas localidades devem abrigar o novo projeto do VLT, não o BRT.

Nas justificativas apresentadas no plano, a prefeitura cita o exemplo de Medellin, na Colômbia. A cidade conta com três linhas, 10,7 km de extensão e 309 gôndolas, com equipamento integrado ao metrô.

“O sistema é adequado para o transporte de passageiros em áreas com densidade ocupacional e topografia acentuada. Tem baixa capacidade de transporte (da ordem de 3.000 passageiros/ hora/ sentido) e sua implantação requer pouca desapropriação”, diz trecho do Planmob.

No documento, a gestão municipal pondera que a implantação dos teleféricos deve ser “consolidada a partir dos Planos de Mobilidade dos Bairros que deverão ser desenvolvidos posteriormente”. O Palácio Thomé de Souza diz, ainda, que o projeto é um “um subprograma de longo prazo”.

AVALIAÇÃO

O prefeito Bruno Reis (União) foi à Cidade do México em 2021 para conhecer de perto os teleféricos construídos na capital do país.

“Lá eles implantaram a tecnologia do teleférico. Os teleféricos estão sendo usados principalmente nas áreas adensadas com geografia irregular e com grande concentração, que são as favelas. Essa solução para melhorar a mobilidade. Conheci o teleférico, que pode ser uma solução para algumas áreas aqui de Salvador, com grande adensamento populacional”, disse, à época, após retornar do México.

Fonte: Aratuon

ESTUDO MENSAL SOBRE MOBILIDADE TRAZ DADOS SOBRE TRÁFEGO NAS ESTRADAS

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Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade reforça sua relevância com novo monitor de tráfego nas rodovias paulistas

Com o objetivo de ser mais do que um boletim com os preços dos combustíveis, o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade trará também um Monitor de Tráfego nas Rodovias Paulistas, a partir de outubro.

Com a novidade, o estudo mensal vai trazer o volume de veículos leves e pesados circulando pelas rodovias do Estado de São Paulo, além de outros dados relevantes sobre a mobilidade no Brasil. Fruto da parceria entre a Veloe e a Fundação Instituto de Pequisas Econômicas (Fipe) e divulgado desde o início deste ano, o Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade reforça assim sua relevância como ferramenta de análise de dados.

O objetivo é ampliar a inteligência de mercado dos frotistas e da sociedade para auxiliar na tomada de decisões. “O maior ou menor volume de veículos que trafegam nas rodovias oferece insights sobre o comportamento da atividade econômica nacional, correlacionando-se direta e indiretamente com variações nos níveis de investimento, produção e consumo, entre outras variáveis econômicas de interesse”, destaca a superintendente de Marketing e Analytics da Veloe, Vanessa Rissi.

O Monitor de Tráfego nas Rodovias acompanhará as viagens realizadas em rodovias de São Paulo. Os índices levam em conta a passagem de veículos dotados de tags Veloe, através de cancelas de praças de pedágio, e incluem segmentações para viagens realizadas por veículos leves, com eixos de rodagem simples (como automóveis de passeio e caminhonetes) e veículos pesados, caracterizados por eixos de rodagem dupla (incluindo caminhões reboques e semirreboques).

A partir da primeira semana de outubro, as informações sobre o tráfego nas rodovias paulistas já estarão no Panorama Veloe com dados correspondentes ao mês de setembro. “Todas as rodovias de São Paulo serão monitoradas, entre públicas e concedidas. Estamos começando por São Paulo por ser o mais representativo e pretendemos expandir para os demais Estados do País”, planeja Rissi.

Confiável e relevante

Criado como uma forma de prestação de serviço para empresas e comunidade, o Panorama Veloe traz, mensalmente, diversos indicadores sobre mobilidade urbana no Brasil, incluindo a variação dos preços dos combustíveis em todo o País.

Além do Indicador de Preço de Combustíveis, também conta com o Indicador de Custo-Benefício Flex, que apresenta qual combustível, entre gasolina e etanol, é mais vantajoso em cada Estado do País.

Há ainda o Indicador de Poder de Compra de Combustíveis, que relaciona o porcentual da renda domiciliar mensal necessário para abastecer um tanque com 55 litros de gasolina comum (capacidade média dos veículos de passeio) e revela quanto o abastecimento compromete a renda familiar em cada região.

As informações são públicas e divulgadas no site da Veloe. “Os dados ficam disponíveis, sempre na primeira semana do mês e correspondem ao mês anterior. Na primeira semana de outubro, por exemplo, soltaremos o balanço de setembro”, esclarece a superintendente de Marketing e Analytics da Veloe.

Fonte: Mobilidade Estadão

VR MOBILIDADE CRIA APP QUE DÁ MATCH ENTRE CASA E MELHOR LOCAL DE TRABALHO

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Objetivo da ferramenta é ajudar a reduzir o tempo de deslocamento das pessoas nas grandes cidades

Diminuir o tempo de deslocamento residência-trabalho é um dos grandes desafios de mobilidade urbana atualmente, uma questão que tem impacto, inclusive, na infraestrutura espacial das cidades, no sistema de transporte e em outras questões. Urbanistas brasileiros costumam dizer que, diariamente, ‘saem da zona oeste de São Paulo, em direção ao trabalho, o equivalente à população do Uruguai’.

De acordo com a última Pesquisa Origem-Destino, do MetrôSP, elaborada em 2017, essa máxima é verdadeira: as viagens da população da zona oeste paulistana já somavam na data 3,7 milhões/dia, enquanto o Uruguai não chega a 3,5 milhões de habitantes. Com esse enorme contingente populacional se deslocando todos os dias, são comuns problemas como viagens longas e superlotadas em todo o sistema de transporte público, além dos congestionamentos.

Dando match

Com foco nessa questão, a VR Mobilidade, uma unidade de negócios especializada em gestão de mobilidade corporativa da empresa de benefícios VR, acaba de lançar um serviço que promete encontrar a combinação perfeita entre o colaborador e seu local de trabalho.

Funciona da seguinte forma: chamada de Multirotas, a ferramenta verifica o endereço dos funcionários e das empresas que fazem a gestão de vale-transporte com a VR, sugerindo, se for o caso, uma realocação mais inteligente de determinado colaborador.

“A mobilidade corporativa está muito ligada à urbana. Uma rota de transporte mais eficiente para o trabalhador não só melhora sua qualidade de vida, mas também o torna mais motivado, produtivo e satisfeito”, diz Délio Lázaro, diretor da VR Mobilidade. O executivo acrescenta que, além desse aspecto, também há a redução do trânsito, que beneficia a sociedade de forma geral.

Segundo a VR, para as empresas contratantes há redução tanto das despesas quando dos deslocamentos, ‘em torno de 15% quando aplicada a inteligência’. Lázaro explica que a ferramenta confere quais oportunidades de trabalho ou realocação ficam mais viáveis ao colaborador, atendendo a critérios como menor distância, trajeto mais rápido,menor número de modais de transporte, entre outros exemplos.

Para quem roda a cidade

Outra funcionalidade da ferramenta é oferecida para profissionais que costumam fazer muitas viagens pequenas e médias diariamente, como representantes comerciais, entre outros. Trata-se da roteirização otimizada, uma forma de tornar a logística dos compromissos mais eficientes, reduzindo deslocamentos desnecessários.

“E, também, uma de melhorar a vida do profissional para que ele possa passar menos tempo no trânsito e mais com atividades que preferir”, explica Lázaro.

Fonte: Mobilidade Estadão

CONHEÇA A PRIMEIRA BICICLETA ELÉTRICA SEM BATERIA

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Não é segredo que a produção de baterias ainda consome recursos naturais, como o lítio, e exige processos de extração que geram impacto ambiental.

O empresário francês Adrien Lelièvre criou uma solução mais sustentável que contorna o problema. Formado em eletrônica, o inventor criou e patenteou a Pi-Pop, uma bicicleta elétrica que não usa baterias de lítio.

Como é a e-bike?

O modelo fabricado pela empresa STEE vem equipado com um supercapacitor.

Ele carrega enquanto a bike anda em terrenos planos e de fácil condução e libera energia quando necessário.

O recurso ajuda a superar ladeiras íngremes com menos esforço, por exemplo, além de deixar as pedaladas mais suaves.

Outra vantagem é que o ciclista não precisa nunca carregar a bicicleta na tomada. As informações são do Euronews.

“Após 7 anos de Investigação e Desenvolvimento, temos o orgulho de apresentar a primeira bicicleta eletricamente assistida do mundo que só precisa de você!”, diz a empresa. “A Pi-POP está equipada com uma tecnologia revolucionária que armazena a energia produzida pelo usuário para liberá-la no momento certo”.

Mais sustentável

Diferente das e-bikes comuns, a produção da Pi-Pop é mais verde, já que os supercapacitores são feitos de carbono, polímero condutor, folhas de alumínio e pasta de papel. Todos os materiais já contam com processos de reciclagem.

Como um supercapacitor funciona?

Basicamente, um supercapacitor armazena energia de forma eletrostática, ou seja, por meio de uma carga de movimento lento. Enquanto isso, a bateria de lítio armazena energia por uma reação química.

A vida útil de um deles pode chegar a 15 anos, muito mais que os 6 anos em média de uma bateria de lítio. Outra vantagem é a capacidade de armazenar e liberar energia mais rapidamente.

Atualmente, os supercapacitores são utilizados em outras indústrias, como sistemas fotovoltaicos (painéis solares). A STEE inovou ao incorporar a tecnologia nas bicicletas.

Preço e disponibilidade

A Pi-Pop é produzida localmente na França e custa atualmente 2.450 euros, segundo o site oficial da bike, pouco mais de R$ 13 mil na cotação atual.

Segundo a empresa, são feitas 100 unidades por mês. O plano é levantar capital para atingir a marca de mil exemplares mensais em 2024, além de vender o produto em mais países da Europa.

GOVERNANÇA EFICIENTE É BASE SÓLIDA PARA AS CIDADES INTELIGENTES

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Gestão de desempenho contribui para a melhoria da gestão municipal e o alcance de bons resultados à população

A Governança é geralmente tratada como um tema secundário entre os eixos que englobam uma Cidade Inteligente. É muito difícil que os mecanismos de liderança, estratégia e controle utilizados por uma prefeitura para avaliar, direcionar e monitorar a sua gestão e políticas públicas recebam a mesma atenção ou investimentos, por exemplo, do que áreas como as de Meio Ambiente e de Tecnologia, as quais têm maior apelo junto à sociedade.

Para a mudança deste cenário, a gestão do desempenho pode ser uma importante ferramenta dos líderes do setor público. O processo sistemático para aprimorar a performance organizacional por meio do desenvolvimento de indivíduos e equipes – na definição de Armstrong (2009) – é fundamental para a entrega de melhores serviços ao cidadão. 

Há 10 anos, quando o conceito de smart city ainda era pouco difundido no Brasil, adotamos em Santos um sistema de avaliação de desempenho e remuneração variável aos servidores públicos municipais, vinculado ao cumprimento de metas e indicadores, chamado de Participação Direta nos Resultados (PDR). Desde então, vem sendo aprimorado e auxilia a Administração Municipal para a sua maior eficiência. 

Esta iniciativa, desenvolvida com apoio da organização Comunitas e Fundação Vanzolini, foi implementada de forma gradativa – inicialmente com a participação de sete pastas municipais – e sofreu muitas resistências e contestações jurídicas e administrativas. Todas elas superadas após minucioso e exaustivo trabalho de capacitação, convencimento e mobilização dos agentes públicos. 

O programa, que teve inspiração em cases da iniciativa privada e dos governos do Chile e Reino Unido (no âmbito externo) e de Minas Gerais, Goiás, Recife e Rio de Janeiro (em território nacional), também seguiu o famoso princípio de Peter Drucker que “se você não pode medir, você não pode gerenciar”. 

Ele fornece bonificação aos integrantes do funcionalismo com base no percentual de atingimento das metas estabelecidas nos contratos de gestão para cada secretaria e suas organizações vinculadas. O conceito é simples. Do total da nota, de 0 a 7 não há bonificação; de 7 a 9, bônus de 50% do prêmio e, nota de 9 a 10, premiação integral. 

Atualmente, 100% das secretarias e órgãos (32 unidades, incluindo Gabinete do Prefeito, Procuradoria Geral, fundações e autarquias) participam do PDR, que deixou de ser uma ação de governo e, a partir deste ano, está presente na Lei Orgânica do Município, devendo ser uma política pública obrigatória e permanente da Cidade. O acompanhamento do programa é realizado por meio do sistema IndicaMeta, acessível a qualquer pessoa pela internet.  

Na última edição do PDR, em 2022, com 695 indicadores avaliados, a receita da Prefeitura teve salto de R$ 406,7 milhões e o pagamento de bonificações chegou a R$ 14,3 milhões. Neste ano, há uma lista com 1.918 metas a serem cumpridas. 

Monitoramento melhora indicadores e prestação de serviços

O PDR formou os alicerces para o choque de gestão da máquina pública de Santos e tornou mais claras as principais diretrizes e objetivos a serem perseguidos pelos 11 mil servidores. Exemplo concreto de que mais importante do que a velocidade é a direção. 

Esta base sólida contribui para que a Cidade se destaque em diversos levantamentos nacionais. Neste ano, Santos alcançou o 10º lugar no Ranking de Competitividade dos Municípios do Centro de Liderança Pública e a 8ª posição no Ranking Connected Smart Cities. 

Além de melhorias nos indicadores, a população local sente na prática os benefícios de uma gestão mais eficiente, expressa em conquistas como a redução do índice de mortalidade infantil, que atingiu o menor patamar da história da Cidade (7,4 por mil nascidos vivos), abaixo do preconizado pela Organização Mundial de Saúde.

Desde 2018, o PDR integra cartilha de replicabilidade da Comunitas, Fundação Lemann e Instituto Humanize  e se tornou referência para outras cidades.

Alguns insights para a adoção de sistema de desempenho:

Aos poucos, o investimento em sistemas do desempenho está despertando a atenção dos gestores das diferentes esferas de governo e é um tema mais presente em palestras, congressos e eventos de administração pública ou de cidades inteligentes. Além do exemplo santista, há outras iniciativas de sucesso dentro e fora do Brasil que podem balizar os líderes interessados em melhorar o monitoramento das ações e políticas públicas.

Alguns destes programas e suas principais características foram mapeadas na Pesquisa de Boas Práticas em Gestão do Desempenho, do Instituto Publix, que traz importantes insights em prol deste processo. Confira abaixo alguns deles:

– Implantação deve incluir todas as unidades vinculadas

– Coordenação central atuante e com legitimidade institucional

– Acordos alinhados a planejamento de longo prazo

– Monitoramento e feedback contínuo 

– Ações intensivas de desenvolvimento de lideranças e mudança de cultura organizacional 

– Quanto maior a transparência, melhor a qualidade das metas 

Tema precisa fazer parte da Reforma Administrativa

Neste momento em que se intensificam os debates sobre a necessidade de uma Reforma Administrativa no Brasil, após avanços na tramitação da Reforma Tributária, o aperfeiçoamento da gestão do desempenho no setor público precisa fazer parte desta pauta. 

Uma ótima contribuição para esta discussão já foi dada em estudo do Movimento Pessoas à Frente, que reúne 19 propostas de gestores, acadêmicos e especialistas. 

Entre elas: a aprovação de política nacional com diretrizes gerais para União, estados e municípios; capacitar líderes para gerir desempenho e dar ênfase à punição do desempenho insuficiente. São sugestões valiosas para acelerar a modernização da gestão das cidades brasileiras e, assim, torná-las cada vez mais eficientes e inteligentes.  

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

#CONECTATALKS COM O PROFESSOR E PESQUISADOR DE SMART CITIES E MOBILIDADE URBANA, ELIAS DE SOUZA

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Profissional, que atua com consultoria de projetos relacionados à infraestrutura, cidades inteligentes, mobilidade urbana, gestão pública, políticas públicas e impacto social, explica como funcionará o curso Mobilidade Urbana, que será realizado entre os dias 29 e 30 de novembro, no CREA-SP.

NOTÍCIA:

Durante a 9ª edição do Connected Smart Cities & Mobility Nacional, realizada em setembro deste ano, Paula Faria, CEO e idealizadora da Plataforma Connected Smart Cities, entrevistou o professor e pesquisador de smart cities e mobilidade urbana, Elias de Souza,  em nova edição do Conecta Talks.

O Conecta Talks é uma iniciativa do Connected Smart Cities, uma plataforma que, ao integrar com sua comunidade, acelera o processo de desenvolvimento das cidades inteligentes no Brasil.

O executivo é pesquisador, palestrante profissional e aplica treinamentos nas áreas de cidades inteligentes, mobilidade urbana, infraestrutura na América Latina e no Brasil, investimentos de impacto social, diversidade e inclusão, índice de progresso social (IPS) e objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS).

DESTAQUES DA ENTREVISTA:

  1. Durante o bate papo, Elias de Souza compartilhou o momento em que foi concebido o Curso Mobilidade Urbana: Disruptiva, Sustentabilidade e em Transformação; importância e propósitos da iniciativa da Plataforma Connected Smart Cities em parceria com o CREA-SP. O pesquisador integra o corpo docente do curso.

  2. O pesquisador também destacou o público-alvo, expectativas da experiência e que forma as pessoas interessadas podem participar do curso.

Confira a entrevista na íntegra aqui e saiba mais informações sobre o Curso Mobilidade Urbana, acessando este link.