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5 TECNOLOGIAS QUE PODEM TRANSFORMAR A MOBILIDADE URBANA

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Um dos grandes desafios da sociedade hoje em dia, principalmente no Brasil, é melhorar a mobilidade urbana, facilitando o deslocamento das pessoas nas cidades. Para isso, há quem desenvolva algumas tecnologias importantes. Neste conteúdo, o Olhar Digital listou 5 delas. Confira!

Business Intelligence (B.I.)

Business Intelligence é uma forma de tratar dados para encontrar respostas para problemas. Em Brasília, o B.I. será utilizado no transporte público para monitorar as linhas de ônibus. Assim, serão evitados possíveis “furos de viagem”, que é quando a empresa não cumpre o trajeto ou horário adequado.

A nova tecnologia vai otimizar a análise do funcionamento do transporte público, e, assim, será possível agir rapidamente em relação a ocorrências de alteração de horários dos ônibus, oferta de veículos e ampliação de linhas.

Aplicativo de monitoramento de ônibus

Em diversas capitais do Brasil, existem aplicativos de transporte que monitoram os ônibus em tempo real. Assim, você sabe se o ônibus já passou e quanto tempo falta para o próximo veículo chegar.

A SEMOB, Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana, um órgão do Ministério das Cidades, desenvolveu um aplicativo chamado “DF no Ponto”, com o objetivo de informar os horários e itinerários da frota de ônibus, além de mostrar a operação e trajetos dos ônibus em tempo real.

Por meio dele, a população consegue consultar um mapa que mostra as paradas de ônibus mais próximas e o seu destino.

Ônibus sob demanda

A gente já ouviu falar em carro sob demanda por conta de Uber e 99. Mas, você sabia que existe também o ônibus sob demanda?

No Brasil isso ainda não virou moda, mas em diversos locais do mundo os ônibus sob demanda são uma realidade. Por meio de um aplicativo, as pessoas podem escolher onde e quando devem ser pegos pelo veículo.

Dessa forma, são traçadas rotas otimizadas e, assim, o passageiro consegue usufruir de uma viagem personalizada sem a necessidade de ficar longos períodos esperando em um ponto de ônibus.

Semáforos inteligentes

Por meio da inteligência artificial (IA), a Sensortraffic, uma empresa especialista em sensores de movimento, desenvolveu um sistema de semáforos inteligentes. Eles são capazes de detectar os automóveis, a velocidade deles e ainda trazer dados importantes sobre o volume de veículos em determinados horários.

Esta é uma tecnologia que pode ajudar na elaboração de estratégias eficazes para a distribuição de veículos e redução de congestionamentos.

Veículos autônomos

Com um potencial incrível para melhorar a eficiência e segurança no trânsito, os veículos autônomos são uma grande aposta para o futuro da mobilidade urbana.

Estes carros contam com sensores avançados, tecnologia de inteligência artificial e câmeras para se locomover pelas estradas sem precisar de um humano para guiar. Conforme o número de veículos deste tipo aumenta, a tendência é que haja uma melhoria significativa na redução de congestionamentos e de acidentes causados por humanos.

Fonte: Olhar Digital

TRANSPORTE PÚBLICO: OS PROBLEMAS DA EXTINÇÃO DA SPTRANS

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Empresa cumpre ações essenciais de atendimento ao usuário, como o Bilhete Único, informação aos usuários nos pontos, o site com dados das linhas e o canal de reclamações 156 no telefone, entre outras funções

A proposta do prefeito Ricardo Nunes (MDB), anunciada em 13 de novembro, de extinguir a SPTrans, empresa responsável pela gestão do sistema de transporte por ônibus da cidade de São Paulo, pegou a população de surpresa. Mas mesmo quem considera o órgão ou os ônibus problemáticos e, por isso, não se incomoda com a ideia, deveria ficar atento: o que parece ruim sempre pode piorar.

Vamos começar pelo simples: os principais incômodos de quem utiliza ônibus na capital paulista são a tarifa alta e a demora que leva à lotação. De pronto, a proposta do prefeito não aborda nenhum destes problemas.

Ele afirma ainda que a gestão ficará mais enxuta, mas sequer cita a qualidade do transporte. Diz que a SPTrans é boa, mas que o serviço será mantido. Será mesmo? Vários pontos sobre esta discussão indicam que a decisão pode piorar o transporte.

Falta de entendimento

O primeiro erro de Ricardo Nunes nessa questão é sobre o papel da SPTrans. A proposta de passar o contrato de ônibus para a SP Regula considera que a principal atividade da empresa é fiscalizar as empresas de ônibus.

Proposta semelhante a que o governador João Doria tentou com a EMTU em 2020, e não conseguiu até hoje. Eles menosprezam que o trabalho é maior, pois envolve executar ações como definir a rede de ônibus, suas linhas, estudar a criação de novos terminais, corredores, realocar pontos de ônibus, além de atender aos usuários.

Um exemplo deste trabalho da SPTrans foi a rede de ônibus da madrugada. Eu me refiro à criação de mais de 150 linhas novas junto com os terminais que iriam funcionar e o quadro de horários, tudo foi feito pela equipe da empresa. A retomada da frota de ônibus após a pandemia e previstas no contrato, assim como a melhoria do serviço aos domingo, detalhada no Plano de Mobilidade, exigiriam projetos como este. Serão abandonados mantendo a má qualidade?

Desarticulação de comado

O prefeito diz que as funções de organização do sistema serão assumidas pela Secretaria de Transportes, porém ele não explica como isso será feito. A SPTrans tem mais de 1.700 funcionários, dedicados ao serviço de ônibus, e a secretaria tem apenas 70 servidores para apoiar o transporte, os táxis e o trânsito. O cenário é ainda pior, porque a secretaria não terá controle sobre o contrato, gerando uma desarticulação desastrosa do comando.

Quem decidirá, por exemplo, sobre a melhoria da frequência de uma linha que está lotada? A SP Regula, que é quem cuidará do contrato, ou a Secretaria de Transportes, que tem conhecimento técnico, mas não tem equipe?

E mais: para quem o cidadão deve reclamar em caso de problema? É possível acreditar que essa desorganização vai ser mais vantajosa do que uma empresa única que custa menos de 3% do valor total do transporte na cidade?

A SPTrans cumpre ações essenciais de atendimento ao usuário. Exemplos disso são o Bilhete Único, informação aos usuários nos pontos, o site com dados das linhas e o canal de reclamações 156 no telefone e no site. A SP Regula, que não possui experiência semelhante, assumiria essas funções? O histórico não é promissor: a reclamação sobre iluminação ainda não está integrada ao site.

Não é a toa que todas as capitais do Brasil e do mundo possuem uma empresa dedicada ao transporte, como a EPTC, em Porto Alegre, a Etufor, em Fortaleza, a MTA, em Nova Iorque ou a RATP, em Paris. Num exemplo recente, o Rio de Janeiro mostrou que a falta do órgão gestor dá muito mais força e controle às empresas, por isso lá o órgão foi criado há três anos. Trazendo para realidade paulistana, isso não enfraqueceria o combate à entrada de faccções criminosas no serviço?

A má qualidade do transporte em São Paulo se deve muito mais a erros por decisões de governo sobre a SPTrans do que por falta de eficiência do órgão, como o exemplo do adiamento da adoção do pagamento por custo, que também demandaria estudos da SPTrans, e a troca recorrente de secretários. Cabe alertar ainda quem não usa ônibus: a queda de qualidade do transporte já está piorando o trânsito.

Assim como a construção de túneis e avenidas estimulam o trânsito, é difícil imaginar que essa proposta resultará em algo diferente do que a piora dos problemas enfrentados diariamente pelos passageiros, além de causar uma desorganização inédita na gestão do transporte público em São Paulo.

APPS DE MOBILIDADE E GOVERNO DE SP FIRMAM PARCERIA PARA FORTALECER SEGURANÇA DE MULHERES

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Iniciativa faz parte do movimento SP por Todas e reforça as ações do Protocolo Não se Cale, criado para prevenir assédio e oferecer suporte

O Governo de São Paulo anunciou uma parceria inédita com as empresas 99, Uber e Lady Driver para promover a segurança de mulheres durante o uso de transporte por aplicativo. A iniciativa faz parte do movimento SP por Todas e reforça as ações do Protocolo Não se Cale, criado para prevenir assédio e oferecer suporte adequado às vítimas.

Coordenada pela Secretaria de Políticas para a Mulher, a ação visa aumentar a divulgação do gesto de socorro, uma sinalização amplamente reconhecida para pedir ajuda em situações de perigo. A parceria também capacitará motoristas vinculados às plataformas para lidar com situações de violência contra passageiras, além de informar todos os usuários sobre os fluxos de acolhimento estabelecidos por lei.

“Esta parceria impulsiona uma das principais etapas do protocolo, que é a condução da vítima em segurança ao destino de sua escolha. A legislação prevê que os estabelecimentos devem oferecer suporte inicial e acompanhá-las até o veículo que as levará ao local indicado”, explica Valéria Bolsonaro, secretária de Políticas para a Mulher.

A iniciativa inclui campanhas informativas dentro dos aplicativos, com mensagens breves sobre o Protocolo Não se Cale e acesso a conteúdos mais detalhados nos canais oficiais do governo e das empresas parceiras.

Representantes das empresas destacaram o compromisso com a segurança feminina. “A 99 reforça, com mais esta parceria, o compromisso com a segurança das mulheres. Temos tolerância zero com qualquer tipo de violência e seguimos investindo em conscientização e tecnologia para garantir a segurança de usuárias e motoristas”, afirmou Tatiana Scatena, diretora de Segurança da 99.

Para Silvia Penna, diretora-geral da Uber no Brasil, “a segurança é prioridade. Parcerias como esta mostram que a cooperação entre poder público e iniciativa privada pode trazer resultados positivos, garantindo que todas as mulheres possam se deslocar com segurança”.

Gabriela Corrêa, CEO da Lady Driver, também ressaltou o impacto positivo da ação: “Estamos felizes em proporcionar mais segurança às mulheres durante as viagens e, ao mesmo tempo, contribuir para a geração de renda das motoristas.”

Desde o lançamento do Protocolo Não se Cale em agosto de 2023, o governo tem promovido estratégias de proteção em espaços públicos e privados. A ação inclui a capacitação de profissionais de setores como entretenimento e gastronomia, que devem acolher as vítimas em ambientes seguros, além de orientar sobre a rede pública de apoio disponível.

O movimento SP por Todas, que engloba a parceria, promoveu ações como a inauguração de salas da Delegacia de Defesa da Mulher em cidades como Pindamonhangaba e Campos do Jordão, além de oferecer serviços de saúde e empreendedorismo em diversas regiões do estado.

A campanha segue destacando o papel da colaboração entre poder público, iniciativa privada e sociedade civil para garantir a segurança e o acolhimento de mulheres no dia a dia.

Fonte: Terra

PESQUISA REVELA QUE 76% DAS BRASILEIRAS MUDARAM HÁBITOS DE LOCOMOÇÃO DEVIDO AO TRÂNSITO

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Estudo feito pela Tembici mostra o impacto dos congestinamentos nos deslocamentos do público feminino

Um estudo feito pela Tembici sobre mobilidade feminina revela que o trânsito é um desafio de deslocamento comum em praticamente todas as regiões do Brasil. Assim, o levantamento foi realizado com 900 mulheres da base nacional de clientes da Tembici durante o mês de outubro, sendo todas usuárias do sistema de bikes compartilhadas.

De acordo com a pesquisa, 75% das brasileiras afirmam que o trânsito é um problema no seu cotidiano e 83% consideram o tempo que ficam presas no trânsito ao organizarem suas tarefas cotidianas.

Sthefany Simioni, gerente de RelGov da Tembici, explica que levantamentos do tipo contribuem para fomentar o uso da bicicleta no Brasil.

Trânsito impulsiona uso das bikes

“A realização das pesquisas com a base de usuários parte do princípio de que entender as nuances, desafios e cenário da ciclomobilidade é o primeiro passo para possibilitar a criação de políticas públicas assertivas e com aderência nas grandes metrópoles”, explica Simioni.

Feita com mulheres acostumadas aos sistemas de bikes compartilhadas, a pesquisa mostrou que para 68% delas as bikes representam uma alternativa para fugir do trânsito.

Além disso, 76% declararam que mudaram seus hábitos de locomoção: 47% passaram a evitar transitar nos horários de pico, 35% começaram a se deslocar com meios de transporte não motorizados.

Adicionalmente, 32% delas se mudaram para mais perto dos locais de destino diários e 28% disseram que o transporte público virou uma alternativa mais viável.

Economia de tempo

Ainda segundo o estudo, a economia de tempo proporcionada pela bicicleta é o principal motivo de escolherem o modal.

Assim, 68% delas usam a bike para evitar congestionamentos e 53% conseguem economizar mais de 1 hora de trânsito ao pedalarem para seus compromissos.

Por outro lado, os dados mostram os impactos dos congestionamentos na saúde: 53% das mulheres se sentem mais estressadas quando estão no trânsito e 51% sentem que desperdiçam um tempo no qual poderiam se exercitar nos congestionamentos.

Dessa forma, 39% das mulheres entrevistadas afirmam que ficam ansiosas só de imaginar que pegarão congestionamentos e 29% sentem que eles afetam sua concentração.

Para Simioni, alguns pontos do estudo merecem atenção. “Apesar do trânsito ter sido normalizado durante anos, as mulheres hoje entendem que esse desperdício de tempo precisa ser minimizado em prol de um cotidiano mais prático, saudável e sustentável”, diz.

Dessa forma, a locomoção nas grandes metrópoles brasileiras, de acordo com a executiva, vai deixando de ter uma associação automática com o uso do automóvel.

ACESSIBILIDADE NO METRÔ DE SÃO PAULO, CONFIRA AS ADAPTAÇÕES PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO MODAL

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No Dia Nacional da Acessibilidade, saiba como o transporte sobre trilhos se prepara para receber PCDs

Em 5 de dezembro é instituído o Dia Nacional da Acessibilidade. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil existem mais de 18,6 milhões de pessoas com deficiência, indivíduos que, muitas vezes, usam transporte público e enfrentam desafios pela falta de acessibilidade em modais como o metrô e ônibus.

Atualmente, mais de 3 mil pessoas com deficiência circulam mensalmente pela Linha 5-Lilás do Metrô-SP. Este ramal do metrô possui as estações AACD-Servidor, Santa Cruz e Hospital São Paulo, que ficam próximas de entidades e hospitais que atendem PCDs. Por exemplo, o Instituto Jô Clemente, Hospital São Paulo, GRAAC e Dorina Nowill.

Nas linhas administradas pelo metrô, recebem um grande fluxo de PCDs as estações Marechal Deodoro, que fica próxima da instituição Lara Mara para deficientes visuais, e a Estação Santa Cruz, também na região do Instituto Jô Clemente.

Para dar mais autonomia para essa população, metrô e ViaMobilidade estão investindo em melhorias no seu sistema. Confira algumas das iniciativas em vigor e outras que ainda devem entrar em funcionamento no transporte sobre trilhos de São Paulo.

Acessibilidade nas estações do metrô

Todas as estações do metrô de São Paulo são 100% acessíveis, com piso tátil e elevadores que podem atender cadeirantes. Quem afirma isso é Antônio Silva, diretor das Linhas 4-Amarela e 5-Lilás, sob concessão para ViaMobilidade, e Melissa Fortes, chefe do departamento de relacionamento com passageiro do Metrô, que opera as Linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata.

Além de permitir o acesso no prédio, o transporte sobre trilhos conta com outras estruturas para facilitar o trajeto. Por exemplo: a primeira porta do primeiro vagão é reservada para pessoas cadeirantes, os trens têm até mesmo um espaço destinado para a acomodação da cadeira. Os deficientes visuais, por sua vez, devem embarcar na segunda porta do primeiro vagão. O piso tátil das estações guia essas pessoas até a porta recomendada do trem.

“A pessoa com deficiência tem embarque preferencial na primeira porta, assim como uso preferencial do elevador”, explica Melissa. Ela completa dizendo que todos os funcionários recebem treinamentos para atender pessoas com deficiência. Recentemente, o Metrô criou uma capacitação específica para lidar com pessoas com transtorno do espectro autista.

Acompanhamento no trajeto

“Quando uma pessoa com deficiência entra em uma estação, ela pode pedir auxílio para o nosso colaborador. Os agendes descerão com o PCD até plataforma e o colocarão no trem”, explica Silva, diretor das linhas operadas pela ViaMobilidade. Ele ainda detalha que, em seguida, o agente entra em contato com o Centro de Controle e avisa onde o passageiro descerá. Quando chega ao seu destino, a pessoa encontrará outro funcionário de prontidão para recebê-lo.

No metrô o procedimento é similar: a empresa mantém um Posto de Monitoramento para PCD, que atende cerca de 1 mil pessoas por dia. Quando uma pessoa com deficiência entra em uma estação, um funcionário a atende e entra em contato com o Posto, informando o trajeto e pedindo para que alguém o receba na estação final.

“O Metrô preza bastante por isso, temos funcionários treinados que fazem esse monitoramento de pessoas com deficiência durante todo o período de operação”, explica Melissa. A chefe de departamento conta também que a pessoa precisa pedir o apoio, mas mesmo que não requisite ajuda, os agentes ainda irão manter atenção.

Rampa para cadeirantes promovem acessibilidade no Metrô

O Metrô possui rampa para cadeirantes em todas as estações. São estruturas colocadas entre a plataforma e o trem para permitir a passagem de uma cadeira de rodas. “Hoje temos uma variedade de cadeiras de rodas, algumas motorizadas mais pesadas, outras mais simples. Dependendo do modelo de cadeira, usamos uma rampa que cobre o desnível”, afirma Melissa.

Para dar mais autonomia para as pessoas que usam cadeira de rodas, a ViaMobilidade também está desenvolvendo rampas de acesso. O instrumento, que deve entrar em uso em janeiro de 2025, é feito de fibra de vidro, o que garante leveza e flexibilidade.

“Essa rampa que criamos consegue se adaptar aos veículos de diferentes frotas, ela evita que exista um espaço no qual a cadeira possa enroscar ou que a subida seja íngrime, fatores que dificultariam uma pessoa cadeirante acessar o trem”, conta Silva. Todas as estações da Linha 5-Lilás devem receber a rampa no ano que vem, ao todo serão 34 itens do tipo, duas para cada estação da Linha 5-Lilás.

Atualmente, os cadeirantes que usam o sistema da ViaMobilidade ainda precisam de ajuda dos colaboradores. Sendo assim, é necessário que o agente de segurança empurre a cadeira de rodas sobre o vão e tome cuidado para que essa não enrosque.

Postos de atendimento

Na estação Tatuapé, da Linha 3-Vermelha do metrô disponibiliza uma sala de acomodação sensorial para pessoas autistas. “O espaço que foi todo desenvolvido em parceria com secretarias e arquitetos para oferecer um local adequado quando alguém com autismo quiser se estabilizar”, detalha Melissa.

Ao mesmo tempo, o metrô também conta com “postos de atendimento para PCD, na estação Palmeiras, Barra Funda e na estação Tatuapé. Neste local, por exemplo, fazemos pequenos reparos em cadeiras de rodas”, conta Melissa.

Por fim, Silva conta que a ViaMobilidade, “está em uma parceria com a Secretaria de Estado de Direito da Pessoa com Deficiência. A intenção é instalarmos um posto de atendimento pra pessoa com deficiência na estação Santa Cruz. Neste posto, as pessoas vão poder reparar seus equipamentos”, afirma. Cadeiras de rodas e muletas são alguns exemplos desses equipamentos, explica ela.

Fonte: Mobilidade Estadão

SAIBA ONDE FICA A MAIOR LINHA DE METRÔ SEM CONDUTOR DO MUNDO

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Metrô deve receber mais três linhas até o próximo ano; capacidade total do serviço será de 3,6 milhões de pessoas por dia

O maior sistema de metrô sem condutor do mundo acabou de ser inaugurado na Arábia Saudita. O Riyadh Metro começou a operar no dia 1º de dezembro e representa os esforços da região para se tornar um importante ponto turístico no futuro. Por enquanto, o metrô de Riad ainda não está concluído, mas a previsão é de que ele consiga transportar 3,6 milhões de pessoas por dia quando operar com a capacidade total.

O novo metrô já tem 176 km de extensão e funciona com três linhas de serviço. De acordo com a RATP Dev, empresa que opera as linhas 1 e 2 do sistema, uma nova linha deverá ser inaugurada em janeiro de 2025 e outras duas serão inauguradas logo depois. Ainda não há previsão exata para a conclusão das obras, mas o sistema contará com essas seis linhas.

Metrô de Riad

Com a iniciativa, o País também espera reduzir o tráfego rodoviário em Riad e economizar cerca de 12,5 milhões de toneladas de CO² anualmente. Ao todo, o metrô de Riad já conta com 85 estações. Uma delas, a estação de King Abdullah Financial District (KAFD, projetada pela Zaha Hadid Architects, tem um design futurista e layout criado para amenizar o forte calor do verão da cidade.

O serviço conta com 69 trens elétricos da Alstom Metropolis e outros 47 trens da Innovia Metro. Os vagões estão organizados em três classes: primeira, família e classe privativa. Os vagões contam com assentos ergonômicos, iluminação LED, ar-condicionado e sistema de informações para passageiros. Todos os trens operam sem condutor, assim como já acontece em serviços em Budapeste, Hungria, Sydney, Taipei e Taiwan.

Fonte: Mobilidade Estadão 

SÃO PAULO LANÇA PPP DE R$ 13,9 BI PARA TRANSFORMAR MOBILIDADE URBANA

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Expansão de linhas e novas estações beneficiarão milhões na Zona Leste e região metropolitana.

O Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria de Parcerias de Investimentos (SPI), divulgou o edital para a Parceria Público-Privada (PPP) destinada ao projeto de mobilidade urbana denominado Lote Alto Tietê. Este projeto abrange as Linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade dos trens metropolitanos, atualmente sob a operação da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), além do Expresso Aeroporto. O empreendimento tem como objetivo beneficiar aproximadamente 4,6 milhões de residentes da zona leste paulistana, bem como das cidades de Guarulhos, Ferraz de Vasconcelos, Poá, Suzano, Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes. O leilão para a concessão está agendado para ocorrer em 2025.

Inserido no Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP), o projeto prevê um investimento substancial de R$ 13,9 bilhões ao longo de 25 anos. Estão programadas a construção de dez novas estações, sendo oito delas sob responsabilidade da concessionária e duas pelo Metrô – as estações Penha e Gabriela Mistral –, além da reconstrução e ampliação de outras sete estações existentes.

As linhas contempladas somam atualmente 102 quilômetros de extensão com 29 estações operacionais. Com a concessão, espera-se expandir em 22,6 km o total das linhas; modernizar a infraestrutura existente, incluindo a rede aérea, a via permanente e os sistemas de sinalização; e adquirir novos equipamentos para melhorar a operação dos trens. As projeções indicam que até 2050 o sistema deverá atender a uma demanda diária de 1,3 milhão de passageiros.

Entre as expansões previstas, a Linha 11-Coral será estendida em dois trechos: no centro paulistano, irá da Estação da Luz à Palmeiras-Barra Funda; em Mogi das Cruzes, avançará quatro quilômetros da Estação Estudantes até César de Sousa. A Linha 12-Safira terá um prolongamento entre as estações Calmon Viana e Suzano, adicionando cerca de três quilômetros aos trilhos e novas integrações com as Linhas 11 e 13 nas futuras estações Cangaíba e Gabriela Mistral.

A Linha 13-Jade também receberá extensões: na direção Guarulhos, será prolongada da Estação Aeroporto-Guarulhos até Bonsucesso com quatro novas estações e mais 10,4 km; no sentido São Paulo, chegará à Estação Gabriela Mistral com duas novas paradas e mais 5,2 km. Adicionalmente, o Serviço Expresso Aeroporto verá melhorias com a inclusão da Estação Gabriela Mistral e intervalos reduzidos entre trens.

Rafael Benini, secretário da SPI, destacou que o novo contrato prevê inovações regulatórias significativas e melhorias estruturais. O projeto estabelece uma fase inicial de investimentos e uma transição operacional prevista para durar dois anos com treinamentos para facilitar a transferência entre CPTM e o novo operador. O leilão está programado para acontecer em 28 de março de 2025 na B3 em São Paulo.

Durante os meses de junho e julho deste ano, a SPI conduziu consultas públicas para captar sugestões dos cidadãos sobre o projeto. Aproximadamente 1.200 contribuições foram recebidas e consideradas na elaboração final dos documentos licitatórios.

Este projeto insere-se no contexto do Programa de Parcerias e Investimentos do Estado (PPI-SP), que visa fomentar oportunidades econômicas através do desenvolvimento socioeconômico e tecnológico na região. Atualmente, o programa abarca um portfólio com mais de R$ 500 bilhões distribuídos em 25 projetos qualificados.

Crédito: ABC do ABC

JORNADA DA VIDA: RECIFE LIDERA A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL COM INSPIRAÇÃO ESTONIANA

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A Estônia, um pequeno país do norte da Europa com apenas 1,3 milhão de habitantes, tornou-se referência global em transformação digital, destacando-se no Digital Economy and Society Index (DESI) como líder em serviços públicos digitais. Inspirada pela experiência estoniana, a Prefeitura do Recife implementou a iniciativa Jornada da Vida no programa Conecta Recife, através do seu Conecta Cidadania trazendo uma nova era de serviços públicos proativos e personalizados para a população.

Desde a independência da União Soviética em 1991, a Estônia investiu em tecnologia como pilar de desenvolvimento, criando um ecossistema digital que atraiu gigantes como Google e Microsoft. Inspirado pelo sucesso estoniano, Recife embarcou em uma missão de aprendizado e agora está adaptando essa experiência à sua realidade, focando no uso estratégico de dados para atender melhor seus cidadãos.

A Jornada da Vida conecta dados municipais, federais e de parceiros privados para identificar automaticamente os direitos e necessidades dos cidadãos ao longo de eventos ordinários e extraordinários de suas vidas. Essa integração permite que serviços sejam oferecidos de forma personalizada, rápida e sem burocracia, mas sempre respeitando a LGPD.

Por exemplo, quando um cidadão completa 60 anos, ele recebe automaticamente via WhatsApp sua credencial de estacionamento para idosos, acompanhada de uma mensagem de parabéns. Outro destaque é o acompanhamento da vacinação infantil, que usa bases de dados integrando por exemplo o PEC E-SUS e o B-Cadastro para notificar responsáveis e garantir a continuidade do calendário vacinal.

Impactos Sociais e Resultados Expressivos já  são significativos. Vacinação: A taxa de imunização infantil passou de 66% em 2022 para 86% em 2024. Educação: O programa prevê zerar a evasão escolar na faixa etária de 4 anos até 2025, usando uma abordagem proativa que combina mensagens automáticas e visitas de agentes comunitários. Inclusão Social: Iniciativas como a Tarifa Social e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) são comunicadas diretamente aos beneficiários elegíveis, garantindo acesso simplificado aos direitos.

Para o futuro a PCR além da expansão prevê uma maior personalização com a meta para 2025 de refinar ainda mais o sistema, integrando novas bases de dados e adicionando novos perfis da população no Conecta Recife. A plataforma incluirá notificações para eventos extraordinários, como desemprego ou gravidez, garantindo que os cidadãos sejam informados sobre todos os seus direitos e deveres em cada situação.

Além disso, novas jornadas serão integradas, como a credencial para pessoas autistas e com deficiência, com base em cruzamentos de dados existentes. Isso reforça o compromisso da Prefeitura em fornecer serviços públicos assertivos, inclusivos e centralizados em um único ambiente digital.

Ao adotar a Jornada da Vida, Recife está pavimentando o caminho para uma cidade inteligente que coloca o cidadão no centro da gestão pública. Inspirada pela Estônia, a capital pernambucana se destaca como exemplo de inovação e inclusão, mostrando que a tecnologia é uma poderosa aliada na construção de um futuro mais justo e eficiente para todos.

Conecta Recife: o futuro dos serviços públicos está aqui.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

IDOSOS EM CURITIBA PODEM UTILIZAR CARTÃO PARA AUMENTAR TEMPO DOS SEMÁFOROS

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Semáforos inteligente também atendem pessoas com dificuldades de locomoção e deficientes visuais

Em Curitiba, semáforos inteligentes são programados para oferecer mais segurança para pessoas com dificuldades de locomoção e deficientes visuais. Em 29 cruzamentos da capital do Paraná, esses equipamentos possuem alertas sonoros e uma programação para estender o tempo de travessia, quando acionado.

O sinal sonoro funciona desde a abertura até o fim da travessia. Pessoas idosas ou com alguma deficiência ainda possuem um cartão-transporte isento da Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), que pode prolongar o tempo de passagem. De acordo com a Prefeitura de Curitiba, alguns semáforos mais atuais não precisam do uso do cartão.

Atualmente, os semáforos estão concentrados na região central da cidade, onde há maior circulação de pedestres e de veículos. De acordo com a Superintendência de Trânsito (Setran), o serviço deverá ser estendido para outros bairros. Conforme a prefeitura, a instalação dos semáforos com essa função depende da solicitação dos usuários e de uma análise técnica. O estudo verifica, entre outros aspectos, a presença de polos geradores de tráfego na região, por exemplo.

Como funcionam os semáforos inteligentes?

De acordo com as instruções da prefeitura, para acionar o sinal sonoro do semáforo, o pedestre deve pressionar o botão por cerca de três segundos até sentir uma vibração. O equipamento também possui as instruções escritas em braile, na parte de cima do dispositivo. Para a travessia comum (sem tempo maior e sem sinal sonoro) basta pressionar o botão uma única vez.

cartão-transporte isento, que pode ser utilizado para aumentar o tempo da travessia, exige um cadastro, realizado de forma presencial em diversos postos de atendimento da cidade. O cartão está disponível para pessoas idosas com mais de 60 anos; pessoas com deficiência; pessoas com patologias crônicas; e aposentados por invalidez.

Cruzamentos com semáforos sonoros em Curitiba

  • Visconde de Guarapuava x Cel. Dulcídio
  • Guilherme Pugsley x Trav. Rafael Greca
  • XV de Novembro x Rua Camões
  • Benjamin Lins x Cel. Dulcídio
  • Av. São José x Rua Fioravante Dalla Stella
  • Av. Vicente Machado x Rua Cap. Souza Franco
  • Av. Mal. Floriano x Rua Pedro Ivo
  • Getúlio Vargas x 24 de Maio
  • Amâncio Moro x Mauá
  • André de Barros x João Negrão
  • Anne Frank x Napoleão Laureano
  • Jacarezinho x Alcides Munhoz
  • Pedro Ivo x João Negrão
  • Pedro Ivo x Westphalen
  • Amâncio Moro x Ubaldino do Amaral x Agostinho Leão Junior
  • Carlos Klemtz x Gen. Potiguara
  • Getúlio Vargas x João Negrão
  • Carlos Klemtz x Adorides Jesus C. Camargo
  • Victor Ferreira do Amaral x Colégio Militar
  • Via Veneto x Santa Bertila Boscardin
  • Schiller X Francisco Alves Guimarães
  • Visconde de Guarapuava x João Negrão
  • Eduardo Sprada x Robert Redzimski
  • Nilo Peçanha x Henrique Itibere da Cunha
  • Tenente Francisco Ferreira de Souza x Gabriel C Domingues
  • Manoel Ribas x Toaldo Tulio
  • Via Veneto x Madre Clélia Merloni
  • Jose de Alencar x Souza Naves
  • Francisco Derosso x Pioneiros

Fonte: Mobilidade Estadão

O ‘GRANDE IMPULSO’ PARA A SUSTENTABILIDADE: COMO PASSAR DAS IDEIAS À AÇÃO?

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Já temos o “mapa do caminho” do transporte público sustentável;
O desafio é fazer a travessia e transformá-lo em realidade

No final de novembro, um grupo de empresários, dirigentes de entidades, altos funcionários do governo e acadêmicos reuniu-se em Brasília para lançar um importante documento: “Diretrizes e Propostas para um Plano Nacional da Cadeia de Ônibus Elétricos no Brasil”.

É o primeiro grande esforço de sistematizar e organizar as bases de um programa de desenvolvimento da indústria brasileira de transporte público sustentável, com a meta de elevá-lo a referência global nesse segmento.

A ambição não é pouca. Segundo os autores, um programa robusto de nacionalização da cadeia de ônibus elétricos poderá gerar 280 mil novos empregos até 2030, gerar R$ 3,1 bilhões por ano e aumentar o PIB em 0,4 ponto percentual.

“A eletrificação da frota de transporte urbano associada com o desenvolvimento produtivo de sua cadeia é uma estratégia central para o desenvolvimento de uma mobilidade urbana de baixo carbono e de um futuro produtivo, inclusivo e sustentável” – diz um trecho. 

O lançamento foi no auditório do Ministério do Desenvolvimento (MDIC), com a presença do ministro e vice-presidente da República Geraldo Alckmin.

O documento foi coordenado pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe das Nações Unidas (Cepal), em parceria com o governo brasileiro (MDIC) e o Ministério Federal Alemão de Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ/GIZ). 

Faz parte do “Grande Impulso (Big Push) para a Sustentabilidade” lançado pela Cepal. Ou seja, “uma estratégia de mobilização e coordenação de investimentos transformadores do estilo de desenvolvimento, cujo ingrediente fundamental é a ampliação das políticas de desenvolvimento produtivo verde e inclusivo”.

O texto final, assinado pelo consultor Edgar Barassa, é o resultado de um ano de trabalho produtivo e de um sem-número de reuniões presenciais e online, com participação de mais de 100 dirigentes altamente qualificados.

Todos os que tinham algo relevante a dizer sobre a cadeia de ônibus elétricos no Brasil tiveram a oportunidade de fazê-lo.

Entre eles, executivos de empresas (Eletra, WEG, Caio, Marcopolo, BYD e outras), órgãos do governo (Presidência da República, Casa Civil, MDIC, Ministério das Cidades), agências de fomento (BNDES, Apex, Fundep, Embrapii), associações empresariais e sindicais (ABVE, Anfavea, Sindipeças, Fabus, CUT), instituições internacionais (UITP, ICCT, C-40) e centros de formação profissional e pesquisa (Poli/USP, FEI, Unicamp, Senai, Dieese).

As “Diretrizes”, portanto, são a síntese de um amplo consenso entre os principais atores públicos e privados vinculados ao transporte e mobilidade urbana. Elas se juntam a outros dois importantes documentos divulgados pelo MDIC: o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), em dezembro do ano passado, e o plano Nova Indústria Brasil (NIB), em janeiro.

Juntos, esses documentos delineiam o “mapa do caminho” da “neoindustrialização” anunciada pelo presidente Lula e pelo vice-presidente Alckmin no início do governo. 

O desafio agora é fazer a travessia entre as boas ideias e as ações concretas para torná-las realidade. 

Planos ousados exigem persistência e visão de futuro para atingir suas metas. Não são tarefa de um único governo e nem podem se submeter ao curto prazo do calendário eleitoral.

Num momento em que nuvens ameaçadoras voltam a se avolumar no horizonte econômico, é fundamental que o governo não perca o foco dos projetos estruturantes – aqueles cujos frutos serão colhidos não necessariamente por nós, mas pelas próximas gerações.

É essencial que as decisões políticas que serão tomadas hoje garantam regras estáveis, controle da inflação, redução sustentável da taxa de juros e acesso seguro ao crédito.

Os empresários brasileiros já demonstraram sua disposição de apostar na nova fase da industrialização brasileira. Em troca, eles esperam que o governo assegure um cenário econômico previsível e amigável ao risco e ao investimento produtivo de longo prazo.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities