O programa iFood Regenera da empresa conta com metas ambiciosas além do delivery e com zero impacto ambiental
A foodtech líder na América Latina anunciou o iFood Regenera, ambicioso plano de impacto ambiental positivo que tem como objetivo atuar em duas grandes frentes: (I) acabar com a poluição plástica das suas operações de delivery e (II) tornar-se neutra na emissão de carbono até 2025. Para cumprir sua meta, o iFood conta com diversas iniciativas, dentre elas, o investimento em veículos elétricos, pesquisa e desenvolvimento e embalagens sustentáveis e em cooperativas de reciclagem para ampliar sua capacidade produtiva e melhorar a renda dos cooperados.
“A pandemia nos apresentou novas responsabilidades. Precisávamos usar ainda mais nossas ferramentas, nosso potencial de inovação, e promover soluções transformadoras que revertam os impactos socioambientais típicos de uma operação de delivery”, afirma Gustavo Vitti, vice-presidente de Pessoas e Soluções Sustentáveis no iFood. “O iFood Regenera chegou com o objetivo de ir além da eliminação do plástico e neutralização do CO2, queremos devolver para o meio ambiente mais do que consumimos dele”, complementa o executivo.
Soluções para o plástico
As soluções do iFood passam por duas principais frentes de atuação: evitar o uso do plástico e reciclar o que circula. O primeiro passo é apresentar soluções no aplicativo para incentivar os consumidores a terem hábitos mais sustentáveis, oferecendo a escolha de não receberem talheres plásticos e outros itens descartáveis. Também no app, a empresa criou um selo para reconhecer as boas práticas ambientais dos restaurantes cadastrados no iFood.
“Essas iniciativas contribuem para a redução do consumo de itens plásticos, que muitas vezes, são enviados sem serem solicitados e acabam indo para o lixo sem utilização. Nos primeiros testes que fizemos, 90% dos consumidores utilizaram o recurso, o que resultou na redução de dezenas de milhares de talheres e mostra o desejo do usuário em receber menos resíduos nas suas casas”, explica o executivo.
O iFood Regenera pretende também concentrar esforços no desenvolvimento e impulsionamento de embalagens feitas de matérias-primas de fontes renováveis, como por exemplo, o papel. “Queremos transformar toda a cadeia de fornecimento de embalagens sem plástico no Brasil. Fomentando a cadeia nacional, da produção até a comercialização e logística, oferecendo assim, um preço competitivo às indústrias que já existem mas não possuem escala de produção e demanda”, comenta o executivo.
A inovação e o investimento nas cooperativas de reciclagem no país serão peças centrais para atingir as metas de compromisso da empresa. Estão previstos investimentos na melhoria das estruturas e maquinários das cooperativas. Além disso, o iFood investirá na construção de uma nova central de triagem semi-mecanizada, em São Paulo, que tem potencial para aumentar as taxas de reciclagem na cidade e aumentar a renda dos cooperados.
A empresa já faz iniciativas nesta direção como o projeto ‘Já Fui Bag’, que consiste na logística reversa e destinação correta das mochilas térmicas usadas por entregadores. “Desde 2019, destinamos corretamente mais de 80 toneladas destes materiais, num modelo de projeto “zero aterro”. Mesmo sendo materiais de difícil reciclagem, as bags ainda ganham nova utilização como sacolas de mercado. Algumas destas sacolas já estão sendo utilizadas nos pedidos de delivery substituindo sacolas plásticas de mercados em São Paulo”, informa Vitti.
Reduzir CO2 e regenerar biomas
Por meio do programa iFood Regenera, a empresa irá mensurar, reduzir e neutralizar todas as emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) do seu negócio. O primeiro passo foi contar com a expertise da Moss.Earth, empresa de tecnologia do mercado de carbono, que desenvolveu o inventário de GEE. O documento, cujo ano base é de 2020, cobre os escopos de emissão 1, 2 e 3, ou seja, inclui também as emissões de todas as entregas dos pedidos realizados no ano passado.
No total, foram emitidos 128 mil ton CO2 equivalente e a neutralização destas emissões será feita por meio de investimento em projetos de preservação ambiental e reflorestamento. A iniciativa é pioneira do setor de delivery no Brasil.
“Sabemos que apenas a compensação não é suficiente. É preciso pensar em formas inovadoras de reduzir as emissões de CO2. Em outubro do ano passado, lançamos o iFood Pedal, em parceria com a Tembici, um projeto desenvolvido exclusivamente para entregadores que oferece planos acessíveis para o aluguel de bikes elétricas. Atualmente, mais de 2 mil entregadores estão cadastrados e compartilham 1.000 bikes elétricas em São Paulo e no Rio de Janeiro além do caráter educacional que a iniciativa contempla. Com os bons indicadores de adesão, nosso plano é expandir gradativamente o projeto, levando-o para outras cidades e, assim, aumentar nosso percentual de entregas limpas”, ressalta o executivo.
Para que 50% dos pedidos sejam entregues em modais não poluentes até 2025, outra importante parceria é com a montadora Voltz, empresa especializada em motos elétricas. O projeto piloto, que terá início em abril, contará com 30 motos elétricas que serão testadas pelos entregadores e, após esse período, a expectativa é de chegar a mais de 10 mil motos nos próximos 12 meses. Para estimular o uso do modal, o iFood está desenvolvendo parcerias para criar uma linha de crédito especial para entregadores parceiros.
Além de criar diversas iniciativas que impactam positivamente a sociedade, o iFood também está “olhando para dentro de casa”. Os escritórios da empresa passaram a fazer uso racional de recursos, reutilizando água e terão fontes de energia mais limpa. Também está prevista a criação de uma telhado verde na sede do iFood em Osasco para distribuir em comunidades do entorno. A capacidade de produção da horta pode chegar a cerca de 1 tonelada mensalmente.
“Sabemos que temos um longo caminho pela frente, mas confiamos que junto a importantes parceiros e esse conjunto de iniciativas, além de outras que estão em desenvolvimento, será possível melhorar o cenário da geração de plástico e impacto de CO2 no meio ambiente. Nossa relevância e presença na vida das famílias brasileiras reforça a ainda mais a importância destes compromissos ambientais para o planeta”, finaliza Vitti.