Investir em modais sustentáveis é um tema urgente, em 2021, a taxa de CO2 na atmosfera atingiu seu maior nível desde o início das medições
O setor de transportes é responsável por 25% das emissões globais de gases de efeito estufa, o que exige cada vez mais investimento em transporte sustentáveis. Nesse contexto, as bicicletas mostram-se como ferramentas fundamentais na transição para uma economia de baixo carbono, uma vez que são modais não poluentes, além de eficazes para a maior parte dos deslocamentos. Mais de 60% das viagens realizadas nas grandes cidades têm distâncias menores que 8 km e poderiam ser feitas de bicicleta, por exemplo.
A Tembici, empresa líder de micromobilidade na América Latina, contextualiza esse cenário e revela que em seus anos de atuação 32 mil toneladas de CO2 foram potencialmente evitadas. Caso tivessem sido lançadas, seria preciso plantar 226 mil árvores para promover o equilíbrio ambiental.
O aquecimento global causa efeitos devastadores e as populações começam a sentir cada vez mais seus impactos. Este ano, o verão europeu registra temperaturas extremas. Essa onda de calor tem provocado incêndios florestais, quebras de safras, sobrecarga no sistema de saúde e outros efeitos colaterais graves. Por aqui, recentemente, os temporais causaram estragos em Pernambuco, Petrópolis e em outras cidades do país.
Além de todas as consequências das mudanças climáticas, a emissão de poluentes nos centros urbanos traz graves consequências na saúde pública. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 9 a cada 10 pessoas no mundo vivem em lugares onde a qualidade do ar está abaixo dos limites mínimos.
A poluição do ar e as mudanças climáticas estão diretamente relacionadas na medida em que muitas das fontes de emissão poluentes são também fontes de emissão de gases de efeito estufa (GEE).
“No domingo (14) será celebrado o Dia do Combate à Poluição. A data alerta a sociedade para buscar alternativas que reduzam urgentemente o aquecimento global. Algumas escolhas, como deixar o carro na garagem e usar a bicicleta em trajetos do dia a dia, além de contribuírem substancialmente para melhoria da qualidade do ar, são fundamentais na corrida contra a emergência climática. E muitos dados evidenciam isso, mais da metade das pessoas que pedalam nossas bicis, 52%, afirmam que fariam os deslocamentos em modos motorizados se não utilizassem a bicicleta, por exemplo”, afirma Tallita Marão, coordenadora de ASG da Tembici.
Importância do mercado de carbono
Em 2021, a taxa de CO2 na atmosfera atingiu seu maior nível desde o início das medições, o que reitera a urgência da redução das emissões de carbono na atmosfera.
Nesse cenário, o mercado de carbono se coloca como instrumento de grande relevância tanto na tangibilização do impacto ambiental e da responsabilidade climática dos países e das empresas, agindo na correção dessa falha de mercado, quanto no financiamento de novas tecnologias que fomentem a transição para uma economia de baixo carbono.
Atenta a esta demanda, a Tembici foi a primeira empresa de mobilidade ativa do mundo a disponibilizar créditos de carbono para um leilão de créditos de carbono nesse segmento. A iniciativa fez parte da Bolsa Verde, projeto da prefeitura do Rio de Janeiro que contribui com o objetivo de consolidar a cidade em um hub de sustentabilidade e de investimentos verdes.
A ação, que ocorreu no primeiro semestre de 2022, é apenas uma das iniciativas nesse sentido, uma vez que a Tembici está presente em outras 13 cidades na América Latina contribuindo há 10 anos com melhores condições de deslocamento das pessoas, além de questões como economia financeira, qualidade de vida, impactos sociais e ambientais, como redução do trânsito e poluição.
Com informações da Assessoria de Imprensa
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