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A BUSCA POR MELHORES SOLUÇÕES EM MOBILIDADE URBANA

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Para enfrentar esses problemas complexos é preciso que a gestão pública recorra a abordagens inovadores, como o Método Cynefin

A mobilidade urbana é um dos maiores desafios enfrentados pelas cidades modernas em todo o mundo. A expansão das áreas urbanas somada à opção pelo rodoviarismo em detrimento da mobilidade ativa e coletiva têm levado a desperdício de tempo, mortes e lesões, poluição do ar, e perda da qualidade de vida. Para enfrentar esses problemas complexos é preciso que a gestão pública recorra a abordagens inovadores, como o Método Cynefin.

O Método Cynefin, desenvolvido por Dave Snowden, é uma estrutura que ajuda a compreender e categorizar problemas com base na sua complexidade. Ele define quatro domínios principais: óbvio, complicado, complexo e caótico.

No domínio “Óbvio”, as relações de causa e efeito são claras e bem compreendidas. As soluções do tipo melhores práticas funcionam bem aqui. No domínio “Complicado”, as relações de causa e efeito são compreensíveis, mas não são evidentes para todos. Especialistas podem ajudar a encontrar soluções. Já no domínio “Complexo”, as relações de causa e efeito são imprevisíveis e emergentes. Soluções requerem experimentação, iteração e aprendizado contínuo. Por fim, no domínio “Caótico” não há relação aparente de causa e efeito. A resposta é agir rapidamente para estabilizar a situação.

O segredo para trabalhar bem com mobilidade urbana é saber determinar abordagem adequada a depender da complexidade do problema. Por exemplo, uma questão de temporização semafórica em um cruzamento pode ser considerada óbvia, já que há manuais prontos para isso. Porém, ao considerar a preferência a pedestres e ciclistas, a abordagem da questão fica complicada, com a necessidade de soluções propostas por especialistas. Quando a situação é entendida e novos manuais são feitos, a situação volta a ser óbvia. 

Por sua vez, ainda vemos cenários caóticos na mobilidade, principalmente em dias atípicos, como em greves ou eventos climáticos. Nessas situações, ainda é comum governos locais não saberem o que fazer, e acabarem incentivando o uso de modos individuais. 

Entretanto, as maiores questões da mobilidade urbana atualmente se encaixam claramente no domínio “Complexo” do Método Cynefin. Envolvem múltiplos atores, incluindo governos, empresas de transporte, cidadãos e organizações da sociedade civil. As interações entre diferentes variáveis, como serviços, modos de transporte, infraestrutura, comportamento humano e regulamentações, são imprevisíveis e emergentes. Portanto, a abordagem apropriada é a experimentação e a aprendizagem contínua.

Neste sentido, as cidades devem incentivar a experimentação com soluções de mobilidade inovadoras. Isso inclui o teste de tecnologias de transporte sustentável, a criação de infraestrutura amigável para pedestres e ciclistas, e o incentivo à modicidade tarifária, para citar alguns. Além disso, a cooperação e engajamento devem fazer parte das soluções, envolvendo as partes interessadas a colaborar ativamente. A gestão da informação em mobilidade urbana e a participação dos cidadãos podem ajudar a entender as necessidades específicas de cada localidade.

E como esperado em situações complexas, as soluções eficazes podem mudar ao longo do tempo. As cidades precisam adotar uma mentalidade de aprendizado contínuo, adaptando suas abordagens à medida que novas informações e desafios surgem.

A mobilidade urbana é um desafio que exige abordagens inovadoras e adaptáveis. O Método Cynefin fornece uma estrutura valiosa para entender essa complexidade e orientar a tomada de decisões nas cidades. Ao adotar a experimentação, a colaboração e o aprendizado contínuo, as cidades podem avançar na direção de sistemas de mobilidade mais sustentáveis e adaptados às necessidades específicas de suas comunidades.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

BIKE ARTE BRASIL LEVARÁ PARA CAMPINAS MUITA ARTE, MÚSICA E BICICLETA

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Projeto está com edital aberto para selecionar propostas nas áreas de grafite, serigrafia, produção cultural e cicloativismo

 

Depois de ter passado pela Zona Leste de São Paulo, o festival Bike Arte Brasil vai desembarcar em Campinas nos dias 02 e 03 de dezembro. O evento gratuito, feito pelo Instituto Aromeiazero, promete ocupar as ruas da cidade com shows, exposições e oficinas, usando a bicicleta como tema central.

 

Para cada uma das edições, visto que o festival passará por mais 3 cidades (Blumenau/SC, Campinas/SP; Fortaleza/CE e Manaus/AM), um processo seletivo é aberto. O objetivo é definir as pessoas que irão ministrar oficinas de artes visuais urbanas e workshops que acontecerão nos dias de evento. Com inscrições abertas de hoje (01) a dia 19 de novembro, o edital irá selecionar iniciativas nas seguintes linguagens: Grafitti ou Estêncil; Serigrafia e/ou Lambe-Lambe; e Produção Cultural e/ou Cicloativismo.

 

Podem se candidatar pessoas jurídicas MEI ou ME ou grupo informal ou coletivo, desde que seja representado por uma MEI, é preciso ter experiências com atendimento ao público e respeitar a diversidade, promovendo um ambiente seguro e acolhedor para todos. Vale ressaltar que o intuito do Bike Arte Brasil é valorizar a cultura local periférica e, por isso, moradores ou pessoas que tenham histórico de atuação na região onde irá acontecer o evento, terão prioridade no processo de seleção.

 

Em 12 edições, o projeto Bike Arte já promoveu ilustradores e grafiteiros, organizou dezenas de oficinas gratuitas e cerca de 30 shows para um público de 14.000 pessoas. Foram 24 oficinas, além de dois festivais com atrações diversas e para todas as idades.

 

A iniciativa, feita pelo Instituto Aromeiazero, é viabilizada pela Lei de Incentivo à Cultura via Ministério da Cultura e patrocínio da Rede, empresa de meios de pagamentos do Itaú Unibanco, WestRock e Ticket Log. Para enviar sua proposta e saber mais da programação, acesse o site: https://www.aromeiazero.org.br/bikearte.

 

Sobre o Aromeiazero 

 

O Instituto Aromeiazero é uma organização sem fins lucrativos que utiliza a bicicleta para reduzir as desigualdades sociais e contribuir para tornar as cidades mais resilientes. O Aromeiazero conta com o patrocínio institucional do Itaú Unibanco, além de leis de incentivo, sendo grande parte das ações em periferias e comunidades vulneráveis. Desde 2011, as iniciativas do Aro promovem uma visão integral da bicicleta, potencializando expressões culturais e artísticas, geração de renda e hábitos de vida saudáveis.

 

Para maiores informações: https://www.aromeiazero.org.br/.

 

Crédito: Assessoria Instituto Aromeiazero

NOVO HUB DE SOLUÇÕES EM MOBILIDADE SUSTENTÁVEL MIRA LOGÍSTICA DE ÚLTIMA MILHA

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Grupo pretende comercializar cerca de 250 modelos elétricos até o final do ano

O hub de soluções em mobilidade sustentável Fever Mobilidade tem como objetivo suprir as necessidades do mercado de logística com veículos elétricos. A ideia de logística verde, adotada pela empresa, acompanha um investimento inicial de R$ 5 milhões em pesquisa tecnológica.

O foco principal da empresa está na logística de última milha (last mile). De acordo com a empresa, os planos incluem a inauguração de 12 lojas e a venda de 250 modelos elétricos até o final deste ano. Até 2027, a empresa pretende comercializar até 18.500 unidades.

A logística de última milha se refere ao trajeto final do produto até o consumidor. Por isso, a operação dos serviços da Fever tem como público-alvo empresas, condomínios residenciais, corporações e locadoras.

“Chegamos para revolucionar o mercado de logística verde no Brasil, sobretudo por escolhermos um nicho específico, o de logística de última milha, ainda inexplorado pelos players de eletromobilidade”, afirma Nelson Füchter Filho, CEO da Fever Mobilidade.

Mercado e parcerias

Ainda no início da operação, a Fever oferece duas linhas de veículos, produzidas por dois fabricantes de veículos comerciais elétricos. A RAPsev, fabricante chinesa de triciclos elétricos de carga, e a ALKÈ, fabricante de caminhões compactos elétricos, com sede na Itália, serão importadas e distribuídas aqui no País pelo hub.

Outras empresas se unem ao hub, como a Mobilis, Intelbras, Orsitec/Fenícia, LocalFrio, Gabardo, Solution4Fleet, Moore e Vedere, por exemplo.

“As empresas que estiverem preparadas para otimizar continuamente suas redes, alternar entre modos de transporte e rotas, compartilhar dados com seus provedores de logística, permitindo maior eficiência e direcionamento de investimentos, estarão melhores posicionadas para atender a necessidade do consumidor”, afirma Jacinto Silveira, CO-CEO da Fever.

Para o CO-CEO, a consciência da transformação que tem se disseminado entre os empresários e os diversos setores do mercado, têm impulsionado práticas sustentáveis. O crescimento do hub de soluções em mobilidade sustentável se apoia nesse movimento. Além disso, a eletrificação de frotas é uma das medidas tomadas por esses grupos.

Fonte: Mobilidade Estadão

O IMPACTO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NO UNIVERSO DA ESTRUTURAÇÃO DE PPPS E CONCESSÕES

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A partir das interações humanas com a IA, que se intensificará nos próximos meses, começaremos a vislumbrar os possíveis efeitos dessa simbiose

Arrisco dizer que as expressões “Inteligência Artificial” ou as iniciais “IA” ou “AI” (em inglês) estão entre os termos mais lidos e ouvidos nos últimos meses. O lançamento do ChatGPT em novembro de 2022 aproximou a IA junto do grande público. À medida que pessoas, organizações e governos vêm descobrindo as potencialidades práticas disso, surgem – no mesmo ritmo – as tentativas de prever (em alguns casos profetizar) os impactos dessa nova tecnologia no nosso cotidiano.

A partir das interações humanas com a IA, que se intensificará nos próximos meses, começaremos a vislumbrar os possíveis efeitos dessa simbiose. Honestamente, não sinto necessidade de ceder ao imediatismo das previsões de como essa tecnologia deve mudar a sociedade, seja para o bem ou para o mal. Há muito que não sabemos e que ainda iremos descobrir. E está tudo bem! No entanto, pretendo fazer algumas reflexões iniciais acerca desse novo salto tecnológico na vida prática de quem lida com projetos de infraestrutura, em especial nas PPPs (Parcerias Público-Privadas) e concessões. 

Inquestionavelmente a aplicação das ferramentas de IA vai permitir acelerar substancialmente a coleta e tratamento de dados na estruturação de projetos. Diversas etapas de concepção de projetos de PPP e concessão serão revolucionadas: pesquisas de origem/destino, projeções de demanda, projetos de arquitetura e engenharia, modelagem operacional, modelagem financeira, estruturação de matriz de riscos e contratos. É fácil perceber como diversas etapas do processo serão otimizadas, fazendo com que os prazos extensos de estruturação de projetos sejam reduzidos drasticamente. 

Nos próximos meses e anos, veremos diversas ferramentas que irão sustentar essa transformação digital no setor de infraestrutura. Certamente as consultorias especializadas e a iniciativa privada terão um papel fundamental nesse processo. Por outro lado, o desafio para os entes públicos é o de conseguir acompanhar essas transformações e conseguir capturar seus benefícios com tempestividade. Aí talvez resida um dos principais pontos de preocupação. 

Nos últimos anos e décadas já temos observado como é desafiadora e morosa a incorporação de tecnologias transformadoras e inovações nos ativos de infraestrutura no país. Apenas para citar um exemplo emblemático, temos a tecnologia do Free Flow nas rodovias, um sistema aplicável às rodovias pedagiadas que dispensa a necessidade das praças de pedágio, permitindo que os pagamentos sejam processados com o veículo em movimento proporcionais à quilometragem percorrida. Os princípios são: reduzir o tempo de viagem, aumentar a eficiência do sistema e promover mais equidade entre os usuários. Pois bem, essa tecnologia já existe em rodovias europeias desde a década de 80 e somente nos últimos anos começou a ser implementada no Brasil.

Em geral, a dificuldade da Administração Pública em absorver essas transformações em projetos de infraestrutura está associada a um ou mais dos seguintes fatores: insegurança jurídico-regulatória, insuficiência orçamentária, ausência de incentivos para inovar na gestão pública (traduzindo esse último ponto: cultura de evitar questionamentos dos órgãos de controle e mitigar risco de responsabilização pessoal por decisões tomadas).

Portanto, diante desse iminente cenário de convívio com a Inteligência Artificial na estruturação de projetos de Infraestrutura, questões importantes me inquietam. Cito aqui apenas algumas delas:

  • Será o ente público capaz de transcrever em seu futuros Termos de Referência para contratação de modelagem de projetos as exigências e limitações do uso da IA na prestação do serviço?
  • Como os entes públicos valorizarão a experiência e a capacidade na utilização de IA em seus processos seletivos futuros para contratação de empresas especializadas em estruturação de PPPs e Concessões?
  • De que forma os entes públicos utilizarão a IA na avaliação e revisão de estudos de modelagem de projetos?
  • Quais serão os limites de aceitabilidade de estudos que se valerem de IA em sua elaboração?
  • A IA deverá trabalhar com um universo maior de dados, que pode resultar em mais complexidade na avaliação das variáveis e cenários referentes aos projetos. Como assegurar que esses aspectos não tornem ainda mais difícil o processo de tomada de decisão pelos gestores públicos e as entidades de controle?
  • O ente público saberá lidar com o trade-off de poder desenvolver um maior número de projetos renunciando à forma convencional de estruturação e aprovação (que vigora há mais de 25 anos)?

Não resta dúvidas de todas essas questões serão eventualmente respondidas, mas devemos começar a enfrentá-las desde já. Do contrário, aumentaremos ainda mais o gap entre aquilo que o mundo moderno disponibiliza de soluções para melhorar a eficiência dos serviços e o que é efetivamente ofertado pelo setor público.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

BNDES E CIDADES SELAM ACORDO PARA MELHORAR MOBILIDADE EM CENTROS URBANOS

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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Ministério das Cidades firmaram acordo de cooperação técnica (ACT) para melhorar a mobilidade urbana de 21 grandes cidades do país. O principal objetivo da parceria, assinada pelo presidente Aloizio Mercadante e pelo ministro das Cidades, Jader Filho é a elaboração de um Estudo Nacional de Mobilidade Urbana.

Atualmente, o déficit de investimentos em transporte público de média e alta capacidade é estimado em mais de R$ 360 bilhões. Para reduzir este número, o BNDES e o Ministério das Cidades querem fomentar grandes projetos de transporte público coletivo, com ênfase na melhoria da qualidade dos serviços e na redução das emissões de poluentes, criando verdadeiros “corredores verdes” em todo o país.

“A mobilidade urbana é um dos principais desafios dos brasileiros: o tempo que as pessoas pegam para ir ao trabalho, voltar do trabalho, longe dos filhos, cansados. Também é um desafio reduzir as emissões de gases do efeito estufa: o estudo é, ao mesmo tempo, uma preocupação ecológica e agilizar, melhorar a qualidade do transporte público”, destacou Mercadante. Segundo ele, a parceria com o Ministério das Cidades impactará regiões com mais de um milhão de habitantes, com potencial de melhorar o cotidiano de 80 milhões de brasileiros.

O acordo prevê a elaboração de uma visão consolidada de longo prazo, com horizonte de 30 anos, para as necessidades de investimentos em sistemas de transporte público de passageiros, abrangendo trens, metrôs, VLTs e BRTs nas seguintes regiões metropolitanas: Distrito Federal e Goiânia, no Centro-oeste; Belém e Manaus, no Norte; Fortaleza, João Pessoa, Maceió, Natal, Recife, Salvador, São Luís e Teresina, no Nordeste; Baixada Santista, Belo Horizonte, Campinas, Rio de Janeiro, São Paulo e Vitória, no Sudeste e Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre, no Sul.

A parceria visa ainda a integração de tais projetos à carteira de concessões e de Parcerias Público-Privadas (PPPs) do Novo PAC do Governo Federal, estabelecendo um fluxo contínuo de projetos a serem estruturados e lançados nos próximos anos.

Outro destaque é a contribuição das duas instituições para o fornecimento de insumos e propostas para a elaboração de uma Estratégia Nacional de Mobilidade Urbana pelo Governo Federal, abordando aspectos como governança metropolitana, financiamento, garantias e metodologia de priorização de investimentos, com o propósito de apoiar a coordenação entre a União e as regiões metropolitanas na concretização dos projetos.

O ministro das Cidades, Jader Filho, aponta a mobilidade urbana como um dos principais problemas no país. Para ele, o estudo é fundamental para diagnosticar com precisão onde há déficit para investir com maior qualidade. “O Ministério das Cidades quer estar cada vez mais próximo do BNDES para atrair mais investimento, gerar mais emprego e levar qualidade de vida às nossas cidades. Juntos podemos melhorar e desenvolver o nosso país”, afirmou.

O BNDES e o Ministério das Cidades contarão com parcerias de instituições especializadas no setor, como o IPEA, ANTP, ANP Trilhos, Instituto de Políticas de Transporte & Desenvolvimento (ITDP) e WRI Brasil, e com o envolvimento dos governos estaduais e das prefeituras das regiões metropolitanas, ao longo de todo o processo.

Os resultados esperados incluem a formação de uma carteira com dezenas de novos projetos, acordos inter federativos entre União, Estados e Municípios, estruturação de lotes e rodadas de projetos de PPP, a partir de 2025, e o aumento nos investimentos em mobilidade urbana, com a meta de atingir entre 0,15% e 0,2% do PIB/ano (a média dos últimos cinco anos foi de 0,06% do PIB/ano).

Fonte: BNDES

GOVERNO DE SP PREVÊ CORTAR QUASE 50% DE EMISSÕES DE CARBONO ATÉ 2050

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O plano foi apresentado no  encontro do Plano Estadual de Energia; a consulta pública é a próxima etapa na elaboração do documento

Representantes da sociedade civil, acadêmicos, de associações setoriais e do mercado debateram pontos do Plano Estadual de Energia (PEE), lançado em maio. O foco do último dos quatro encontros programados foi o cenário atual paulista e o roteiro a ser seguido, que prevê alcançar 49,1% a menos em emissões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (Mtco2e).

“A previsão do cronograma é a de colocar o plano em consulta pública como próxima etapa”, afirmou a subsecretária de Energia e Mineração, Marisa Barros. Passada essa fase, espera-se que as aplicações sejam colocadas em prática no primeiro semestre de 2024.

“Esse diálogo não se exaure aqui. Continuamos conversando, debatendo. Na consulta pública, todos os agentes econômicos, entidades representativas do setor e demais interessados terão oportunidade de contribuir efetivamente sobre o documento final”, comentou.

A comparação é entre a continuidade dos parâmetros do cenário de referência, que é a atualidade, e o de mitigação, previsto para 2050. O workshop trouxe destaque para as ações ligadas aos transportes, setor responsável por 44,67% das emissões absolutas de Mt CO2 em São Paulo, segundo dados estimados em 2021.

Até 2050, o plano de mitigação prevê que se aumente em 94% a produção de energia no Estado. Desta forma, a importação de energia cairia de 58%, no cenário atual, para 45%. A dependência de hidrelétrica cairia de 33% para 28%, com a inserção e expansão de diferentes modais: termelétrico de biomassa (de 8% para 21%), fotovoltaico (de 1% para 5%) e eólico (de 0% para 1%).

Para 2050, espera-se que o uso de eletricidade no transporte rodoviário pule de 0,02 TWh, estimados em 2022, para 33,67 TWh (1 TWh corresponde a 1 bilhão de Kilowatts). Neste momento, de acordo com os dados levantados no workshop, o modal ferroviário de passageiros, com trens de subúrbio e metrô, domina um cenário do uso de energia elétrica no setor – projeta-se um aumento de 0,08 TWh para 1,48 TWh.

Ainda para todo o setor de transportes, usando o cenário de 2022 como referência, destaca-se a redução de 41% esperada, até 2050, da parcela de diesel de petróleo no mix de combustíveis. Também a eletrificação da frota de ônibus urbano com papel relevante na descarbonização e diminuição de 99% da gasolina C nos transportes leves.

Para a transição da frota de caminhões, ônibus e locomotivas de carga, espera-se que a demanda de biometano chegue a 1,5 bilhões m³. Outra medida é inserir a participação do hidrogênio de maneira complementar no transporte rodoviário.

Fonte: Governo de São Paulo

TRANSPORTE PÚBLICO: COM FOCO EM ELETRIFICAÇÃO E EMISSÃO ZERO, BNDES MODELARÁ NOVA CONCESSÃO DE CURITIBA

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  • Projeto tem como premissas o redesenho das linhas de ônibus, aumentando a eficiência energética do sistema, e a gradual descarbonização da frota
  • Meta é alcançar um percentual de 33% de ônibus elétricos até 2030 e 100% até 2050, zerando emissões de CO2

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assinou contrato para estruturar o projeto de concessão dos serviços de transporte público coletivo de Curitiba (PR). A contratação, entre o BNDES e a Urbanização de Curitiba S.A. (URBS), sociedade de economia mista ligada à administração municipal, foi celebrada em cerimônia nesta sexta-feira, 27, com a presença do prefeito Rafael Greca e da superintendente da Área de Estruturação de Projetos do Banco, Luciene Machado.

Alinhado ao Plano de Mobilidade Sustentável de Curitiba, o projeto tem como premissas o redesenho das linhas de ônibus, aumentando a eficiência energética do sistema, e a implantação de uma solução gradual para descarbonizar os veículos da frota. A meta é alcançar um percentual de 33% de ônibus elétricos até 2030 e ter toda a frota eletrificada até 2050, zerando as suas emissões de CO2.

Para o diretor de Planejamento e Estruturação de Projetos do BNDES, Nelson Barbosa, “o projeto está alinhado à estratégia do Banco de apoio a iniciativas e soluções que promovam a transição climática”. Nesse sentido, ele aponta que “é fundamental acelerar o desenvolvimento da mobilidade sustentável no país”. A superintendente Luciene Machado avalia ainda que a iniciativa é “emblemática e transformadora para o movimento crescente de migração de frota para tecnologias de zero emissão em curso no Brasil”.

Outra meta da nova concessão é ampliar o número de passageiros no transporte coletivo, reduzindo o uso do transporte individual motorizado. Segundo dados do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), o transporte público atualmente é responsável por cerca de 25% das locomoções na cidade. Com a reestruturação, espera-se que, até 2050, os deslocamentos em transporte coletivo e mobilidade ativa (bicicleta ou caminhada) no município cheguem a 85%.

Implantado na década de 1970, o sistema de transporte público de Curitiba é considerado referência em mobilidade urbana, sendo uma das primeiras redes no mundo de faixas exclusivas de ônibus – bus rapid transit (BRT). Apesar disso, vem passando por readequações para atender às necessidades de deslocamento e ao crescimento da população do município, hoje de cerca de 2 milhões de pessoas.

A rede conecta diferentes regiões da cidade, além de estar interligada a outros 15 municípios da região metropolitana. Atualmente, transporta cerca de 755 mil passageiros por dia em suas 244 linhas, operando com uma frota de mais 1,1 mil veículos, incluindo ônibus articulados e convencionais. Os serviços estão sob concessão desde 2010, com previsão de término do contrato em 2025.

“Curitiba sempre foi referência em transporte coletivo e mobilidade urbana. Agora damos mais um passo para o futuro, com a preparação do novo modelo de concessão que vai trazer para a população ônibus elétricos sustentáveis e silenciosos, integração metropolitana e associação com outros modais”, destaca o prefeito Rafael Greca.

Por meio do contrato celebrado com a URBS, o BNDES ficará responsável por acompanhar todas as etapas do processo licitatório para a nova concessão, incluindo contratação de consultoria para a realização dos estudos, interação com licitantes e partes interessadas, realização de consultas públicas e apoio na realização do leilão.

Crédito: Assessoria BNDES

CIDADES INTELIGENTES PRECISAM DE MAIS MULHERES NA ÁREA TECNOLÓGICA

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Apesar dos inegáveis avanços nos últimos anos, a participação das mulheres na área tecnológica ainda está longe da meta. Segundo dados do Sistema Confea/Crea e Mútua, em 2021, as mulheres eram só 14% dos profissionais registrados no País. Agora, já somos 19%. Um crescimento considerável, mas ainda tímido. Isso sem falar que continuamos sendo minoria nas posições de liderança e tomada de decisões.

Especialistas em mercado de trabalho e gênero estimam que, mantendo o ritmo atual, serão necessários mais de 200 anos de ações e projetos para chegar a uma paridade de gênero. Para não esperar todo esse tempo, precisamos acelerar o passo. Especialmente nas áreas de Engenharia, Agronomia e Geociências, onde esse desafio é ainda maior. Neste sentido, estamos caminhando com projetos que aceleram a mudança.

O Programa Mulher, desenvolvido pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) e instituído no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (Crea-SP) em 2021, já tem dado resultados e é um bom exemplo. Outubro é mês de começar os balanços das ações do ano e, no calendário nacional, um período focado em ações para as mulheres. Sendo assim, é também uma oportunidade de trazer o assunto para a pauta — e, para tirar o atraso, não podemos perder nenhuma.

Na área tecnológica, temos falado muito de cidades inteligentes e precisamos nos lembrar que a diversidade tem tudo a ver com isso. Cidades inteligentes são aquelas que utilizam a tecnologia a serviço das pessoas e do futuro que queremos construir. Além disso, os projetos mais inovadores costumam surgir da junção de pensamentos diferentes. E, se as mulheres são mais de metade da população brasileira, precisam fazer parte desses projetos.

No Crea-SP estamos caminhando nessa direção. Entre os avanços de 2023, pela primeira vez, a pauta das mulheres foi um eixo temático de discussão nas etapas regionais do Colégio de Inspetores, resultando em um relatório técnico produzido pelo Conselho e entregue aos municípios e ao governo do estado, com direcionamentos claros de como começar. Nossa ideia foi mostrar que dá para fazer, evidenciando não só as dificuldades que as mulheres enfrentam na área, mas também caminhos para superá-las.

Estimular crianças e adolescentes a ingressarem na área tecnológica é uma das formas de fazer isso, mas o método de ensino das escolas e faculdades precisa ser adaptado, usando a tecnologia como aliada para inovar nas aulas. Também é urgente aumentar a proporção de mulheres em lideranças de associações de classe, além de lutar pela equidade salarial e contra todas as formas de assédio e discriminação.

A própria tecnologia pode ajudar com ideias inovadoras para promover a igualdade de gênero. A criação de Femtechs, por exemplo, é uma das ideias mais promissoras. São chamadas assim as startups focadas no desenvolvimento de soluções e produtos para o empoderamento das mulheres. O desenvolvimento de uma empresa com essas bases é uma alternativa eficiente para engajar mais mulheres e meninas na área tecnológica. O relatório também traz ações práticas que podemos começar a adotar para isso.

Mas, como fazer isso em um campo tão masculino? A aposta é trazer os homens para esse debate porque eles precisam entender a importância de ocuparmos os mesmos espaços e, também, que precisamos deles para isso. Ao trabalharmos juntos, o futuro da área tecnológica será mais diverso, e a sociedade como um todo será favorecida.

*Eng. Poliana Krüger é coordenadora do Comitê Gestor do Programa Mulher do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP)

Sobre o Crea-SP – Instalada há 89 anos, a autarquia federal é responsável pela fiscalização, controle, orientação e aprimoramento do exercício e das atividades profissionais nas áreas da Engenharia, Agronomia e Geociências. O Crea-SP está presente nos 645 municípios do Estado, conta com cerca de 350 mil profissionais registrados e 95 mil empresas registradas.

Crédito: Assessoria Crea-SP

PARA NACIONALIZAR CARROS ELÉTRICOS, GOVERNO ELEVARÁ TARIFA DE IMPORTAÇÃO E CRIARÁ COTAS COM ALÍQUOTA ZERO

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Governo calcula que deixou de arrecadar R$ 1,2 bilhão em tarifas de importação somente entre janeiro e agosto deste ano

Em uma tentativa de estímulo à produção nacional, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende elevar a tarifa de importação sobre veículos elétricos ou híbridos e criar cotas para que um volume reduzido de carros com essa nova tecnologia possa continuar entrando no país com alíquota zero.

A medida deverá ser tomada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), nos próximos dias, e reverter uma política de tarifa de importação zero adotada para os elétricos importados desde 2015. O governo trabalha com a perspectiva de que a nova alíquota tenha vigência a partir de 1° de dezembro.

De acordo com fontes do setor privado consultadas pela CNN, os ministérios que têm assento na Camex já chegaram a um consenso sobre aumentar gradualmente – ano após ano – a tarifa até o limite de 35% em 2026.

Enquanto isso, cotas para a entrada com alíquota zero de veículos elétricos ou híbridos fabricados no exterior começarão maiores e vão cair progressivamente, até serem eliminadas em 2026. As informações foram confirmadas pela CNN com integrantes da equipe econômica.

O governo calcula que deixou de arrecadar R$ 1,2 bilhão em tarifas de importação – caso fosse aplicada a alíquota máxima de 35% permitida pelas regras do Mercosul – somente entre janeiro e agosto deste ano.

Subsídios

Na avaliação de fontes oficiais, isso acabou funcionando como uma espécie de “subsídio” para consumidores de alta renda, que hoje compram veículos elétricos.

A lista dos dez carros elétricos ou híbridos importados mais vendidos no mercado brasileiro inclui modelos como o Porsche Cayenne (preço final de venda na faixa de R$ 630 mil), o Volvo XC60 (R$ 420 mil), o Great Wall H6 (R$ 270 mil) e o BYD Song (R$ 230 mil).

Nesses casos, segundo fontes do governo, deixa-se de cobrar até R$ 138 mil em tarifas de importação sobre esses modelos. Na prática, é muito mais do que países ricos têm distribuído em isenções tributárias para a compra de veículos do tipo.

Pensando em descarbonizar sua frota, os Estados Unidos dão um bônus de US$ 7 mil para quem compra um carro elétrico e a União Europeia aplica subvenção média de € 6 mil — dependendo do país.

No entanto, para que esses descontos sejam efetivamente aplicados, é preciso escolher um modelo produzido localmente.

Conforme diagnóstico feito pela área econômica do governo, a China – que enfrenta desaceleração do mercado interno – tem despejado uma parte relevante dos carros elétricos ou híbridos produzidos por lá em outros países, como o Brasil.

Aqui, no entanto, não há recursos orçamentos disponíveis para um incentivo à produção nacional. O jeito de induzir a fabricação local pelas montadoras já instaladas no país passa então, afirmam funcionários do governo, por um aumento das tarifas de importação.

Gradualismo

O aumento de alíquotas não vai ocorrer de uma tacada só, mas de forma escalonada – ano a ano. O governo argumenta que, assim, dá uma chance às montadoras de nacionalizarem progressivamente a produção de elétricos e híbridos.

As cotas para entrada de carros importados com tarifa zero não serão divididas de modo igualitário. Empresas com modelos mais baratos terão direito a um volume maior de unidades sem cobrança de tarifa.

Programa Mover

Segundo autoridades ouvidas pela CNN, o aumento das tarifas de importação e a criação de cotas com alíquota zero estão “completamente alinhados” com o novo regime automotivo, que substituirá o Rota 2030 e está prestes a ser lançado.

Batizado de Programa de Mobilidade Verde (Mover), ele terá descontos do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) conforme a eficiência energética dos veículos, a reciclabilidade dos produtos e a densidade produtiva local.

O governo também vai aumentar a exigência de investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) das montadoras, na comparação com o Rota 2030, para que eles tenham incentivos tributários.

O escopo do regime automotivo será ampliado. Agora ele se estenderá para ônibus, caminhões, motocicletas e até para veículos elétricos de decolagem e pouso vertical (eVTOLs), os chamados “carros voadores” — que estão sendo desenvolvidos pela Embraer.

Fonte: CNN Brasil

FOZ DO IGUAÇU RECEBE SELO OURO DE BOAS PRÁTICAS EM GESTÃO DE CIDADES INTELIGENTES

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Prefeito Chico Brasileiro recebeu a selo da plataforma Connected Smart Cities e consultoria SPIn Soluções Públicas Inteligentes, nesta quarta-feira (01)

Além de ser destaque na transformação como Destino Turístico Inteligente (DIT), Foz do Iguaçu recebeu mais uma importante honraria com a conquista do selo ouro de ‘Boas Práticas em Cidades Inteligentes’, da plataforma Connected Smart Cities e consultoria SPIn Soluções Públicas Inteligentes, e pela 19ª posição no ranking da área Connected Smart Cities entre as cidades da região Sul, e 15º lugar no eixo Urbanismo, entre as mais de 650 cidades com mais de 50.000 habitantes, de todo o país.
A iniciativa do selo avalia a maturidade das cidades em diversos temas estruturantes da Cidade Inteligente, como governança, controles internos, planejamento de tecnologias da informação e comunicação, estratégia de smart city, fomento ao ecossistema de inovação e ao estabelecimento de parcerias, entre outros.

A certificação foi entregue ao prefeito Chico Brasileiro na manhã desta quarta-feira (01) pelo diretor de Projetos da SPIn, Vitor Amuri Antunes. O encontro também contou com a participação do secretário de Tecnologia da Informação, Evandro Ferreira, do diretor de Negócios do Parque Tecnológico Itaipu, Eduardo Miranda, e da presidente do Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, Karina Zavilenski Custodio.

“Foz do Iguaçu tem sido protagonista nos temas de inovação e tecnologia aplicadas à gestão urbana. Criamos o primeiro sandbox (ambiente experimental) para cidade inteligente do Brasil, em 2020, antes mesmo de o tema ser regulado em lei federal. A Vila A foi um sucesso, e hoje diversas capitais, como Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ), seguem o modelo pioneiro de Foz com os seus ambientes experimentais de tecnologias para cidades inteligentes”, enfatizou o prefeito Chico Brasileiro.

O secretário de Tecnologia da Informação, Evandro Ferreira, destacou o legado que as práticas de smart city deixam para a cidade, fazendo referência às estações inteligentes de hidratação que foram testadas no sandbox e recentemente adquiridas pela Prefeitura. “A população demandou e, em parceria com o Parque Tecnológico Itaipu, promovemos a aquisição e a instalação de duas novas estações inteligentes de hidratação, que foram experimentadas ao longo do ano passado e deste ano no programa Vila A Inteligente, e tiveram uma adesão impressionante pela população”, reforçou.

Selo

A certificação concedida pela SPIn e pela plataforma CSC é a segunda maior entre os quatro níveis, e fica atrás apenas do selo platina (que nenhuma cidade brasileira atingiu ainda). Com a conquista, Foz do Iguaçu se soma a Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Pato Branco (PR), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Campinas (SP), Pindamonhangaba (SP) e São Paulo (SP), também classificadas no nível ouro na última edição do selo.

O reconhecimento aos municípios é feito após a avaliação de critérios definidos pela Plataforma Connected Smart Cities que analisam ações e níveis de envolvimento dos municípios em seis diferentes dimensões: Planejamento da Cidade Inteligente, Governança da Cidade Inteligente, Tendência de evolução no Ranking Connected Smart Cities, Planejamento de Infraestruturas e Serviços de TIC, Maturidade para Parcerias e Ecossistema de Inovação.

O diretor de projetos da SPIn, Vitor Amuri Antunes, ressaltou a maturidade do ecossistema de inovação de Foz do Iguaçu, um dos eixos de análise do selo, e sua importância para o desenvolvimento da cidade inteligente.

“Desde 2017, com a aprovação do marco legal de inovação no Município e criação do ecossistema, Foz do Iguaçu tem avançado muito e se destacado nas pautas da smart city, e sem dúvidas há uma contribuição enorme das entidades que compõem esse ecossistema, como as Universidades, o Parque Tecnológico Itaipu, as govtechs, a própria prefeitura, entre outras entidades que retroalimentam ocírculo virtuoso da inovação aplicada à resolução dos problemas públicos urbanos”, afirmou Antunes.

Fonte: Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu