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PARQUE DA MOBILIDADE URBANA 2023: PÚBLICO PRESENTE PODERÁ REALIZAR TEST DRIVE COM CARROS ELÉTRICOS DA STELLANTIS

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A multinacional automotiva atua no desenvolvimento de inovações e tecnologias para a transformação do mercado de mobilidade. 

A 2ª edição do PMU será realizada, entre os dias 22 e 24 de junho, em São Paulo, e vai promover debates e atividades para imersão no universo de uma mobilidade mais sustentável, inclusiva e disruptiva.

A cidade do futuro é aquela que prioriza a qualidade de vida humana e ambiental. Uma cidade inteligente consegue administrar mudanças do cenário cotidiano associadas à urbanização em múltiplas esferas. No setor de mobilidade urbana, não seria diferente. O principal desafio contemporâneo continua sendo a busca de melhorias nas condições de deslocamento da população para a promoção de uma mobilidade urbana mais sustentável, inclusiva e disruptiva. 

Comprometida em produzir soluções inovadoras, tecnológicas e sustentáveis, o grupo multinacional Stellantis foi criado para a transformação do cenário da mobilidade tradicional, integrando os pilares qualidade, modernização e eficiência energética em seus produtos e serviços oferecidos.

Mercado de carros elétricos e o desafio da mobilidade sustentável

Para o desenvolvimento de cidades mais inteligentes, conectadas e sustentáveis, que gerem menos impactos ao planeta, a amplificação da produção de carros híbridos e elétricos pode ser um caminho promissor para a promoção de uma mobilidade mais verde, com uso de tecnologias limpas e renováveis, e redução de emissão de gases poluentes na atmosfera.

“A Stellantis está concentrada em reduzir e neutralizar as emissões de gases de efeito estufa nas unidades industriais, na cadeia de valor e na utilização de seus veículos. Globalmente, a empresa consolidou seus objetivos no plano estratégico Dare Forward 2030, que projeta a descarbonização completa de todo o ciclo de produção até 2038, com uma redução de 50% já em 2030.”

“No esforço em direção à descarbonização, Stellantis busca ainda a múltipla matriz energética, a fim de aproveitar as vantagens competitivas regionais para tornar a propulsão mais limpa e eficiente do modo mais competitivo”, destaca Antonio Filosa, Presidente da Stellantis para a América do Sul.

Stellantis oferece experimentações interativas no PMU

Antonio Filosa, Presidente da Stellantis para a América do Sul. Crédito: Stellantis

Para imersão no universo de uma mobilidade com perspectiva transformadora, a Stellantis realizará ações interativas com o público, disponibilizando espaço exclusivo para test drive de carros elétricos. O objetivo da empresa é demonstrar como soluções inteligentes e inovadoras em mobilidade podem trazer benefícios para a qualidade de vida nas cidades e fomentar a concepção de smart cities no Brasil.

“A Stellantis pretende apresentar no Parque da Mobilidade Urbana todos os seus esforços para atingir as metas de descarbonização na América do Sul, seja através da eletrificação, seja através do uso do etanol nos veículos flex-fuel. A combinação da propulsão elétrica e a etanol se mostra o caminho mais rápido e viável do ponto de vista social, econômico e ambiental para a realidade brasileira”, ressalta o presidente do grupo automotivo.

Participe da 2ª edição do PMU

O Parque da Mobilidade Urbana é o maior evento de mobilidade urbana da América Latina. A iniciativa reúne os principais atores desse ecossistema e abrange uma programação diversificada com palestras para debater os principais temas e novidades do setor, experimentações interativas de novas tecnologias, exposições, espaços de convivência e para networking, entre outros. Conheça a iniciativa e programação completa, aqui.

“Para a Stellantis, é um orgulho participar do Parque da Mobilidade Urbana pelo segundo ano consecutivo. Estamos expondo nossas ideias nos debates sobre mobilidade sustentável, inclusiva e disruptiva, permitindo ao público conhecer em detalhes o nosso portfólio de produtos elétricos, híbridos e flex-fuel, que contribuem para o processo de descarbonização da mobilidade”, revelou Filosa.

TARIFA ZERO RETORNA À PAUTA DOS GRANDES CENTROS URBANOS

Modelo vem sendo proposto como forma de melhorar e financiar o sistema, além de facilitar seu acesso

Tarifa Zero, passe livre e transporte gratuito são algumas das expressões utilizadas por municípios onde é possível se deslocar sem desembolsar valor algum para andar de ônibus ou outro modal. No Brasil, já são 67 deles, de acordo com um levantamento de março deste ano feito pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU).

Esse é um debate que ganha cada vez mais destaque na pauta das cidades, especialmente porque os brasileiros gastam pelo menos 17,66% do salário mínimo (R$ 1.320/IBGE) com transporte público, de acordo com um estudo do Numbeo, banco de dados mundial sobre custo de vida.

E esse dinheiro pesa ainda mais no bolso dos desempregados e trabalhadores, especialmente autônomos e informais não subsidiados pelo vale-transporte ou outro benefício que garanta meia passagem ou gratuidade de locomoção.

“O objetivo da gratuidade é democratizar o acesso, uma vez que o preço da tarifa impede que uma quantidade gigantesca de pessoas utilize o serviço. Especialmente a população periférica, que necessita de várias conduções para chegar a seus destinos”, reforça o engenheiro Lucio Gregori, também ex-secretário Municipal de Transportes de São Paulo e idealizador da proposta da tarifa zero na gestão da ex-prefeita Luiza Erundina (1989-1992), que, à época, não avançou.

“Com a gratuidade nesses locais, esses recursos economizados pela população foram para outras atividades comerciais da cidade.” Ele também é um dos autores do livro Tarifa Zero – A cidade sem catracas, de 2020 (Fundação Rosa Luxemburgo e Autonomia Literária).

Fontes

De acordo com o autor, não existe uma única receita, mas sim saídas variadas, independentemente do tamanho da cidade. “Tanto que mais de 60 municípios encontraram soluções próprias, seja remanejando o orçamento municipal, seja diminuindo ou realocando gastos, como aconteceu com Maricá (RJ), a primeira cidade brasileira com mais de 100 mil habitantes a implantar o passe livre, em 2014”, analisa.

Tarifa Zero é discutida em todo o País, como em Curitiba (PR). Fonte: Getty Images

Em outras, como Vargem Grande (SP), a operação é mantida por um fundo municipal, no qual cerca de 70% dos recursos são provenientes de uma taxa a empresas locais, que, em vez de fornecer o vale-transporte, pagam R$ 39,20 mensais por funcionário. “Cidades grandes como São Paulo têm outras discussões, mas podem ser feitos rearranjos e alterações de impostos locais”, acredita.

Entre eles, de acordo com Gregori, uma taxa paga pelos proprietários de veículos para o uso do solo, inclusa ou não em outros tributos – proporcionais ao porte dos veículos, entre R$ 1 e R$ 3,50 por dia –, podendo ser parcelada ou ter subsídio ou redução de valores para quem utiliza o carro para trabalho, caso dos motoristas de aplicativo.

A justificativa é o fato de 70% das ruas serem voltadas para os carros, consumindo recursos para pavimentação, sinalização, semáforos ou substituindo, ainda, a ideia de pedágio urbano nas regiões centrais, além dos mecanismos para esse controle. “Não importa se usa o carro todos os dias, o serviço [no caso, a rua] está disponível, como acontece com os demais serviços, como iluminação pública, coleta de lixo, limpeza viária, já pagos com o IPTU, por exemplo. E esse é apenas um dos exemplos de contribuição”, explica.

Mais aperto?

Como combater a superlotação com um número maior de pessoas usando o serviço? Projetar a quantidade de ônibus e em horários adequados para atender à nova demanda seria uma das soluções. “E alterar o sistema das concessões para que haja concorrência para operar os ônibus na cidade em várias áreas, sem exclusividade de regiões, como acontece atualmente”, acrescenta Gregori.

A proposta eliminaria, inclusive, as catracas – elas ocupam de dois a quatro lugares e ainda exigiriam tecnologia e mecanismos de controle sofisticados e caros para a implementação (contar quantas vezes a pessoa utilizou o ônibus, por quantos pontos, por limitação de horário, por exemplo), ainda com o uso de bilhetes.

Na atual estratégia, de acordo com o engenheiro, o passageiro é visto como custo, e não como receita. “Quanto mais usuários, mais receita. Prova disso é que a demanda despencou na pandemia e os custos se mantiveram os mesmos”, analisa.

Ainda de acordo com os dados da NTU, a pandemia impulsionou o avanço do modelo no Brasil: desde 2021, foram 37 cidades a adotar o sistema – 13 em 2021, 16 em 2022 e outras 8 só neste início de 2023. A deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP) está coletando assinaturas no Congresso Nacional para colocar em tramitação a PEC da Tarifa Zero, que seria efetivada com a criação de um Sistema Único de Mobilidade (SUM) e pela Contribuição pelo Uso do Sistema Viário (ConUSV), a exemplo do Sistema Único de Saúde (SUS), que teria caráter progressivo, ou seja, paga mais quem tem mais e paga menos ou não paga quem tem menos.

É viável

Os usuários arcam com quase 90% da receita do sistema de transporte público urbano no Brasil, de acordo com um estudo divulgado em outubro de 2019 pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc). O trabalho revela também que o transporte público coletivo gratuito custaria R$ 70,8 bilhões por ano, o equivalente a 1% do PIB, além de demonstrar fontes de recursos diferentes para subsidiar os gastos da população em seus deslocamentos.

Fonte: Mobilidade Estadão

HIDROGÊNIO VERDE: ACORDO DE COOPERAÇÃO UNE SOLAR, EÓLICA E BIOGÁS PARA FOMENTAR MERCADO

Associações assinam pacto que visa desenvolver economicamente o hidrogênio renovável produzido no país

Uma série de lideranças empresariais do setor de energias renováveis assinou, na sexta-feira, 5, um acordo de cooperação para o desenvolvimento do mercado de hidrogênio verde (H2R) no Brasil. O Pacto Brasileiro pelo Hidrogênio Renovável envolve a Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica), a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Associação Brasileira do Biogás (ABIOGÁS) e a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro (AHK Rio).
O Pacto representa os interesses do desenvolvimento econômico de hidrogênio produzido por fontes renováveis, a iniciativa amplia a cooperação e o networking entre importantes partes dos mercados nacionais e internacionais.
Com seis objetivos, o Pacto busca contribuir para a definição de um arcabouço regulatório,  desenvolver o mercado de aplicação de hidrogênio renovável, possibilitar o desenvolvimento socioeconômico, por meio da economia do hidrogênio renovável; promover o hidrogênio de origem renovável no País, disseminar as oportunidades de hidrogênio renovável aos seus associados e à sociedade brasileira e aumentar a competitividade da produção e uso do hidrogênio renovável.
“Para atingir a neutralidade de emissões de gases de efeito estufa até 2050, o Brasil precisa fazer a sua parte e pode transformar este desafio em uma grande oportunidade de acelerar seu desenvolvimento socioeconômico e ambiental”, disse Rodrigo Sauaia, presidente executivo da ABSOLAR. Os analistas de mercado projetam que, em poucos anos, o Brasil poderá produzir o hidrogênio renovável mais competitivo do mundo, se desenvolver políticas públicas, programas e incentivos adequados.”

Como funciona a cooperação? 

As ações do Pacto incluirão atividades e projetos para promover a cooperação e a participação das frentes como comissões técnicas, eventos, debates, palestras e publicações em prol da cadeia de valor do hidrogênio renovável, para estimular investimento e negócios.

O hidrogênio renovável é uma das possibilidades econômicas para a transição energética de descarbonização. Além de sustentável, o uso do hidrogênio diminui consideravelmente as emissões de gases de efeito estufa (GEE) em setores complexos para descarbonizar, como a mineração, siderurgia, produção de aço e outros. Para Sauaia, a partir do desenvolvimento do hidrogênio renovável o Brasil pode se tornar um líder global na produção de combustível limpo.

“O mercado do hidrogênio é global. Sem incentivos efetivos à produção e ao consumo no mercado doméstico, perderemos oportunidades para outros países. O Brasil precisa avançar com a criação do mercado regulado de carbono, para acelerar a transição energética nos setores mais poluentes”, acrescenta Sauaia.

Para a Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias, o hidrogênio pode ser a chave para um mundo de carbono neutro. “No contexto da transição energética justa e no processo de descarbonização, temas estes que estão na pauta mundial, o hidrogênio surge como o combustível vetor da transição energética. Ele é cotado principalmente para descarbonizar setores que hoje são de difícil descarbonização, como é o caso do setor de transportes pesados, caminhões e navios, e o setor siderúrgico” destaca Elbia Gannoum, presidente da ABEEólica.

O mercado brasileiro

A quantidade de vento disponível no Brasil e o potencial eólico onshore e offshore, recursos solares e bioenergia posicionam o Brasil em um lugar de destaque e abre oportunidade para a produção de hidrogênio renovável. Segundo estudo da consultoria Mckinsey, o País poderá instalar uma nova matriz elétrica inteira até 2040, destinada à produção do H2R, trazendo cerca de R$ 1 trilhão em novos investimentos no período.

“O desafio de transportar o hidrogênio renovável por longas distâncias favorece o desenvolvimento de indústrias próximas ao local onde ele é produzido, com efeitos positivos importantes na economia de vários países. As indústrias irão se instalar onde as condições climáticas e geográficas forem favoráveis à produção de hidrogênio renovável e o custo de transporte for baixo. O Pacto Brasileiro pelo Hidrogênio Renovável pode ajudar muito nesta discussão, ao criar condições ideais para apoiar o Brasil nesta caminhada”, afirmou Ansgar Pinkowski, Diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da AHK Rio.

Com o Pacto, o Brasil também aproveita para oficializar a ambição de liderar a descarbonização no mundo com o hidrogênio renovável, unindo o biogás e a biomassa às fontes eólica e solar. Pela abundância de recursos renováveis no Brasil e pelo potencial de biogás elevado e diversificado, o Brasil tenta se colocar como o maior fornecedor global do hidrogênio renovável para mercados europeus, asiáticos e norte-americanos – estabelecendo desenvolvimento socioeconômico com produtos de baixa pegada de carbono.

Mais de 90% do hidrogênio do mundo atualmente vem do gás natural de origem fóssil, o que facilita o uso do biometano para descarbonizar a produção. “Uma vez que a molécula do biometano é igual à do gás natural, porém 100% renovável, o hidrogênio renovável a partir do biogás é obtido fazendo uso dos mesmos processos e da infraestrutura já existentes, de forma competitiva. Trata-se, portanto, de uma solução imediata de descarbonização da rota mais utilizada hoje no mundo e que contribui para colocar o Brasil na liderança da produção de hidrogênio renovável”, conclui o diretor executivo da ABiogás, Gabriel Kropsck.

Fonte: Exame

A MOBILIDADE TEM QUE SER A BOLA DA VEZ

É necessário que sejam debatidos novos modelos de contratações público-privadas para o transporte coletivo

Frequentemente, algum setor da infraestrutura nacional passa a centralizar a pauta do momento. Diversas discussões são realizadas a respeito da temática: no plano normativo, um projeto de lei é apresentado e os especialistas se concentram em debater se a iniciativa é adequada ou não para os objetivos anunciados. O saneamento vem passando por este momento – e não sem razão, diante da importância de serem superados os gargalos históricos do setor. 

Mas a mobilidade urbana precisa ser, cada vez mais, a bola da vez. O diagnóstico é claro e universal: em todas as experiências nacionais, nos diversos entes federados, há reclamações sobre a qualidade do transporte urbano.

É necessário que sejam debatidos novos modelos de contratações público-privadas para o transporte coletivo. Embora costumeiramente colocado à margem das discussões mais recentes sobre regulação, financiamento, incentivos e remuneração, vale sempre lembrar que contratos que tem como objeto a prestação de serviços públicos de transporte coletivo são contratos de concessão – de igual normatividade e fundamento jurídico que seus irmãos aeroportos, rodovias, ferrovias e uma gama de outros serviços que costumeiramente são vistos na fronteira das discussões regulatórias.

É ainda importante entender que, se de um lado as concessionárias de ônibus reclamam por novas fontes de financiamento e pelo subsídio tarifário como forma de sustentar o equilíbrio econômico-financeiro de seus serviços, o Poder Público, a sociedade e os usuários proclamam maior transparência, fiscalização e adequação dos serviços públicos. A gregos e a troianos, a qualquer um dos lados e partícipes desta rede de interesses legítimos, a resposta parece ser uma só: a regulação.

A Secretaria Nacional de Mobilidade, vinculada ao atual Ministério das Cidades, lançou recentemente consulta pública sobre Projeto de Lei do chamado “novo Marco Legal do Transporte Público Coletivo”, com o objetivo de  propor uma “reestruturação do modelo de prestação de serviços de Transporte Público Coletivo”, trazendo princípios, diretrizes, objetivos e definições sobre o Transporte Público Coletivo, além da organização e financiamento dos serviços de transporte e também aspectos sobre a operação, como a contratação de operadores e o seu regime econômico-financeiro. 

O objetivo da norma é garantir que este setor conte com uma regulação temática, estruturada, que não se valha apenas das frágeis disposições da Lei n 8.987/1995 para arregimentar relações e estruturas complexas. Embora tenha sido de grande avanço, a Lei n. 12.587/2012, que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana, não se debruçou sobre aspectos elementares a darem um contorno definitivo à estruturação de contratos de concessão que tenham como objeto o transporte coletivo.

Com uma estruturação jurídica robusta, é preciso colocar a mobilidade na pauta central das relações contratuais. Diversos contratos, firmados por longo prazo e com frágeis regras regulatórias, necessitam com urgência de um marco legal que lhes permita iniciar uma transição para novos tempos. 

Se a pandemia colocou em xeque a sustentabilidade de um modelo remuneratório baseado apenas em demanda, não há mais como postergar a discussão por maior transparência, acesso à informação, previsibilidade e segurança jurídica para todas as partes. Mas só será possível recuperar a legitimidade social para se pensar em novas fontes de recursos para o transporte (a exemplo do subsídio) se uma grande reestruturação setorial for realizada, guiada por um marco regulatório que traga as bases práticas para as renegociações consensuais e estruturadas. 

Ganham todos: aos novos contratos, será possível se guiar por regras claras, legitimando fontes de custeio inclusive públicas; aos contratos existentes , mas que padecem dos problemas que cotidianamente são vivenciados, será possível a revisão geral que salvará o colapso do transporte coletivo. 

O que não será possível – pois irresponsável e socialmente insustentável – é adiar a mobilidade como a bola vez. 

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities 

PARQUE DA MOBILIDADE URBANA DISCUTE INOVAÇÕES EM CONTRATOS DE CONCESSÃO DO TRANSPORTE COLETIVO

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Conteúdo integra um dos 24 painéis de discussão definidos para a segunda edição do PMU neste ano e representa ação estratégica para avanço do transporte coletivo

Para o avanço e a otimização do transporte coletivo, consideram-se diferentes pilares de atuação. Dentre eles, a elaboração de modelos de contrato de concessão sob foco da inovação para auxiliar o processo de planejamento e gestão da mobilidade urbana.

Para Cristina Albuquerque, gerente de mobilidade urbana do WRI Brasil, esse aspecto  vem se retratando de forma segmentada. “Temos visto cada vez mais essa necessidade de inovação nos contratos de concessão para acelerarmos o processo de melhoria e qualificação dos sistemas, bem como permitir maior flexibilidade e respostas mais rápidas às dinâmicas de deslocamento. Um dos modelos que têm aparecido bastante é a separação do contrato de provisão de frota do de operação, permitindo que tenhamos maior especialização de atribuições e responsabilidades em cada contrato”, destaca ela.

Descarbonização

A reformulação dos contratos é uma oportunidade para incluir diretrizes de inovação que estimulem a descarbonização do transporte coletivo. O setor pode ser parte importante da transição energética nas cidades e contribuir significativamente para a redução de emissões de gases de efeito estufa, tornando as cidades mais inteligentes e sustentáveis.

“No médio prazo, a descarbonização também pode diminuir custos de operação e trazer novos atores para o sistema. Temos exemplos que ocorreram na América Latina. O Chile e a Colômbia conseguiram fazer uma transição para frotas elétricas”, acrescenta Cristina.

“Já no Brasil, temos algumas cidades que estão começando a focar em modelos e projetos que visam a descarbonização da frota. Um exemplo é São José dos Campos (SP), que está na tentativa de fazer a locação de 100% da frota de ônibus elétricos que irão se somar aos veículos elétricos já em operação na Linha Verde. Goiânia também vem investindo na eletrificação da frota de ônibus do Eixo Anhanguera. Ambas as cidades estão trabalhando ainda no processo de licitação”, comenta.

Outra medida que pode ser salutar e já é discutida em alguns municípios é a separação da concessão do sistema de bilhetagem. O objetivo é facilitar o pagamento e o acesso ao transporte coletivo, por meio de contratos que atraiam empresas com expertise na tecnologia. “Segregar diferentes componentes do sistema entre diversos atores pode conferir mais eficiência, qualidade, transparência, e permitir melhor aferição na prestação de serviços aos passageiros”, conclui.

Para saber mais sobre o Parque da Mobilidade Urbana, clique aqui.

Fonte: Mobilidade Estadão

FÓRUM DE MOBILIDADE ANPTRILHOS SERÁ REALIZADO NO DIA 24 DE MAIO

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Uma realização da Associação Nacional de Transportadores de Passageiros sobre Trilhos, o evento reunirá os entes governamentais para debater as principais necessidades para ampliação e desenvolvimento do transporte metroferroviário de passageiros brasileiros.

        O Fórum terá painéis setoriais que abordarão o desenvolvimento do transporte metroferroviário urbano; a retomada dos trens regionais de passageiros; a Autoridade Metropolitana de Transporte e o avanço de projetos e atração de investimentos.
 

As cidades crescem continuamente e se transformam o tempo todo. Para viver com qualidade e segurança, é preciso investir em caminhos eficientes e sustentáveis para o melhor uso dos espaços urbanos. Neste âmbito, destacam-se os desafios para a mobilidade urbana integrada e inclusiva, que colabore com melhores condições de deslocamento, consiga reduzir congestionamentos e acidentes no trânsito. Além de resultar em menores impactos ambientais. 

Neste cenário, é importante ressaltar a importância de investimentos estratégicos em redes de trilhos urbanos, que são meios de locomoção rápidos, seguros e sustentáveis. Para analisar contextos, debater desafios e perspectivas para o segmento, a Associação Nacional de Transportadores de Passageiros sobre Trilhos realizará o Fórum de Mobilidade ANPTrilhos, no dia 24 de maio, em Brasília (DF). 

O Fórum de Mobilidade ANPTrilhos reunirá os entes governamentais e especialistas do setor para discutir uma programação estratégica, que integra aspectos fundamentais referentes ao desenvolvimento do transporte de passageiros sobre trilhos; incluindo a necessidade de ampliação de sistemas estruturantes nas grandes metrópoles. 

“Atualmente, mais de 80% da população mundial vive em grandes centros urbanos. Por isso, o transporte de passageiros sobre trilhos é estratégico e fundamental para dinamizar e gerir com mais eficiência o tráfego urbano de milhões de habitantes. E no Brasil não é diferente. Muitas cidades brasileiras ainda não contam com uma malha metroferroviária desenvolvida e adequada para o atendimento à população. Por isso, o Fórum de Mobilidade se propõe a destacar a relevância dessa urgência nacional e buscar soluções viáveis para alavancar investimentos para este modo de transporte estruturante, que é rápido e com previsibilidade para atender os cidadãos brasileiros”, destaca Roberta Marchesi, Diretora-Executiva da ANPTrilhos

Importância do Fórum de Mobilidade para o desenvolvimento de cidades inteligentes 

Como projetar um futuro promissor para o setor metroferroviário brasileiro e a configuração de cidades mais inteligentes, humanas e sustentáveis? Em sua segunda edição, o Fórum de Mobilidade vai proporcionar o compartilhamento de informações, experiências e propostas com o objetivo de buscar novos horizontes para o desenvolvimento da rede de transporte de passageiros sobre trilhos para atender a população, refletindo, simultaneamente, em melhorias na qualidade de vida humana e ambiental. 

“A mobilidade urbana sobre trilhos é um segmento estratégico para a construção de cidades inteligentes, ágil e seguro. O incentivo à construção de uma rede integrada e estruturante de transporte também resulta em mudanças de hábitos, escolhas de opções mais sustentáveis e inclusivas para deslocamentos, incentivando, por exemplo, a preferência pelo uso do transporte coletivo ao invés dos individuais”, explica Joubert Flores, Presidente do Conselho da ANPTrilhos. 

Ele explica ainda que “esta luta só será realmente eficaz a partir de um trabalho conjunto, de forma participativa e colaborativa, por todos os representantes da sociedade – poder público, setor privado e cidadãos – para expandir a infraestrutura e oferta dessa rede de transporte, que ainda é irrisória diante da dimensão continental do Brasil”. 

Programação e palestrantes 

O Fórum de Mobilidade terá solenidade de abertura, a partir das 9h, com pronunciamentos do Presidente do Conselho da ANPTrilhos, Joubert Flores; da Diretora Executiva da ANPTrilhos, Roberta Marchesi; e do Presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa. O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o Vice-Presidente, Geraldo Alckmin, foram convidados para a cerimônia. Os Presidentes das Operadoras Metroferroviárias brasileiras também participarão. 

A programação do evento abrangerá painéis temáticos, que vão abordar a importância do desenvolvimento e de investimentos no transporte metroferroviário urbano para o avanço da mobilidade dos brasileiros, principais desafios do setor, que incluem políticas eficazes de financiamento e reestruturação de diretrizes como, o Marco Regulatório do setor. 

O Fórum de Mobilidade também discutirá a importância da retomada dos trens regionais de passageiros para a ampliação dos sistemas de transporte, de parcerias e investimentos nacionais e internacionais em prol do desenvolvimento social, econômico e sustentável do setor, com geração de emprego e renda, redução de impactos ambientais e fomento à expansão de novos polos industriais no país. 

Também haverá debates sobre a relevância da autoridade metropolitana para planejamento, organização e avanço do transporte estruturante em diversos âmbitos, estimulando o aumento da escala de investimentos e fortalecimento da integração dos modos de deslocamento. Além de discussões sobre tendências e perspectivas de elaboração de projetos, investimentos e ampliação da cadeia de fornecedores para o avanço da mobilidade urbana nacional, incluindo políticas de fomento ao transporte regional de passageiros sobre trilhos. 

O Ministro-Chefe da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Rui Costa, foi convidado para apresentar no Fórum de Mobilidade a trajetória de desenvolvimento da mobilidade sobre trilhos na Bahia, destacando conquistas no avanço do segmento no estado.

O Fórum de Mobilidade ANPTrilhos contará com a presença do Secretário Nacional de Transporte Ferroviário do Ministério dos Transportes, Leonardo Cezar Ribeiro; do Secretário de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal, Valter Casimiro; e do Secretário Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência da República, Marcus Cavalcanti. 

Além de participação do Presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Pedro Tegon Moro; do Presidente da CAF Brasil, Renato Meirelles; do Consultor em Mobilidade Urbana e Sócio-Diretor da Urucuia – Inteligência em Mobilidade Urbana, Sergio Avelleda; do Presidente da INFRA S.A, Jorge Luiz Macedo Bastos; e do Secretário-Executivo do Ministério das Cidades, Hildo Rocha. 

Também estarão presentes no evento: o Diretor-Presidente da ViaQuatro e ViaMobilidade, Francisco Pierrini; o Presidente do MetrôRio, Guilherme Ramalho; a Diretora do banco de fomento KFW no Brasil, Saskia Berling; e da Diretora Econômico-Financeira da TMB (Barcelona), Lola Bravo. 

Os Conselheiros da ANPTrilhos Antonio Carlos Sanches, José Eduardo Copello, Roberto Labarthe e Luiz Eduardo Argenton serão os moderados dos painéis setoriais. 

Inscrições para acompanhar a transmissão on-line 

As inscrições para acompanhar a transmissão on-line e ao vivo do Fórum de Mobilidade ANPTrilhos estão abertas e podem ser feitas gratuitamente por todos os interessados em assistir o Fórum. O evento presencial será exclusivo para autoridades e convidados. 

Clique aqui para se inscrever e acompanhar a transmissão ao vivo. 

Serviço

Fórum de Mobilidade Urbana
24 de maio
Unique Palace, Brasília (DF)
Para mais informações, acesso à programação completa e inscrições, clique aqui

COMO O EXCESSO DO USO DO CELULAR ESTÁ GERANDO MUDANÇAS NA MOBILIDADE URBANA?

Estudos comprovam que o excesso da presença da tecnologia no dia a dia pode afetar o comportamento das pessoas.

Que a tecnologia nos traz grandes benefícios na vida pessoal, profissional e no dia a dia para nossa locomoção, não temos como negar. No entanto, é preciso ficarmos atentos ao excesso do seu uso. Estudos comprovam que o excesso da presença da tecnologia no dia a dia pode afetar o comportamento das pessoas, fazendo do uso de celulares, por exemplo, um vício cada vez mais comum, o que resulta em efeitos nocivos na memória e na atenção das pessoas.

Igualmente perigosos, são os danos causados à mobilidade urbana, uma vez que além das ligações, o simples ato de escrever uma mensagem pode tirar a atenção do volante de forma significativa.

De acordo com a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), na lista entram, também, os danos cognitivos. E isso se reflete diretamente no número de sinistros no trânsito.

Conforme Celso Alves Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito, dirigir é um ato que exige muito do condutor. Segundo ele, a 60 km/h, cada segundo de distração significa percorrer 17 metros sem olhar devidamente para o que está acontecendo no trânsito.

“Em velocidades maiores, como a 100 km/h, cada um segundo olhando para a tela do celular, significa dirigir 27 metros às cegas. Já, a 110 Km/h, serão 30 metros para cada segundo de distração. Ou seja, em vias urbanas tem situações onde para ler uma mensagem que foi postada numa rede social, o condutor pode passar uma quadra inteira sem dar a devida atenção para aquilo que está na sua frente”, alerta Mariano.

Implicações

Os impactos do excesso do uso do celular ao volante podem ser percebidos não apenas nos motoristas, mas também em pedestres.

Em 2020, na cidade de Yamato, no Japão, foi aprovada a proposta de vetar o uso de smartphones ao caminhar, já que este fato tem sido associado tanto ao aumento de colisões entre pedestres quanto de graves casos de atropelamento, resultando na criação da Lei Antismartphone.

De acordo com levantamento feito pela Universidade do Estado da Flórida, nos Estados Unidos, as interrupções causadas pelas notificações em smartphones já são tidas como tão prejudiciais quanto os efeitos do uso excessivo do aparelho, resultando em falhas de atenção e atrasando a conclusão de tarefas.

Novas possibilidades

Na China, a cidade de Chongqing adotou calçadas com divisão entre pedestres que usam e que não usam celular, com o objetivo de reservar uma área para as chamadas “smombies”, ou zumbis de smartphone – pessoas que frequentemente se deslocam a uma velocidade mais lenta de caminhada e com a cabeça voltada para baixo.

Também houve a implantação de semáforos visuais no chão, para facilitar que os pedestres percebam a luz colorida dentro do campo visual restrito. O objetivo é evitar acidentes em meio à distração. A cidade sul-coreana de Seul também apostou nesse modelo adaptado de semáforo.

O estudo enfatiza ainda que tais ações manifestam o esforço para se adaptar a um novo cenário quanto para reduzir o número de acidentes. Dessa forma, evidenciando o quanto chamar a atenção de quem usa o celular pode exigir boas doses de criatividade.

No entanto, o levantamento conclui que, provocar mudanças de comportamento em larga escala exige o emprego de investimentos constantes a médio e longo prazos.

Fonte: Portal do Trânsito

ÚLTIMAS VAGAS PARA INSCRIÇÃO NO WORKSHOP SOBRE EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO DE CONTRATOS

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Na próxima segunda-feira, 15/05, será realizado um encontro na B3 que ensinará aspectos essenciais para a estruturação de contratos e processos de equilíbrio e reequilíbrio econômico e financeiro, seguindo os trâmites de uma gestão contratual diligentes.
A iniciativa é uma realização da Plataforma P3C, em parceria com o escritório Portugal Ribeiro Advogados, e  tem como público-alvo: agentes públicos e privados. Não perca!

Como gerenciar de forma segura e eficiente processos e contratos administrativos, sem riscos de perdas ou prejuízos financeiros? Na próxima segunda-feira, 15/05, será possível compreender como funcionam as questões jurídicas e conhecer os caminhos favoráveis para lidar com processos envolvendo o equilíbrio econômico e financeiro de contratos administrativos, através de um workshop exclusivo, que será realizado durante dois dias, em formato integral, na Bolsa de Valores (B3), em São Paulo.

O Workshop Equilíbrio Econômico-Financeiro de Contratos será ministrado pelo advogado e especialista em aspectos jurídicos e regulatórios, Maurício Portugal Ribeiro, e pelo professor e pesquisador da Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas (Fipe), Felipe Sande, e tem como foco profissionais dos setores público e privado que atuam nos mercados de infraestrutura econômica, social ou de ativos ambientais; regulação; contratos de concessão; finanças e PPPs.

O que é desequilíbrio econômico-financeiro? O que é reequilíbrio econômico-financeiro?

Como ocorre o processo de reequilíbrio? Quais são as etapas para o reequilíbrio? Quais são as dificuldades para alcançar o reequilíbrio? Você pode descobrir todas essas respostas e esclarecer outras dúvidas no encontro presencial, com duração total de 14 horas. O evento também é uma oportunidade única para conhecer o espaço moderno da B3, que ainda integra um Museu da Bolsa do Brasil, com um rico acervo histórico que conta a trajetória do mercado de capitais e das bolsas brasileiras.

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Serviço

Workshop Equilíbrio Econômico-Financeiro de Contratos
15 e 16 de maio

9h às 18h
B3 – A Bolsa do Brasil
Para mais informações, acesse o website do P3C | PPPs e Concessões

 

SETRAN OUVE A POPULAÇÃO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE MOBILIDADE URBANA

Chegou a hora da sociedade civil dar sua contribuição no Plano de Mobilidade Urbana (PLAMOB) do município de Marituba. A Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte (SETRAN) está realizando as Oficinas do PMU com os moradores dos bairros do município. O cronograma inicia hoje (04), com os moradores do Nova Marituba, Santa Clara e Decouville, na escola Santa Tereza D’Avila, às 19 horas.

O Plano Municipal de Mobilidade Urbana é um documento que planeja as ações para melhorar a mobilidade urbana no município a partir de uma visão de como a cidade deveria ser, considerando a realidade do município, estabelece metas e faz o monitoramento dos seus resultados.

O titular da Setran, Leonan Moura, explica que este é o momento de ouvir a sociedade para fazer o levantamento das problemáticas sentidas pela população em relação à mobilidade no município.

“ Nós já realizamos um levantamento prévio que resultou em um diagnóstico técnico que será somado aos problemas relatados pela população e daí será montado um plano de ação com as proposições do Plano de Mobilidade Urbana”, explica Leonan.

Segundo o secretário, melhorar a mobilidade urbana é fundamental para que haja mais fluidez no trânsito, mantendo a segurança para todos, a agilidade nos deslocamentos e mais qualidade de vida, além da organização do espaço público e da preservação do meio ambiente.

Serviço:

Oficinas do Plano de Mobilidade Urbana (PLAMOB)
Discussões e contribuições para o plano.

Dia 04/05
Bairros: Nova Marituba, Santa Clara e Decouville
Local: Escola Santa Tereza Dávila
Hora: 19h

Dia 05/05
Bairros: Mirizal, Centro e Boa Vista
Local: Escola Nossa Senhora do Rosário
Hora: 19h

Dia 06/05
Bairros: Almir Gabriel, Canaã e Riacho Doce
Local: AMORAG
Hora: 19h

Dia 08/05
Bairros: Uriboca, São João e Santa Lúcia
Local: Escola Dr. Alcântara
Hora: 19h

Dia 09/05
Bairros: Pedreirinha, São José, Dom Aristides e Bairro Novo
Local: Auditório Nossa Senhora de Nazaré
Hora: 19h

Dia 10/05
Bairros: Viver Melhor, Novo Horizonte e Bela Vista
Local: Escola Cora Tereza
Hora: 19h

Dia 11/05
Bairros: União e São Francisco
Local: Escola Laura Freire
Hora: 19h

Fonte: Prefeitura de Marituba

PREFEITURA CONCLUI DISCUSSÕES DA 2ª AUDIÊNCIA PÚBLICA DO PLANO DE MOBILIDADE URBANA

Diagnóstico do PlanMob foi apresentado para os moradores da região sul da Capital

Na busca de construir uma cidade mais inclusiva e moderna para proporcionar maior qualidade de vida aos moradores, a Prefeitura de Palmas concluiu as discussões da 2ª Audiência Pública para construção do Plano de Mobilidade Urbana Municipal (PlanMob). Na segunda rodada de debates, realizada durante o final de semana no Auditório da ETI Eurídice Ferreira de Melo, no Jardim Aureny III, com a participação da comunidade da região sul, foram apresentados diagnósticos nas áreas de mobilidade ativa, ocupação do território, segurança viária, logística urbana, entre outros assuntos estratégicos.

Um dos desafios indicados pelo estudo apresentado, é com relação à estrutura e acesso das calçadas da cidade. Cerca de 80% dos entrevistados apontaram que essas questões prejudicam a fluidez e a mobilidade nessas vias.

Um outro dado interessante mostrado pelo diagnóstico é sobre modalidades de transporte utilizadas pelo palmense. Segundo a apresentação feita durante a Audiência, a bicilceta é utilizada por 6,7% da poupalção para ir ao trabalho ou atividades escolares – número acima da média nacional, que é de 3%. Os dados apontam ainda que cerca de 25% dos deslocamentos em Palmas ocorrem via o transporte coletivo e, desse total,  45% da popupação usam o serviço para se deslocar de casa para o trabalho, e outros 33% para ir à escola (confira o diagnóstico completo no Mobilize -se).

O técnico de segurança do trabalho e morador do setor Jardim Aureny III há mais de 30 anos, José da Conceição, falou que decidiu participar da audiência depois que ficou sabendo da realização por meio dos telejornais locais. “Gosto sempre de participar dos debates públicos, mas é uma pena que boa parte da população não participe para cobrar e contribuir com sugestões para melhorias dos serviços públicos”, destacou.

As audiências públicas para a elaboração do PlanMob são realizadas, junto à população, desde 2022, ouvindo demandas e apontando soluções para a mobilidade urbana de Palmas. “É um trabalho que está envolvendo diversas secretarias, e as resoluções e diretrizes que irão compor o plano de mobilidade irão beneficiar, positivamente, o planejamento de outras demandas na esfera municipal, como nos departamentos de infraestrutura, saúde e educação”, ressaltou o presidente interino do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Impup), Lúcio Cavalcante.

A professora da Universidade Federal do Tocantins, Bethe Dela Cruz lembrou que a realização da audiência em diferentes localidades do município é necessária para identificar as peculiaridades de cada setor. “É fundamental captar as opiniões de diferentes públicos. Estamos na expectativa de como o plano vai ser executado’, disse.

Lei Federal

A construção do plano atende às normativas estabelecidas no Plano Diretor Municipal, além de ser uma resolução prevista também na Lei Federal 12.587/2012, que exige que os municípios com mais de 20 mil habitantes elaborem seus Plano de Mobilidade. A construção do PlanMob é uma oportunidade para a capital tocantinense propor ações e orientar os investimentos a serem implementados pelos próximos 20 anos.

Fonte: Prefeitura de Palmas