spot_img
Home Blog Página 259

VITÓRIA, BELO HORIZONTE E BALNEÁRIO CAMBORIÚ SÃO DESTAQUES NA SAÚDE E DISCUTEM OS INDICADORES DESTE EIXO, NESTA TERÇA-FEIRA, NO DEBATE DOS EVENTOS TEMÁTICOS DO RANKING CONNECTED SMART CITIES 2022

0

Os encontros online acontecem quinzenalmente nas redes sociais do CSC e a participação é gratuita

Com o objetivo de reavaliar os indicadores dos 11 eixos temáticos do Ranking Connected Smart Cities, a edição 2022, começa nesta terça-feira, 08, às 9h, os debates com secretários municipais e especialistas das cidades para discutir como os municípios estão se desenvolvendo em cada eixo.  Nesta terça, será discutida a Saúde nas cidades de Vitória, Belo Horizonte e Balneário Camboriú. 

Ocupando a segunda posição do eixo Saúde no Ranking Connected Smart Cities 2021, Vitória, capital do Espírito Santo, tem apostado no objetivo de ampliar o acesso da população aos diversos serviços de saúde. A capital, que é referência no combate à violência contra a mulher, conta com a Casa Rosa, um Centro de Atenção à Mulher e à Família que atende mulheres e seus filhos vítimas de violência. 



Além da Casa Rosa, a Secretária de Saúde de Vitória, Thaís Cohen, afirma que a secretaria também está atuando fortemente para diminuir o tempo de espera por consultas e exames especializados de forma geral. “Vamos zerar a fila de espera para a realização de consultas e exames oftalmológicos, com a oferta de 20.400 consultas e 174.900 exames, por ano. Já são 1.800 agendamentos na Santa Casa de Vitória contemplando 100% das pessoas que aguardavam atendimento em caráter de urgência”, disse. 

De acordo com os dados do Ranking CSC 2021, Vitória possui 6,21 leitos para cada mil habitantes. São mais de 505 médicos para cada 100 mil pessoas e a prefeitura tem uma despesa de pouco mais de R $758 para cada morador da capital vitoriense. 

SOE

De 2021 para cá, Vitória retomou o Serviço de Orientação ao Exercício (SOE). O SOE é destinado a contribuir para a promoção da saúde, a prevenção e a atenção das doenças crônicas não transmissíveis com o aumento da atividade física. Para melhorar a qualidade de vida da população, hoje existem 14 módulos do SOE, localizados na orla, nas praças, nos parques e em outros espaços públicos da cidade, contando com profissionais de Educação Física.  

Fisioterapia Respiratória

Vitória foi, também, o primeiro município do Estado do Espírito Santo a ofertar a Fisioterapia Respiratória na rede pública. O serviço foi desenvolvido pela equipe do CME – Centro Municipal de Especialidades.

Cidade líder em captação de órgãos 

Segundo dados da Central de Transplantes de Santa Catarina (SC Transplantes), Balneário Camboriú alcançou duas vezes o 1o lugar na captação de órgãos em todo o Estado, com a Comissão Hospitalar de Transplante (CHT) do Hospital Municipal Ruth Cardoso. Desde 2015, o hospital realizou mais de 250 captações de órgãos e 126 captações de tecido ocular. Em 2021, a unidade notificou 29 casos de morte encefálica, e realizou 15 doações efetivas de órgãos, como rins, fígado, globo ocular, coração, pulmão e pâncreas, os mais captados pela CHT. “O processo de doação de órgãos é muito desafiador, pois inicia no luto das famílias. A Comissão do Hospital Ruth Cardoso faz um atendimento humanizado para sensibilizar as famílias sobre a continuidade da vida de um outro ser humano”, diz a Secretária de Saúde, Leila Crocomo.

Em 5o. lugar do eixo de saúde no Ranking Connected Smart Cities 2021, Camboriú tem 48,5% da população coberta por uma Equipe de Saúde da Família, o que define mais de 536 médicos para cada 100 mil habitantes. A taxa de óbitos infantis é de apenas 0,7 óbitos para cada mil bebês nascidos vivos. 

Profissionais da Saúde 

Em Belo Horizonte, a cidade se destacou e recebeu investimentos para a contratação de novos profissionais de saúde. Foram contratados, em 2021, 2.264 profissionais, entre médicos, enfermeiros e auxiliares para atendimento à população na rede própria da Secretaria Municipal de Saúde. A capital mineira ficou em 1o. lugar no eixo Saúde do Ranking Connected Smart Cities no ano passado. São mais de 670 médicos e quase 5 leitos hospitalares para cada 100 mil habitantes. Segundo dados do estudo, cada belo-horizontino custa R $1.412 para o cofre público municipal. 

“A tendência é que os avanços percebidos na rede pública municipal de saúde de Belo Horizonte se intensifiquem cada vez mais. O resultado do município no Ranking Connected Smart Cities no último ano é uma consequência desse caminho de constante aprimoramento que vive a robusta rede SUS-BH”, frisou o Secretário Municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto.

Os Eventos Temáticos do Ranking Connected Smart Cities 2022 acontecem de 08 de março a 02 de agosto, sempre a partir das 9h. Para acessar o calendário com a programação visite o site do evento. Acompanhe os debates, gratuitamente, pelas redes sociais do CSC ( Facebook, YouTube, Linkedin).

A Transmissão é online e gratuita. Inscreva-se neste link para interagir com os participantes.

 

DELL TECHNOLOGIES, INTEL E VMWARE PROMOVEM EVENTO ONLINE PARA CLIENTES SOBRE TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS

0

Com 5 sessões ao vivo de 25 minutos cada, evento será gratuito e contará com especialistas das empresas para debater sobre temas que irão ajudar os clientes em suas jornadas de crescimento dos negócios

A Dell Technologies, Intel e VMware promovem o evento online “Tendências da tecnologia para empresas em crescimento”, que irá apresentar algumas das mais importantes e recentes tendências tecnológicas ao público. Com inscrições gratuitas, as sessões acontecerão entre 7 e 11 de março, com 5 apresentações ao vivo de 25 minutos cada.

As sessões contarão com a participação de especialistas — como Wellington Menegasso, líder de vendas de proteção de dados, e Lucas Granussi, gerente de produtos de tendências de armazenamento na Dell Technologies Brasil — e abordarão temas como iniciação de uma jornada para a nuvem de forma segura, formas de proteger os dados e garantir o crescimento dos negócios, dicas de segurança cibernética, virtualização de cargas de trabalho com segurança e otimização de cargas de trabalho com servidores PowerEdge NextGen.



Ao final de cada apresentação, os especialistas da Dell Technologies estarão disponíveis para responder às perguntas e debater com os participantes. Além disso, as pessoas que participarem de 4 ou 5 sessões ainda ganharão um prêmio exclusivo.

“A Dell Technologies acredita que as tendências tecnológicas que serão apresentadas nestas sessões virtuais irão ajudar a moldar a transformação digital nos próximos anos e, assim, ajudar os nossos clientes a evoluírem cada vez mais a qualidade seus negócios, em uma jornada de crescimento. Além disso, será uma ótima chance de conversar sobre estes temas com especialistas, tirar dúvidas e aprender sobre o que já existe de melhor no mercado e os próximos caminhos que deverão ser trilhados”, afirma Patricia Tosmann, Diretora sênior de Vendas na Dell Technologies Brasil.

Para participar do evento, basta fazer o cadastro pelo site.

Com informações da Assessoria de Imprensa Ideal H+K Strategies

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE TECNOLOGIA      

FUNDAÇÃO SEADE E O IDEIAGOV IRÃO SELECIONAR SOLUÇÕES PARA LEITURA AUTOMÁTICA DE DOCUMENTOS

0

Podem se inscrever empresas ou consórcios liderados por empresa nacional

A Fundação Seade e o IdeiaGov lançam chamada pública em busca de soluções inovadoras para adotar ferramentas que ajudem a leitura automática dos documentos registrados com alguma deficiência na leitura, como baixa resolução de imagem ou inserida no formato errado prejudicando a identificação dos dados. Desta forma, evita-se o retrabalho na análise dos documentos e é agilizada a entrega e disponibilização ao público. Mensalmente, o órgão recebe cerca de 45 mil registros de nascimentos e 35 mil certidões de óbitos.

O processo de seleção receberá inscrições de empresas ou consórcios liderados por empresa nacional ou constituídos integralmente por grupo de empresas nacionais, desde que apresentados os documentos exigidos para inscrição e atendidas as demais normas do edital. Também poderão participar núcleos de inovação tecnológica.



“O desafio, ao ajudar a melhorar os processos de coleta, sistematização e análise dos dados demográficos e das estatísticas vitais de São Paulo, trará grande impacto na formulação das políticas públicas em nosso estado. Contar de forma mais rápida quantos são, onde estão e como são os paulistas é de grande valia para todas as políticas, desde o planejamento da quantidade de escolas necessárias até o dimensionamento de vacinas para a população”, disse Bruno Caetano, Diretor Executivo da Fundação Seade.

Inscrição e escolha

As empresas selecionadas irão desenvolver e apresentar projeto de atuação para uma banca de avaliação. As escolhidas irão implementar a proposta e receber os benefícios do programa, entre eles imersão, mentoria e cursos de capacitação junto à Fundação Seade.

Por solução inovadora entendem-se produtos, processos e serviços, integrados ou não, que sejam passíveis de adaptação, customização e ajustes para atender às necessidades do desafio. As inscrições serão recebidas em formato eletrônico, por meio de formulário de inscrição disponível no site IdeiaGov.

O IdeiaGov é o hub de inovação aberta do governo do Estado de São Paulo que conecta pessoas e organizações com a missão de resolver desafios públicos para gerar impacto positivo na sociedade.

A Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados – Seade é um centro de referência nacional na produção e disseminação de análises e estatísticas nas áreas socioeconômicas e demográficas.

Com informações da Assessoria de Imprensa Fundação Seade

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE TECNOLOGIA

PLANO DIRETOR COMO FERRAMENTA DO DESENVOLVIMENTO DAS CIDADES INTELIGENTES

0

Sendo o planejamento urbano um meio pelo qual os conceitos de cidades inteligentes podem ser aplicados, o Plano Diretor, é um instrumento importantíssimo no desenvolvimento de cidades inteligentes e conectadas.

O Plano Diretor Municipal (PDM) é um instrumento da Lei Federal nº 10.257/2001 que institui o Estatuto da Cidade e estabelece normas de ordem pública e interesse social que regulam o uso da propriedade urbana em defesa do bem coletivo, da segurança, do bem-estar dos cidadãos, bem como da sustentabilidade. De acordo com essa Lei, o PDM é o instrumento básico da política de expansão urbana e deve ser revisado, pelo menos, a cada dez anos. O Conselho Nacional das Cidades recomenda que os processos de revisão ou alteração do plano diretor sejam também participativos. No entanto, considerando o dinamismo com que as coisas acontecem e mudam a vida nas cidades, esse prazo é considerado por alguns estudiosos como longo demais. Por isso, diversas cidades têm feito a revisão em períodos mais curtos. 

A aplicação dos conceitos de cidades inteligentes e sustentáveis é uma alternativa para a resolução de diversos problemas causados pelo rápido processo de urbanização. Sendo o planejamento urbano um meio pelo qual tais conceitos podem ser aplicados, o Plano Diretor, é um instrumento importantíssimo no desenvolvimento de cidades inteligentes e conectadas.



Existem algumas vertentes atuando na busca por tornar as cidades mais inteligentes, sustentáveis e amigáveis para as pessoas. Um do eixos é a sinalização do Governo Federal em incluir a Reforma Tributária como um dos projetos prioritários do Executivo no Congresso Nacional neste ano, que tem como um dos objetivos dar maior força aos municípios que dependem muito de verbas estaduais e federais, passando a ter mais autonomia para atender as demandas das suas cidades. 

Gestão de cidades

Outra vertente é que, as cidades, de posse de maior autonomia, vocações e potencialidades, passarão a atuar de maneira mais ‘empresarial’, focando mais na gestão, dando mais importância à sustentabilidade econômica focada na melhoria da qualidade de vida dos munícipes. Para que os resultados cheguem efetivamente às cidades é preciso que exista uma legislação moderna e condizente com as constantes mudanças na sociedade que permitam a realização de PPPs (Parcerias Público Privadas), DOT (Desenvolvimento Orientado pelo Transporte), LVC (Land Value Capture) entre outros mecanismos ou modelos de desenvolvimento. 

Essa visão, focada na gestão da cidade tal qual uma empresa, facilita o planejamento de operações urbanas de revitalização e melhoria da qualidade de vida. Claro que, para isso é necessário todo um arcabouço jurídico que permita que a cidade esteja aberta a essas mudanças e o Plano Diretor é um dos principais instrumentos dessa transformação. 

Lembrando que a aplicabilidade do conceito de cidade inteligente não está focada apenas na tecnologia, mas sim, em conseguir resolver os problemas e as necessidades dos seus cidadãos com mais eficiência. A legislação será a responsável por permitir que a cidade construa uma visão de futuro, além do ciclo político. Para que o Plano Diretor seja revisado de forma consciente e eficaz é fundamental conhecer a realidade da cidade que está sendo trabalhada, seus problemas, seus desafios, seus potenciais, vocações e contar com a participação popular para que seja possível construir essa visão de futuro, tomando decisões que ajudem na melhoria da qualidade de vida da população.

Importante destacar que bons Planos Diretores não garantem o desenvolvimento e a evolução da cidade para uma cidade mais inteligente. Além da questão do embasamento jurídico, como citado anteriormente, a municipalidade precisa ter uma visão de gestão, que traga sustentabilidade econômica para a aplicação de melhorias, além, é claro, da implementação de políticas públicas importantes como habitação, saneamento, mobilidade, saúde, educação, por exemplo.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

5G, NOVOS MODELOS DE NEGÓCIOS E SMART CITIES SÃO FOCO DE MISSÃO INTERNACIONAL

0

Em visita à Espanha, Israel e Portugal, a ABDI tem reuniões com líderes de governo, de institutos de inovação e executivos globais para apresentar projetos da Agência e tratar de parcerias

Negociações sobre parcerias tecnológicas com institutos de inovação e reuniões com CEOs globais de empresas do setor de telecom e de cidades inteligentes estão na agenda da missão internacional da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a ser realizada no período de 28 de fevereiro a 9 de março, nas cidades de Barcelona (Espanha); Telavive (Israel); e Lisboa (Portugal).

Com atuação em projetos-pilotos de redes privadas 5G na área industrial, na agricultura, em cidades inteligentes e na saúde, a ABDI tem como foco as estratégias de expansão da quinta geração móvel; os novos modelos de negócios que surgirão a partir do uso das tecnologias habilitadoras; a modernização das cidades; e a melhoria no atendimento à saúde, proporcionada pela maior conectividade.



A viagem, que começa em Barcelona, prevê a participação do presidente da ABDI, Igor Calvet, no Mobile World Congress (MWC 22). O maior evento mundial da indústria de comunicação móvel retoma as exposições presenciais com tema da conectividade (Connectivity Unleashed), e discussões sobre a rede 5G, Inteligência Artificial, Internet das Coisas (IoT), CloudNet, FinTech e Tech Horizon.

A ABDI tem reuniões agendadas com os CEOs globais de empresas como a Ericsson, a Qualcomm e a Nokia, com as quais já possui parcerias em projetos na área de 5G e cidades inteligentes. O presidente da Agência também participa do lançamento de WhitePaper, produzido pela Huawei sobre a formação de profissionais para a economia digital. A ABDI assina o prefácio do documento.

Nas reuniões e debates que ocorrem durante o evento, Igor Calvet apresentará projetos da ABDI, como o Conecta 5G. Voltado para os municípios brasileiros, o projeto implementa cases de demonstração para testes práticos do uso de mobiliário urbano (luminárias inteligentes) com antenas 5G integradas. Desenvolvida pelas empresas Nokia e Juganu exclusivamente para ser testada neste projeto, a luminária inteligente contém uma antena 5G embutida e utiliza a tecnologia de chipset da empresa Qualcomm.

Atualmente, o Conecta 5G prevê ações em duas capitais e dez municípios: Curitiba,PR; Maceió, AL; Ceará-Mirim, RN; Petrolina, PE; Araguaína, TO; Jaraguá do Sul, SC;  Picos (PI); Sorocaba (SP); Paraipaba, CE; Pato Branco (PR); e outras duas cidades na região dos Carajás (PA), que são Parauapebas e Canaã dos Carajás.

Outro projeto a ser apresentado é OpenCare 5G, uma parceria inédita anunciada pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), com um ecossistema diversificado de tecnologia, telecomunicações, governo, universidade e instituição financeira para testar o 5G na saúde. Numa iniciativa do InovaHC, o projeto OpenCare 5G é coordenado pela Deloitte e tem a participação do Itaú Unibanco, Siemens Healthineers, NEC, Telecom Infra Project (TIP), Airspaine, e a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).

Visitas à Israel e à Portugal

O presidente da ABDI participa de encontro com o Ministro das Comunicações de Israel, Yoaz Hendel. Também terá reunião na Israel Aerospace Industries (IAI), empresa considerada líder mundial no mercado de defesa e que fornece tecnologias e soluções de ponta para os setores aéreo, espacial, terrestre, marítimo, cibernético e segurança interna.

A agenda em Israel prevê uma visita à Autoridade de Inovação de Israel (Israel Innovation Authority), a agência daquele país de fomento ao empreendedorismo e ao ecossistema de inovação. A ABDI tem com a Autoridade vários interesses em comum. Entre eles, os projetos de expansão da tecnologia 5G, de uso de soluções para cidades inteligentes, inovação na área da saúde e ações voltadas para o desenvolvimento tecnológico das empresas industriais e startups.

E ainda o programa da Autoridade com o governo israelense de desenvolvimento de soluções tecnológicas inovadoras para a agricultura. No Brasil, a ABDI desenvolve com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o edital Agro 4.0, de estímulo à adoção de tecnologias 4.0 no campo.

O objetivo da ABDI é conhecer como o 5G impactará o desenvolvimento de novas soluções tecnológicas, em uma perspectiva global. E tratar sobre futuras parcerias em projetos de interesse da Agência. Também estão previstas visitas técnicas às empresas Juganu, com quem a ABDI possui parceria no projeto Conecta 5G, e Elbit Systems. A Juganu é uma empresa israelense de iluminação, conectividade e inovação de alta tecnologia. A Elbit, também voltada para desenvolvimento de tecnologias, atua nas áreas de defesa (aérea, naval, terrestre para defesa e aplicações comerciais) e segurança interna.

Em Portugal, o presidente da ABDI se reúne com representantes do Polo Tecnológico de Lisboa (PTL), considerado local preferencial para a instalação de empresas tecnológicas e inovadoras. Hoje, o polo reúne 126 empreendimentos.

Com informações da Assessoria de Imprensa da ABDI

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE TECNOLOGIA

COMITÊ DE STARTUPS DA ABES AVANÇA NA PROPOSIÇÃO DE MELHORIAS NO AMBIENTE DE NEGÓCIOS NO BRASIL

0

Constituído em setembro de 2021, o Comitê de Startups da ABES é liderado por Cassio Spina (Altivia Ventures e Anjos do Brasil) e Eduardo Felipe P. Matias (Elias, Matias Advogados) e, desde seu início, se organizou para apresentar proposições para melhorias no ambiente de negócios no Brasil, incluindo retomar assuntos que ficaram pendentes após a promulgação do Marco Legal das Startups.

O Comitê está estruturado em 3 grupos de trabalho (GTs) com os temas: 1) Políticas Públicas; 2) Estímulo às contratações públicas de startups pelo novo regime de licitações criado pelo Marco Legal das Startups (MLS); 3) Incentivar a conexão das startups com empresas associadas à ABES.



Entre as ações efetivas pelo comitê estão a elaboração e o encaminhamento para o Congresso Nacional de Carta de Pleito visando a derrubada ao veto presidencial #25/2021 do Marco Legal das Startups; interlocução com lideranças do Governo e do Congresso a respeito deste veto; início das discussões sobre uma nova proposição legislativa a respeito de Stock Options, tema que ficou de fora do MLS.

Além das ações relacionadas à derrubada do veto #25, os grupos de trabalho vem estudando formas de conscientizar os gestores públicos acerca da importância de se adotar o regime simplificado de licitações, proposto pelo MLS, e maneiras de aproximar as startups e as empresas associadas à ABES, como forma de fortalecer o ecossistema de inovação interno, parcerias de open innovation, entre outras frentes. Em 2022, vamos consolidar o desenvolvimento destas pautas através de ações práticas para geração de resultados efetivos”, explica Cassio Spina.

As startups são empresas inovadoras que cada vez mais têm ocupado espaço no ambiente de negócios, em especial no setor de tecnologia da informação, uma vez que elas desenvolvem e/ou utilizam-se de plataformas de software para inovarem em seus setores. Por isso, entendemos que existe uma grande sinergia potencial entre os associados da ABES e o ecossistema de startups. A participação de todos pode proporcionar geração de sinergias estratégicas e gerar novos negócios”, completa Eduardo Matias.

O ecossistema de startups teve um forte crescimento nos últimos anos, especialmente em 2021, ano no qual se registrou grande crescimento nos investimentos em startups, ultrapassando a marca de US$ 18 bilhões. “Esta cifra demonstra que a vocação brasileira para o empreendedorismo inovador tem alto potencial. Com o aperfeiçoamento do ambiente de negócios e maior conscientização dos diversos atores envolvidos, o setor tem tudo para continuar gerando cada vez mais empregos e crescimento para o País”, finaliza Cassio.

Para fortalecer o ecossistema de inovação, a associação implementou ABES STARTUP INTERNSHIP PROGRAM, que tem como objetivo fortalecer o empreendedorismo e atrair talentos e investimentos para o setor de tecnologia brasileira. O foco do programa é ajudar as empresas emergentes, que usam intensamente tecnologia e desejam operar ou ampliar suas atividades no Brasil, a superarem as complexidades presentes no mercado, colocando à disposição das participantes do programa, os mais de 35 anos de experiência da ABES nas áreas jurídica, regulatória, tributária e mercadológica.

A startup que aderir ao programa da ABES não precisará pagar a taxa de filiação e nem a contribuição mensal por 6 (seis) meses, prazo que será contado a partir da data de adesão. Ela poderá usufruir os serviços oferecidos pela ABES aos seus associados, como a rede de relacionamento e de negócios, a participação em comitês temáticos, acesso a pesquisas de mercado, informações sobre linhas de fomento e financiamentos governamentais, dados de marketplace, assim como uma completa estrutura de compliance e consultoria jurídica.

Com informações da Assessoria de Imprensa da ABES

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE EMPREENDEDORISMO

TECH PARA ELAS – MULHERES COMEÇAM A DOMINAR O MERCADO DA TECNOLOGIA

0

Elas buscam se qualificar e atuam cada vez mais em tec, mas sobram vagas

Nos últimos cinco anos, atuação feminina em tecnologia aumentou 60%, saltando de 27,9 mil mulheres para 44,5 mil em 2019; por outro lado, falta mão de obra qualificada e prevê-se um déficit de 270 mil profissionais de TI até 2024

DIO- Digital Innovation One- qualificou 210 mil mulheres nos últimos 3 anos com bolsas e cursos, e irá treinar mais 280 mil ao longo de 2022

O Brasil conta com 109,4 milhões de mulheres, o que representa 52,2% da população do país. A força de trabalho delas, composta por mulheres que estão empregadas ou procurando emprego, é de 54,5%. Já no que diz respeito às mulheres na tecnologia, a participação cai para 20%, de acordo com dados divulgados em 2019 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Uma representação pequena se levarmos em consideração o legado que as mulheres já deixaram na história da tecnologia. Marcos como a criação do primeiro algoritmo processado por uma máquina feito pela matemática e escritora inglesa Ada Lovelace, em 1843, programação de software dos projetos Apollo e Sylab que contou com a participação de Margaret Hamilton e o voo da Apollo 11 que teve colaboração direta de Katherine Johnson.



Os números atuais do mercado de trabalho mostram mais um desafio que as mulheres enfrentam, conquistar espaço na área de tecnologia ainda dominada pelos homens. Porém, como todos os obstáculos enfrentados na história e vitórias conquistadas por elas ao longo dos anos, como direito de frequentar escolas e universidades, de trabalhar sem autorização do marido, ao voto, de portar um cartão de crédito, de praticar futebol e aprovação de leis como Maria da Penha e do Feminicídio, esse desafio provavelmente será vencido.

Oportunidades para mulheres na tecnologia

Para preencher o déficit e aquecer a participação das mulheres na tecnologia, muitas empresas estão oferecendo cursos, bolsas de estudo, bootcamps e abrindo vagas de emprego em tecnologia exclusivas para mulheres.

A DIO (Digital Innovation One), primeira plataforma Open Education brasileira que tem como objetivo democratizar o conhecimento em desenvolvimento de software e tecnologias e conectar talentos a vagas de emprego de grandes multinacionais, vem desenvolvendo um papel importante de incentivo para as mulheres alavancarem suas carreiras na tecnologia. No total, a DIO já qualificou 210 mil mulheres, e a expectativa é qualificar mais 280 mil ao longo de 2022.

Conheça as oportunidades disponíveis no link.

“As oportunidades para mulheres na tecnologia são muito atrativas e, se depender da DIO, crescerão ainda mais. Trabalhamos para que a inclusão delas no mercado tech seja democrática e aconteça mais rápido do que o esperado. Temos certeza de que elas conquistarão cada vez mais espaço”, afirma o CEO da DIO, Iglá Generoso.

Mulheres na tecnologia: vencendo preconceitos

Prova disso é que, mesmo diante de uma realidade difícil e com pouco incentivo, as mulheres já têm conquistado seu espaço. Já é possível notar pequenas mudanças, porém significativas e que merecem destaque. Nos últimos cinco anos, a atuação feminina nas áreas de tecnologia aumentou 60% — saltando de 27,9 mil mulheres para 44,5 mil em 2019, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Flávia Rezende do Carmo, 44 anos, Analytcs Internet na Avanade Brasil, é um exemplo prático dessa mudança. Ela conseguiu iniciar a carreira em tecnologia em 2021 por meio da DIO, após concluir cursos e bootcamps na maior plataforma open education de tecnologia da América Latina. “A gente tem que dominar a área da TI. Esse momento é favorável, eles querem a gente no mercado. Não devemos ter medo!”, destaca.

Afinal, hoje, as oportunidades na área estão em alta e podem ajudar as mulheres nessa missão de mudarem a realidade do mercado. Empresas de tecnologia enfrentam o grave problema da falta de mão de obra qualificada. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), até 2024, faltará 270 mil profissionais de TI e uma perda de receita estimada de R$167 bilhões.

Para a Mentora em Carreira & Liderança Feminina Gisele Miranda, o setor de Tecnologia está entre as “top 3” que vêm registrando crescente participação feminina, inclusive em cargos de coordenação e liderança. “A área de TI e Tecnologia em geral se destaca entre as que as mulheres vêm conquistando cada vez mais espaço, junto com o Marketing Digital, em funções como Gestão de Tráfego e Design. Mas, sem dúvida, ainda é preciso abrir muito mais oportunidades para elas, por isso, qualificar as mulheres é fundamental”, avalia a especialista.

Entre as áreas mais desafiadoras para as mulheres, principalmente em cargos de gestão, ela cita a Indústria e a Automobilística. “São segmentos mais conservadores, em que as mudanças ocorrem de forma mais lenta. Mas o principal é que as empresas e outros players promovam iniciativas voltadas para o público feminino, para que as disparidades gradativamente diminuam”, acrescenta Gisele.

Mulheres que fizeram história na tecnologia

Augusta Ada King colaborou com a criação do 1º computador mecânico. Suas descobertas influenciaram o projeto da máquina que quebrou o código “Enigma” da Alemanha na Segunda Guerra Mundial.

Grace Hopper era Analista de Sistemas da Marinha dos EUA. Criou a linguagem de programação Flow-Matic. Ganhou o apelido de Vovó COBOL.

Margaret Hamilton, diretora de programação de software dos projetos Apollo e Sylab. Aqui, ela está atrás do seu código escrito à mão, importantíssimo para que o homem chegasse à lua.

Carol Shaw, primeira mulher desenvolvedora de games eletrônicos. Contratada pela Atari, provou que a menina também joga, programa e cria!

Katherine Johnson participou de grandes projetos da NASA, como o voo da Apollo 11.

Betty Holberton, uma das seis mulheres programadoras do ENIAC, primeiro computador eletrônico digital.

Com informações da Assessoria de Imprensa Ortolani Comunicação & Marketing

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE TECNOLOGIA

NOVO ESTUDO DA CISCO APONTA O IMPACTO DO ACESSO À INTERNET PARA O CRESCIMENTO ECONÔMICO DOS PAÍSES

0

Três em cada quatro entrevistados acreditam que ter acesso à internet rápida e confiável é fundamental para o crescimento econômico e para uma população bem-instruída.

75% dos trabalhadores acham que os serviços de banda larga precisam melhorar para que possam trabalhar de qualquer lugar.

Mais da metade (58%) diz que não conseguiu acessar serviços essenciais, como consultas médicas on-line e educação on-line, durante o lockdown.

Quase metade (48%) da força de trabalho global agora depende de sua internet doméstica para trabalhar em casa ou administrar seu próprio negócio. No Brasil, esse número é de 74%.

O mais recente Índice de Banda Larga Cisco (Broadband Index), divulgado hoje, revela que as pessoas nunca valorizaram tanto o acesso à Internet. De acordo com a pesquisa global sobre o acesso, a qualidade e o uso de banda larga doméstica, realizada com quase 60 mil trabalhadores em 30 países, incluindo o Brasil, o crescimento econômico e social não acontecerá sem acesso universal à internet rápida e confiável.

Três em cada quatro entrevistados, globalmente, acreditam que ter acesso à internet rápida e confiável é fundamental para o crescimento econômico e para uma população bem-instruída. No Brasil, 81% acreditam que a qualidade do acesso à internet é importante para o crescimento econômico do país, e para 78% dos entrevistados, uma boa rede é fundamental para garantir que a população esteja bem-informada e bem-instruída.



Os dados da pesquisa Broadband Index da Cisco ressaltam as preocupações com a exclusão digital: 65% dos entrevistados afirmam que o acesso à banda larga confiável e com preço acessível se tornará um grande problema, pois a conectividade se tornará ainda mais essencial para o acesso a oportunidades de emprego e educação. Mais da metade (58%), no mundo todo, diz que não conseguiu acessar serviços essenciais, como consultas médicas on-line, educação on-line, assistência social e serviços de utilidade pública durante o lockdown, devido a uma conexão de banda larga não confiável – índice parecido no Brasil, com 60% dos entrevistados.

Trabalho híbrido depende de Internet de qualidade

O sucesso do trabalho híbrido depende da qualidade e disponibilidade da internet. Globalmente, 75% dos trabalhadores afirmam que os serviços de banda larga precisam melhorar drasticamente para suportar essa nova maneira de trabalhar. No Brasil, essa visão é a de 82% dos entrevistados. Na média global, quase oito em cada 10 trabalhadores (78%) entrevistados afirmam que a confiabilidade e a qualidade das conexões de banda larga são importantes para eles, enquanto no Brasil esse número aumenta para 82%. A dependência do acesso à Internet de alto desempenho é enfatizada pelo fato de que oito em cada 10 entrevistados (84%), sendo 88% no Brasil, usam ativamente sua banda larga em casa por quatro horas ou mais por dia. Enquanto isso, três ou mais pessoas usam a internet ao mesmo tempo em 60% dos lares.

Muitos profissionais que atuam remotamente precisam de mais do que um nível básico de conectividade para sustentar seus trabalhos. Para atender às demandas de conexão de banda larga, quase metade dos entrevistados (44%) planeja atualizar seu serviço de internet nos próximos 12 meses, globalmente. No Brasil, cerca de 4 em cada dez respondentes afirmam que seu uso de Internet deve aumentar no próximo ano e quase metade (49%) confirma que vai atualizar seu atual serviço de internet para o mesmo período.

“Internet segura, de alta qualidade e confiável é fundamental para que o trabalho híbrido funcione”, diz Jonathan Davidson, vice-presidente executivo e gerente geral de Mass-Scale Infrastructure Group da Cisco. “Estamos trabalhando em estreita colaboração com nossos clientes provedores de serviços globais para mudar a economia da Internet e ajudá-los a redefinir essa infraestrutura, tornando a Internet melhor e mais acessível para conectar mais pessoas e empresas que dependem dela.”

Crucial para pequenas e médias empresas

Quase metade (48%) dos profissionais agora depende de sua internet doméstica para trabalhar ou administrar seu próprio negócio em casa. Isso é especialmente indispensável para as pequenas e médias empresas (PMEs), que não possuem os mesmos recursos e infraestrutura de TI das grandes corporações. Com o surgimento de um novo ambiente de negócios digital, os empreendedores e startups podem prosperar, promovendo a inovação em todos os setores. No Brasil, mais que a metade (56%) dos pesquisados afirma trabalhar ou gerir seus próprios negócios de casa.

De acordo com o Banco Mundial*, as PMEs representam cerca de 90% das empresas e mais de 50% dos empregos em todo o mundo. Nos mercados emergentes, as PME criam sete em cada 10 empregos. A banda larga irá desempenhar, portanto, um papel fundamental no crescimento e evolução desta categoria de negócio essencial.

Segurança é vital

Para trabalhar de qualquer lugar, os profissionais precisam se conectar às redes e aplicativos de sua empresa também fora do escritório, acessando dados privados em vários locais, por meio de vários dispositivos e de redes públicas e privadas.

Os trabalhadores estão se tornando cada vez mais conscientes de que segurança e proteção, bem como velocidade e confiabilidade, serão vitais para o bom desempenho do trabalho híbrido. Mais da metade das pessoas que trabalham remotamente em período integral ou de forma híbrida pagariam mais para garantir uma conexão de banda larga segura e veloz. 

Uma banda larga rápida e segura é chave para impulsionar o sucesso dos negócios, o crescimento econômico e as oportunidades sociais em todo o mundo. “A conectividade é um dos pilares da verdadeira cidadania, já que permite o acesso da população a diversos serviços públicos, e a indústria e governos têm um papel fundamental neste processo”, afirma Giuseppe Marrara, diretor de Políticas Públicas da Cisco do Brasil. “Enquanto os provedores de serviços devem focar no aumento da velocidade e confiabilidade das conexões de banda larga no Brasil, o governo tem o papel importante para criar políticas para fomentar esse desenvolvimento e garantir o acesso universal à população”, completa.

*Relatório de PMEs – Banco Mundial

Sobre o Índice de Banda Larga Cisco (Broadband Index)

O Índice de Banda Larga Cisco é uma pesquisa com 59.796 trabalhadores em 30 países: Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Polônia, Rússia, Japão, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Nova Zelândia, Coréia, Cingapura, Tailândia, Malásia, Indonésia, Filipinas, Vietnã, Índia, Canadá, Brasil, México, China, EUA, Espanha, Arábia Saudita, África do Sul, Suécia, Emirados Árabes Unidos e Holanda. Ele foi concluído em dezembro de 2021. A amostra incluiu entrevistados de todas as regiões de cada país, que trabalham remotamente em tempo integral; em tempo integral em um escritório ou de forma híbrida, em casa e no escritório. A pesquisa foi realizada pela consultoria de pesquisa independente Censuswide, que segue e emprega membros da Market Research Society – que se baseia nos princípios ESOMAR.

  • Veja mais dados sobre o Broadband Index aqui
  • Acesse paper com dados do Brasil aqui

Com informações da Assessoria de Imprensa InPress Porter Novelli

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE TECNOLOGIA

4 PONTOS A CONSIDERAR SOBRE O METAVERSO NA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL

0

Especialista Carlos Baptista questiona até que ponto o metaverso – considerado nova versão da Internet de hoje- será a “mola propulsora” das inovações digitais que estão por vir; ele lista 4 pontos sobre o conceito

A evolução exponencial da tecnologia, nos últimos anos, tem impulsionado a jornada da transformação digital nas organizações. Hoje, pequenas startups vêm abocanhando fatias relevantes do market share. Ao mesmo tempo, várias empresas continuam a resistir à mudança e preferem manter o status quo em seus modelos organizacionais e de negócios.

Repensar formatos, processos e modelos econômicos é cada vez mais indispensável (e visto) nas corporações, principalmente após o início da pandemia. A urgência em se transformar e se reinventar gerou inúmeros desafios, como a necessidade de execução imediata dos planos com menor tempo de planejamento, e a mudança nos modelos de negócios diante de um mundo mais imprevisível.



Para o especialista em transformação digital Carlos Baptista, isso tudo vem exigindo das empresas uma maturidade digital que a maioria delas não tem. “Pesquisas recentes revelam que, mesmo em setores altamente digitalizados, tal maturidade pode variar significativamente, de forma a impactar os resultados das empresas”, comenta ele.

Estudo recente da McKinsey, realizado com empresas de grande e médio porte de diversos setores, mensurou quão maduras estão digitalmente as organizações que atuam no Brasil. A pesquisa apontou que as empresas líderes em maturidade digital alcançam taxa de crescimento do EBITA [medida da lucratividade da empresa usada pelos investidores] até três vezes maior que os demais grupos. Globalmente, os líderes digitais cresceram cinco vezes mais que as empresas sem esse perfil.

Para Baptista, mesmo as empresas com maturidade digital menos desenvolvida têm consciência da relevância e do potencial de disrupção do Digital e do Advanced Analytics. “Este último é uma nova etapa para além de Business Intelligence que une análise preditiva, Big Data Analytics, Machine Learning, data mining e outras técnicas e ferramentas extremamente avançadas, no sentido de chegar a novas conclusões e informações até então desconhecidas”, explica o especialista.

Origem do conceito

Uma das próximas etapas é a nova versão da Internet, o metaverso. Mas, afinal, o que é esse tão comentado metaverso?

O termo apareceu pela primeira vez em 1992, no livro “Nevasca”, de Neal Stephenson. É uma terminologia que se refere a um novo mundo virtual, baseado em toda a tecnologia disponível, e que pretende replicar a realidade. Para os cinéfilos, uma Matrix. Alguns jogos como Roblox, Second Life, Fortnite são versões embrionárias, quando comparamos com todo o potencial que esta evolução pode nos trazer. É muito mais do que realidade aumentada ou virtual. Assustador, ou encantador?

“Se pensarmos sob o ponto de vista de transformação digital, principalmente para as organizações que resistem a se transformar, pode ser assustador, porque é mais uma etapa de transformação, sendo que já existem outras que ainda não foram alcançadas”, diz o especialista. “Esse processo não nos leva de um ponto para outro, e sim a uma transformação constante e regular. Além disso, não é uma transformação linear, ou seja, não precisa que todas as empresas passem por todas as etapas. Dependendo da corporação, é possível simplesmente adotar a próxima evolução e repensar o negócio baseado nesse progresso”, esclarece Carlos.

Isso significa que algumas organizações já podem focar no metaverso. Baptista aponta 4 aspectos importantes a serem analisados, pensando nesse cenário:

Futuro do trabalho

O futuro do trabalho passará por ambientes híbridos, que possibilitarão acesso a novos profissionais, novas habilidades e novas experiências. Do lado dos profissionais, novas oportunidades e vagas estarão disponíveis. Alguns estudos apontam que os colaboradores não pretendem mais trabalhar em casa, e nos escritórios também não. Novos espaços serão criados e adotados para o trabalho.

“O metaverso será, com certeza, um deles. Algumas empresas já estão fazendo testes com estes ambientes. Por exemplo, a Microsoft já está usando o metaverso para reuniões imersivas e com avatares. O impacto no modelo de trabalho gerará a necessidade de novas habilidades, nomeadamente, novos modelos de liderança dos profissionais”, avalia Batista

Canais de distribuição

O metaverso abre uma nova perspectiva nos canais de distribuição. Será possível disponibilizar ambientes colaborativos onde os clientes podem comprar, “experimentar” e trocar ideias em relação ao produto ou serviço entregue. Isso significa que, mais do que nunca, a experiência que é entregue pela organização será crucial para o sucesso do seu negócio. “Imagine a sua loja virtual por onde os clientes passeiam, compram e falam abertamente sobre a experiência que estão tendo. Atualmente, já temos este modelo de comunidades em plataformas, como por exemplo o Meta (Facebook) e o Instagram. No entanto, no metaverso o controle é infinitamente menor. Ou seja, o impacto é maior, seja ele positivo ou negativo. Isto significa que as organizações necessitam focar ainda mais na experiência e usabilidade quando os clientes utilizam estes canais de distribuição”, pondera ele.

Ética, segurança e responsabilidade

Por se tratar de um ambiente novo e, principalmente, sem qualquer tipo de controle, é muito importante que as organizações o utilizem de acordo com os princípios de ética e responsabilidade. Mais do que nunca, as companhias precisarão adotar medidas que permitam organizar e monitorar os “espaços criados” pelas mesmas.

“Assim como as empresas estabelecem regras e cuidam das suas instalações físicas, precisam dedicar profissionais para garantir que os espaços virtuais sigam as mesmas regras de compliance. Os profissionais de áreas como o Direito precisarão atualizar-se rapidamente para atender às novas necessidades. As organizações deverão investir ainda mais em segurança da informação, considerando o dinamismo dentro dos novos mundos virtuais. Conceitos como o ESG [Environmental, Social and Governance — sigla em inglês ou Ambiental, Social e Governança] serão ampliados e amplamente implementados, para que seja possível ter governança e sustentabilidade no ambiente corporativo”, aponta Batista.

Modelos de negócio

Para o especialista, alguns modelos, como negócios baseados em meios de pagamento, serão amplamente impactados. “Em um mundo virtual, a tradicional maquininha poderá não ser mais utilizada. Inclusive, talvez até o dinheiro, conforme o conhecemos hoje, não existirá mais. Isso gerará impactos em todo o sistema financeiro mundial, e no modo como tradicionalmente estamos habituados a fazer transações comerciais. A proposta de valor associada ao produto entregue será, mais do que nunca, o ponto- chave para o sucesso do negócio”, defende.

Na visão de Baptista, essa realidade já começou e, inevitavelmente, em algum momento, seremos confrontados com ela. E, nesse ponto, quem estiver mais preparado sairá na frente. “Grandes desafios, principalmente relacionados a questões éticas, nos serão colocados. É fundamental estar preparado para fazer com que se tornem oportunidades de crescimento para todos como profissionais e, principalmente, como seres humanos”, finaliza ele.

Com informações da Assessoria de Imprensa Ortolani Comunicação & Marketing

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE TECNOLOGIA

SANTANDER INSTALA MAIOR PARQUE URBANO DE GERAÇÃO FOTOVOLTAICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

0

Usinas abastecerão duas unidades administrativas do Banco, Radar e Geração Digital, na zona sul da capital

Ao todo, são 3 mil metros quadrados de placas fotovoltaicas nas lajes dos prédios

Capacidade de geração é de mais de 1 milhão de kilowatts em momentos de pico, equivalentes ao consumo de 722 residências

O Santander Brasil finalizou a instalação de duas usinas de geração de energia fotovoltaica, que têm como objetivo abastecer suas unidades administrativas Radar e Geração Digital, ambas na zona sul da capital paulista. As usinas, que contam com 3 mil metros quadrados de placas fotovoltaicas instaladas nas lajes dos prédios, configuram as maiores operações em capacidade de produção em áreas urbanas do Estado de São Paulo, segundo o Sistema de Informações de Geração (Siga), da Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica. Em momentos de pico de produção, as instalações podem gerar mais de 1 milhão de kilowatts, o equivalente ao consumo de 722 residências. O processo de instalação durou cinco meses.

A produção anual média é de 1.500 megawatt/hora, ou 15,5% do consumo anual de energia de todo o Banco. Os demais 84,5% provêm de fontes de energia renovável adquiridas no mercado livre, como PCHs (pequenas centrais hidrelétricas com potência inferior ou igual a 30 mil kW), eólicas ou de aterros sanitários. Com isso, o Santander alcança 100% de seus prédios administrativos com energia renovável.



“Esta é uma iniciativa que faz parte dos compromissos do Santander com a agenda ESG, mas que também faz sentido do ponto de vista dos negócios. Esperamos consumir apenas energia renovável também na totalidade de nossas lojas até o fim deste ano, antecipando uma meta prevista para 2025”, afirma Ede Viani, vice-presidente executivo de Tecnologia e Operações do Santander Brasil.

As usinas somam-se às ações realizadas nos últimos anos para tornar a operação mais eficiente, rentável e conectada às demandas da sociedade. Desde 2015, o Santander reduziu em 25% o consumo de energia e em 79% o consumo de água, o que já colaborou para uma redução de 33% no volume de emissões de gases de efeito estufa em sua atividade. Recentemente, o Banco eliminou o uso desnecessário de plásticos de uso único nos escritórios e edifícios corporativos.

O investimento nas usinas também está conectado à estratégia de negócios do Santander, que em julho do ano passado lançou o CDC Solar, uma linha de crédito para o financiamento de painéis fotovoltaicos. No ano passado, o Banco financiou cerca de 2,3 mil projetos desta modalidade de geração de energia.

Com informações da Assessoria de Imprensa Santander

CLIQUE AQUI E ACESSE OUTRAS MATÉRIAS SOBRE ENERGIA