Como promover um caminho para uma cultura de paz na mobilidade urbana e reduzir o número de acidentes de trânsito
Com 70% da população mundial indo morar em áreas urbanas até 2050, a demanda por transporte crescerá muito nos próximos anos. Com isso, novas tecnologias estão sendo desenvolvidas para prevenir o aumento do congestionamento e acidentes, como veículos autônomos e fiscalização do tráfego através de IoT e Big Data.
Em uma smart city, a integração entre sistemas inteligentes é essencial: dentro do trânsito, por exemplo, é preciso que existam câmeras inteligentes que possam alertar a polícia e o hospital no caso da ocorrência de um acidente em que seja necessário o atendimento à vítima. Essa proposta já é uma realidade no Brasil, como aponta Rodolfo I. Meneguette e Fabio R. Manzano, Professor do Instituto Federal de São Paulo Campus Catanduva e Secretário Municipal da Secretaria de Desenvolvimento de Catanduva, “nosso trabalho propõe uma solução web para o gerenciamento de interdições em vias públicas da cidade de Catanduva proporcionando dessa forma um sistema que disponibilize informações em tempo real dos locais que estão interditados ao SAMU e outros órgãos. Assim, possibilitando que as viaturas desviem dessas regiões de tal forma a diminuir o tempo de chegada a ocorrência”.
Rodolfo I. Meneguette e Fabio R. Manzano irão participar do Connected Smart Cites Digital Xperience, compondo o painel de Segurança no Trânsito dentro do contexto de Mobilidade para as Pessoas. O painel irá analisar as causas e medidas para redução de acidentes de trânsito e contará com a presença também de Guto Castro, Diretor do Departamento de Comunicação da Secretaria Municipal de Mobilidade, e de Thiago Patricio Valentim da Luz, Organizador do Motoristas pela Vida.
É preciso trabalhar para uma cultura de paz na mobilidade urbana. De acordo com Guto Castro, “para Aristóteles, a ideia de ética está ligada a felicidade – o Bem Supremo. Todavia, essa felicidade não pode ser construída individualmente. Ela deve ser, portanto, uma construção coletiva das pessoas na cidade, no trânsito, visando o fim último que é o bem-estar de todos e o combate a violência na mobilidade”. Com isso, transformar o sistema de controle de tráfego inteligente não é só mais uma medida tecnológica dentro das cidades, mas uma medida que pode poupar vidas e promover uma cidade mais pacífica.
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