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PRODUÇÃO DE ENERGIA SOLAR NO BRASIL SOBE MAIS DE 50% EM JANEIRO, DIZ RELATÓRIO

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Capacidade de parques solares no país se aproxima da potência da usina de Itaipu

A produção de energia solar no Brasil cresceu 52,4% em janeiro, se comparado ao mesmo período do ano anterior. O levantamento feito pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), antecipado à CNN, mostra que o país conta com 425 empreendimentos solares ligados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Considerando a matriz energética brasileira, todos os complexos de energia solar totalizam uma capacidade instalada de 12.167 megawatts, quase equivalente à potência da usina de Itaipu (14.000 megawatts).

Os dados consideram apenas eletricidade produzida dentro do mercado regulado, deixando de fora produtores individuais, que integram a chamada “geração distribuída”.

O estado de Minas Gerais é o maior produtor, com praticamente 100 usinas, somando a capacidade instalada superior a 3 gigawatts. A região com mais fazendas solares é o nordeste, local com altas temperaturas, pouca chuva e tempo fechado, características que favorecem a geração de energia desta modalidade.

Leia também: Como melhorar a vida na cidade? Pautas urbanas em ano de eleições municipais

O resultado fechado de toda energia gerada no país em 2023 bateu recorde de fontes renováveis.

No ano passado, 93,1% de toda eletricidade gerada veio de fontes renováveis, como hidrelétricas, parques eólicos, fazendas solares e usinas a biomassa, informação publicada em primeira mão pela CNN.

Já as hidrelétricas, por anos protagonistas na matriz elétrica nacional, tiveram um crescimento de apenas 1,2%, considerando o período de doze meses.

PREMIAÇÃO RECONHECE OS PRINCIPAIS PROJETOS DE PPPS E CONCESSÕES

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Terceira edição do P3C reuniu autoridades públicas, empresários e especialistas para rodadas de negócios e discussões sobre parcerias para projetos em transporte, saneamento e iluminação, entre outros

As PPPs (parcerias público-privadas) devem ganhar ainda mais incentivos no Brasil em 2024. De acordo com o projeto do Orçamento de 2024, enviado pelo governo ao Congresso, R$ 1,84 bilhão está reservado com ações específicas para viabilizar parcerias público-privadas (PPPs) federais na área de infraestrutura federal.

A terceira edição do P3C – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil, evento realizado esta semana em São Paulo, reuniu representantes de diversos estados do país e empresas para aproximar a demanda por projetos sociais, de mobilidade urbana, infraestrutura, gestão, entre outros, da oferta de soluções oferecidas pela iniciativa privada.

Especializado no mercado de PPPs e Concessões com foco nos investimentos em infraestrutura no Brasil envolvendo empresas, entidades e governos, o P3C 2024 recebeu mais de 1.200 participantes presenciais, além de outros 1.300 que acompanharam o evento na transmissão online.

Dividido em dois dias, 26 e 27 de fevereiro, a agenda do primeiro dia do P3C concentrou-se na entrega da 3ª edição do Prêmio P3C, que reconhece e homenageia profissionais, empresas e órgãos públicos que se destacaram em suas atuações nos setores de infraestrutura econômica, social e ativos ambientais ao longo do ano.

A cerimônia, que aconteceu na B3, foi precedida por agenda de apresentações de Planos de Governos Estaduais e contou com a presença do Ministério de Portos e Aeroportos, representado por Silvio Costa Filho, Ministro de Estado de Portos e Aeroportos, do secretário especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência da República, Marcus Cavalcanti, do governador do Estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, do governador do Estado do Piauí, Rafael Fonteles, do prefeito de Salvador, Bruno Reis, além do presidente da B3, Gilson Finkelsztain, da CEO da Necta e idealizadora do P3C, Paula Faria, e do sócio da Portugal Ribeiro & Jordão Advogados, parceiro da Necta na organização do evento, Mauricio Portugal Ribeiro.

Os premiados deste ano foram:

  • Melhor Estruturação de Projetos: 

Vencedor: Programa de Rodovias Mineiras – Parceria Governo de Minas Gerais e BNDES

Menções honrosas:

  • Desestatização da Companhia ES Gás
  • Projeto Flonas Sul – Estruturação de Concessão Florestal nas Florestas Nacionais de Irati (PR), Chapecó (SC) e Três Barras (SC)
  • Melhor Gestão Pública de Projetos: 

Vencedor: Free Flow nas Rodovias Estaduais do Rio Grande do Sul

Menções honrosas:

  • Atualização da Metodologia de cálculo do Custo Médio Ponderado de Capital Regulatório (WACC) para as concessões de rodovias reguladas pela ANTT
  • Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Estado de Minas Gerais
  • Programa de Rodovias Mineiras – Parceria  Governo de Minas Gerais e BNDES
  • Melhor Gestão Privada de Projetos: 

Vencedor: Operação Freios – Programa “Pare pela Vida” – Concessionária Nova Rota do Oeste – BR-163/MT

Menções honrosas:

  • GastrOpy – Opy Health | Delphina Aziz, Sandbox Regulatório – HSWIM – Pesagem em Movimento na Velocidade da Via – Ecovias do Cerrado
  • Projeto de implementação de smart city da metodologia à prática – PPPs – Luz de Angra
  • Mulheres na Infraestrutura: 

Vencedor: Eliane Detoni – Secretária Especial de Parcerias Estratégicas – Governo do Estado de Mato Grosso do Sul

Menções honrosas:

  • Viviane Esse – Viviane Esse, Secretária Nacional de Transporte Rodoviário – Ministério dos Transportes
  • Flavia Takafashi – Diretora – ANTAQ 
  • Carreiras de Impacto:

Vencedor: Luciene Machado – Superintendente da Área de Estruturação de Projetos – BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)

Menções honrosas:

  • Marco Aurélio Silva – Diretor Presidente – ABCR
  • Marcus Cavalcanti – Secretário especial de PPI – Casa Civil

Segundo dia 

No segundo dia do P3C, no Centro de Exposições Frei Caneca, o público participante dividiu a atenção entre a área de exposição, que contou com 27 empresas, networking, rodadas de negócios, apresentação de pipeline de projetos subnacionais e os oito palcos simultâneos. No total, foram 32 painéis, com a participação de 171 palestrantes.

Entre os participantes das discussões estão especialistas e autoridades de destaque como o Secretário especial de PPI, da Casa Civil, Marcus Cavalcanti, a Superintendente da Área de Estruturação de Projetos – BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Luciene Machado, a CEO do MoveInfra, Natália Marcassa, o sócio da Pezco, Frederico Turolla, entre outros.

O P3C é destinado aos profissionais do setor, executivos de empresas privadas e estatais, investidores ou operadores de infraestrutura, consultores, financiadores, agentes públicos, acadêmicos e interessados por temas que permeiam os diferentes setores de infraestrutura. O evento tem o propósito de fomentar a discussão em torno de como tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil, seguindo critérios ambientais, sociais e de governança.

“É extremamente gratificante fazer parte de um ecossistema tão estratégico como o de PPPs e de concessões. É a partir da aproximação entre a gestão pública e a iniciativa privada que os gargalos estruturais do país serão solucionados e toda a sociedade será beneficiada. O P3C é justamente este espaço neutro para a aproximação de empresas e administrações públicas para que, juntos, viabilizem o desenvolvimento”, avalia Paula Faria, CEO da Necta, idealizadora e organizadora do P3C.

“Durante os dois dias de evento foi possível discutir questões específicas de setores de transporte, saneamento e iluminação, por exemplo, sem perder de vista a contextualização de questões determinantes para a viabilização de projetos, como as regulatórias, fiscais, além dos impactos climáticos”, destaca Willian Rigon, Sócio Diretor de Novos Negócios da Necta.

P3C Regionais

Ao longo do ano, o P3C se desdobra em versões regionais para dar destaque às oportunidades das regiões Nordeste e Sul, abordando assuntos e temas com ênfase no desenvolvimento regional, considerando setores de infraestrutura e serviços com maior.

Serviço:

P3C 2024 – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil

Sobre P3C

Organizado pela Necta, com correalização da B3, da Portugal Ribeiro & Jordão Advogados e do Estadão Blue Studio, o P3C é especializado no mercado de PPPs e Concessões com foco nos investimentos em infraestrutura no Brasil envolvendo empresas, entidades e governos com a missão de envolver essa cadeia para debater sobre a colaboração entre os diferentes atores, com a finalidade de encontrar alternativas para tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil seguindo critérios ambientais, sociais e de governança. O evento é destinado aos profissionais do setor, executivos de empresas privadas e estatais, investidoras ou operadoras de infraestrutura, consultores, financiadores, agentes públicos, acadêmicos e interessados por temas que permeiam os diferentes setores de infraestrutura.

Sobre a Necta

A Necta é uma das principais promotoras de conteúdo e eventos no Brasil especialista em aproximar os públicos B2B, B2G, G2B e G2G através da implementação de atividades orientadas a impactar positivamente os ecossistemas onde estão inseridas. Desenvolve plataformas que conectam pessoas e transformam ecossistemas por meio de soluções de conteúdo especializado, promoção de eventos de negócios, premiações, cursos, rankings, estudos, marketplace e utilização de ferramentas de inteligência de mercado. É a idealizadora e realizadora do Connected Smart Cities, única plataforma de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil, e da principal plataforma de PPPs e Concessões, o P3C Investimentos em Infraestrutura.

Assessoria de Imprensa: 

Valeria Bursztein – Coletivo da Comunicação

valeria@coletivodacomunicacao.com.br

+55 11 99104-2031

TRANSPORTE PÚBLICO: METAS DE DESCARBONIZAÇÃO EM SP SÃO AUDACIOSAS E DIFÍCEIS DE SEREM CUMPRIDAS

Alto custo dos veículos, demora na captação de recursos, capacidade da indústria e adaptação da infraestrutura de energia elétrica são alguns dos entraves para a aceleração desse processo

A cidade de São Paulo tem uma meta de descarbonização ambiciosa e, de acordo com a Prefeitura, está mantida para 2024: substituir de 20% da frota de ônibus (equivalente a 2.600 unidades) por modelos movidos a energia limpa.

Dessa forma, até o momento, o processo de descarbonização da cidade contabiliza 285 veículos elétricos em circulação, sendo 201 trólebus e 84 movidos a bateria, nos modelos Básico e Padron.

Nesse sentido, para avançar no processo de eletrificação, o órgão propôs um novo modelo de remuneração aos operadores.

Sendo assim, a possibilidade dessa entrega é baixa, considerando-se os vários desafios — entre eles o alto valor do investimento a ser realizado.

Alto custo da descarbonização

“A aquisição de um ônibus elétrico pode ser duas ou três vezes mais custosa do que a de um veículo a diesel”, explica Carolina Guimarães, coordenadora adjunta do Núcleo Mobilidade Urbana do Laboratório Arq. Futuro de Cidades do Insper.

Dessa forma, a Prefeitura buscou financiamento em bancos de fomento nacionais e internacionais a um custo financeiro mais barato para viabilizar a operação e a transição energética.

“Nesse novo modelo de subvenção, a operadora continua à frente da negociação com as fornecedoras, tanto de chassis como de carroceiras e transfere para a Prefeitura a responsabilidade de suportar a diferença entre o preço de um carro a diesel e um elétrico”, observa Carolina.

No entanto, de acordo com a especialista, entre os principais entraves estão a complexidade natural do processo de liberação de recursos em instituições multilaterais.

Além disso, outros empecilhos são a própria capacidade da indústria nacional em atender a demanda por novos ônibus e a dificuldade em adaptar a rede de fornecimento de energia elétrica à nova demanda de consumo das garagens.

Sobre o último item, a SPTrans informa que “segue trabalhando junto a todos os envolvidos para a conclusão da implantação da infraestrutura necessária para a eletrificação da frota, entre eles a Enel”.

A aquisição de um ônibus elétrico pode ser duas ou três vezes mais custosa do que a de um veículo a diesel

Carolina Guimarães, coordenadora adjunta do Núcleo Mobilidade Urbana do Laboratório Arq. Futuro de Cidades do Insper.

Leia também: Tecnologia de reconhecimento facial para a melhoria do transporte público

Melhoria do serviço

Além disso, acelerar o processo de descarbonização engloba fortalecer a qualidade e a acessibilidade do serviço, trazendo mais passageiros para o ônibus.

No entanto, esse é outro fator que envolve ampla adesão da sociedade civil e da política na agenda da mobilidade elétrica com foco no transporte público, com mais benefícios para a sociedade.

“Melhoria da qualidade do ar e redução de ruído, por exemplo, precisam entrar como benefícios e menos custos com problemas respiratórios”, explica Carolina. “São ganhos ainda não contabilizados no modelo econômico-financeiro.”

Adicionalmente, a coordenadora do Insper explica que é preciso oferecer energia mais barata para o recarregamento desses veículos, além de estruturar e incentivar a cadeia de produção.

“Equilibrar o barateamento do ônibus com garantia de geração de empregos e tecnologia no Brasil, treinamento de motoristas, mecânicos e outros profissionais das garagens para se obter o máximo da capacidade das baterias, além da adaptação às características próprias da operação e manutenção dos ônibus elétricos”, acrescenta.

Nesse sentido, em 2021, a SPTrans elaborou, com participação do Corpo de Bombeiros, fabricantes de ônibus e as operadoras concessionárias, um manual de treinamento operacional para atendimento básico em situações emergenciais para a operação dos ônibus elétricos na cidade.

De acordo com a companhia, todos os motoristas que operam ônibus a diesel já passam por treinamento sobre os veículos a tração elétrica antes de começarem a trabalhar com o novo modelo de coletivo.

Eletrificação na cidade de São Paulo

285 veículos elétricos em circulação, sendo:

  • 201 trólebus (com planos de substituição por modelos novos)
  • 84 movidos a bateria

Entregas

2019 – 15

2020 – 2

2021 – 1

2023 – 59

2024 – 7

Fonte: PMSP/SPTrans

De onde vem o dinheiro

A Prefeitura de São Paulo planeja obter, via operações de crédito, cerca de R$ 6 bilhões para viabilizar a aquisição de ônibus elétricos e modernização da frota municipal.

Os recursos captados serão utilizados para subvencionar parte do custo do ônibus elétrico, no montante equivalente à diferença dos preços de referência dos ônibus a diesel e dos elétricos.

A parcela do investimento subvencionada não é considerada como investimento das concessionárias, sendo, portanto, descontada para fins de remuneração das mesmas — o que resulta em economia para a Prefeitura com a operação.

De acordo com o órgão, os recursos captados superam os valores necessários para subvencionar a meta estabelecida para 2024, assim divididos:

R$ 2,5 bilhões via BNDES (já aprovados pela diretoria do banco);

Cerca de US$ 500 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Banco Mundial (BID) (já aprovados pela COFIEX-MP). A contrapartida da Prefeitura é de cerca de R$ 600 milhões nesse convênio;

* Operações de crédito: R$ 500 milhões em operações de crédito assinadas com o Banco do Brasil (já desembolsados em favor do Município); R$ 250 milhões a serem assinadas com a Caixa (já aprovada pela diretoria do banco) e R$ 250 milhões com o Banco do Brasil (em andamento após seleção em chamada pública).

Confira 18 desafios para a descarbonização das cidades brasileiras

Governo

1. Captação de recursos para financiar a substituição da frota;

2. Financiamento da ampliação da rede de distribuição de energia;

3. Desenvolvimento modelos regulatórios para ampliação de receitas não tarifárias;

4. Amadurecimento dos sistemas de compras públicas focados para MaaS (Mobility as a Service, conceito no fornecimento de transporte sob demanda)

5. Financiamentos e incentivos para a ampliação da indústria de produção de ônibus elétricos;

Fabricantes de veículos

6. Reduzir os custos de produção;

7. Aumentar a autonomia operacional do veículo;

8. Reduzir o peso da bateria;

9. Aumento da durabilidade dos componentes para redução de custos de manutenção.

10. Nacionalizar parque fabril de produção de ônibus elétrico (e de seus componentes) em larga escala;

Operadores de mobilidade

11. Treinamento dos operadores para redução de sinistros (redução dos custos com seguros);

12. Desenvolver mecanismos de indução da demanda;

13. Planejamento operacional da frota e da Rede para potencializar a mobilidade elétrica;

14. Desenvolver mecanismos para calcular redução de emissões e créditos de carbono por viagem;

Concessionárias de energia

15. Ampliar a rede de alta tensão, com confiabilidade de atendimento;

16. Implantar sistemas de recarga;

17. Reduzir os custos de produção e transmissão energética;

18. Desenvolver contratos de longo prazo de fornecimento de energia, garantindo previsibilidade nos custos de abastecimento.

Fonte: Insper

Fonte: Mobilidade Estadão

AMBIDESTRIA URBANA

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A Nova Fronteira das Cidades Inovadoras

A ambidestria organizacional, essencialmente, é a habilidade de uma empresa em equilibrar a eficiência operacional do presente com a inovação necessária para o futuro. Este conceito, contudo, vai além das fronteiras corporativas e se estende ao desenvolvimento urbano, onde cidades ambidestras se posicionam para prosperar em um mundo em constante mudança. A aplicação deste princípio ao planejamento e gestão urbanos redefine o crescimento e a resiliência das cidades, fazendo com que a ambidestria não seja apenas uma estratégia empresarial, mas um modelo de desenvolvimento sustentável para metrópoles.

A transição de Detroit, de uma cidade dominada pela indústria automobilística para uma economia mais diversificada, ilustra a necessidade de adaptabilidade. Detroit está aprendendo com suas dificuldades passadas, buscando um renascimento econômico através da inovação e da diversificação. Por outro lado, Austin e Dubai exemplificam como a ambidestria pode ser uma força motriz para o desenvolvimento. Austin, mantendo suas raízes culturais, abraçou a tecnologia e a inovação, transformando-se em um centro tecnológico. Dubai, conhecida por sua riqueza petrolífera, diversificou sua economia investindo em turismo, finanças e tecnologia, tornando-se uma cidade global.

Para que uma cidade adote com sucesso o modelo de ambidestria, a liderança é crucial. Assim como um CEO direciona uma empresa para equilibrar a inovação com a eficiência operacional, um governante deve promover a cultura da ambidestria como um princípio de gestão contínua, não apenas como uma série de iniciativas isoladas. Isso significa investir em infraestrutura que suporte tanto as atividades econômicas existentes quanto as emergentes, promover políticas que incentivem a inovação e garantir que a educação e a formação profissional estejam alinhadas com as necessidades futuras da força de trabalho.

Além disso, a liderança em ambas as esferas deve estar comprometida com a criação de um ambiente onde a experimentação e o aprendizado com falhas sejam encorajados, adotando políticas como Sandbox, por exemplo. Isso inclui a implementação de sistemas de feedback que permitam ajustes rápidos e eficazes, bem como a promoção de uma cultura que valorize tanto a excelência operacional quanto a inovação disruptiva.

Empresas como a Exxas Smart City Bureau, especializadas em planejamento e governança de ecossistemas de inovação e clusters de negócios, assim como eventos como o Connected Smart Cities, desempenham um papel fundamental ao ajudar cidades a navegarem nesta transformação. Elas oferecem insights e estratégias que permitem às cidades implementar práticas ambidestras, transformando desafios em oportunidades de crescimento sustentável.

A ambidestria urbana, portanto, vai além da mera sobrevivência em um ambiente competitivo. Ela representa um compromisso com a evolução e a resiliência, garantindo que as cidades não apenas se adaptem às mudanças, mas também prosperem, beneficiando-se delas. Governantes e líderes empresariais têm, nesse contexto, a responsabilidade compartilhada de fomentar uma cultura de ambidestria, assegurando que suas cidades e empresas sejam capazes de enfrentar os desafios de hoje e se preparar para as oportunidades de amanhã.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

TREM QUE CONECTARÁ SÃO PAULO A CAMPINAS PROMETE SER O MAIS RÁPIDO DO BRASIL

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O Trem Intercidades – Eixo Norte (TIC), que conectará São Paulo a Campinas, está prestes a se tornar o mais rápido do Brasil. Com uma velocidade média de 95 km/h, o trem percorrerá mais de 100 quilômetros em cerca de uma hora, incluindo a cidade de Jundiaí em seu trajeto. Os veículos que operarão essa nova linha poderão atingir uma velocidade máxima de 140 km/h, inaugurando o primeiro trem de média velocidade do país.

O leilão do TIC está agendado para o próximo dia 29, marcando o início de uma série de 13 concessões previstas para este ano em São Paulo. Com o trem expresso saindo da estação Barra Funda, em São Paulo, até Campinas, a viagem será realizada em apenas 64 minutos, destacando-se nacionalmente pela eficiência e rapidez.

Comparado a outros sistemas de transporte ferroviário no Brasil e no mundo, o TIC São Paulo-Campinas se sobressai. Com uma velocidade quase quatro vezes maior do que o trem que liga Curitiba a Morretes, no Paraná, e superando até mesmo rotas europeias como o trajeto entre Londres e Birmingham, o novo trem oferecerá um padrão internacional de mobilidade.

Leia também: Transição energética passa por regulação, recursos e mobilização, dizem especialistas

A concessão do TIC seguirá o modelo de parceria público-privada, integrando-se aos mais de R$ 90 bilhões a serem investidos em mobilidade urbana no Estado de São Paulo. Com capacidade para até 860 passageiros por trem e uma tarifa máxima de R$ 64 para o serviço expresso entre São Paulo e Campinas, o projeto também inclui o TIM (Trem Intermetropolitano) ligando Jundiaí a Campinas, com 44 quilômetros e cinco estações.

Adicionalmente, o projeto prevê a requalificação da linha 7-rubi da CPTM, entre as estações Jundiaí e Palmeiras Barra-Funda, totalizando investimentos de R$ 13,5 bilhões em parceria entre o Governo do Estado de São Paulo e a empresa vencedora do leilão. A conclusão das obras para os três serviços está projetada até 2031, prometendo uma revolução na mobilidade regional.

Fonte: Grupo Rio Claro

RANKING DE CIDADES INTELIGENTES INDICA LONDRES COMO PRINCIPAL POLO DE INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

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Santiago é a melhor colocada entre as cidades da América do Sul; Brasil aparece na posição 130 com São Paulo

De acordo com o ranking de cidades inteligentes elaborado pelo Instituto de Estudos Superiores da Empresa (IESE), Londres é a principal cidade inteligente do mundo. O Índice Cidades em Movimento de 2024 analisou 183 cidades em 92 países. As cidades de Nova York, nos Estados Unidos, e Paris, na França, completam o pódio. Apesar da colocação geral, Nova York foi a cidade classificada com a melhor mobilidade e sistema de transporte.

O instituto avaliou cerca de 114 indicadores que alimentam nove dimensões principais. As dimensões-chave abordam características ligadas à sustentabilidade, mobilidade, qualidade de vida, economia e imagem internacional das regiões, por exemplo.

Entre as cidades latino-americanas, a melhor posicionada é Santiago, no Chile. A cidade aparece como a 91ª, seguida por Buenos Aires (115º) e Montevideo (119º). O Brasil apareceu com seis cidades: São Paulo (130º), Rio de Janeiro (136º), Curitiba (153º), Brasília (159º), Salvador (169º) e Belo Horizonte (172º).

Leia também: Como melhorar a vida na cidade? Pautas urbanas em ano de eleições municipais

Todos os resultados, assim como cada um dos nove principais parâmetros avaliados, estão disponíveis em um mapa interativo desenvolvido pelo instituto. O mapa permite que os usuários comparem cidades, assim como simular novos números e cálculos para cada cidade. Também é possível avaliar qual as principais mudanças as cidades precisam para mudar de posição no ranking.

Performance mundial

As cidades que completam as dez melhores colocadas são: Tóquio (4º), Berlim (5º), Singapura (6º), Oslo (7º), Amsterdã (8º), São Francisco (9º) e Chicago (10º).

A Europa representa mais de metade das cidades entre as 50 primeiras, com 26 localizações. Ao mesmo tempo, a América do Norte posicionava mais 14 das suas. As restantes estão concentradas na Ásia (Tóquio, Singapura, Seul, Pequim, Taipei, Hong Kong e Xangai) e Austrália (Melbourne, Sydney e Camberra). A Cidade do Cabo (141º) tem a melhor posição na África.

Cidades brasileiras no ranking

Confira como ficou a classificação de cada um dos parâmetros avaliados para as cidades brasileiras no ranking de cidades inteligentes:

São Paulo (SP)

Ranking geral: 130
Capital humano: 123
Coesão social: 147
Economia: 151
Governança: 122
Meio Ambiente: 126
Mobilidade e sistema de transporte: 177
Planejamento urbano: 133
Perfil internacional: 27
Tecnologia: 127

Rio de Janeiro (RJ)

Ranking geral: 136
Capital humano: 122
Coesão social: 175
Economia: 169
Governança: 95
Meio Ambiente: 110
Mobilidade e sistema de transporte: 157
Planejamento urbano: 97
Perfil internacional: 70
Tecnologia: 143

Curitiba (PR)

Ranking geral: 153
Capital humano: 162
Coesão social: 156
Economia: 173
Governança: 129
Meio Ambiente: 93
Mobilidade e sistema de transporte: 143
Planejamento urbano: 164
Perfil internacional: 171
Tecnologia: 153

Brasília (DF)

Ranking geral: 159
Capital humano: 168
Coesão social: 163
Economia: 166
Governança: 115
Meio Ambiente: 141
Mobilidade e sistema de transporte: 134
Planejamento urbano: 148
Perfil internacional: 154
Tecnologia: 157

Salvador (BA)

Ranking geral: 169
Capital humano: 147
Coesão social: 164
Economia: 175
Governança: 159
Meio Ambiente: 123
Mobilidade e sistema de transporte: 163
Planejamento urbano: 147
Perfil internacional: 172
Tecnologia: 160

Belo Horizonte (MG)

Ranking geral: 172
Capital humano: 161
Coesão social: 167
Economia: 176
Governança: 134
Meio Ambiente: 117
Mobilidade e sistema de transporte: 170
Planejamento urbano: 176
Perfil internacional: 173
Tecnologia: 156

Fonte: Mobilidade Estadão

COMO MELHORAR A VIDA NA CIDADE? PAUTAS URBANAS EM ANO DE ELEIÇÕES MUNICIPAIS

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Abre-se a temporada de aprofundamento de debates para eleger, principalmente, o que é prioritário para a organização da cidade e para a melhoria da vida do povo

O carnaval de 2024 passou. Depois de dias de folia, o ano começou de fato. E 2024 não é um período qualquer, é ano de eleições municipais. Como é comum em países democráticos, com eleições livres e periódicas, abre-se a temporada de aprofundamento de debates para eleger, principalmente, o que é prioritário para a organização da cidade e para a melhoria da vida do povo que nela habita.

E o amadurecimento da discussão se confirma quando, antes de apontar nomes postulantes aos cargos eletivos (prefeito(a) e vereador(a)), confirmam-se as ações e projetos urgentes para que a cidade supere seus entraves.

Diante dessa realidade, com o objetivo de dialogar com a sociedade civil e contribuir com a gestão democrática, os pesquisadores da Rede de Pesquisa Nacional Observatório das Metrópoles lançaram o projeto Observatório das Metrópoles nas eleições: um outro futuro é possível.

Municiada por estudos desenvolvidos ao longo de mais de 20 anos, a Rede de Pesquisa elencou oito temas cruciais: desigualdades e segregação, governança metropolitana, gestão democrática e participação cidadã, moradia e política habitacional, mobilidade urbana e política de transportes, saneamento básico e meio ambiente, transição ecológica e ilegalismos e serviços urbanos.

As desigualdades e a segregação são marcas históricas das cidades brasileiras, em diferentes intensidades, das metrópoles às pequenas cidades. Elas são perceptíveis tanto pela desequilibrada distribuição de renda, como na separação social e residencial que condena milhões às periferias desassistidas de infraestrutura básica e serviços públicos.

A governança metropolitana e a gestão democrática são irmãs gêmeas, inseparáveis. A primeira é indispensável em grandes aglomerações, posto agregar todas estratégias políticas de resolução conjunta de problemas detectados nas regiões metropolitanas.

Municípios isoladamente não dão conta das dificuldades e necessitam de maior articulação com os seus vizinhos metropolitanos para desenvolver políticas públicas compartilhadas e atender os anseios da população. Essa mesma população não pode ser alijada do processo de identificação das prioridades, daí entra a segunda irmã, a participação popular nos processos de planejamento e elaboração dos orçamentos públicos.

Fonte: Diário do Nordeste

ESTUDO INÉDITO SOBRE CENÁRIO E PROJEÇÕES DE INVESTIMENTOS E FINANCIAMENTOS À INFRAESTRUTURA NO BRASIL SERÁ DETALHADO EM EVENTO EXCLUSIVO SOBRE CONCESSÕES E PPPS

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Investidores, poder público e iniciativa privada participam a partir de segunda-feira, 26/02 do P3C – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil, para avaliar cenário das parcerias públicas e privadas

Começa na próxima segunda-feira, 26/02, a terceira edição do P3C – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil, evento especializado no mercado de PPPs e Concessões com foco nos investimentos em infraestrutura no Brasil envolvendo empresas, entidades e governos. 

O evento segue até o dia 27/02 (terça-feira) com a proposta de fomentar a discussão em torno de como tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil seguindo critérios ambientais, sociais e de governança. 

Programação

De acordo com a programação do evento, no dia 26/02 na B3, acontece a abertura e a premiação P3C, com as presenças dos Ministros Rui Costa, Renan Filho e Silvio Costa Filho dos Ministérios da Casa Civil, Transportes e Portos e Aeroportos.

Já no dia 27/02, no Frei Caneca, a conferência promoverá uma intensa programação com mais 150 palestrantes confirmados em 32 painéis distribuídos em oito palcos simultâneos, que propõe a análise, por exemplo, do saldo do 1º ano e perspectivas para os próximos, com uma avaliação dos projetos neste primeiro ano e das perspectivas de investimentos para os próximos anos.

Entre os participantes das discussões estão especialistas e autoridades de destaque como o Secretário especial de PPI, da Casa Civil, Marcus Cavalcanti, a Superintendente da Área de Estruturação de Projetos –  BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Luciene Machado, o Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, a CEO do MoveInfra, Natália Marcassa, o sócio da Pezco, Frederico Turolla, entre outros.

Trazendo destaque também para os entes subnacionais, este ano o evento traz palco exclusivo para a apresentação do Pipeline de projetos, onde secretários estaduais e municipais irão apresentar as carteiras de investimento para 2024 e os próximos anos.

Além disso, o evento contará com um espaço planejado para facilitar o networking entre os participantes,  rodadas de negócios, apresentação de pipeline de projetos subnacionais e exposição com mais de 20 organizações.

Estudo inédito

Um dos painéis mais aguardados no segundo dia do P3C é o que promoverá o encontro entre Marcus Cavalcanti, Secretário especial do PPI – Casa Civil; Rogério Ceron, Secretário do Tesouro Nacional – Governo Federal; Luciene Machado, Superintendente da Área de Estruturação de Projetos – BNDES; Frederico Turolla, Founding Partner – Pezco Economics; com moderação de Natália Marcassa, CEO – MoveInfra. A proposta do painel é avaliar, após um ano da gestão atual, os projetos em curso e quais as perspectivas de investimentos para os próximos anos. 

Outro foco de interesse no painel será a apresentação de um estudo inédito elaborado pela Pezco Economics sobre o cenário e as projeções de investimentos e financiamentos à infraestrutura no Brasil. “Apresentarei também dados sobre o impacto dos leilões de infraestrutura no PIB brasileiro”, antecipa Frederico Turolla, Founding Partner da Pezco. 

O painel acontece em momento importante desses setores. “Os investimentos em infraestrutura estão se consolidando como uma força propulsora da economia e vêm ganhando um papel de destaque no mercado de capitais do país”. A novidade é que as PPPs nos setores de infraestrutura social, como educação, saúde, parques e segurança pública, vêm se juntando aos ativos tradicionais de energia, logística, telecom e saneamento. “As oportunidades são incríveis e os retornos são muito atrativos”. Daí a atração que o tema vem gerando entre investidores e empresas, acrescenta.

Prêmio P3C – 26/02

No dia 26/02, na B3, serão conhecidos os vencedores nas categorias: Prêmio P3C (contempla os melhores projetos desenvolvidos em setores econômicos regulados da infraestrutura, sociais e de ativos ambientais); Carreiras de Impacto; Mulheres na Infraestrutura; e Reconhecimento In Memoriam. 

Em sua terceira edição, o Prêmio P3C reconhece e homenageia profissionais, empresas e órgãos públicos que se destacaram em suas atuações nos setores de infraestrutura econômica, social e ativos ambientais ao longo do ano. O Prêmio faz parte da plataforma P3C, o maior evento especializado no mercado de PPPs (parcerias público-privadas) e concessões, organizado pela Necta, com correalização da B3, da Portugal Ribeiro & Jordão Advogados e do Estadão Blue Studio, com o objetivo de tornar o ambiente de investimento em infraestrutura no Brasil mais previsível e seguro para os investidores.

Serviço:

P3C 2022 – PPPs e Concessões – Investimentos em Infraestrutura no Brasil

Quando:      26/02 – Abertura e Prêmio P3C – B3, SP.

                     27/02 – Conferência e Exposição – Centro de Convenções Frei Caneca, SP

Programação: Clique aqui.

Credenciamento Imprensa: Clique aqui

Sobre P3C

Organizado pela Necta, com correalização da B3, da Portugal Ribeiro & Jordão Advogados e do Estadão Blue Studio, o P3C é especializado no mercado de PPPs e Concessões com foco nos investimentos em infraestrutura no Brasil envolvendo empresas, entidades e governos com a missão de envolver essa cadeia para debater sobre a colaboração entre os diferentes atores, com a finalidade de encontrar alternativas para tornar o ambiente de negócios mais previsível e seguro para os investidores no Brasil seguindo critérios ambientais, sociais e de governança. O evento é destinado aos profissionais do setor, executivos de empresas privadas e estatais, investidoras ou operadoras de infraestrutura, consultores, financiadores, agentes públicos, acadêmicos e interessados por temas que permeiam os diferentes setores de infraestrutura.

Sobre a Necta

A Necta é uma das principais promotoras de conteúdo e eventos no Brasil especialista em aproximar os públicos B2B, B2G, G2B e G2G através da implementação de atividades orientadas a impactar positivamente os ecossistemas onde estão inseridas. Desenvolve plataformas que conectam pessoas e transformam ecossistemas por meio de soluções de conteúdo especializado, promoção de eventos de negócios, premiações, cursos, rankings, estudos, marketplace e utilização de ferramentas de inteligência de mercado. É a idealizadora e realizadora do Connected Smart Cities, única plataforma de cidades inteligentes e mobilidade urbana do Brasil, e da principal plataforma de PPPs e Concessões, o P3C Investimentos em Infraestrutura.

 

Assessoria de Imprensa: 

Valeria Bursztein – Coletivo da Comunicação

valeria@coletivodacomunicacao.com.br / +55 11 99104-2031

SALVADOR SE DESTACA COMO DESTINO DE INVESTIMENTOS E APRESENTA CARTEIRA DE PROJETOS NO EVENTO P3C, EM SÃO PAULO

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Após uma década de sólidos investimentos em infraestrutura, Salvador emerge como um polo promissor para investidores em diversas áreas. Com mais de 3 bilhões de reais destinados a melhorias em mobilidade, transporte, lazer, educação, esporte, turismo, cultura, saúde, tecnologia e hotelaria, além de iniciativas voltadas para o desenvolvimento social e profissionalização da população, a cidade apresenta sua carteira de projetos ao mercado.

Estimulada por atrativos incentivos fiscais e uma visão estratégica de longo prazo, a capital baiana se posiciona como um ambiente propício para negócios, investimentos e parcerias. O município não apenas fortaleceu sua infraestrutura, mas também aprimorou seu ambiente de negócios, com foco especial na desburocratização e na garantia de segurança jurídica para os investidores. “Nós temos uma parceria muito consolidada com a iniciativa privada, visando a geração de emprego e renda para as pessoas. Buscamos ajudar o empreendedor com as melhores práticas observadas no planeta para que ele invista em Salvador”, afirma o prefeito da cidade, Bruno Reis.

O evento P3C, que será realizado em São Paulo nos próximos dias 26 e 27, servirá como palco para a apresentação oficial da carteira de projetos de Salvador. Esta iniciativa apontará uma ampla gama de oportunidades de investimento em setores-chave, proporcionando aos participantes uma visão abrangente das potencialidades que a cidade tem a oferecer. Bruno Reis participa da cerimônia de abertura do evento, que contará ainda com autoridades nacionais, como os ministros Rui Costa, Renan Filho e Silvio Costa Filho dos Ministérios da Casa Civil, Transportes e Portos e Aeroportos

No segundo dia, a secretária de Desenvolvimento Econômico, Mila Paes, também participa do painel Pipeline de Projetos Estaduais e Municipais, onde apresenta os projetos que abrangem desde mobilidade urbana até desenvolvimento tecnológico, passando por turismo e iniciativas de inclusão social. “A carteira de projetos de Salvador reflete não apenas a ambição da cidade em se destacar junto ao mercado investidor, mas também em seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e inclusivo da cidade”, afirma a titular da pasta.

Durante o evento, investidores, empresários e stakeholders terão a oportunidade de se conectar com representantes da prefeitura, conhecer detalhadamente os projetos disponíveis e explorar possíveis parcerias e oportunidades de investimento. Através dessa iniciativa, Salvador reafirma sua posição como um destino atrativo para o capital nacional e internacional, pronto para receber e colaborar com empreendimentos inovadores e transformadores. “Este é o momento ideal para desenvolver parcerias com uma das cidades mais vibrantes e em ascensão do Brasil, contribuindo para seu crescimento e participando de seu futuro próspero e inclusivo”, convida Marcos Lessa, diretor-presidente da SalvadorPar, empresa que fará todo intermédio com a iniciativa privada interessada nas oportunidades de investimento deste ambiente promissor. Ele também será palestrante no dia 27, no painel que debate os desafios e oportunidades da aplicação no Brasil do Modelo de Cinco Dimensões (M5D).

Mais informações e inscrições do evento em: https://p3c.com.br/

Fonte: Assesoria de imprensa Prefeitura de Salvador

A CIDADE 4.0 SOB O PONTO DE VISTA ECONÔMICO

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O modelo de Cidade 4.0 redefine o urbanismo tradicional, ressaltando o papel primordial da tecnologia e da análise de dados na transformação das infraestruturas urbanas

São adotados os fundamentos da inovação urbana na visão econômica da Cidade 4.0, pois enfatizam um urbanismo baseado em plataformas coletivas e no conhecimento. Essa abordagem oportuniza um futuro das cidades que seja mais sustentável do ponto de vista econômico, além de resiliente e inclusivo. O conceito de urbanismo de plataforma coletiva, um pilar crucial da Cidade 4.0, busca transformar a maneira como as cidades planejam seu crescimento e desenvolvimento. O foco principal desta estratégia é a criação de um ambiente propício à inovação, que promova a colaboração entre variados participantes – incluindo órgãos governamentais, setor privado, instituições acadêmicas e os próprios cidadãos. Esta interação entre diferentes perspectivas e expertises é vital para desenvolver soluções efetivas para os desafios urbanos complexos dos tempos atuais.

O modelo de Cidade 4.0 redefine o urbanismo tradicional, ressaltando o papel primordial da tecnologia e da análise de dados na transformação das infraestruturas urbanas. Esta abordagem se volta para a coleta e interpretação de dados em tempo real para aprimorar sistemas urbanos como o transporte e a gestão de energia, além de enfatizar o desenvolvimento de recursos humanos, o marketing inovador e a implantação de tecnologias avançadas. Complementarmente, o urbanismo que se baseia em plataformas coletivas e conhecimento sublinha a importância do saber compartilhado na resolução de problemas urbanos intrincados e multifacetados. Embora ambas as metodologias reconheçam a relevância central dos dados, a Cidade 4.0 foca na otimização e eficiência, em contraste, o urbanismo de plataforma coletiva vê os dados como um bem comum, essencial para democratizar e fomentar a inovação.

Não há dúvida sobre a representatividade do empreendedorismo e da inovação no avanço econômico fundamentado no conhecimento. As cidades que buscam fomentar essa interação e o crescimento econômico devem atuar em parceria com universidades que cultivem uma mão de obra qualificada e com espírito empreendedor, juntamente com incubadoras, aceleradoras, parques tecnológicos e fundos de investimento, além do fomento à inovação por meio de agências de desenvolvimento. É imprescindível que a legislação e as políticas públicas sejam estruturadas de modo a apoiar o desenvolvimento de novas empresas, incluindo regulação de forma a beneficiar a competitividade nacional. 

Dentro da visão da Cidade 4.0, estabelecer um ecossistema inovador robusto, demanda uma estratégia abrangente que alinhe os três pilares de sustentabilidade definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU): crescimento econômico, avanço social e preservação ambiental. Este ecossistema deverá funcionar a partir de quatro esferas centrais: sociocultural, física, institucional e econômica. Embora cada esfera tenha seus próprios fundamentos, ao focar nos elementos que destacam a esfera econômica, como conhecimento, criatividade, incentivo à inovação e competitividade, percebe-se a capacidade das cidades de promover um desenvolvimento econômico sustentável e baseado no conhecimento. Um aspecto crítico desta abordagem é a valorização de dados abertos. Com a facilitação do acesso a esses dados para uma variedade de interessados, estimula-se a criação de novas aplicações e serviços destinados a enriquecer a vida urbana. Essas inovações podem ser aplicadas em diversos setores da economia e é necessário que o governo abra os dados de forma limpa para que empreendedores criem opções de novos serviços ao cidadão. 

A gestão eficaz de dados é fundamental no ecossistema da Cidade 4.0, atuando como um catalisador para a inovação. Estes dados, tratados como recursos comuns, detêm um grande potencial de impacto na sociedade, oferecendo a possibilidade de reestruturar as cidades de maneira mais eficiente e equitativa. Tais recursos comuns englobam também elementos naturais e culturais, indispensáveis para um desenvolvimento sustentável.

Um exemplo da falta do uso de dados para a melhora e inteligência dos serviços públicos, na cidade de Florianópolis/SC, reconhecida como uma cidade inteligente, é a realização do exame médico para obtenção da carteira de motorista, que atualmente se baseia em um sistema de sorteio. Trata-se de uma abordagem que tem se mostrado pouco eficiente e não considera a qualidade de vida dos cidadãos. A prática em uso obriga muitos a se deslocarem grandes distâncias pela cidade, o que resulta em considerável perda de tempo. Essa perspectiva de gestão necessita de aprimoramentos, especialmente quando há ferramentas disponíveis que poderiam otimizar tais serviços, com foco no bem-estar do cidadão. No caso em questão, a prioridade parece ter sido dada aos centros médicos cadastrados, em vez de se concentrar nas necessidades e conveniência dos cidadãos que precisam do serviço.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities