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PRESENTE NA SMARTCITY EXPO EM CURITIBA, PTI-BR EXPÕE SOLUÇÕES INTELIGENTES INSTALADAS EM FOZ

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A capital do Paraná foi palco de encontro entre gestores públicos que buscam tornar suas cidades mais inteligentes, e de empresas que desenvolvem tecnologias para atender esse setor; o PTI está presente em parceria com a Prefeitura de Foz do Iguaçu e ABDI.

Entre os dias 24 e 25 de março, o Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR) esteve presente na SmartCity Expo, na capital paranaense, Curitiba (PR). A programação do evento contou com workshops, apresentações de tecnologias, palestras, visitas técnicas, inovação e negócios que buscam tornar as cidades mais inteligentes.

A instituição esteve presente no estande da Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu que teve como temática “Visitar, Viver e Investir”, onde apresentou o que o município vem desenvolvendo na área de cidades inteligentes.



Para o diretor superintende do PTI, general Eduardo Garrido, estar no SmartCity Expo, evento de grande relevância mundial em cidades inteligentes, nos impulsiona ainda mais na busca em ser referência para o Brasil nesta temática. A proporção que o Programa Vila A Inteligente alcançou só foi possível porque no início contou com grandes parceiros. “Atualmente, nós somos procurados por gestores públicos de vários lugares do Brasil, que buscam por soluções e inovações que auxiliem na tomada de decisões mais assertivas. Por isso, estar presente neste evento em

Curitiba, com nossos parceiros, a Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu e a ABDI reforça a importância e a necessidade dessa temática. No Vila A Inteligente contamos ainda com a participação da Itaipu Binacional, Copel e Inmetro. Juntos, alinhados ao propósito do Parque Tecnológico, queremos impactar de forma positiva a qualidade de vida da sociedade. Unimos tecnologias, inovação e empreendedorismo para gerar empregos, impulsionar e diversificar a economia.”

Presente no evento, Chico Brasileiro, prefeito de Foz do Iguaçu, comenta que a parceria entre PTI, PMFI e ABDI resultou em algo grande como o Programa Vila A Inteligente, por isso, é indispensável que estas instituições estejam juntas para falar sobre o primeiro bairro público em formato Sandbox do Brasil. “Estamos mostrando ao mundo que Foz tem um grande potencial nesta área tecnológica. Essa é uma aposta que todos nós estamos fazendo e em breve vamos colher frutos de transformar nossa cidade em um local cada vez mais inteligente”.

Entre robôs e sistemas, o SmartCity Expo trata de temas como: qualidade de vida impulsionada por cidades sustentáveis e resilientes, governança em uma sociedade inteligente, inovação em políticas públicas, etc. Segundo o analista de negócios do PTI, Rafael Campos, “nossa presença no evento vem para posicionar o PTI no contexto de Viver, uma das temáticas trabalhadas no estande da PMFI, mostrando como a cidade possui infraestruturas tecnológicas, instituições de referência e expertises para receber e apoiar empreendedores e inovadores”.

O PTI tem participado de agendas com empresas interessadas no Programa Vila A Inteligente, mecanismo Smart vitrine e participação do ecossistema de inovação do PTI.

Com informações da Assessoria de Imprensa do Parque Tecnológico Itaipu (PTI-BR)

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NIC.BR LANÇA NESTA QUARTA-FEIRA (30) FERRAMENTA QUE AVALIA QUALIDADE DA INTERNET NOS ESTABELECIMENTOS PÚBLICOS DE SAÚDE BRASILEIROS

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Evento, que acontece a partir das 18h on-line, contará com a participação de representantes do Conasems e de Secretarias Municipais de Saúde

O Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologia de Redes e Operações (Ceptro.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) divulga na próxima quarta-feira (30) a plataforma Conectividade na Saúde, ferramenta que reúne dados sobre a qualidade da Internet nos estabelecimentos públicos de saúde no país. A iniciativa é resultado de um acordo de cooperação com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). O evento on-line de lançamento acontece a partir das 18h, e será transmitido pelo canal do NIC.br no YouTube. A duração prevista é de uma hora.

“A plataforma foi desenvolvida com o propósito de ajudar gestores públicos da área na tomada de decisões. A pandemia COVID-19 evidenciou a urgência e relevância de que as unidades de saúde estejam conectadas. Por isso, esse projeto, que ainda se encontra em fase inicial, será uma bússola importante para uma futura integração dos sistemas dos estabelecimentos de saúde brasileiros”, afirma Cristiane Millan, analista de projetos do NIC.br e uma das profissionais da entidade envolvidas com o criação da ferramenta.



Estarão presentes no evento Alexandre Barbosa, gerente do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br|NIC.br); Diogo Demarchi Silva, Assessor Técnico do CONASEMS; Mauro Guimarães Junqueira, Secretário Executivo do CONASEM; Luciana Portilho, Coordenadora da Pesquisa TIC Saúde no Cetic.br|NIC.br; Miroslau Bailak, Secretário Municipal de Saúde do município de Cascavel (PR); Além de Paulo Kuester e Cristiane Millan, Analistas de Projetos do NIC.br. Os 15 minutos finais serão destinados a perguntas do público aos convidados.

Para mais informações e/ou para confirmar interesse em acompanhar o lançamento, por favor, entre em contato com Ana Nascimento, no telefone (11) 98670-6570 ou no e-mail anascimento@webershandwick.com.

Lançamento da Plataforma Conectividade na Saúde

Data: 30 de março, quarta-feira
Horário: 18h
Transmissão on-linehttps://www.youtube.com/NICbrvideos

Com informações da Assessoria de Imprensa Weber Shandwick

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HOSPITAL DAS FORÇAS ARMADAS CELEBRA 50 ANOS COM INVESTIMENTO EM ENERGIA SOLAR

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Usina fotovoltaica na área do estacionamento terá estrutura com 9.176 painéis solares e potência de 5 MW. Com mais de 1,5 mil vagas, carport permitirá uma economia mensal estimada de aproximadamente R$ 335 mil

O Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília (DF), celebra seu cinquentenário com investimento de R$ 20,7 milhões em energia solar. Com isso, o hospital terá a maior usina fotovoltaica com MLPE do Brasil, com estrutura de 9.176 painéis de energia solar e potência de 5MW, em uma área total de 25 mil metros quadrados. Quando concluído, o carport, com mais de 1,5 mil vagas, permitirá uma economia mensal estimada de aproximadamente R$ 335 mil ou R$ 4 milhões por ano, com um payback de cinco anos e meio.

O momento de comemoração do jubileu coincide com a conclusão da primeira etapa da construção em que foram instalados 1.850 painéis solares, número que representa 20% dos módulos que serão instalados em toda a obra.



“Foram três meses para a execução do projeto, dois meses para o protótipo e cinco meses para execução dessa primeira etapa. Já estamos com 40% da obra concluída e previsão de entrega para o mês de agosto”, conta Fábio Lamounier, CEO da Renova Engenharia, empresa responsável pela realização da construção.

Os kits fotovoltaicos utilizados na usina foram fornecidos pela Ecori Energia Solar. “Estamos muito animados em fazer parte da construção da maior usina com MLPE do Brasil. Um projeto de alta complexidade como este reforça que a tecnologia MLPE é a mais moderna e indicada para todos os tipos de uso. Além disso, o modelo de carport indica que é possível expandir o uso de energia solar fotovoltaica em larga escala em áreas comerciais e de serviços dentro das cidades”, afirma Leandro Martins, presidente da Ecori Energia Solar.

A construção de um carport é ainda mais complexa quando se trata de um hospital, local que requer cuidados redobrados. “Este projeto é desafiador. Precisamos adequar nossa necessidade à realidade local. Tudo isso com o agravante de ser uma área hospitalar, em que precisamos estar sempre vigilantes com as questões de desligamento de energia, uso de ferramentas sonoras, entre outros pontos que vamos descobrindo no dia a dia”, destaca Fábio.

Outra questão primordial na execução da usina é a segurança da estrutura para suportar esforços de tração como os ocasionados pelo vento. Para isso, os projetos de estrutura e fundação foram estudados até que os engenheiros chegassem ao melhor modelo de estrutura, com postes de apoio único na área central entre duas vagas de estacionamento, ao invés de postes duplos nas pontas de cada vaga. Ou seja, com a estrutura apoiada em um ponto só, com inclinação de 12 graus e altura mínima de três metros e máxima de 5,2 metros. “Essa solução foi baseada em diversas análises e laudos periciais. Além disso, foi realizado um procedimento de tração, simulando o arrancamento pelo vento para verificar se o que foi projetado estaria dentro das condições propostas. Assim, o sistema suportou uma carga de tração até duas vezes superior ao que estaria previsto em projeto”, explica Fábio Lamounier.

Parceria ampliada com o Ministério da Defesa

Este é o segundo projeto de energia solar de alta complexidade realizado pelo Ministério da Defesa. O primeiro, inaugurado há um ano, foi a implantação de uma usina fotovoltaica com MLPE no telhado do próprio ministério, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. A usina, com potência instalada de 528 kWp, recebeu um investimento de R$ 2,4 milhões e conta com cerca de 1.600 painéis em uma área de 3.200 metros quadrados. A usina supre cerca de 35% da energia consumida, o que reduziu a conta de luz e ainda tornou o edifício mais sustentável. Todos os equipamentos de energia solar foram fornecidos pela Ecori e a comercialização, engenharia e instalação também ficaram a cargo da Renova Engenharia.

“Nossa presença em projetos como esses reforça nosso compromisso de levar a energia solar ao alcance de todos, seja em residências, edifícios públicos, indústrias, comércios e serviços. A energia solar fotovoltaica é uma fonte sustentável e boa para todos”, destaca Leandro Martins.

Com informações da Assessoria de Imprensa Ibirá Comunicação Estratégica

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PREFEITOS DE CINCO CAPITAIS BRASILEIRAS COMPARTILHAM EXPERIÊNCIAS SOBRE TECNOLOGIAS INTELIGENTES PARA CIDADES

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Sessão temática foi realizada na manhã desta quinta-feira (24) no Smart City Expo Curitiba 2022

O painel Tecnologias Inteligentes para Cidades/Diálogo de Prefeitos foi realizado na manhã da última quinta-feira (24) na Plenária Principal do Smart City Expo Curitiba – o maior evento brasileiro de cidades inteligentes.

Os prefeitos de Curitiba (PR), Rafael Greca; de São Luís (MA), Eduardo Braide; de Recife (PE), João Campos; e de São Paulo (SP), Ricardo Nunes, participaram da sessão temática moderada por Gilberto Perre, da Frente Nacional de Prefeitos.



Processo social

O prefeito Rafael Greca, anfitrião do evento, afirmou que a inovação só é válida para as cidades ao se transformar em processo social. Entre os destaques tecnológicos de Curitiba, Greca citou as duas mil câmeras instaladas pela capital paranaense e que fazem leitura facial da população. Também falou sobre o sucesso das 150 hortas urbanas e das duas fazendas urbanas. “Queremos uma cidade que vá do arado ao computador”, afirmou.

O prefeito de Curitiba ainda ressaltou a integração dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) com a tecnologia de realidade virtual e o programa de pirâmide social que deve ser lançado nos 330 anos da cidade, em março do ano que vem.

“Inovação é a transformação para o mundo dar um passo adiante em clima de paz, de respeito a todas as pessoas e livre de todos os preconceitos”, disse.

Universalização do acesso à internet

Ricardo Nunes, prefeito da capital paulista, reiterou que a busca por tecnologia deve ter um cunho social. Ele falou sobre a necessidade em universalizar o acesso à internet para toda a população.

Nunes afirmou que São Paulo assumiu o compromisso de instalar antenas nas regiões da cidade em que não têm cobertura de internet, as “áreas de sombra”. O prefeito contou que implementou um software de material pedagógico para os alunos da rede municipal, porém, a maioria dos estudantes não tinha acesso à internet em casa: “Investimento perdido”.

Ao falar das inovações de sucesso, Nunes citou a tecnologia que tem como objetivo melhorar o transporte urbano e o Centro de Inovação Bruno Covas que dá incentivo a startups verdes.

Compromisso com a população

Cícero Luna, prefeito de João Pessoa, afirmou que a capital da Paraíba busca ser referência na educação por meio da tecnologia. De acordo com Luna, a meta é ser igual ou superior às melhores escolas particulares do país.

“Cidade inteligente tem visão e compromisso em cuidar do que é mais importante: a população”, pontuou.

Entre as inovações exemplares de João Pessoa, Luna falou do Programa Remédio em Casa, do prontuário eletrônico e do Programa Papel Zero: “Não assino nada em papel, é tudo digital”.

Luna disse que defende a tecnologia como uma ferramenta para que se possa ser mais eficiente ao cuidar das pessoas.

Filômetro

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide, contou que a cidade foi a primeira capital a vacinar a população e os adolescentes e a aplicar a dose de reforço contra a Covid-19. “Envolvemos a tecnologia em todo o processo da vacinação e criamos centros independentes. Desenvolvemos o aplicativo Filômetro que indicava, em tempo real, o tamanho da fila da vacinação para a população.”

Braide falou que preza por uma política voltada para as pessoas. A cidade está transformando os casarões históricos em habitação de interesse popular, com diversos apartamentos. Além disso, está criando uma rota acessível no Centro Histórico da cidade.

“Ser cidade inteligente é mudar a vida das pessoas de forma rápida e impactante. Uma cidade só é boa para quem é de fora se, em primeiro lugar, for para quem mora lá”, afirmou.

Estratégia de digitalização

João Campos, prefeito de Recife, disse que a meta da cidade é se tornar uma grande referência na área digital nos próximos quatro anos.

“Temos o Embarque Digital, que promove a formação de jovens no ensino superior em tecnologia. Temos duas mil bolsas. A gente é fiador porque quer garantir a empregabilidade.”

Segundo Campos, a estratégia de digitalização de Recife tem foco no cidadão. “Não podemos excluir ninguém por não ter acesso à internet ou por não ser alfabetizado digitalmente.”

Durante a pandemia, a cidade criou um sistema de saúde que atende remotamente: “A telemedicina é uma realidade em Recife”. Campos contou que a vacinação foi a porta de entrada da digitalização para a população. No aplicativo Conecta Recife, o cidadão encontra todos os serviços da saúde.

“A tecnologia precisa ter relação com a sociedade, não pode ter barreiras. Ela deve servir para enfrentar a desigualdade e as grandes mazelas”, afirmou.

Com informações da Assessoria de Imprensa Talk Assessoria de Comunicação

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BELO HORIZONTE E VILA VELHA SÃO DESTAQUES EM ENERGIA E DISCUTEM OS INDICADORES DESTE EIXO, NESTA TERÇA-FEIRA, NO DEBATE DOS EVENTOS TEMÁTICOS DO RANKING CONNECTED SMART CITIES 2022

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Os encontros online acontecem quinzenalmente nas redes sociais do CSC e a participação é gratuita

Continua nesta terça-feira, 29, às 9h, os debates com especialistas das cidades para discutir como os municípios estão se desenvolvendo com a Iluminação Pública. Estão confirmadas as presenças de Marcelo Menegatto, Diretor Presidente da BHIP – Concessionária de Iluminação Pública da Prefeitura de Belo Horizonte; Felipe Marques Frota, Especialista em Políticas Públicas e Gestão Organizacional e atual Gestor do Contrato de PPP de Iluminação Pública da Prefeitura de Vila Velha, Pedro Vicente, Diretor Presidente da ABCIP – Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Iluminação Pública e de Iara Negreiros, Consultora associada da Spin Soluções Públicas Inteligentes e Doutora da Escola Politécnica da USP e ABNT/CEE-268 – “Cidades e Comunidades Sustentáveis”. 

Belo Horizonte possui sistema de iluminação inteligente e tem uma produção de 1.456 potência de energia em usinas fotovoltaicas. A tarifa média cobrada na cidade é de R$0,62 por kwh e a produção de energia em usinas de biomassa chega a 3.826 de potência registrada na ANEEL –  Agência Nacional de Energia Elétrica.



A capital mineira é pioneira no Brasil ao contar com um parque de iluminação modernizado. “A maior parceria público-privada (PPP) de iluminação pública em operação no país, a concessionária BHIP, permitiu que mais de 180 mil pontos de iluminação pública de Belo Horizonte fossem modernizados para a tecnologia LED em apenas três anos. As luminárias LED merecem destaque porque a taxa de falha das luminárias é menor que 1%. Além disso, o tempo de atendimento dos chamados de manutenção antes da PPP chegava a dez dias e, atualmente, com a gestão da BHIP, o prazo máximo é de 48 horas”, afirma Menegatto.

Com a conclusão da modernização, estima-se uma economia anual de R$25 milhões na conta de energia elétrica da iluminação pública da Prefeitura de BH.

Vila Velha 

Desde abril de 2021, Vila Velha efetuou a substituição de todo o parque de iluminação pública, atingindo a quantidade de 36.313 luminárias substituídas por LED, sendo a primeira cidade do Espírito Santo com o parque integralmente em LED. Vila Velha reconhece que uma cidade tecnológica não é, necessariamente, uma cidade inteligente. 

Cerca de 50% do parque é telegerido, contando com 17.247 luminárias com telegestão, distribuído por todas as regiões nas vias de maior fluxo de veículos e pessoas, interligadas em pouco mais de 80 Gateways para manter uma rede lógica em todo o território com maior estabilidade e abrangência. Entre 2020 e 2021, os acidentes de trânsito passaram de 1.023,50 por 100.000 habitantes, para 1.022,70. E o percentual de vítimas fatais caiu de 3,21% para 1,46%. “Tivemos uma redução considerável de homicídios entre 2020 e 2021, de 28,7 por 100.000 habitantes, para 26,5. É óbvio, que não há como se atribuir apenas à iluminação pública estas reduções, mas acreditamos que a iluminação pública, além de dar a sensação de segurança para a população, ao garantir maior uso dos espaços públicos, inibe a atividade criminosa”, disse Felipe Frota.

Frota ainda afirma que a Iluminação Pública tende a melhorar o ambiente de negócios e favorecer o empreendedorismo. “Entre os anos de 2020 e 2021, o número de empresas novas passou de 11.360 para 21.651, o número de abertura de Micro Empresas Individuais – MEI passou de 44.989 para 52.102, e tudo isso resulta que, em 2021, Vila Velha teve um saldo positivo de 5.961 novos empregados, que também é superior ao ano anterior, no qual o saldo foi de 1.037 novos trabalhadores registrados”, diz.

O Gestor de PPP de Iluminação Pública concluiu dizendo que deve ser considerado o impacto positivo da iluminação pública na redução do consumo de energia em 63,14%, na ampliação de alunos nos turnos noturnos, no favorecimento aos pequenos exercícios (como ir a pé até a padaria), ou ainda, na maior participação da sociedade nos assuntos da cidade.

“Quando Vila Velha entendeu que a Iluminação Pública deveria estar na Secretaria de Planejamentos e Projetos Estruturantes, e não nas Secretarias de Obras ou Serviços Urbanos, a Iluminação Pública passou a ser considerado um projeto estruturante de transformar a cidade em um local com muito mais qualidade de vida e oportunidades para as pessoas”, completou Frota.

Como Belo Horizonte, Vila Velha também apresenta sistema de iluminação inteligente. A tarifa média cobrada na cidade é de R$0,56 por kwh.  

Os Eventos Temáticos do Ranking Connected Smart Cities 2022 acontecem até 02 de agosto, sempre a partir das 9h. Para acessar o calendário com a programação visite o site do evento. Acompanhe os debates, gratuitamente, pelas redes sociais do CSC ( Facebook, YouTube, Linkedin).

Transmissão online e gratuita. Inscreva-se neste link para interagir com os participantes.

CREA-SP PROPÕE SOLUÇÕES PARA O ESTADO COM FOCO EM CIDADES INTELIGENTES

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Saneamento, iluminação, segurança e mobilidade foram apontados como principais dificuldades encontradas nos municípios paulistas

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP) mapeou os principais problemas dos 645 municípios paulistas e os organizou em quatro eixos: saneamento e monitoramento ambiental inteligente; iluminação inteligente e segurança; mobilidade; e conectividade. O levantamento serviu de base para a criação de um relatório de fomento às cidades inteligentes com mais de 160 propostas para as queixas municipais.

O diagnóstico foi apresentado aos profissionais do setor tecnológico, às instituições de ensino e ao poder público nos dias 18 e 19 de março durante o Simpósio Nacional de Cidades Inteligentes, em São José dos Campos, a primeira cidade inteligente certificada do Brasil – apenas 80 em todo o mundo possuem tal certificação.



“As propostas podem ser desdobradas em ações de implementação de melhorias para os municípios. Quando discutimos problemas das cidades, é impossível não incluir a Engenharia. Afinal, a Engenharia é a arte do encontro de problemas com soluções. Portanto, devemos prestar esse serviço à sociedade”, afirma o Eng. Vinicius Marchese, presidente do Crea-SP.

O estudo leva em consideração 28 indicadores de desenvolvimento urbano que foram avaliados individualmente por uma rede composta por 1.666 inspetores. Entre setembro de 2021 e fevereiro de 2022, os profissionais se reuniram em 10 encontros regionais pelo Estado para comparar os dados apresentados pelas cidades com a realidade daqueles municípios.

“Aproveitamos a capacidade técnica dos inspetores para ter um diagnóstico mais propositivo. Assim, conseguimos ter uma percepção real de cada cidade”, explica a Profa. Dra. Eng. Iara Negreiros, consultora da SPIn (Soluções Públicas Inteligentes), primeira consultoria brasileira voltada exclusivamente para o movimento das cidades inteligentes.

A missão é oferecer ao poder público os caminhos necessários para que as demandas locais sejam solucionadas de forma eficiente e técnica. “Se um município apresenta indicadores ruins, isso não deve ser interpretado de forma negativa. Pelo contrário, o objetivo é transformar essas necessidades em ações contínuas de melhoria”, complementa Iara.

Para ter acesso aos dados do relatório basta fazer a solicitação pelo e-mail cidadeinteligente@creasp.org.br.

Com informações da Assessoria de Imprensa CDI Comunicação

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LIMPEZA URBANA: O DESAFIO DAS CIDADES

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Antes que o lixo vá para os aterros e se torne um problema de calamidade pública causando entupimento de ruas e poluição de rios, é importante entender como as cidades estão fazendo a gestão da limpeza urbana

Apesar do conceito de limpeza urbana ter sido construído há muitos séculos, o lixo urbano vem ganhando espaço não só nas notícias sobre meio ambiente, mas também pelos impactos ambientais que gera para todo o planeta.  Segundo relatório do What a Waste 2.0, espera-se que até 2050 o mundo gere 3,4 bilhões de toneladas de resíduos ao ano.

Mesmo sendo uma projeção, os dados se tornam alarmantes. O Brasil, 4° maior produtor de lixo, com 11,3 toneladas por ano, tem somente 1,28% deste volume reciclado. Outro dado alarmante se refere ao destino do lixo, um desafio para todas as cidades. Segundo a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos), 59,5% (118,631 toneladas) do lixo produzido no país por dia acaba em aterros sanitários; 23% (45,830 toneladas) vão para os aterros controlados e 17,5% (34,850 toneladas) se destinam aos lixões – lugares que deveriam ser extintos até 2021, mas ainda formam um montante de 2.612 em operação pelo país.



Uma preocupação que tem levado o Brasil a uma discussão de mais de 20 anos sobre o que fazer para não perder o controle sobre o tema. O assunto levou à criação da Lei nº 12.305/10, que estabeleceu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), marco regulatório, uma medida que prevê a gestão integrada e o gerenciamento de resíduos sólidos, incluindo originalmente um prazo de quatro anos para a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, cabendo aos municípios a responsabilidade pelos resíduos gerados em seus territórios. 

Embora tenha expirado em 2014, o prazo inicial para que os municípios se adequassem à legislação mostra que, mais da metade das cidades do país, algo em torno de 53%, ainda não cumpriu a determinação legal.

Por onde começar?

Antes que o lixo vá para os aterros e se torne um problema de calamidade pública causando entupimento de ruas e poluição de rios, é importante entender como as cidades estão fazendo a gestão da limpeza urbana. Ou seja, quais medidas estão sendo usadas para a reversão desse quadro.

Felizmente, aos poucos, algumas cidades brasileiras vão entendendo que um sistema adequado de limpeza urbana precisa dispor de um bom sistema de coleta de lixo, varrição adequada das ruas, separação prévia de materiais para compostagem, reciclagem e, finalmente, o aterro sanitário. A incineração (com geração de energia) é uma boa alternativa de tratamento em que se pode arcar com os custos.

As cidades estão começando a adquirir soluções envolvendo tecnologias de gestão e monitoramento dos serviços públicos de limpeza. Assim, se obtém informações mais granulares e em tempo real sobre a coleta de resíduos sólidos ou a varrição das ruas via aplicações mobile, dados georreferenciados, portabilidade etc. 

Essas tecnologias permitem ao gestor público obter informações na palma da mão tanto operacionais quanto gerenciais confiáveis, para melhorar o trabalho de fiscalização, medição e gestão desses serviços públicos tão importantes à qualidade de vida nos centros urbanos.  

Ao longo do tempo, os dados consolidados que foram coletados, graças aos recursos tecnológicos adequados e avançados, permitem acompanhar a evolução da qualidade das operações de campo, o impacto de melhorias que podem ser implementadas e possibilitar a redução dos custos e aumento da produtividade dos serviços.

As soluções de IoT (Internet of Things, na sigla inglesa ou, em português, Internet das Coisas), por exemplo, podem ser instaladas nos veículos e equipamentos de limpeza urbana, e fornecem dados sobre localização, roteiro e conformidade dos trabalhos realizados, o que permite ao gestor ter acesso a um panorama de como o sistema está funcionando e como pode ser melhorado. Além disso, informações mais precisas podem ser comunicadas à população sobre, entre outros, a gestão do contrato.

Por fim, além de aprimorar as ações que já são executadas no município. O serviço público precisa encontrar soluções inteligentes de limpeza urbana, para que as condições de saneamento básico sejam realmente sanadas — e os principais cuidados, devidamente observados.

Para isso, é indispensável levar em conta iniciativas que respeitem o meio ambiente, garantindo, dessa forma, um melhor desempenho na oferta e na execução dos serviços de limpeza urbana, a fim de proporcionar a todos os cidadãos condições de vida mais dignas.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities  

ABDI DEMONSTRA APLICAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM EVENTO DE CIDADES INTELIGENTES

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ABDI levará tecnologias inovadoras de cidades inteligentes e de conectividade 5g para o evento e montará um ambiente sandbox de experimentação dentro da feira.

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) participa da terceira edição do maior evento brasileiro de cidades inteligentes, o Smart City Expo Curitiba 2022 (SCECWB) com soluções inovadoras em Cidades Inteligentes. Um ambiente sandbox será montado dentro do evento, levando ao público presente as tecnologias que estão sendo testadas pelos vários parceiros da ABDI em todo o Brasil. Nos dois dias de evento, a Agência realizará workshops e participará de palestras relacionadas aos temas Cidades Inteligentes e Conectividade 5G.

A Agência atua para a difusão de soluções inovadoras, com vistas à melhoria da qualidade de vida dos cidadãos em áreas como segurança, mobilidade urbana e gestão pública, por exemplo, além de estimular a geração de novos negócios tanto nas cidades quanto nas empresas. No local do evento, a ABDI irá instalar câmeras de reconhecimento facial, semáforos e luminárias inteligentes, e luminárias 5G; além de uma Central de Controle de Operações (CCO) que será montada em formato vídeo wall no stand.



No primeiro dia do Smart City Expo Curitiba 2022, (24/3) a ABDI participará da Sessão “Como podemos tornar as promessas de Cidades Inteligentes tangíveis para os cidadãos e suas expectativas?”, na Plenária Principal (12:15 – 13:30). Será uma oportunidade para compartilhar orientações práticas sobre como tornar o conceito de Cidade Inteligente significativo para os cidadãos em sua vida cotidiana. No segundo dia (25/4), será debatido o tema “Qualidade de vida impulsionada por cidades sustentáveis e resilientes”, na Sessão Paralela (14:15 – 15:15) que irá trazer o panorama dos desafios de sustentabilidade que as cidades irão enfrentar nos próximos anos, desde mudanças climáticas até econômica circular.

Também ocorre no segundo dia do evento, às 10h15, um workshop voltado para gestores e representantes dos municípios interessados no programa Conecta 5G da ABDI, que prevê a instalação de luminárias públicas inteligentes com antena 5G integrada em cidades brasileiras. Uma solução que inicialmente deverá ser levada a 12 localidades, uma delas Curitiba. A ABDI fará na ocasião a entrega simbólica das luminárias de 5G para a cidade, dando início ao programa na capital paranaense.

A ABDI fórmula e executa ações que contribuem para o desenvolvimento do setor produtivo nacional. Sua missão é estimular a transformação digital dos negócios, com vistas ao aumento da produtividade, competitividade e lucratividade do setor produtivo nacional.   Construindo novas bases para a disseminação da quinta geração móvel, apontadas como uma infraestrutura com potencial de revolução, tanto para cidades quanto para a digitalização de empresas.

Conheça os programas da ABDI

Cidades inteligentes

O programa Cidades Inteligentes da ABDI está presente de Norte a Sul do país. Luminárias inteligentes, câmeras de videomonitoramento, softwares de reconhecimento facial e de placas e semáforos com utilização de Inteligência Artificial (IA) são algumas das tecnologias que, por meio das ações da ABDI, estão disponíveis em dez cidades brasileiras. A Agência também implantou e estimulou a difusão do modelo de sandbox em cidades, ao criar áreas livres de regulamentação para experimentação desses recursos em ambiente real e urbano.

Conecta 5G

Por meio do projeto Conecta 5G, a ABDI atua, ainda, na difusão de iniciativas que ofereçam maior conectividade aos municípios brasileiros. O programa prevê a instalação de luminárias públicas inteligentes com antena 5G integrada, uma solução que deverá ser levada inicialmente a 12 localidades, construindo novas bases para a disseminação da quinta geração móvel, apontadas como uma infraestrutura com potencial de revolução, tanto para cidades quanto para a digitalização de empresas.

Economia Circular

Para a ABDI, a adoção da economia circular (EC) é novo paradigma para o processo de produção e de consumo. As ações da agência neste segmento buscam fomentar o desenvolvimento de um modelo de gestão de resíduos sólidos urbanos para os municípios sustentáveis, aperfeiçoando iniciativas que já estão em funcionamento e difundindo as melhores práticas para todo o país. Assim, é possível promover a redução dos resíduos descartados nas cidades, além do desenvolvimento de novas tecnologias de coleta e processamento de resíduos.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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COMITÊ DE ESG DEBATE COM ESPECIALISTA DA FDC DESAFIOS E CASOS PRÁTICOS: COMO A SIGLA PODE APOIAR A SOCIEDADE E CRIAR VALOR PARA AS EMPRESAS

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Mais do que uma reunião, o comitê da ABO2O (Associação Brasileira Online to Offline), criado no começo deste ano para organizar um grupo de trabalho voltado à governança ambiental, social e corporativa (enviromental, social and corporate governance ou ESG, em inglês), promoveu uma “aula” sobre os valores sob a sigla. Com realização e apoio da ABO2O, do GiX (Grupo Innovation Xperience), da revista Inovativos e da FDC (Fundação Dom Cabral), vamos discutir sobre estratégias ESG e como gerar valor para seu negócio”, disse ao abrir a sala Caroline Verre, do time de comunicação ABO2O, entidade voltada às políticas setoriais, que representa os interesses coletivos de mais de 140 plataformas que fomentam a economia digital

A eleita líder do Comitê ESG, Juliana Minorello, que assina como diretora de relações governamentais e políticas públicas na Tembici (e em papel associativo já esteve à frente do comitê de mobilidade e foi vice-presidente da associação) abriu os microfones para dar voz ativa aos participantes. Representantes de empresas associadas interessadas em adotar as melhores práticas da economia verde debateram o tema junto com o convidado Heiko Hosomi Spitzeck, Diretor do Núcleo de Sustentabilidade da Fundação Dom Cabral, também professor da instituição (que há mais de uma década figura, consecutivamente, entre as melhores globais e em meio à pandemia entrou para o top ten, assumindo a 9ª posição do ranking Financial Times de Melhor Escola de Negócios do Mundo).



Lição de ESG para todos: reflexão coletiva

Ciente da importância do tema para a audiência, bem como sobre a onda criada pela sigla, que faz termos irem e virem, ora tratados como novos, ora tratados como mais do mesmo, e muitas empresas ficarem à deriva em busca do real significado dela, o professor engajou todos num esforço reflexivo. “Como ESG cria valor para as empresas?”, perguntou Heiko convidando os presentes a estruturarem opiniões e argumentos para alcançarem os pilares que apoiam de maneira consistente ESG, no que diz respeito à propósito e valores, literalmente.

A ideia foi chegar a um denominador comum sobre como é possível impactar positivamente resultados das companhias com contribuições reais à sociedade pela régua mais alta. Atendendo ao convite para troca e para ajudar a compor o quadro atual, os associados extraíram da memória pessoal, do repertório profissional, de vivências no mercado ou na academia, exemplos práticos de responsabilidade social corporativa, valor compartilhado, cases de sucesso na área da sustentabilidade, ou, ao contrário, ações e iniciativas com consequências desastrosas e danos praticamente irreparáveis para empresas que não se comprometeram verdadeiramente com suas causas.

Segundo o professor Heiko, “a relevância de ESG, ao tratar questões sociais e ambientais na gestão e governança só vai aumentar daqui em diante”. O fato de consumidores, especialmente as novas gerações, já demonstrarem um comportamento bem mais alinhado ao consumo consciente exige que valores essenciais aos ESG sejam incorporados ao DNA das empresas. Na contramão, observa-se, que há ainda as que tratam ações de sustentabilidade e projetos sociais como pautas obrigatórias, em áreas distantes da estratégia do negócio; todos concordam que é um risco que não se deve correr.

Sustentabilidade: show me the Money

Com a segunda pergunta, o professor levou os participantes ao cerne da questão, que, segundo esclareceu, é colocar de maneira explícita o ESG no pipeline de inovação se questionando e respondendo como as empresas ganham dinheiro com sustentabilidade: “onde uma empresa consegue capitalizar em cima do ESG? Por que isso é bom para o negócio?”. O exercício com intuito de provar  porque ESG não é meramente uma sigla associada à inovação tomou corpo com base em exemplos de empresas que colocaram o ESG no core de forma consistente  e lucraram com isso; comunicam muito bem em seus produtos, serviços e ao longo de toda a cadeia de valor, sem perder de vista ou alienarem-se de conceitos de sustentabilidade que correspondem às expectativas dos públicos interno e externo (executam ações coerentes com seu discurso e as pessoas “compram” e “apoiam” o que oferecem).

A conclusão foi que o resultado deste alinhamento do portfólio de produtos e serviços com os valores da sociedade traz resultados positivos (não só para o branding, mas também para os caixas destas empresas que vendem mais e tornam-se atrativas para aportes de investidores e até qualificadas para incentivos fiscais por parte do poder público).Virar a tríade de alavancas de valores tangíveis e financeiros apresentada no encontro traz, segundo avalia Heiko, vantagem competitiva e dinheiro: Melhorar a imagem (poder de precificação, redução de custos, atração e retenção de talentos, incentivos fiscais e co-financiamentos); Aumentar faturamento (participação e entrada e novos mercados); Melhorar a avaliação (gestão de riscos e entrada no mercado de capitais).

“Se em lugar do produto, a empresa vende um serviço que o produto faz, torna-se mais sustentável. Esta hipótese é interessante para a cadeia O2O”, exemplifica o professor como oportunidade da alavanca de aumento de faturamento. Para a entrada em novos mercados, o exemplo veio da exibição de vídeo relembrando a iniciativa do “pai do microcrédito”, Muhammad Yunus, que, em 2006, com a fundação do Grameen Bank, ganhou o Prêmio Nobel da Paz e criou outras 50 empresas em Bangladesh, a maior parte delas como negócios sociais.

Mais negócios sociais por favor

Para diferenciar negócio social de filantropia, o professor Heiko lembrou da parceria de Yunus, que tornou-se uma das personalidades mais influentes do mundo dos negócios (com 50 títulos Honoris causa por universidades em 20 países e mais de uma centena de prêmios de 26 países, incluindo honras de Estado por representantes de dez nações), com a multinacional francesa Danone, que originou em 2006 o negócio social Grameen Danone Foods, com a missão combater a desnutrição. O principal produto da joint-venture (estruturada com quatro objetivos principais: oferecer um produto de valor nutricional elevado; criar empregos; proteger o meio ambiente e ser economicamente viável) é um iogurte enriquecido com vitaminas e minerais, que, ingerido duas vezes por semana ao longo de um ano, pode tirar uma pessoa da desnutrição. O professor com acentuado sotaque alemão disse lançar uma questão recorrente às pessoas com poder de decisão sobre os negócios: “a pergunta é sempre essa: não tem espaço para transformar um destes projetos da empresa em negócio social?”.

Alavancas e virada de chave ESG: se não é pelo amor é pela dor

Houve um consenso sobre verticais de comunicação, governança e inovação sustentando o ESG nas plataformas que apoiam o mundo híbrido e transitam entre online e off-line, mas abriu-se uma perspectiva para a configuração de negócios multissetoriais com um “S” para chamar de seu. Até o ESG precisa ser sustentável e para isso precisa ser consistente; permitir um ganha-ganha. Requer quebra de paradigmas. “É basicamente esta a questão que quero detalhar; onde ESG entra no negócio para agregar valor”, reforçou Heiko. É importante entender as demandas socioambientais, saber ouvir o mercado, se apropriar de causas, mais do que simplesmente criar mensagens de marketing para comunicar os stakeholders. Depois, é preciso acompanhar mudanças de valores da sociedade.

“A maioria das empresas consegue custo mais barato com financiamento ESG de valor. É preciso analisar quais alavancas de valor estão mais alinhadas com a estratégia vigente da empresa e olhar para temas relevantes do setor para entender quais permitem impactar mais”, ensinou o professor que, de forma bem-humorada, alertou os presentes sobre o risco de levarem questões ligadas ao ESG de forma distanciada da estratégia aos decisores das empresas ou a seus investidores (sem enfatizar como a estratégia sustentável é indissociável de lucro equilibrado em todos os pilares); “nestas horas, é bem possível que vá levar um dos dois carimbos: ecochato ou biodesagradável‘. Ao concluir, contou: “um dos ambientes mais desafiadores para professores é o MBA, onde gostam de colocar o professor da frigideira. Um dia me perguntaram: professor, você quer dizer que sustentabilidade é bom [financeiramente] para o negócio? E 60 cabeças viraram para mim. Eu respondi que, realmente, não vi ninguém virar CEO por causa dela, mas já vi quem deixou de ser CEO por causa dela”.

“Aula incrível, muito importante esta visão [de quebra de paradigma e oportunidades das alavancas tangíveis]. Estamos começando a estruturar o comitê e dando o pontapé inicial para levar adiante este potencial gerador de valor aos negócios já com as melhores práticas de ESG “, afirmou a líder do comitê ESG, especialista em legal, Minorello, ao término do evento que foi gravado e está disponível para os associados. Acesse o conteúdo.

Com informações da Assessoria de Imprensa ABO2O

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PARCERIA ENTRE INOVAHC, CLARO E EMBRATEL VAI ESTREAR 5G EM CENTRO CIRÚRGICO

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Projeto, que também conta com a participação da Ericsson e start-ups, já tem estrutura pronta e será o primeiro do país a usar a tecnologia de quinta geração da internet móvel

Um programa de colaboração entre Claro, Embratel e InovaHC, o núcleo de inovação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP) vai permitir a entrada do 5G na sala de cirurgia robótica do centro cirúrgico do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp). O projeto inclui a participação estratégica do beOn Claro, hub de inovação da operadora; da Embratel, que irá integrar soluções e habilitar a infraestrutura digital da iniciativa; da Ericsson, que fornecerá todos os equipamentos; e da startup NuT, de Natal (RN), responsável por implementar as técnicas de integração de dados. A estrutura para os primeiros testes já está implantada — o que faz do HC o primeiro hospital público do Brasil a utilizar a tecnologia de quinta geração da internet móvel. A operação deve começar ainda no primeiro semestre deste ano, com a execução de uma prova de conceito (PoC).

Nesta prova, os parceiros vão integrar as informações de monitoramento do paciente cirúrgico em uma base de dados que permita o acompanhamento e avaliação pela equipe médica de forma remota, pelo celular, por exemplo. Esses dados prioritariamente serão vinculados aos equipamentos do chamado carro de anestesia, aparelho onde é feito o monitoramento dos sinais vitais durante a cirurgia. Dessa forma, os agentes poderão fazer a avaliação tecnológica de latência, velocidade, estabilidade, qualidade e segurança, entre outros itens, na transmissão e demonstração dos dados via tecnologia 5G. As informações permanecerão dentro da instituição e serão transmitidas e organizadas em um banco de dados de forma anonimizada, ou seja, sem que possa identificar a que paciente se referem.



Com a chegada da quinta geração da rede de internet móvel no Brasil, o objetivo é desenvolver um ecossistema de inovação para a cocriação de novas soluções em saúde com as tecnologias 5G e IoT (Internet das Coisas). Além da otimização dos centros cirúrgicos, nas próximas etapas da pesquisa, a integração de tecnologias vai possibilitar mais segurança e qualidade às cirurgias e também o desenvolvimento de novos serviços de apoio e educação a distância.

“Para o InovaHC, a colaboração entre o Hospital das Clínicas, Claro e Embratel fortalecerá o ecossistema de inovação, possibilitando os testes de novas tecnologias com potencial de trazer muitos ganhos para a saúde”, comenta Marco Bego, diretor do núcleo de inovação do Hospital das Clínicas.

De acordo com o diretor do beOn Claro, Rodrigo Duclos, toda a dimensão e expertise do Hospital das Clínicas somada às iniciativas do InovaHC, seu hub de inovação, forma o ambiente ideal para fomentar iniciativas inéditas, um dos pilares que tem norteado as ações da Claro, principalmente em relação ao 5G. “Esta parceria vai nos trazer a oportunidade de cocriar e aprimorar aplicações em colaboração com profissionais e pesquisadores que estão entre os mais especializados do País neste segmento aliando o alcance global do beOn Claro nos ecossistemas de inovação aberta”, afirma.

“O intercâmbio de experiências proporcionado pela parceria da Claro e da Embratel com a Ericsson, a NuT e o InovaHC permitirá a criação de soluções disruptivas, a identificação de novos mercados e o fomento da inovação a partir das novas redes, novos sensores e da computação de borda, possibilitando a descoberta de novas oportunidades para suprir as necessidades da área. A Embratel está muito orgulhosa de realizar a integração das soluções utilizadas no projeto, habilitando toda a infraestrutura digital necessária”, destaca Maria Teresa Lima, Diretora-Executiva da Embratel para Governo, lembrando que a rapidez no tráfego de dados e a segurança proporcionadas pelo 5G são fundamentais para garantir a transformação digital na área da saúde.

De acordo com o Vice-presidente de Negócios da Ericsson, Tiago Machado, para oferecer conectividade 5G na sala de cirurgia robótica do centro cirúrgico do Icesp, a Ericsson entrou como parceira no projeto e instalou toda a infraestrutura da rede de alta tecnologia para garantir eficiência e segurança às cirurgias. “O 5G vai transformar a experiência de conectividade móvel como conhecemos, sobretudo na telemedicina e, para a Ericsson, é motivo de muito orgulho poder apoiar nossos clientes e parceiros nessa iniciativa inovadora que permitirá ao maior complexo hospitalar da América Latina iniciar uma jornada em direção ao futuro”, conta Machado.

A chegada do 5G no Brasil representa um avanço tecnológico com impactos em segmentos variados, de governo a empresas passando pela assistência médica. A tecnologia amplia a capacidade de transmissão de dados e reduz o tempo de resposta, o que melhora a qualidade nos atendimentos e é fundamental em processos de saúde, pois vai facilitar a assistência a comunidades remotas que não têm equipamentos e especialistas, a coleta de mais informações dos pacientes com o apoio de sensores e a transmissão de sinais vitais e imagens de pacientes em tempo real, entre outros ganhos.

Para Eduardo Polidoro, diretor de IoT da Claro, o trabalho em parceria com o InovaHC será fundamental para o desenvolvimento de soluções que contribuam de forma efetiva para a evolução do setor, potencializando a atuação da Claro na vertical de Saúde. “As áreas médica e hospitalar estão entre os segmentos que mais podem se beneficiar das vantagens oferecidas pelas tecnologias IoT e 5G, como alta confiabilidade e baixa latência, as oportunidades são infinitas. Esse trabalho em conjunto com o time do HC vai nos ajudar a focar em aplicações que atendam às necessidades reais desses profissionais”, conclui.

Com informações da Assessoria de Imprensa InPress | Porter Novelli

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