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IDEC LANÇA RANKING DE PROPOSTAS PARA MOBILIDADE EM PLANOS DE GOVERNO DE 11 CAPITAIS

Edmilson Rodrigues (Belém-PA) foi o que obteve a melhor nota, enquanto que Eduardo Paes (Rio de Janeiro-RJ) e Sebastião Melo (Porto Alegre-RS) empataram com a pior

O Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor lança, neste primeiro mês das novas gestões municipais, uma avaliação das propostas para a mobilidade urbana nos planos de governo dos prefeitos eleitos nas 11 capitais mais populosas do Brasil. Edmilson Rodrigues (Belém-PA) foi o que obteve a melhor nota (7,3), enquanto que Eduardo Paes (Rio de Janeiro-RJ) e Sebastião Melo (Porto Alegre-RS) ficaram empatados com a pior (0,6).

Além desses, foram avaliados David Almeida (Manaus – AM), João Campos (Recife – PE), Sarto Nogueira (Fortaleza – CE), Bruno Reis (Salvador – BA), Maguito Vilela (Goiânia – GO), Bruno Covas (São Paulo – SP), Eduardo Paes (Rio de Janeiro – RJ), Alexandre Kalil (Belo Horizonte – MG), Sebastião Melo (Porto Alegre – RS) e Rafael Greca (Curitiba – PR).

“É importante ressaltar que a nota baixa nem sempre significa ausência de propostas ou propostas ruins, mas pode ser reflexo de falta de detalhamento. Paes, por exemplo, expôs boas ideias para a mobilidade urbana nos debates eleitorais e entrevistas para a imprensa, mas recebeu nota baixa porque apresentou as propostas de forma superficial no documento oficial”, explica Rafael Calabria, especialista em mobilidade urbana do Idec. Segundo ele, os planos de governo são ferramentas importantes para que a sociedade possa monitorar e cobrar as promessas feitas durante a campanha, portanto é ruim que os candidatos façam documentos muito simples ou incompletos.

A pesquisa avaliou as propostas para a mobilidade urbana nos planos de governo disponibilizados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Também foram colhidas informações no site oficial das candidaturas. Ao todo, foram analisados seis temas (segurança no trânsito, saúde e qualidade do ar, gestão da mobilidade, mobilidade a pé, mobilidade por bicicleta e transporte coletivo), que foram divididos em subtemas. Assim, a nota atribuída ao tema é a média dos subtemas.

O plano de governo com a melhor avaliação (7,3) foi o de Edmilson Rodrigues, de Belém (PA), que recebeu três notas consideradas ótimas, nos temas mobilidade por bicicleta (10); gestão da mobilidade (10) e mobilidade a pé (8,3). Já suas piores notas foram em transporte público (3,8) e segurança no trânsito (5). Em seguida, com melhor avaliação, vem Bruno Covas, de São Paulo (SP), com duas notas ótimas: mobilidade a pé (10) e por bicicleta (7,5).

A mobilidade por bicicleta foi o quesito mais bem avaliado  no geral. “É importante ver essa melhora na proposta dos candidatos pois, até algum tempo atrás as bicicletas não tinham espaço nas cidades. Foi em 2012 que elas começaram a ser vistas pelos gestores públicos como um meio de transporte, não apenas como veículo para lazer, principalmente em São Paulo (SP) e Rio Branco (AC)”, lembra Calabria.

Por outro lado, gestão da mobilidade e segurança no trânsito foram os temas mais mal avaliados, com notas médias de 1,8 e 2,7 respectivamente. De acordo com Calabria, o primeiro ponto mostra que os candidatos não se preocuparam em elencar formas de fazer a sociedade participar das decisões, como planejamento das linhas de ônibus, revitalização das calçadas, entre outras pautas que impactam o cotidiano das pessoas. O segundo, pode indicar certo despreparo dos novos gestores para proteger vidas no trânsito. “De acordo com dados do Conselho Federal de Medicina, a cada uma hora, cinco pessoas morrem no trânsito, principalmente pedestres e motociclistas”, pontua.

Com informações do IDEC

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