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GERAÇÃO DISTRIBUÍDA PODE SER OPÇÃO PARA PMES QUE BUSCAM ACESSO À ENERGIA ELÉTRICA SUSTENTÁVEL E MAIS BARATA

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Modalidade estimula prática mais sustentável de consumo de energia e pode render até 20% de desconto por mês a empresas

Muito vem se falando de ESG, práticas sustentáveis, e formas de minimizar o impacto que empresas causam à sociedade e à natureza. Mas, nem sempre essas práticas parecem estar adaptadas aos pequenos e médios negócios. Pensando nisso, a ONU lançou em 2020 um documento em que lista 17 metas para que micro, pequenas e médias empresas também possam fazer parte do pacto global Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e, desta maneira, aplicar o conceito do ESG (Environmental, Social and Governance), que ultimamente passou a fazer parte do dia a dia de grandes marcas. Muitos são os pontos trazidos pelo relatório, entre eles a garantia de acesso à energia renovável, sustentável e a preço acessível. Com a crise energética, este, inclusive, passou a ser ponto crucial nas discussões sobre o uso de recursos naturais. E é então que entra a Geração Distribuída como alternativa para PMEs apostarem no serviço.



A GD, como é conhecida popularmente, é uma modalidade autorizada pela Aneel desde 2012, mas que teve seu marco regulatório sancionado através da Lei n.14.300 aprovada em janeiro de 2022 e que regula o mercado de micro e minigeração de energia. Na prática, são oferecidas modalidades sustentáveis de captação e geração de energia, geradas através de fontes renováveis como a solar, a eólica, de biomassa, hidrelétricas, entre outras. “A geração de energia tem impacto direto no meio ambiente, e ao possibilitar que PMEs possam optar pelo uso de uma energia verde, gerada através de pequenas usinas hídricas ou eólicas, por exemplo, contribui-se para que exista uma mudança de cultura organizacional, mais preocupada com práticas sustentáveis”, explica Miguel Segundo, diretor técnico da Gedisa, empresa que faz parte do Grupo Ergon e que opera no Sul do país oferecendo a gestão da GD.

Na prática, a empresa que optar por essa modalidade não só consegue se adequar a uma política sustentável, como também consegue obter desconto na fatura da luz, por meio da compensação de créditos sem precisar de investimento nenhum. “Muito se fala em energia solar, mas essa é uma opção que ainda exige um investimento alto, e isso nem sempre é possível para pequenas empresas. Para isso, existe também a modalidade de geração compartilhada, em que consumidores podem se reunir em cooperativas e, desta forma, aderir à Geração Distribuída e garantir a compensação de até 20% do valor da fatura de luz”, alerta Miguel.

Bom pra quem usa, bom para a natureza

E para quem se preocupa com a questão energética, pode ficar tranquilo. As projeções para setor de energia de Geração Distribuída (GD) são otimistas. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o segmento deve, até o final de 2022, apresentar um crescimento de 105% quando comparado ao total instalado em 2021, passando de 8,3 GW para 17,2 GW, em decorrência da recente e sancionada Lei nº 14.300. Além da economia, a modalidade também estimula a economia sustentável, apoiando o surgimento de geradoras de energia renováveis independentes. Desta forma, cada vez mais torna-se possível atingir a meta 7 proposta pelo relatório da ONU.

“Estamos promovendo a divulgação da Geração Distribuída, pois é um negócio vantajoso para todas as partes envolvidas. Os números altos de novas adesões à modalidade em todo o país e nos estados em que a Gedisa está presente, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, têm mostrado que é um setor muito promissor. Já estamos no setor de energia há mais de 15 anos com o fornecimento de GLP e geração de energia. Com a GD, conseguimos em um ano levar uma nova forma de consumir energia elétrica com desconto de até 20% na conta de luz”, conta Wolney Pereira.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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MERCADO REGULADO DE CARBONO É O PRIMEIRO PASSO PARA O BRASIL SE DESTACAR NA COP-27

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Preocupação com as mudanças climáticas nunca esteve tão em alta como agora, já que estamos sofrendo as consequências desse problema

A preocupação com as mudanças climáticas nunca esteve tão em alta como agora, já que estamos sofrendo as consequências desse problema. O amplo debate sobre essa questão estimulou diversos países a procurarem medidas para frear esse avanço e, no Brasil, não foi diferente.

Publicado no Diário Oficial da União (DOU) no mês passado, o Decreto nº11.075/2022 visa regulamentar o parágrafo do art. 11, da Lei nº 12.187 de Política Nacional sobre Mudança do Clima. No texto, o Governo Federal apresenta as diretrizes para implementação dos planos setoriais de mitigação das mudanças climáticas e institui o Sistema Nacional de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa, o SINARE.



Ao contrário do que muitos pensam, esse assunto não é uma grande novidade, já que na lei a criação dos Planos já está prevista. Com esse decreto, o governo regulamentou o parágrafo único desse artigo e “convidou” os setores a participarem de uma meta de redução de gases.

Essas metas devem ser estipuladas em conjunto pelos Ministérios do Meio Ambiente e da Economia, e cada setor terá a sua específica. Esse é um passo importante para o país, que durante a COP-26, assumiu medidas importantes para redução das emissões.

A regulamentação desse decreto pode fazer com que o Brasil se destaque na próxima COP. Isso porque nosso país precisa chegar com medidas concretas para atingir as metas que ele mesmo assumiu e, para isso, começamos com esse decreto.

É importante ressaltarmos também que, o texto apresentado é um primeiro passo para a redução de gases. Ainda existem muitas ações a serem feitas para que o Brasil se consolide como mercado eficiente, transparente, que tenha metodologia e fluxo de créditos de carbono.

Um dos pontos importantes nesse decreto é a criação do Sistema Nacional de Redução de Emissões de Gases do Efeito Estufa, o SINARE. Esse sistema vai registrar as emissões, remoções, reduções, compensações, todos os atos de comércio, de transferência e de transação de aposentadoria de créditos. Todas essas informações vão ficar concentradas em um lugar e isso vai garantir a transparência necessária para segurança jurídica de todas essas transações.

Importante também destacar o Agronegócio nesse contexto. O Brasil é uma peça-chave para alimentar o planeta, afinal, tem fonte de energia limpa e o setor pode ser muito positivo em termos de ganhos ambientais para o mercado de carbono, devendo apenas criar mecanismos efetivos para evitar  dupla contagem de créditos de carbono. Aqueles que forem usados para o Brasil atingir a meta estipulada, perante os países da Conferência das Partes, não podem ser transacionados no mercado voluntário para compensar a emissão de carbono de empresas privadas, por exemplo.

A regulamentação desse decreto, mostra um passo importante para o Brasil assumir um posicionamento mundial de seriedade com relação as mudanças climáticas.

China, Estados Unidos e Europa, por exemplo, assumiram metas, falaram em transição energética e cobraram muito do Brasil, porém algumas ações desses países estão na contramão do assumido.

Os Estados Unidos por exemplo autorizaram os produtores rurais a plantar em áreas de conservação, por medo do desabastecimento de alimento, devido à falta de fornecimento de grão pela Ucrânia. Além disso, o país aumentou a produção de petróleo.

O Brasil está coerente com aquilo que assumiu.  É importante criar uma colisão de normas e mecanismos para que a ações sejam efetivas frente ao grave problema das mudanças climáticas.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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EVENTO SOBRE A IMPORTÂNCIA DE RECICLAR O RESÍDUO SÓLIDO CONVIDA A SOCIEDADE PARA O DEBATE

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Com entrada gratuita, o Encontro Lixo Zero ainda terá oficinas, exposições e um mercado circular aberto para comunidade 

O Brasil é o 4º maior produtor de lixo plástico do mundo, atrás apenas de EUA, China e Índia, e pesquisas recentes apontam que a geração só aumenta. Em 2019, o Brasil produziu 79,1 milhões de resíduos sólidos urbanos (RSU). Com a pandemia da COVID-19, nos últimos dois anos, o consumo desses produtos cresceu cerca de 4% nos lares dos brasileiros.

Especialistas indicam que este aumento considerável está diretamente relacionado às novas dinâmicas sociais. Mais famílias passaram a trabalhar em esquema home office, com a diminuição do consumo de alimentos em restaurantes, por exemplo. Com isso, o delivery se fez mais presente para grande parte dos consumidores.



Segundo um levantamento realizado pelo Instituto Lixo Zero Brasil (ILZB), a cidade de São Paulo consegue aproveitar somente 7% dos resíduos sólidos encaminhados para a reciclagem. O tema merece atenção e para debater as urgentes questões climáticas e destinação correta para os resíduos sólidos no planeta, o Encontro Lixo Zero – 3, 2, 1, 0, Emergência!, será aberto ao público, com entrada gratuita, nos dias 10 e 11 de junho, em São Paulo.

O evento reunirá representantes do poder público, especialistas e ativistas em torno de uma agenda que discutirá políticas públicas, responsabilidade socioambiental e emergência climática.

“A responsabilidade pelo resíduo sólido urbano é do poder público, mas também de todos os cidadãos e das empresas. O problema é complexo, precisa de soluções urgentes e audaciosas”, diz Flávia Cunha, fundadora da Casa Causa e responsável pela curadoria do evento.

Este ano, o Encontro Lixo Zero será presencial, mas o público também terá a oportunidade de acompanhar a transmissão de algumas palestras via canal no YouTube. Entre os assuntos das palestras: lixo zero, economia circular, compostagem, upcycling (reutilização criativa), desperdício de alimentos, design de eventos regenerativos, design sustentável e impacto dos resíduos na mudança climática.

Um dos debates mais esperados será promovido no dia 10 de junho, pela Gerdau e a Artemisia – organização pioneira na disseminação e no fomento de negócios de impacto social no Brasil. Elas irão apresentar a Tese de Impacto Socioambiental em Reciclagem, com os principais desafios enfrentados no tema de resíduos e as oportunidades para empreender com impacto positivo no setor. Entre os destaques do material, um contexto global sobre a reciclagem, os impactos da pandemia na produção de lixo na reciclagem, os caminhos para economia circular e quais oportunidades de negócios com impacto socioambiental.

Ainda, no dia 10 de junho, o painel As grandes marcas e suas ações de sustentabilidade irá trazer para o debate a questão dos resíduos plásticos gerados pelas grandes empresas e será conduzido por Nayara Baccan Pereira (Ambev), Patricia Mistura (Heineken) e Ricardo Glass (Okena).

Outros painéis que serão realizados durante os dois dias de encontro: geração de resíduo e crédito de carbono, a sustentabilidade na embalagem plástica, mitos e realidades sobre o carro elétrico, moda sustentável e a agricultura regenerativa, serão realizados de acordo com a programação.

No sábado, dia 11 de junho, o painel Transformação da indústria da moda e consciência de consumo terá a presença de Thayne Garcia (Colabora), que irá discorrer sobre a moda sustentável, Mariana Gatti (FarFarm), com a importância do sistema regenerativo para o setor e Isabella Loglio (Fashion Revolution), que irá propor uma discussão sobre como são tratados os resíduos na moda e a importância da transparência e rastreabilidade para circularidade.

Durante os dois dias de Encontro Lixo Zero, os visitantes terão uma área para descarte consciente de produtos eletrônicos, como fios, controle remoto, celular, mouse, pilhas, baterias, cartuchos e toner de impressora. O óleo de cozinha também será recolhido, desde que esteja coado. Roupas, calçados, brinquedos (em bom estado) serão destinados para doação.

Programação das oficinas

Todas gratuitas, as oficinas serão sobre tingimento vegetal em tecidos e dinâmica para recuperar orquídeas resgatadas do descarte (ambos realizados no dia 10/06). No dia 11 de junho, técnicas de compostagem e contação de histórias para crianças. Para participar de cada uma delas, o público deverá se inscrever previamente.

Também disponível aos presentes, o mercado circular com produtos de perfumaria e aromaterapia, óleos essenciais, cuidados com a pele, cosméticos naturais e veganos e orgânicos brasileiros.

Com grande expectativa, Flávia Cunha, responsável pela organização, diz que é uma grande oportunidade para a sociedade debater sobre a melhor gestão do lixo nas cidades. “Se você faz parte do problema é o momento para propor soluções reais. Essas discussões elencadas pelo Encontro Lixo Zero geram insights, responsabilidades, conhecimentos e ação prática”, completa.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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SUSTENTABILIDADE E ECONOMIA CIRCULAR CHEGAM AOS SMARTPHONES

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Conceito de “Phone as a Service” é a tendência que promete se consolidar a cada dia

Quando a vida útil do smartphone vai ficando debilitada, muitos desejariam não confiar nos sinais que vão surgindo à frente: a bateria já não dura o suficiente para um dia de trabalho, o armazenamento anuncia a cada nova foto que precisa de mais espaço, os apps, quando não travam, funcionam de forma muito mais lenta. Ou seja, cedo ou tarde será preciso encarar a realidade.

Aquele aparelho com, no máximo, três anos de uso já não é mais o mesmo. Fato é que sua jornada pode ter sido curta ao seu lado, mas os danos causados ao meio ambiente são longos: desde os minerais e metais raros extraídos para sua fabricação até o acúmulo crescente de lixo eletrônico.



Por essas e outras que o conceito de “Phone as a Service” é a tendência que promete se consolidar a cada dia. Isso significa que um smartphone que já não serve para uma pessoa pode ser totalmente reformado e disponibilizado para outra. Com esse processo, que promove a logística circular, é possível economizar, poupar o meio ambiente e ainda possibilitar que mais pessoas tenham acesso a smartphones de ponta.

A ideia é simples: oferecer aparelhos “como novos” por assinatura com as mesmas funcionalidades de um recém-lançado, além de outras vantagens, como valores mensais acessíveis e seguro incluso. Essa iniciativa vai além de reduzir a quantidade de lixo eletrônico e impulsionar o consumo consciente, permitindo que mais pessoas tenham acesso à tecnologia de ponta.

Estima-se que existem hoje no mundo aproximadamente 5,18 bilhões de celulares. Destes, pelo menos 2,7 bilhões são smartphones. Isto é, 35% da população mundial têm um deles. Além disso, estudos indicam que as emissões de gases de carbono decorrentes da fabricação de um novo celular representam 85% a 95% do total emitido pelo aparelho ao longo de seus dois anos de vida.

Só que a lista de impactos ambientais não para por aí. Basta lançar mão de alguns minutos de pesquisa para constatar que as consequências de uma simples aquisição de um novo aparelho são maiores do que se pode imaginar, caso o antigo não seja devidamente redirecionado.

Diante disso tudo, é inegável que o conceito de “Phone as a Service” veio para ficar. O uso de smartphones não vai parar, pois eles facilitam nosso dia a dia e a tecnologia só tende a evoluir. Então, cabe a cada um pensar a médio e longo prazo na melhor maneira de usufruir dos benefícios que oferecem, causando o menor dano possível ao planeta.

O meio ambiente certamente agradece!

Com informações da Assessoria de Imprensa

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NO MÊS DO ORGULHO LGBTQPIA+, A GESTÃO KAIRÓS LANÇA EDITAL PARA APOIAR PROJETOS/INICIATIVAS QUE IMPACTAM A COMUNIDADE

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O projeto selecionado receberá aporte financeiro de R$ 10 mil e mentoria especializada de Liliane Rocha, CEO e Fundadora da consultoria

Em junho é celebrado o mês do Orgulho LGBTQPIA+ e, em uma ação inédita, a Gestão Kairós – Consultoria de Sustentabilidade e Diversidade lança o Edital “Você muda o Mundo”, para apoiar iniciativas cujo propósito seja melhorar a inclusão e a valorização da diversidade sexual em áreas como trabalho, educação, bem-estar, saúde mental entre outras.

O projeto selecionado receberá o aporte financeiro de R$ 10 mil e mentoria especializada com Liliane Rocha, Fundadora e CEO da Gestão Kairós e Conselheira de Diversidade. Para a inscrição de projetos/iniciativas, basta acessar o formulário disponível em https://forms.gle/X9azC3cEw7c28jFw7, baixar o edital e preencher as informações solicitadas. O prazo para inscrição vai até 10 de junho de 2022.



Vale lembrar que profissionais LGBTQPIA+ são uma expressiva parcela da população brasileira que enfrenta barreiras contundentes de sub-representação no quadro funcional e na liderança das grandes empresas. Segundo o estudo Diversidade, Representatividade e Percepção da Gestão Kairós, profissionais Lésbicas, Gays e Bissexuais são somente 5,4% do Quadro Funcional e 3,4% da Liderança (nível gerente e cargos acima) e Transgênero (travestis e transexuais) são menos de 1% em ambas as divisões.

Com recorrência, nas interfaces da Gestão Kairós com o empresariado brasileiro, fala-se muito sobre a propensão à autodeclaração e ambientes psicologicamente seguros que garantam isso, entretanto, ainda segundo o levantamento da consultoria, 38% do total de pessoas autodeclaradas LGB e 28% das autodeclaradas transgêneros afirmam que não percebem valorização da diversidade sexual nas empresas. Soma-se a isso o fato de que 33% do total de relatos de casos em que se soube ou se presenciou discriminação ou preconceito nas empresas está relacionado à diversidade sexual (orientação sexual e identidade de gênero), sendo este o maior índice de desfavorabilidade em relação à temática de diversidade nas empresas.

Ao lançar o edital, a Gestão Kairós busca ampliar a profissionalização de pequenas organizações que tenham como missão ações focadas para o público LGBTQPIA+, além de potencializar as oportunidades para projetos menores que, mesmo com uma boa proposta de atuação e impacto social, não conseguem atingir seus objetivos ou alcançar seus públicos-alvo. “Queremos contribuir para que organizações sociais tirem do papel ou impulsionem projetos que tenham como propósito transformar a sociedade e o meio em que vivem, aumentando as oportunidades e melhorando o dia a dia das pessoas que dependem delas. Às vezes, as pessoas só precisam de uma oportunidade para mostrar seus talentos, e é isso que pretendemos, lançar luz sobre os potenciais dessas organizações e consequentemente para os públicos que elas atendem, engajando parceiros e o empresariado a emplacarem ações de impacto”, diz Liliane Rocha.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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ABERTURA DE DADOS E DA DIGITALIZAÇÃO DO SETOR PÚBLICO PARA A SOCIEDADE BRASILEIRA

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Gestão pública passou a incorporar ferramentas digitais em seus processos, gerenciamento e aos canais de atendimento ao cidadão

Buscando adaptar-se à nova realidade da sociedade no século XXI, cada vez mais conectada, canais como e-gov e “Governo Digital” passaram a ter maior destaque, pois são aliados nos processos participativos e de transparência. O monitoramento e a coleta de dados se tornam cada vez mais importantes para a qualificação das atividades governamentais. Dados e indicadores confiáveis são fundamentais para a formulação de políticas públicas eficientes e efetivas, com foco nas pessoas.

Utilizar a tecnologia de forma eficiente vai além da instalação de interfaces digitais em infraestruturas tradicionais, mas significa incorporar tecnologia e dados com propósitos claros para tomar decisões mais acertadas e melhorar a qualidade de vida de todos (McKinsey & Company, 2020). Em um governo inteligente, tecnologias e dados são utilizados para otimizar os recursos e aumentar o conhecimento sobre a realidade dos problemas enfrentados pela sociedade. Através do uso estratégico de infraestrutura, serviços, informação e comunicação, é possível beneficiar toda a população e contribuir para um aumento significativo na qualidade dos serviços prestados aos cidadãos, aumentando a eficiência e eficácia das políticas públicas.



Uma política de abertura de dados contribui para a estratégia de digitalização e dados na gestão pública, incentivando a criação de novas soluções que beneficiam a população através da participação de empresas e instituições não governamentais, além de promover novos negócios e aprimorar o accountability por parte da população. A abertura de dados não é só uma política em prol da transparência, mas é também benéfica à democracia.

As informações produzidas por órgãos públicos, fruto de sua atividade administrativa: seus contratos, suas funções, seus projetos, suas políticas e suas parcerias com outros setores. Em suma, todos os dados que estão sob a guarda do governo ou de entes ligados a ele, e por isso são considerados públicos e qualquer cidadão deverá ter acesso. Segundo a definição da Open Knowledge Internacional, dados são abertos quando qualquer pessoa pode livremente acessá-los, utilizá-los, modificá-los e compartilhá-los para qualquer finalidade, estando sujeito a, no máximo, a exigências que visem preservar sua proveniência e sua abertura.

Dados abertos são extremamente positivos para empresas de inovação, pois incentivam a competitividade, o empreendedorismo e abrem novas possibilidades de negócios e empregos, além de diminuir a demanda estatal sobre o gerenciamento de certos dados (Projeto SPUK, 2015). Em resumo, segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), a abertura de dados proporciona a qualificação da gestão de serviços públicos, o aumento da transparência, o estímulo ao controle e participação social, a geração de emprego e renda e o fomento à inovação tecnológica.

A ABO2O acredita que através da digitalização de processos e atividades governamentais e a abertura de dados é possível criar um ciclo virtuoso extremamente benéfico para toda a sociedade. Assim como o papel dos governos está em absorver a digitalização e disponibilizar seus dados, acreditamos que o papel do setor privado é apoiar o setor público na transformação digital. Deste modo, governos melhoram sua eficiência e transparência; a população acessa serviços mais qualificados; e o setor privado e organizações não governamentais possuem insumos para a proposição de novas soluções, fomentando a inovação e as oportunidades de negócios.

5 motivos para promover a abertura de dados e a digitalização dos governos:

  • Transparência na gestão pública
  • Contribuição da sociedade com serviços inovadores ao cidadão;
  • Aprimoramento na qualidade dos dados governamentais;
  • Viabilização de novos negócios;
  • Obrigatoriedade por lei.

Com informações da Assessoria de Imprensa 

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SUSTENTABILIDADE TAMBÉM SERÁ TEMA DISCUTIDO NO PARQUE DA MOBILIDADE URBANA COM ENTRADA GRATUITA

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O Memorial da América Latina recebe nos próximos dias 23 a 25 de junho especialistas e ações que visam incentivar a sustentabilidade durante os três dias do PMU

“A sustentabilidade é um dos pilares do Parque da Mobilidade Urbana”, afirma Paula Faria, idealizadora do evento e da plataforma Connected Smart Cities & Mobility. O PMU, que acontece de 23 a 25 de junho, no Memorial da América Latina, em São Paulo, vai proporcionar um tempo de discussão do tema sustentabilidade, junto à mobilidade urbana sustentável, disruptiva e inclusiva.

A aposta principal é na maneira como as pessoas se locomovem nas cidades, seja pelo transporte coletivo ou individualmente; e o objetivo é levar informação ao cidadão acerca da  mobilidade urbana sustentável, que deve andar em conjunto com o uso de energias “limpas” e renováveis. No PMU, o desafio é fazer um evento zero carbono e zero resíduo. Para isso, haverá diversas palestras e ações que vão compartilhar conhecimento com os visitantes do evento. 



Em parceria com a Meu Copo Eco, a distribuição de água no espaço do evento será gratuita com bebedouros em diversos pontos. O visitante pode levar sua garrafinha, preferencialmente não descartável, mas também haverá um estande com a Meu Copo Eco fazendo ponto de venda ou locação de copos – e porta-copos – para quem não tiver trazido de casa. A venda e/ou locação terá o valor simbólico de R $5,00 pelo copo e o mesmo valor pelo porta-copo. Se no final do evento, o visitante quiser devolver os objetos, o valor caução também será devolvido. Se a pessoa optar por ficar com o copo e/ou porta-copo, é só levar para casa e reutilizar em próximos eventos.

O mais importante será a campanha de informar e conscientizar  sobre a importância de não serem utilizados copos e garrafas de plástico ou descartáveis. No estande da Enel X, patrocinadora do Parque da Mobilidade Urbana, haverá um mockup de ônibus elétrico instagramável para uma ação promocional, em que o visitante poderá ganhar um copo personalizado com a logo da empresa. Além dessa ação, haverá no PMU a coleta seletiva e o descarte correto dos resíduos.

O Parque da Mobilidade Urbana também fará um inventário das emissões de CO2 durante os três dias e, posteriormente, se encarregará de compensar esses números. A neutralização de emissões de CO2 é feita através de créditos de carbono (RCE). Portanto, a cada tonelada de CO2 não emitida à atmosfera ou reduzida gera-se um crédito de carbono que pode ser comercializado no mercado.

Um exemplo de neutralizar carbono em eventos é feito por meio de uma empresa especializada que calcula as emissões de poluentes, como aqueles gerados pelo uso de veículos da organização e dos participantes; as viagens aéreas; a energia consumida e o resíduo gerado durante o evento. Então, a partir da quantidade do poluente encontrada pelo cálculo, a empresa apoia projetos ambientais.

Entre os especialistas à frente da Conferência, estará a Transformative Urban Mobility Initiative (TUMI) e o ‘just transition’ no Brasil – conjunto de políticas e ações desenvolvidas por diversos movimentos sindicais que, por meio de intervenções sociais, visam garantir os direitos dos trabalhadores e os meios de subsistência. A TUMI abordará o papel da mobilidade elétrica nesta ‘just transition’ e como o Brasil se coloca nesta transição global. Também deve abordar as metas dos municípios que refletem o processo de transição e como a TUMI está apoiando essas cidades a avançarem para a transição da frota elétrica. 

Daqui há 21 dias, o maior evento de mobilidade urbana sustentável, com entrada gratuita, parceria entre o Connected Smart Cities & Mobility e o Mobilidade Estadão, chega até você promovendo a conexão da mobilidade urbana disruptiva, sustentável e inclusiva por meio da discussão, da troca de informações e da difusão de ideias entre o ecossistema de mobilidade no Brasil e no mundo. 

O evento

Além das ações diretas de sustentabilidade, o Parque da Mobilidade Urbana (PMU), em colaboração com diversos parceiros, programou:

  • Ações com drones – Em parceria com a Speedbird Aero, haverá a simulação de entrega do Ifood com drones. 
  • Ações com carros – Oportunidade de dirigir um carro elétrico com test drive, por meio do APP UCorp Mobilidade ESG. Somente os inscritos, previamente, poderão fazer o test drive com os carros elétricos disponíveis no evento. Para isso, é obrigatório fazer sua inscrição neste link.
  • Ações com motos e scooters – Test ride com diferentes marcas e modelos para você colocar o capacete e acelerar! 
  • Desafio Multimodal – Com o App Quicko, registre como chegou ao Memorial da América Latina utilizando diferentes modais, preferencialmente compartilhados, podendo ser elétrico, ativo e coletivo.  
  • Ações de bike – Com o Projeto Bike Arte, o Instituto Aromeiazero vai oferecer oficinas no local para ensinar adultos e crianças a pedalar, além de permitir fazer um test ride com bicicletas elétricas. 
  • Bike Anjo – Ainda falando de bicicletas, com a Bike Anjo, além do test ride e da oficina para aprender a pedalar, o visitante vai aprender sobre como se comportar e conduzir a bicicleta no trânsito, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, e ainda pode participar de uma oficina de Mecânica Básica para quem se locomove a duas rodas.

E para proporcionar a Experiência Intermodal, no sábado, 25 de junho, serão realizados os Roteiros dos Bondes para quem estiver pela vizinhança das estações República e Anhangabaú. O visitante pode se encontrar com um dos bondes e continuar da estação do Metrô até o trecho final no Memorial da América Latina.

Haverá duas saídas, uma pela manhã, às 9h, com previsão de chegada ao Memorial às 10h, e outra saída às 14h, com previsão de chegada às 15h. O Bonde (aglomerado de ciclistas) terá coordenação e monitoria exclusiva das Anjas da Bike Anjo, mas a participação é aberta ao público de todos os gêneros. Confira os trajetos por meio do site do PMU.

Waze Carpool

Se não anda de bicicleta, ainda será possível pegar uma carona com desconto, nos três dias do evento. Pegue uma carona para o PMU com usuários do Waze que estejam dirigindo para a mesma região e ganhe um desconto de R$2,00 em cada viagem, entrando pelo link.

O Parque da Mobilidade Urbana é uma das ações que vai compor a 8ª edição do Evento Nacional Connected Smart Cities & Mobility, junto da 3ª edição do AirConnected, e da 1ª edição do CUAM – Connected Urban Air Mobility, entre os dias 04 e 05 de outubro, no Frei Caneca, em São Paulo.  

Programe-se e confirme sua presença!

NO MÊS DO MEIO AMBIENTE E DO OCEANO, POPULAÇÃO É CONVIDADA A CORRER PELA SUSTENTABILIDADE E SAÚDE DOS MARES

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Participantes são desafiados a completar circuito de 25 quilômetros em 25 dias e incentivados a recolher o lixo encontrado pelo caminho. Atividade pode ser feita em qualquer local, de uma só vez ou em várias sessões, entre 5 e 30 de junho

Começa no dia 5 de junho o desafio O Oceano Está Aqui, promovido pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza em parceria com a Running Heroes. A corrida virtual estimulará os participantes a correrem 25 quilômetros, em quantas sessões quiserem, até o final do mês. Em contrapartida, a Fundação Grupo Boticário retirará lixo de praias e manguezais da região costeira da Grande Reserva Mata Atlântica em área equivalente a mais de 100 campos de futebol. Interessados em participar podem se inscrever gratuitamente pelo site ou app da Running Heroes.

A ação acontece no mês em que são comemoradas duas datas importantes para a causa ambiental: o Dia Mundial do Meio Ambiente (05/06) e o Dia Mundial do Oceano (08/06). Além disso, a iniciativa dá visibilidade à Década do Oceano, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para o período de 2021 a 2030, para que diferentes atores de todos os países reúnam esforços em ações que reforcem a importância do oceano para a sociedade e contribuam com a saúde do ambiente costeiro-marinho.



“A construção de uma cultura oceânica global só é possível com o engajamento de toda a sociedade. Medidas simples como aliar a atividade física à conservação, além de prazerosas, trabalham em favor desse objetivo. A conscientização pode ocorrer de diversas formas e acreditamos no potencial do esporte nesta empreitada”, afirma a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes. “Por isso, convidamos todos a participarem desta ação conosco e para que aproveitem bons momentos ao ar livre e junto à natureza.”

Mesmo que não seja obrigatório, os inscritos também são incentivados a praticar o plogging, atividade sustentável lançada na Suécia que combina a prática esportiva e o cuidado com o meio ambiente. A proposta é que, durante a atividade física, as pessoas recolham e destinem corretamente o lixo encontrado no percurso.

“Com a campanha O Oceano Está Aqui, queremos que a população compreenda que o oceano não se restringe às praias, está em todo lugar. As algas marinhas, por exemplo, são responsáveis por mais da metade do oxigênio que respiramos; o oceano regula o clima do planeta. Sem perceber, somos impactados pelo oceano a todo momento e nossas ações também refletem na saúde dos mares. O lixo descartado de forma errada pode chegar até o mar, independentemente da distância, levado pela chuva e rios”, diz Malu.

Como participar

Os 25 quilômetros propostos pelo desafio O Oceano Está Aqui podem ser executados ao longo de 25 dias – de 5 a 30 de junho –, em qualquer local e horário. Os participantes podem fracionar essa distância como quiserem, sem a necessidade de cumprir o desafio em um só dia. Os interessados devem estar inscritos no site ou app da Running Heroes, plataforma virtual que estimula pessoas a correrem por causas ao redor do mundo. Aqueles que cumprirem o desafio no prazo estipulado concorrerão ainda a dez camisetas exclusivas da campanha O Oceano Está Aqui. Contudo, a principal recompensa virá no segundo semestre deste ano, quando a Fundação Grupo Boticário promoverá uma ação de limpeza de praias e manguezais para celebrar todos os quilômetros corridos.

A limpeza será realizada junto a parceiros locais em uma área equivalente a mais de 100 campos de futebol localizada na Grande Reserva Mata Atlântica, o maior remanescente contínuo do bioma existente no Brasil.

“Em diferentes frentes, a campanha O Oceano Está Aqui busca sensibilizar a sociedade sobre a importância do oceano e mostrar que o cuidado com o meio ambiente depende de todos. A soma de esforços certamente refletirá em um oceano e um planeta muito melhores”, afirma Malu, lembrando que a campanha também tem frente de comunicação nas redes sociais e pode ser acompanhada no Instagram e no Facebook pelo perfil @fundacaogrupoboticario.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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GOVERNO FEDERAL REALIZA PRIMEIRO LEILÃO DO PAÍS DE UM PROJETO DE IRRIGAÇÃO

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Projeto Baixio de Irecê foi implantado pela Codevasf e será o maior da América Latina

O Governo Federal realizou nesta quarta-feira (1º), por meio da Codevasf, o primeiro leilão do país para concessão de um projeto público de irrigação — o Projeto Baixio de Irecê (BA). A empresa vencedora do leilão apresentou proposta de outorga de R$ 83,2 milhões. A concessionária deverá investir na infraestrutura do projeto o valor estimado de R$ 1 bilhão. Participaram do leilão o ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira; o diretor-presidente da Codevasf, Marcelo Moreira; o diretor do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) Bruno Melin; e o deputado federal João Roma. O evento foi realizado na B3, em São Paulo.

“O projeto Baixio de Irecê vai gerar 180 mil empregos diretos e indiretos. Nós vamos atrair a indústria, vamos aumentar o comércio da região, gerar emprego, gerar renda e desenvolver a região do Oeste da Bahia. A cada projeto, a cada ação como essa, renovamos nossa determinação para aumentar a quantidade de projetos estruturantes em nossa área de atuação”, afirmou Marcelo Moreira, diretor-presidente da Codevasf. Moreira registrou que o Governo Federal mantém, por meio da Companhia, 36 projetos públicos de irrigação, que geram anualmente 4,4 milhões de toneladas de itens agrícolas, com valor bruto de produção de R$ 4 bilhões.



Localizado na região do Médio São Francisco, nos municípios de Xique-Xique e Itaguaçu da Bahia, o Projeto Baixio de Irecê abrange 105 mil hectares, sendo 48 mil de área irrigável. O leilão representa a Concessão do Direito Real de Uso (CDRU) de uma área total de 50.531 hectares, sendo 31.500 hectares de áreas irrigáveis. “O Baixio de Irecê, nesse leilão de hoje, de 31,5 mil hectares irrigáveis, aumenta em 10% o potencial de irrigação da Bahia. Hoje a gente começa a aumentar 10% a área irrigável da Bahia”, afirmou o ministro Daniel Ferreira. “São 250 mil pessoas beneficiadas, 180 mil postos de trabalho gerados”, acrescentou.

O objetivo do leilão foi selecionar proposta de maior outorga fixa para a concessão, que será de 35 anos. Neste período, a concessionária ficará responsável por implantar, operar e manter a infraestrutura de irrigação que atenderá a área concedida. A empresa terá flexibilidade operacional para exploração da área, definindo culturas e tamanho de lotes, e decidindo sobre produção por meios próprios ou por subconcessão. O leilão foi estruturado em parceria com a Secretaria de Fomento e Parcerias com o Setor Privado do Ministério do Desenvolvimento Regional (SFPP/MDR) e a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos do Ministério da Economia (SEPPI/ME).

De acordo com Bruno Melin, diretor do PPI, o projeto de concessão estabelece flexibilidade de meios para a concessionária, ao mesmo tempo em que fixa metas desafiadoras “São metas voltadas aos resultados finais, que é o que importa para a política pública, metas de ocupação das áreas com produção agrícola. A partir dessa ocupação é que é gerada a riqueza para os municípios em que fica o perímetro de irrigação, e se geram empregos e recursos para o país”, disse.

A expectativa é de que o Projeto Baixio de Irecê gere 180 mil empregos diretos e indiretos, na agricultura irrigada e em atividades associadas. O empreendimento promoverá desenvolvimento em áreas como insumos agrícolas, logística, treinamento profissional, embalagens, máquinas e equipamentos, infraestrutura, comércio e serviços. O Governo Federal investiu ao longo dos anos R$ 1 bilhão na aquisição e na regularização fundiária das áreas do projeto, e na implantação de 42 quilômetros de canal e de estruturas como estação de bombeamento, adutoras, estação de pressurização e infraestrutura de energia.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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É REAL? ÁREAS VERDES PODEM REDUZIR O IMPACTO DAS ENCHENTES NAS CIDADES?

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Especialistas esclarecem a importância dos ecossistemas naturais preservados na resiliência das cidades diante de fenômenos climáticos

A cada ano, a cena se repete com a chegada do verão. Fortes chuvas em diferentes partes do país provocam cheias dos rios, alagamentos nas cidades, deslizamentos de encostas e, com isso, mortes, pessoas desalojadas ou desabrigadas, infraestrutura destruída e grandes prejuízos financeiros. Mas, afinal, o que é possível fazer para evitar ou minimizar novos episódios? Especialistas ressaltam que não existe resposta simples, mas concordam que a conservação dos ecossistemas naturais é fundamental na mitigação dos impactos dos fenômenos climáticos extremos, que devem ser cada vez mais frequentes.

Diferentes cidades do mundo já desenvolvem projetos que consideram a implantação, manutenção e recuperação de áreas verdes em pontos estratégicos para criar um sistema natural capaz de absorver a água da chuva, filtrar sedimentos do solo e até reduzir custos com saneamento básico e melhorar a saúde pública. “Claro que existem situações extremas que não podem ser mitigadas, mas a infraestrutura natural deve fazer parte de uma estratégia para garantir cidades mais inteligentes e resilientes para o futuro. Um dos melhores exemplos nesse sentido são cidades-esponjas da China, que utilizam soluções naturais para drenar a água das áreas urbanas, e não coletar e jogar tudo rapidamente nos rios”, explica a paisagista urbana Cecilia Herzog, membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).



A ideia é simples: quanto mais cobertura vegetal uma cidade possui, maior a capacidade de drenar a água da chuva e reduzir o impacto das enchentes. Parques alagáveis, jardins de chuva, calçamentos permeáveis, telhados verdes, hortas comunitárias e praças-piscinas são algumas das estratégias que também já são usadas com sucesso no Brasil. O Parque Barigui, em Curitiba, é um exemplo de como é necessário respeitar os cursos d’água para evitar problemas sérios, gerando, inclusive, benefícios para a qualidade de vida da população. Ao preservar e restaurar ecossistemas naturais, além de buscar inspiração em soluções ancestrais, é possível reduzir o uso de infraestrutura cinza, diminuindo ainda custos para o poder público.

Dados e fatos

  • O histórico dos desastres naturais no Brasil é monitorado pelo Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD), do Ministério do Desenvolvimento Regional, que classifica os eventos como climáticos (secas), meteorológicos (chuvas intensas e outros eventos) e hidrológicos (inundações e enxurradas).
  • Entre 1980 e 2019, o número de desastres naturais no Brasil passou de 5 mil para aproximadamente 33 mil, afetando muitos municípios mais de uma vez.
  • O aumento desses eventos foi mais acentuado nos últimos 10 anos, com crescimento de 120% (de 15 mil para 33 mil) em relação à década de 2000. Episódios de seca e estiagem foram predominantes.
  • Episódios de seca nas regiões mais úmidas da Amazônia aumentam os riscos de incêndios florestais, um problema também recorrente no Cerrado e no Pantanal.
  • Entre 2013 e 2019, mais de 2,5 milhões de pessoas foram impactadas por episódios de seca ou chuvas torrenciais. Economicamente, esses desastres – sem considerar deslizamentos – representam prejuízo médio de R$ 6 bilhões ao ano. – TNC Brasil e S2iD
  • Entre 2008 e 2012, cerca de 1,4 milhão de brasileiros ficaram desabrigados e desalojados por conta das enchentes urbanas – IBGE
  • 8,2 milhões de brasileiros estão sob risco de enchente ou deslizamento no país – IBGE
  • Nos últimos anos, a ocorrência de extremos de precipitação tem aumentado e continuará crescendo em decorrência das mudanças climáticas – IPCC – The Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC): AR5 Climate Change 2014 Report: Impacts, Adaptation, and Vulnerability.
  • A cidade chinesa de Lingshui, no extremo sul do país, é uma das que trocaram os tradicionais bueiros por estruturas conhecidas como bioswales. São pequenos canais de infiltração natural, com vegetação nativa, que correm paralelamente a ruas, avenidas e calçadas – G1
  • Reflorestamento de 4 mil hectares na bacia hidrográfica que abastece o Sistema Cantareira, em São Paulo, poderia gerar economia de cerca de R$ 300 milhões com o tratamento de água ao longo de 30 anos. – WRI, TNC e Fundação Grupo Boticário

Margens dos rios

Uma das estratégias mais importantes para reduzir os efeitos das enchentes é a proteção das margens dos rios, que são consideradas Áreas de Preservação Permanente (APP) de acordo com Código Florestal Brasileiro. A definição das faixas mínimas a serem protegidas visa garantir que as funções gerais dessas áreas sejam minimamente resguardadas, tanto no espaço rural quanto no urbano. Fruto do crescimento desordenado das cidades, a redução das APPs amplia os efeitos das enchentes e deixa a população mais exposta a prejuízos e tragédias.

“As APPs contribuem para a proteção da biodiversidade, ajudam a regular o microclima, protegem recursos hídricos, reduzem os efeitos das ilhas de calor em grandes cidades e regiões metropolitanas e também oferecem bem-estar para as populações”, pontua André Ferretti, gerente sênior de Economia da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário e também membro da RECN.

Em dezembro, o Congresso Nacional aprovou o projeto de lei que transfere da União para os municípios a competência para definir as regras de proteção às margens de rios, lagos, lagoas e demais cursos d’água de cidades brasileiras. A medida é vista com preocupação pelos especialistas, pois deve facilitar as pressões locais para a modificação do uso destas áreas. “Não faz sentido flexibilizar a legislação, gerando incertezas sobre essas áreas e colocando a população em risco. Ao poder induzir desmatamentos, a mudança na lei também vai contra o acordo de desmatamento zero até 2030 assumido pelo Brasil durante a COP26”, alerta Ferretti.

Portanto, é real que áreas verdes são capazes de reduzir o impacto das enchentes nas cidades.

E-book gratuito

Para saber mais sobre como as Soluções Baseadas na Natureza são importantes para que as cidades se preparem para os desafios das mudanças climáticas, a Fundação Grupo Boticário disponibiliza gratuitamente o e-book “Cidades Baseadas na Natureza: infraestrutura natural para resiliência urbana”. O material traz exemplos de diferentes metrópoles que adotaram com sucesso a infraestrutura verde para solucionar problemas urbanos. Baixe aqui.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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