Como os Parques Tecnológicos funcionam como hub que potencializa o ecossistema de inovação local
Um parque tecnológico é um ambiente onde coexistem diversas empresas de diferentes segmentos, mas que utilizam a tecnologia como principal ponto focal de seus negócios. Neste sentido, se diferem de distritos industriais por estarem voltadas para à inovação, além de estabelecerem estratégias de integração entre as empresas, universidades e governo para apoiar a competitividade e inovação nas cidades.
O Connected Smart Cities & Mobility Digital Xperience contou com um painel para falar sobre Pólos de Desenvolvimento Econômico e Regiões Inteligentes, abordando a nova geração de Parque Tecnológico como ´hub´ para potencializar o ecossistema de inovação local.
Durante o painel, o Secretário de Desenvolvimento do Parque Tecnológico de Santo André, Evandro Banzato, destacou que a missão primordial do Parque é aproximar e conectar a oferta de serviços tecnológicos e as demandas necessárias para promover a inovação e competitividade nas empresas. Isso estimula a extensão tecnológica nas instituições de ensino superior tanto pela competitividade como pela possibilidade de atuação consorciada entre as Instituições.
O Fundador da Ikone, Marcos Roberto Moura Dubeux, trouxe uma visão sobre o Nordeste que ressalta a vulnerabilidade da região dentro dos Indicadores de Desenvolvimento Social. Pensando na importância que a extensão tecnológica possui para a prosperidade das cidades, torna-se essencial o desenvolvimento de clusters produtivos em regiões como o Nordeste.
Dentro deste contexto, é preciso que Municípios fomentem a inovação. O programa U-Start, segundo a Gestora do Parque Tecnológico de Uberaba, Raquel Resende, é um modelo que busca fomentar o desenvolvimento de startups a partir dos pilares: Políticas Públicas; Fast Track; Capacitação; Visibilidade; Infraestrutura.
Promover esse ambiente para o desenvolvimento de C&T, além de incentivar a cultura da inovação, é parte do que consiste uma smart city. Um dos principais desafios, de acordo com o Presidente do Parque Tecnológico de Sorocaba, Roberto Freitas, é criar um ambiente propício à interação entre Universidades e Empresas: é preciso desenvolver uma Formação de Pessoas com Foco nas Competências e Habilidades Empreendedoras.
Confira a discussão completa sobre Parques Tecnológicos aqui.