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INOVAÇÃO NA EDUCAÇÃO: STARTUP ÁRVORE FIRMA PARCERIA COM PREFEITURA DE QUEIMADOS PARA MUDAR A REALIDADE DAS CRIANÇAS

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Prefeitura de Queimados anunciou a parceria com a startup Árvore para trazer a solução Árvore Livros às escolas da região.

No dia 18 de abril, em comemoração ao Dia Nacional do Livro Infantil, a Prefeitura de Queimados anunciou a parceria com a startup Árvore para trazer a solução Árvore Livros às escolas da região. O objetivo é promover o acesso facilitado à leitura, disponibilizando mais de 40 mil exemplares de livros aos alunos da rede municipal de ensino.

O Secretário Municipal de Educação de Queimados, André Assumpção, expressou entusiasmo com a parceria: “Desde quando fomos apresentados à ferramenta da Árvore Livros, toda a equipe pedagógica da SEMED-Queimados criou grande expectativa para iniciar essa utilização.” Ele ressaltou a compatibilidade entre a proposta da startup e os planos educacionais da prefeitura, mencionando o benefício adicional de trabalhar o tema da sustentabilidade.

A Árvore Livros é mais do que um repositório digital de livros; é uma ferramenta que auxilia o trabalho pedagógico dos professores e oferece avaliações contínuas do desempenho dos alunos na leitura e escrita. O Secretário Assumpção enfatizou a importância dessa abordagem: “Essa compreensão se fez necessária para a diferenciação entre a proposta da Árvore e outras ferramentas presentes no mercado, facilitando o processo de contratação.”

Ahmad Semi Osman, Coordenador de Relações Governamentais na Árvore, destacou a relevância dessa venda para a empresa: “Essa venda para a Árvore na verdade tem um significado muito importante. Além de ser o primeiro município da baixada fluminense que tem acesso à plataforma, considerando que a startup foi criada no Rio de Janeiro, mas não havia realizado vendas na cidade, trabalhar com uma rede como a de Queimados em que já há tablets para todos os alunos nos traz ainda mais facilidade de aplicação para a nossa solução.”

Apesar dos desafios burocráticos enfrentados durante o processo de compra pública, a Árvore demonstrou habilidade em lidar com essas questões. Ahmad comentou: “A Árvore tem essa esperteza, essa experiência de vários anos vendendo para governos, então conseguimos superar esse ponto.” A expertise da startup, adquirida também na participação no Programa de Aceleração do BrazilLAB, foi fundamental para concretizar a parceria.

O lançamento da solução Árvore Livros em Queimados é um marco importante para a educação municipal, tornando a cidade a primeira no Estado a utilizar essa ferramenta para incentivar a leitura entre os estudantes. A Árvore tem planos de expandir para outros municípios da região e realizar ações presenciais e formações para fortalecer a parceria com Queimados e outros municípios no futuro.

O BrazilLAB parabeniza a Árvore por essa conquista significativa e por representar com orgulho o ecossistema GovTech na área educacional. Esses avanços contribuem para a transformação do setor público, beneficiando tanto os envolvidos na mudança quanto a sociedade em geral, que passa a ter acesso a soluções tecnológicas de qualidade em seu cotidiano.

Fonte: BrazilLab

BICICLETA ELÉTRICA: A MELHOR OPÇÃO PARA A MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL

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A solução para os problemas de trânsito e poluição nas grandes cidades é muito mais viável do que se imagina.

A mobilidade urbana sustentável é um tema cada vez mais relevante nas grandes cidades do mundo. Com o aumento da população e a consequente sobrecarga do sistema de transporte público e do trânsito, é preciso buscar novas soluções para garantir a mobilidade das pessoas sem comprometer o meio ambiente.

Nesse sentido, a bicicleta elétrica surge como  alternativa viável e eficiente. Com baterias recarregáveis que garantem autonomia de até 100 quilômetros, a bicicleta elétrica é uma opção prática e econômica para o deslocamento urbano.

Menos poluentes no ar…

A emissão de gases poluentes é uma das principais causas de problemas ambientais e de saúde pública causadas pela sobrecarga no trânsito. Dados mostram que a emissão de gases poluentes varia consideravelmente entre diferentes meios de transporte. Por exemplo, um carro movido a gasolina emite em média 150 gramas de dióxido de carbono (CO2) por quilômetro percorrido, enquanto uma motocicleta emite cerca de 100 gramas de CO2 por quilômetro. Já um ônibus emite em média 90 gramas de CO2 por quilômetro, e o metrô emite em média 40 gramas de CO2 por quilômetro percorrido.

Em comparação, a bicicleta elétrica é uma opção muito mais sustentável, emitindo em média apenas 22 gramas de CO2 por quilômetro percorrido. Além disso, a bicicleta elétrica não emite outros gases poluentes, como o monóxido de carbono (CO) e o óxido de nitrogênio (NOx), que são altamente prejudiciais à saúde.

Mais saúde espalhada por aí…

Além de ser uma opção mais sustentável, a bicicleta elétrica também traz benefícios para a saúde e o bem-estar das pessoas, contribuindo para a redução do sedentarismo e da obesidade. Você também pedala a bike elétrica, mas em uma proporção menor do que nas bikes comuns, conseguindo ativar sua energia sem se cansar para iniciar o dia de trabalho com mais ânimo.

A bicicleta elétrica é uma opção prática e econômica para o deslocamento urbano, reduzindo os custos com transporte e o tempo gasto no trânsito.

Em países como a Holanda e a China, a bicicleta elétrica já é uma opção popular para o transporte urbano. Na Holanda, por exemplo, mais de um terço da população usa a bicicleta regularmente, e cerca de 40% das bicicletas vendidas no país são elétricas. Na China, a frota de bicicletas elétricas ultrapassa os 250 milhões de unidades, e muitas cidades já possuem sistemas de compartilhamento de bicicletas elétricas.

No Brasil, a bicicleta elétrica ainda é pouco difundida, mas vem ganhando espaço aos poucos. Algumas cidades já possuem iniciativas de compartilhamento de bicicletas elétricas, como São Paulo e Rio de Janeiro. Além disso, muitas empresas estão adotando o uso da bicicleta elétrica para seus funcionários, como forma de incentivar a mobilidade urbana sustentável e reduzir os custos com transporte.

Em resumo…

Como podemos ver, a bicicleta elétrica é uma opção viável e eficiente para a mobilidade urbana sustentável, reduzindo significativamente a emissão de gases poluentes em comparação com outros meios de transporte.

Com a adoção de políticas públicas e iniciativas privadas, é possível difundir ainda mais o uso da bicicleta elétrica nas grandes cidades do Brasil, garantindo um futuro mais sustentável para todos.

A missão da E-moving é sair na frente nesta nova maneira de se mover pelo mundo. 

E a sua empresa, já adotou um posicionamento de referência dentro da mobilidade urbana sustentável?

Quer nossa ajuda para entender como trazer este movimento para seus funcionários e contribuir efetivamente e de maneira sustentável com a sociedade?

Entre em contato conosco e vamos juntos mudar a maneira como nos movemos no Brasil.

Fonte: E-Moving

PARQUE DA MOBILIDADE URBANA DEBATERÁ PERSPECTIVAS PARA O FUTURO DAS CIDADES

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Principal desafio é amplificar soluções mais eficientes e sustentáveis, que gerem menos impactos ao meio ambiente e favoreçam expansão das smart cities

O mercado de tecnologia e inovação vem avançando de forma acelerada juntamente com o crescimento das cidades. Para a manutenção da qualidade de vida e a conservação do meio ambiente, essa realidade pode ajudar na reformulação de estratégias de uso dos espaços urbanos, tornando-os mais conectados, sustentáveis e inclusivos.

Nesse trajeto, destacam-se a importância de repensar a indústria de mobilidade urbana para a melhoria das condições de deslocamento, o combate às desigualdades sociais e a construção de cidades cada vez mais inteligentes. Para analisar esse contexto, vale refletir sobre alguns aspectos. Qual é o papel do automóvel nesse novo panorama de mobilidade? Como a eletrificação veicular pode trazer impactos positivos ao planeta e quais são os desafios da ampliação desse mercado no Brasil?

Essas e outras questões serão discutidas no Parque da Mobilidade Urbana (PMU), que será realizado, entre os dias 22 e 24 de maio, em São Paulo.

Segundo pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU), o uso de veículos de transporte é responsável por mais de 20% da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera. Por isso, investir em soluções de mobilidade elétrica é fundamental para integrar práticas ESG, incentivar a descarbonização, reduzir as mudanças climáticas e ajudar na construção de um mundo mais justo e sustentável. Essa transição para a eletrificação ainda gera redução de custos para os consumidores, economia em processos de recarga, entre outros benefícios.

Vendas em alta

O Brasil ainda caminha para o avanço desse nicho do mercado. De acordo com notícia recente publicada pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), “o mercado brasileiro de veículos leves eletrificados emplacou 5.989 unidades em março, o que representa um crescimento de 55,5% em relação a março de 2022 (3.851)”.

Neste ano, a companhia Stellantis vem incrementando consideravelmente seu trabalho com foco no desenvolvimento no Brasil de soluções, tecnologias e componentes para veículos híbridos que combinem etanol e eletrificação. E algumas startups de mobilidade, como o aplicativo 99, vêm apostando nessa tendência. Entretanto, o mercado asiático, especialmente o da China, ainda é o principal líder dessa produção no mundo.

Protagonismo na transição

Para acompanhar esse cenário, o governo de São Paulo vem investindo em ações para favorecer as operações desses veículos no Estado, como a instalação de vários pontos de recarga de bateria em rodovias. “São Paulo quer ser líder no processo de transição energética. Todo o Brasil vai ganhar muito com isso”, destacou o governador Tarcísio de Freitas, em nota publicada no portal do governo.

O protagonismo de São Paulo na busca de soluções de inovação tecnológica para a evolução da mobilidade urbana é uma referência de incentivo a ações de engajamento em toda esfera nacional.

Fonte: Mobilidade Estadão

COMO O DESIGN THINKING PODE AJUDAR NA TRANSFORMAÇÃO DIGITAL DOS GOVERNOS?

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A aplicação de soluções inovadoras e tecnológicas auxilia a administração pública na aceleração de processos e prestação de serviços mais eficientes e transparentes para os cidadãos.

Para acompanhar o avanço acelerado da difusão de dados e informações na era tecnológica, os setores público e privado precisam investir em práticas inovadoras de otimização de tarefas, ou até reformular padrões de produção convencionais. Na administração pública, esse processo é ainda mais desafiador. 

Isto decorre, porque o  setor ainda carece de investimentos em estratégias de transição e implementação de tecnologias para a realização dessa transformação digital. Neste processo, a concepção de design thinking pode ser considerada como uma solução para lidar com uma complexidade de variáveis, enfrentar desafios e planejar um sistema de gerenciamento de riscos e desenvolvimento de habilidades e recursos tecnológicos.

Entretanto, o que significa o termo design thinking? De acordo com estudo da FIA Business School, é “uma metodologia usada para a criação de novos produtos, serviços, processos ou para a resolução de problemas”. No âmbito do contexto digital, resume-se na soma de duas concepções: “o pensar”, embasado no uso de técnicas de planejamento, criatividade e inovação,  mais “aplicação prática”. 

Design thinking e o papel da construção de governos digitais com enfoque humanista

Refletir sobre as concepções e os benefícios do uso de tecnologias em design thinking é um desafio enriquecedor. “Por que a gente inova? Como priorizar as tecnologias utilizadas com foco no bem-estar coletivo”, indagou Thaís Zschieschang, cofundadora do Delibera Brasil e pesquisadora em Inovação Pública da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), aos participantes de painel de discussão sobre o tema, durante a 1ª edição do CSC GovTech, o maior encontro de soluções digitais para o setor público, realizada pela plataforma Connected Smart Cities, em São Paulo, no final de abril.

Para o secretário de Governança e vice-presidente de Relações Institucionais da Prefeitura de Maceió e Fórum Inova Cidades, Antônio Carvalho, o caminho favorável para a conquista de resultados positivos é através da promoção de um diálogo aberto e transparente entre o poder público e a sociedade. 

“O principal é entender a vocação das cidades, conversando primeiramente com os cidadãos para que se sintam acolhidos e para traçarmos um direcionamento estratégico visando a melhoria dos serviços públicos. Com isso, a participação ativa é algo fundamental para fazer acontecer a inovação”, afirmou o secretário.

Para o sucesso desse processo, há especialistas que recomendam o planejamento e alinhamento de ações determinadas. “Primeiro, precisamos conhecer o problema. Depois, focar na questão da geração e exploração de dados para a busca de soluções”, destacou José Flank Bekemball Gonçalves, gestor de Comunicação da Prefeitura do Recife e colaborador da Porto Digital, um dos principais polos de tecnologia da informação e comunicação (TIC) do Brasil. Neste processo, a promoção de boas práticas em comunicação é fundamental para a compreensão de demandas sociais e desenvolvimento de propostas e ações recomendadas. “A comunicação define metas, objetivos e traz soluções para os municípios, desenvolvendo uma cultura de inovação que nos faz ver resultados imediatos”, pontuou José Henrique Santos, Gerente Comercial da Dataprom, de soluções inteligentes para mobilidade.

Papel da tecnologia na inovação pública

O gerenciamento inteligente do uso de recursos tecnológicos no setor público pode gerar impactos positivos para a sociedade. “A tecnologia faz parte de um ecossistema de informações e geração de dados. E é essencial para a prevenção de problemas. Para a criação de soluções, é necessária uma simbiose transversal entre governos e cidadãos para a eficiência de negócios inovadores”, destacou o gerente da Dataprom

Para o processamento de soluções inovadoras e melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, é necessário “foco, organização e o estabelecimento de parcerias”, ressaltou Karina Florido Rodrigues, coordenadora do Programa de Cidade Inteligente da Prefeitura Municipal de Jaguariúna.

Importância de práticas de letramento digital para a construção de cidades mais inclusivas

Para a construção de cidades inteligentes, conectadas e inclusivas, o incentivo de ações e projetos educacionais de letramento digital, que envolve a compreensão de técnicas de leitura e elaboração de conteúdos em ambientes digitais, é fundamental.  Todo esse processo de alfabetização tecnológica também precisa integrar o ecossistema da esfera pública. 

“Há inúmeras alternativas de ferramentas. Estamos falando em processos que temos que avaliar os custos e benefícios e vermos os resultados práticos. Para isso, precisamos ter clareza e responsabilidade no que estamos fazendo”, opinou José Henrique. 

Karina Florido Rodrigues destacou a importância de investimentos na expansão da tecnologia 5G, de conectividade de rede móvel, nas cidades brasileiras, para avanço desse processo de alfabetização digital. “Acho que o 5G vai nos ajudar muito com inteligência artificial, mas tem que ver o que vai ser bom para o município”, concluiu.

SMART CITIES E OS DESAFIOS DA MOBILIDADE URBANA

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Uma cidade inteligente é antes de tudo uma cidade que tem como centro das suas políticas a otimização do uso dos recursos, a inclusão social, econômica e digital, a desburocratização e a capacidade de ser inovadora e disruptiva

Sempre que ouvimos a expressão Smart Cities a nossa imaginação viaja para robôs limpando as ruas, sensores super sofisticados coletando dados e imagens, drones sobrevoando nossas cabeças fazendo entregas ou transportando pessoas. Esse cenário futurista poderá compor o que chamamos de cidade inteligente, mas não será nunca a sua essência.

Uma cidade inteligente é antes de tudo uma cidade que tem como centro das suas políticas a otimização do uso dos recursos, a inclusão social, econômica e digital, a desburocratização e a capacidade de ser inovadora e disruptiva. Isso tudo pode acontecer – e é bom que aconteça – com uso de tecnologia, mas também pode acontecer com soluções simples e baratas.

No campo da mobilidade urbana eu penso que temos três grandes desafios que podem ser resumidos nestas três palavras : Evitar, Substituir e Melhorar. Evitar a realização de viagens ou reduzir suas distâncias, Substituir viagens motorizadas por mobilidade ativa e melhorar a oferta do transporte público, com política de uso do espaço e investimentos em infraestrutura.

Como uma cidade inteligente pode realizar essas três ações e alcançar uma mobilidade mais sustentável, segura e inclusiva?

Eu costumo dizer que quando visitamos uma cidade que tem sérios problemas de mobilidade urbana é como se estivéssemos diante de um paciente que tem febre. Sabemos que a febre não é a doença, mas apenas o sintoma dela. Linhas de metrô e ônibus lotadas, trânsito congestionado e que provoca muitas mortes são sintomas de uma doença que é o inadequado planejamento urbano. 

Cidades inteligentes focam em promover um novo desenvolvimento urbano que replique as centralidades econômicas em diversas áreas, diminuindo o desejo de viagem, porque as pessoas terão oportunidade de empregos nos bairros onde moram, ou em regiões bem mais próximas, evitando os imensos deslocamentos que, em geral, são necessários com o desenho atual das cidades brasileiras. Essa é a solução mais eficiente para uma mobilidade sustentável.

Depois disso, as cidades inteligentes promovem a mobilidade ativa. Criam infraestrutura e desenvolvem soluções destinadas a incrementar a caminhada e o uso da bicicleta. Nada menos inteligente do que cuidar apenas do pavimento asfáltico para carros. Carros são responsáveis por apenas 26% dos deslocamentos no Brasil. As pessoas andam muito mais a pé e de transporte público.  Paris, recentemente, redesenhou suas ruas centrais para os pedestres e para as bicicletas, além de outras políticas de incentivo à mobilidade ativa. Rapidamente viu uma explosão de novos ciclistas que viajam sem emitir nenhum gás contaminante, sem causar barulho e praticamente sem riscos à segurança. O que pode ser mais inteligente?

Por fim, a prioridade ao transporte público, que, depois da mobilidade ativa, é o modo de transporte mais sustentável, inclusivo e seguro. Um ônibus Padron pode transportar quase 80 passageiros. A média de uso dos automóveis na cidade de São Paulo é de apenas 1,1 passageiro por carro. Ou seja, um ônibus costuma transportar o equivalente a 72 carros. Em uma cidade inteligente, esse ônibus teria 72 vezes mais espaço que o automóvel. Priorizar o transporte público, em uma cidade inteligente, significa garantir espaços exclusivos. Idealmente com a construção de corredores de ônibus em pistas centrais, praticamente eliminando a interferência de congestionamentos sobre a operação dos coletivos. Mas uma faixa exclusiva, à direita, já ajuda muito, tendo potencial de incrementar em até 30% a produtividade dos ônibus. Fica uma dica: implantar faixas exclusivas não demanda vultosos investimentos. É preciso apenas tinta, para sinalização horizontal, placas, para sinalização vertical, e um eficiente sistema de fiscalização. 

Planejar um desenho de rede de ônibus que integre diferentes níveis de serviço (linhas locais e troncais), com terminais e pontos de ônibus confortáveis e seguros. Implantar tecnologia que permita ao usuário o completo gerenciamento de suas viagens, diminuindo o tempo de espera pela passagem dos ônibus. Um sistema de cobrança de tarifas inteligente e que permita integrações tarifária.

Outra prioridade fundamental em uma cidade inteligente é a eliminação das mortes e ferimentos graves no trânsito. Nenhuma morte no trânsito deveria ser aceitável. E neste campo, com inteligência e pouco dinheiro se pode fazer muito. Gerenciar as velocidades das vias (maior fator de risco), redesenhar os espaços para proteção a pedestres e ciclistas, fiscalizar o comportamento no trânsito e engajar a sociedade em torno de uma agenda segura são características de inteligência. Fortaleza e Bogotá são duas cidades que demonstram o sucesso de uma política inteligente voltada para a segurança viária: reduziram em mais de 50% as mortes no trânsito na última década.

Como se vê, falamos muito de soluções inteligentes e quase nada sobre drones ou robôs. A inteligência às vezes está apenas em aplicar soluções simples, mas que implicam em ampliar a sustentabilidade a inclusão social e a segurança viária.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities.  

CREDENCIAMENTO: FALTA 1 SEMANA PARA O FÓRUM DE MOBILIDADE ANPTRILHOS

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Na próxima 4ª feira, 24 de maio, a Associação Nacional de Transportadores de Passageiros sobre Trilhos realizará o Fórum de Mobilidade ANPTrilhos, em Brasília (DF). O evento reunirá as principais autoridades governamentais e especialistas para debater questões fundamentais, desafios e perspectivas para o avanço da rede de transporte metroferroviário de passageiros nacional. 

O credenciamento para imprensa já está aberto e pode ser feito aqui. 

Conheça as autoridades confirmadas: 

  • Leonardo Cezar Ribeiro, Secretário Nacional de Transporte Ferroviário do Ministério dos Transportes;
  •   Hildo Rocha, Secretário Executivo do Ministério das Cidades;
  •   Marcus Cavalcanti, Secretário Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência da República;
  •       Jorge Bastos, Diretor-Presidente da INFRA S.A;
  •       Lola Bravo, Diretora Econômico-Financeira da TMB (Barcelona);
  •       Saskia Berling, KFW Banco de Desenvolvimento;
  •       Vander Costa, Presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT);
  •       Marcio Hannas, Presidente da CCR Mobilidade;
  •       Valter Casimiro, ex-Secretário de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal;
  •       Sérgio Avelleda, Sócio-Fundador da Urucuia Inteligência em Mobilidade Urbana;
  •       Renato Meirelles, Presidente da CAF Brasil;
  •       E os Presidentes de todas as Operadoras Metroferroviários:

CCR Metrô Bahia e VLT Carioca, André Luis Costa

SuperVia, Antonio Carlos Sanches

Metrô de São Paulo, Antonio Julio Castiglioni Neto

CTB, Ana Cláudia Nascimento e Sousa

ViaQuatro e ViaMobilidade, Francisco Pierrini

MetrôRio, Guilherme Ramalho

Metrô-DF, Handerson Cabral Ribeiro

CFLP, José Augusto de Carvalho

CBTU, José Marques de Lima

CPTM, Pedro Tegon Moro

Trensurb, Pedro Bisch

Metrofor, Plínio Pompeu de Saboya Magalhães Neto

Programação temática 

  • Painel Setorial 1 – Desenvolvimento do Transporte Metroferroviário Urbano;
  • Painel Setorial 2 – A retomada dos trens regionais de passageiros;
  • Painel Setorial 3 – Autoridade Metropolitana de Transporte como agente de desenvolvimento da mobilidade estruturante;
  • Painel Setorial 4 – Avanço dos projetos e atração de investimento;
  • O desenvolvimento da mobilidade sobre trilhos na Bahia e perspectiva nacional.

Confira a programação completa do Fórum de Mobilidade ANPTrilhos aqui.

 CREDENCIAMENTO DE IMPRENSA: O credenciamento de imprensa para o Fórum de Mobilidade ANPTrilhos pode ser feito em www.forummobilidade.com.br/credenciamento-imprensa.

Serviço

Fórum de Mobilidade Urbana
24 de maio
Unique Palace, Brasília (DF)
Para mais informações, acesso à programação completa e inscrições, clique aqui.

 

ACESSIBILIDADES NA MOBILIDADE URBANA FAVORECE TODO MUNDO

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Por: Glaucia Pereira

Quando falamos em acessibilidade em mobilidade urbana, a maioria das pessoas faz uma relação direta do tema com pessoas com deficiência ou com pessoas idosas. Mas ninguém pensa que podemos nos machucar, contrair alguma doença que pode limitar nosso ir e vir, ficar sem emprego, dentre outras questões que podem afetar nossa mobilidade.

Pensar em #mobilidadeurbana e #acessibilidade no Brasil é pensar em inclusão social e na igualdade de oportunidades para todas as pessoas. São muitos desafios a serem enfrentados, especialmente em relação à negligência de quem faz a gestão da cidade. Esse descaso afeta, em especial, pessoas idosas, pessoas com deficiência e aquelas de baixa renda que muitas vezes enfrentam barreiras físicas e econômicas para se locomover na cidade.

De acordo com o Censo 2010, do IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 10% da população brasileira tem alguma deficiência, o que representa mais de 23 milhões de pessoas. Os dados ainda mostraram que a população idosa (com 60 anos ou mais) representa 14,3% da população brasileira. Esse enorme contingente já deveria ser suficiente para sensibilizar o Estado sobre a prioridade da acessibilidade nas cidades brasileiras. Segurança e autonomia é tudo o que desejamos na nossa locomoção cotidiana, mas, infelizmente, a grande maioria das cidades não possuem, sequer, calçadas adequadas. Faltam ainda rampas de acesso em vias públicas, transportes coletivos adaptados, sinalização adequada com avisos sonoros, dentre outros elementos que poderiam melhorar a acessibilidade.

Está provado que uma das maiores barreiras para a acessibilidade na mobilidade urbana, em especial, no transporte coletivo, é a questão tarifária. O dossiê publicado em março pelo Journal of Sustainable Urban Mobility com apoio institucional da Fundação Rosa Luxemburgo, mostra bem esse aspecto. Sabemos também que pessoas com baixa ou nenhuma renda, em sua maioria negras, não podem pagar o valor integral da passagem de ônibus, metrô ou trem, o que limita sua locomoção. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2019, revelaram que 52,5% da população brasileira vive com até dois salários mínimos. Ou seja, para cerca de 88 milhões de pessoas, o transporte público é essencial para garantir o acesso a serviços básicos como saúde, educação e trabalho.

Enfrentar o desafio para a oferta de uma mobilidade urbana acessível só pode ser feito com políticas públicas transversais, com campanhas educativas e comunicação sistemática sobre a importância da questão. As políticas passam pela adaptação da  infraestrutura urbana, dos ônibus, dos trens e das estações, que devem ser guiadas pelo princípio da universalidade.

Contudo, nenhuma mudança poderá ser mais eficiente que compreender que cidades e mobilidades acessíveis passam pelo entendimento de que somos diferentes e que precisamos que nossas diferenças e necessidades sejam inegociáveis. Todo mundo ganha com essa mudança de paradigma. Em algum momento da vida, todas as pessoas vão passar por alguma restrição de mobilidade. E estou falando aqui de fatores que podem restringir a nossa mobilidade como questões físicas, etárias e também financeiras. É inevitável. Por que não clamar pela mudança hoje se sabemos que vamos depender dela amanhã?

Fonte: Multiplicidade Mobilidade Urbana

ENTENDA A RELAÇÃO ENTRE CICLOVIAS E A SEGURANÇA DOS CICLISTAS

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De acordo com urbanista Hannah Arcuschin Machado, a chave para diminuir as mortes no trânsito com o modal está na infraestrutura, que precisa ser adequada para todas as idades e realidades

A expansão das redes cicloviárias nos grandes centros, como na capital paulista, costuma ser mencionada como uma das formas de oferecer mais segurança a quem pelada. Afinal, trata-se de uma estrutura segregada dos demais modais, especialmente dos motorizados.

Mas, para que seja efetiva, é preciso que essa rede cresça e, também muito importante, que a estrutura existente passe por manutenções constantes e seja requalificada. Para falar sobre o tema, conversamos com Hannah Arcuschin Machado, urbanista e pesquisadora visitante no Massachusetts Institute of Technology (MIT), em Boston (EUA). Confira.

Qual o potencial da bike como meio de transporte em centros como a cidade de São Paulo?

Hannah Arcuschin Machado: A bicicleta é um modo muito eficiente de transporte em termos de velocidade alcançada, da massa movimentada – na comparação com o carro, que pesa uma tonelada para transportar pessoas com 70 kg, em média – e, por meio dela, é possível aumentar consideravelmente o raio de alcance em relação ao deslocamento a pé.

Então, para trajetos de até 5 km, vejo a bicicleta como um excelente modal. Passando dessa quilometragem, já começa a ficar penoso e acredito que se foge do perfil de ciclista comum. Então, pensando nas grandes distâncias como as encontradas na capital paulista, o equipamento é um ótimo complemento para a última milha, nas duas pontas do sistema.

De modo que a pessoa pode ir pedalando até um terminal de ônibus, deixar sua bike lá no paraciclo ou estacionamento seguro, ir até o metrô ou trem e, ao sair, usar uma bike compartilhada, o que gera economia de dinheiro e ganho de tempo. E, finalmente, é importante destacar também o prazer de pedalar, pois esse é um modo de transporte que, caso haja uma infraestrutura adequada, pode gerar uma situação de bem-estar.

E como oferecer a segurança necessária para quem pedala?

Hannah: Na minha visão, a resposta está na infraestrutura adequada para todas as idades e realidades. É fundamental que ela transmita segurança para todos os perfis de ciclistas, e não apenas para os de nível avançado, que se aventuram no meio dos carros.

Então, a infraestrutura tem que ser desenhada pensando nas crianças, nos idosos, que possuem reflexos mais lentos, entre outros perfis. E a capital paulista ainda não chegou lá: vejo alguns trechos de ciclovias que atendem a esse padrão, mas, em sua maioria, ainda temos o desafio fundamental de reconquistar o espaço da via para permitir o uso da bicicleta, fazendo sua requalificação.

Esse é o desafio, um trabalho constante, para que se possa chegar a uma situação em que todos se sintam confortáveis e seguros. Então, fazer ciclovias segregadas, bem sinalizadas, com uma largura e pavimento adequados, além da receptividade do entorno – como velocidades compatíveis dos veículos, por exemplo – são aspectos fundamentais que precisam acontecer ao mesmo tempo.

Como você avalia a expansão da rede cicloviária da capital paulista?

Hannah: O que acontece na cidade de São Paulo, ainda que em um ritmo aquém do desejado, é um processo de recuperação do espaço para uso da bicicleta para que essa infraestrutura seja requalificada, aos poucos, até que se chegue a uma malha ideal.

prefeitura assumiu o compromisso, em seu Plano de Ação Climática, de aumentar as viagens de bicicleta – que hoje representam menos de 1% do total de deslocamentos – para atingir 4% do total até 2030. Então, para isso, é fundamental requalificar a infraestrutura. A prefeitura sabe o estado das ciclovias e ciclofaixas, pois foi feito um trabalho de auditoria em parceria com a associação Ciclocidade, o que demonstra que não é falta de informação.

No Plano de Mobilidade da cidade, de 2015, está determinado que, até 2028, devemos ter mais de mil quilômetros de ciclovia e estamos distantes disso, com 667 km. Então, nos próximos anos, esse trabalho precisa ser intensificado, com a construção de ciclovias em outras regiões da cidade, além da manutenção e qualificação das existentes.

O Brasil tem evoluído no quesito segurança para ciclistas?

Hannah: Vejo com muita preocupação a diminuição na queda do número de mortes de ciclistas na cidade de São Paulo, a partir de 2015. Quando refletimos sobre os dados, e vemos que a bike representa menos de 1% das viagens feitas atualmente, mas que equivale a 5% do total de mortes em acidentes de trânsito no Brasil, temos um ponto de atenção enorme.

Essa reflexão é importante para que se comece a mudar comportamentos. Aqui, pensando na segurança, reforço a importância das ciclovias e da bicicleta como modo de transporte: existe uma relação de ganha-ganha, do ponto de vista da saúde, que é muito relevante.

Pedalar é uma atividade física que traz muitos benefícios, é um modal não poluente, que pode, com as condições e infraestrutura corretas, reverter em qualidade de vida para as pessoas, tanto aos praticantes como para toda a sociedade.

Como a falta de local para treino para ciclistas de velocidade – que acabam impactando em acidentes de ciclistas nas estradas – pode ser resolvido?

Estou vivendo atualmente em Boston (EUA) e aqui há uma iniciativa muito interessante: uma vez por mês eu pedalo 1h30 até uma cidade vizinha, Bedford, onde há um lago para banho, por uma grande ciclovia segregada, chamada Minuteman Bike Path.

Ela foi instalada em uma ferrovia desativada e esse espaço, por pressão dos cicloativistas – pois haviam muitas pessoas contrárias, por isso destaco aqui a importância da participação popular nesses temas – se e transformou em um local muito seguro e agradável para pedalar. O Brasil é enorme e no país também poderiam existir locais semelhantes, basta que sejam feitos estudos e que isso seja priorizado.

Fonte: Mobilidade Estadão

PRIMEIROS ÔNIBUS ELÉTRICOS DE CURITIBA DEVEM COMEÇAR A RODAR ATÉ JUNHO DE 2024

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Os primeiros ônibus elétricos devem começar a rodar em Curitiba entre maio e junho de 2024, anunciou nesta quinta-feira (11/5) o prefeito Rafael Greca, ao participar do Workshop Modelos de Negócio para Eletromobilidade, no Complexo Imap no Parque Barigui.

Greca confirmou a compra dos primeiros 70 ônibus elétricos de Curitiba, com investimentos de R$ 200 milhões, como o marco do programa de eletromobilidade do município.

Sem emissão de CO2 e ruídos, o ônibus elétrico é considerado o futuro da mobilidade nas grandes cidades e é uma das principais agendas do município para os próximos anos, dentro do compromisso de reduzir a emissão de poluentes. No médio prazo, até 2030, 33% da frota de ônibus de Curitiba deverá operar com emissão zero; alcançando 100% até 2050, como parte do Plano de Ação Climática (PlanClima), alinhado às ações globais de sustentabilidade.

Do total de veículos a serem adquiridos, 28 serão articulados e 42 modelos Padron. A primeira linha a receber os modelos será a Interbairros II. O projeto contempla ainda a utilização de veículos zero emissões no novo Inter 2 e no BRT Leste/Oeste.

“Queremos que o nosso BRT, consagrado e copiado por mais de 200 cidades em todo mundo, seja o metrô de superfície elétrico, moderno e não poluente. O futuro do transporte coletivo e das cidades passa pela descarbonização”, afirmou Greca.

Os fabricantes devem ser definidos com base nos testes em curso na cidade, que envolvem as empresas Volvo, Mercedes, Eletra, Marcopolo, BYD e Higer. “Temos oito veículos homologados para testes até outubro desse ano, que serão avaliados de acordo com autonomia, segurança e conforto do passageiro”, disse Ogeny Pedro Maia Neto, presidente da Urbanização de Curitiba (Urbs).

Primeiros testes

No mês passado, tiveram início os primeiros testes técnicos com um ônibus elétrico da chinesa BYD no transporte coletivo. O modelo articulado está circulando, sem passageiros, pelas rotas das linhas Interbairros II, Inter 2 e no Eixo Leste/Oeste. Nos próximos dias devem começar os testes com a fabricante brasileira Eletra.

“Estamos iniciando o processo de migração para a matriz elétrica, não poluente. Trata-se de uma tecnologia nova, que precisa ser avaliada dentro da realidade do transporte coletivo. O teste técnico é muito importante para medir qual é a performance dos diversos modelos elétricos, mapear resultados e ainda verificar possíveis desafios”, afirmou Maia Neto.

Segundo ele, o modelo de aquisição dos veículos está sendo estudado. “Podemos ter um modelo privado, público, híbrido, com a participação pública e privada, ou ainda com o abastecimento separado. Estamos avaliando todas as possibilidades para escolhermos a melhor opção para Curitiba”, disse.

Com a compra dos veículos, o município vai preparar a infraestrutura de apoio, com a implantação de melhorias viárias, requalificação de ruas, estações-tubo e pontos de recarga nas garagens das empresas de ônibus e em áreas públicas da capital.

Fonte: Prefeitura Curitiba

GOIÂNIA É REFERÊNCIA EM PROGRAMAS DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA VOLTADOS À SAÚDE, EDUCAÇÃO E MOBILIDADE

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Em seu 3º episódio, o Programa Cidades, Café e Prosa entrevistou representantes do poder público da cidade sobre ações e propostas de transformação digital para melhoria da prestação de serviços essenciais e ampliação de soluções em conectividade com foco no cidadão.

Dentre os programas citados, destacam-se: o Goiânia Inovação, Brasil Mais e Goiânia Adiante.

Na manhã desta segunda-feira, 15/05, a Plataforma Connected Smart Cities realizou uma nova transmissão do Programa Cidades, Café e Prosa com enfoque no cenário de ações implementadas em smart cities pela cidade de Goiânia (GO), além da promoção de debate sobre perspectivas de novos projetos em desenvolvimento neste âmbito.

Na abertura do programa, Willian Rigon, sócio-diretor de Novos Negócios da Plataforma Connected Smart Cities, recepcionou o secretário de Prioridades Estratégicas, Everton Sergio Schmaltz, e a diretora de Cidades Inteligentes da Secretaria Municipal de Inovação, Ciência e Tecnologia, Ana Paula Cintra Andrade, ambos da Prefeitura de Goiânia. E, destacou a 25ª posição conquistada no último Ranking CSC, além da 3ª colocação na região Centro-Oeste, no levantamento das cidades mais inteligentes e conectadas do Brasil.

No mesmo ano, Goiânia ainda foi agraciada pelo reconhecimento do Selo CSC, na categoria prata, que integra cidades que já executaram pelo menos uma das dimensões de boas práticas no desenvolvimento de cidades inteligentes, consideradas pela iniciativa. 

Investimentos em programas de T&I beneficiam a qualidade de vida local

Durante o bate papo, as autoridades apresentaram uma agenda de ações promissoras que vêm tornando a cidade de Goiânia cada vez mais inteligente. “O projeto Goiânia Inovação recebeu investimentos de R$ 2 bilhões e faz parte de um plano plurianual previsto até 2025”, ressaltou a diretora de Cidades Inteligentes, Ana Paula Cintra. “Este projeto passou a enxergar a cidade de forma mais humana com o investimento de equipamentos e ferramentas tecnológicas maravilhosas para que o cidadão receba benefícios voltados à Saúde, como os serviços de telemedicina, e à Mobilidade, com instrumentos de reconhecimento facial”, complementou o secretário de Prioridades Estratégicas,  Everton Sergio Schmaltz.

O secretário também destacou a importância de outros projetos de fomento à smart cities, como o Brasil Mais e o Goiânia Adiante, que já destinou “R$ 300 milhões para a instalação de equipamentos tecnológicos para a Saúde; R$ 200 milhões para a Secretaria de Educação, melhorando processos de sistematização funcional; e R$ 1,2 bilhão para investimentos em infraestrutura, que incluem a instalação de BRTs, semaforização e projetos de acompanhamento de tráfego”.

Além da efetivação de parcerias estratégicas com o Parque Tecnológico de Itaipu, Universidade Federal, órgãos públicos e criação do Sandbox Regulatório. Todo esse apanhado de iniciativas estratégicas foram idealizadas em prol da transformação de cenários e aumento da produtividade em setores públicos, além de mirarem no incentivo à abertura de novos modelos de negócios. Em síntese, o cenário evidencia o incremento de práticas em inovações tecnológicas, de transformação digital e empreendedoras, favorecendo a construção de uma cidade goianense mais inteligente, conectada e inclusiva.   

Nesta dinâmica, o secretário destacou ainda o uso de “tecnologias artificiais mais inteligentes, em parceria com startups”, para a formulação de projetos de infraestrutura digital, infovias, segurança cibernética, mobilidade sustentável, logística inteligente e  controle e mapeamento urbano integrado. Na prática, esse sistema vem auxiliando na instalação de sensores especiais, fiscalização de tráfego de veículos e pedestres, expansão da rede de internet móvel gratuita e de qualidade em espaços públicos, entre outros aspectos.

“Em termos de infraestrutura digital, já temos 200 câmeras de monitoramento instaladas na cidade e 280 km de fibra óptica para a conectividade”, pontuou o secretário. Para Ana Paula, toda esta realidade de avanço em projetos de cidades inteligentes é fruto do alcance de um alto nível de maturidade que a cidade, mais arborizada do Brasil, atingiu.

Aproveitando este gancho da conversa, Willian Rigon ressaltou que a busca de parcerias e concretização de relacionamentos com atores externos ajuda no compartilhamento de informações e busca de soluções em todas as dimensões da cidade. Confira todo o encontro online na íntegra, acessando este link.