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RELATÓRIO TRAZ RESULTADOS E APRENDIZADOS PARA FORTALECIMENTO DO TERRITÓRIO CENTRO ATRAVÉS DA BICICLETA

As propostas foram selecionadas na Bike-a-thon Centro, uma maratona de inovação social realizada pelo Instituto Aromeiazero junto a unidades do Sesc

Pensando em promover mais qualidade de vida e fortalecimento de economias locais por meio da bicicleta, o Instituto Aromeiazero junto a seis unidades do Sesc (24 de Maio, Carmo, Consolação, Bom Retiro, Florêncio de Abreu e Parque Dom Pedro II) promoveu em 2021, a Bike-a-thon, uma maratona de inovação social que se estruturou a partir de um edital de chamamento, de um ciclo de bate-papos, da seleção de 10 propostas que passaram por uma série de mentorias, da apresentação dessas ideias por meio de uma live aberta (maratona de ideias) e do repasse da verba de R$ 4mil reais aos selecionados para o desenvolvimento de seus projetos, que foram por fim apresentados ao público.

Para a seleção, foram considerados como critérios: adequação do perfil do território central, conhecimento e pertencimento ao território; potencial de impacto social; inovação; viabilidade; relevância do investimento; acessibilidade da proposta; representatividade de grupos em situação de vulnerabilidade social; diversidade étnico-racial (ação realizada por pessoas pardas, negras ou indígenas); paridade de gênero. Sendo assim, 50% das propostas foram inscritas por mulheres e 50% por pessoas que se autodeclaram pretas ou pardas.



As propostas foram analisadas também considerando como a bicicleta intersecciona com os campos da mobilidade ativa, acessibilidade, economia, empreendedorismo social, geração de renda, educação, cultura, lazer, turismo, logística, saúde, entre outros.

Pensando em compartilhar essas ações, o Aromeiazero lança hoje, 06 de junho, o relatório da Bike-a-thon Território Centro com impacto promovido pelas atividades, depoimentos inspiradores e informações dos coletivos selecionados, que foram Selim Cultural; BikeSystem Day; Rolê no Centro; Motor Humano SP – Bicicletário 63; Pedalar é urbano: Street Art SP; PedalinhA: Crianças brincando de pedal; Maratona Mulher na Bicicleta; Ecomilhas; e Mapeamento Cicloamigável.

Ao todo, 36 mil destinados às iniciativas para a realização das atividades, mais de 17 ações realizadas abertas ao público, 376 pessoas impactadas diretamente sendo 174 mulheres e 116 pessoas negras, pardas ou indígenas e 11.209 pessoas indiretamente impactadas.

Vale lembrar que o nome do projeto mudou para a Bikeatona, mas segue sendo uma maratona de inovação social.

Conheça as propostas:

Selim Cultural – A proposta do coletivo Selim cultural buscou promover a formação de bikers entregadoras/es do coletivo Señoritas Courier para a elaboração de roteiros de conteúdo cultural pela região central da cidade, uma vez que estas pessoas atuam com cicloentregas pela região, mas pouco podem desfrutar e se apropriar da cultura e história local;

BikeSystem Day – Na Bike-a-Thon, o coletivo Bike System promoveu uma oficina para formação de novos pilotos de um triciclo equipado de sistema de som, por meio de um bate-papo sobre ocupação do espaço público com cultura, uma aula prática de uso do equipamento e um giro demonstrativo no centro. Foram também doadas 300 máscaras descartáveis para população em situação de rua;

Rolê no Centro – Foram realizadas várias atividades pelo coletivo Ciclocentro, rolês pelas ruas do Centro de São Paulo, entre elas pedal, grafite e plantio de mudas frutíferas para reavivar uma área verde no limite entre Aclimação e Cambuci;

Motor Humano SP – Bicicletário 63 – O projeto Motor Humano, que se propõe a construção de bicicletas gigantes, surgiu em Lima, Peru, em 2013. No Brasil, foi realizado no Bicicletário 63, dentro da Ocupação Ouvidor 63. A ação na Bikeatona iniciou com a reforma do Bicicletário 63 e a montagem do atelier de serralheria, a segunda etapa foi a construção da bicicleta gigante;

Pedalar é urbano: Street Art SP – Pedalar é urbano é um convite para um giro cultural com a bici, observando e trocando sobre intervenções artísticas, ocupação e uso dos espaços urbanos. A proposta para a Bike-a-Thon foi visitar algumas empenas – laterais de prédios – de artistas mulheres, pretos e pessoas LGBTQIA+ em um formato de “tour” ou “exposição” ao ar livre sobre rodas;

PedalinhA: Crianças brincando de pedal – Com o objetivo de dar visibilidade para crianças ciclistas e para aquelas que têm interesse em aprender a andar de bicicleta, foi realizado um circuito de pedal nas ruas do entorno da praça Olavo Bilac e na ciclofaixa de lazer próxima a Praça, ambos com fechamento de vias para automotores e abertura para as crianças;

Maratona Mulher na Bicicleta – O coletivo Vespas Bike Gang realizou três encontros entre mulheres, com roda de conversa, oficina de mecânica e passeio ciclístico;

Ecomilhas: Milhas Urbanas Sustentáveis – Programa de milhas urbanas, no qual, a cada quilômetro percorrido com bicicletas é acumulado pontos que podem ser trocados por descontos entre os lojistas parceiros da região e em dinheiro;

Mapeamento Cicloamigável – O coletivo Señoritas Courier propôs mapear espaços que ofereçam suporte a ciclistas e cicloentregadores, como banheiros públicos adequados, bebedouros públicos higienizados, pontos de recarga elétrica de aparelhos de telefonia móvel, bicicletários, paraciclos seguros, restaurantes com preços acessíveis para alimentação, bicicletarias, espaços para manutenção e cursos gratuitos de mecânica de bike.

A publicação, gratuita, está disponível para download através do link: https://www.aromeiazero.org.br/bikeatona. Aproveite e inspire-se para a Bikeatona Macaé, que está com inscrições abertas até 12 de junho.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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