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A EVOLUÇÃO DO EMPREENDEDORISMO FEMININO NO BRASIL: O QUE DEVEMOS CELEBRAR NO DIA INTERNACIONAL DA MULHER?

A representatividade feminina no empreendedorismo mostra que cada vez mais mulheres puxam outras mulheres para liderarem seus negócios

O Dia das Mulheres é muito mais que o gesto simbólico da entrega de uma rosa. Na verdade, se trata de uma data comemorativa que simboliza a luta feminina por séculos em busca de condições igualitárias e pelo simples direito de viver. É nessa data também que é reconhecida e celebrada a resistência e a força do que é ser mulher em uma sociedade machista e patriarcal que impõe barreiras cotidianas.

Muitas já se tornaram referência de luta, buscando ocupar espaços e, principalmente, trazer representatividade em diversos campos. De acordo com uma pesquisa do Sebrae e da consultoria Global Entrepreneurship Monitor, realizada em 2019, o país ocupa o sétimo lugar no mundo entre os que somam maior número de empresas fundadas por mulheres. No Brasil, o total de empreendedoras já ultrapassa os 24 milhões, apenas um milhão a menos do que o número de empreendedores do sexo masculino.



Entre elas está a Marina Ratton, fundadora da Feel, uma das primeiras marcas nacionais a desenvolver produtos para o bem-estar íntimo e sexual femininos. De acordo com o instituto Research and Markets, apenas o setor de sexual wellness deve movimentar U$125,1 bilhões no mundo até 2026.

“Nesse sentido, a marca tem inovado, desenvolvendo soluções naturais e veganas, com matérias primas de alta qualidade, dermatologicamente e ginecologicamente testadas e que respeitam o pH da região íntima feminina. Produtos não só focados na intimidade, mas no ecossistema da mulher” afirma Ratton.

Como é o caso da Feel, cada vez mais negócios voltados para a necessidade da mulher surgem e preenchem um espaço no mercado que antes não tinha sido explorado. A startup HerMoney, idealizada pela cearense Andrezza Rodrigues, também cumpre esse papel ao ajudar empreendedoras a superarem as barreiras financeiras que surgiram dentro de um contexto cultural e social que sempre deixou as mulheres em desigualdade de condições com os homens.

Outro exemplo dentro desse grupo de empreendedoras são as anjo investidoras Erica Fridman e Flávia Mello, fundadoras do Sororitê e que atuam especificamente no setor de investimentos desde abril de 2020. Elas desenvolveram uma plataforma de educação e curadoria de produtos financeiros de risco voltada às mulheres e que busca equilibrar a equidade de gênero do lado do investidor dentro do ecossistema de startups em estágio inicial, além de fortalecer o empreendedorismo feminino disponibilizando capital, networking e experiência.

“Um estudo do Boston Consulting Group mostra que a média de retorno dos projetos alavancados por empreendedoras é três vezes maior do que os desenvolvidos por homens. Mesmo assim, as empresas formadas por mulheres recebem menos da metade em aporte financeiro do que as formadas por homens! Daí a urgência e a importância de conectar mulheres com dinheiro a mulheres empreendedoras” diz Flavia Mello, uma das fundadoras.

Já foi provado que mulheres empreendedoras buscam negócios mais inovadores e “fora da caixa” na comparação aos homens e têm aquelas que escolhem empoderar outras mulheres por diferentes meios, seja ele financeiro, de investimento ou até mesmo no mundo corporativo, como faz a SafeSpace.

Como uma das co-fundadoras, Rafaela Frankenthal, conseguiu desenvolver seu negócio a partir do gap das empresas em relação a um canal de escuta seguro para todos os funcionários. Basicamente, a SafeSpace oferece uma plataforma para prevenir, comunicar e resolver problemas de comportamento no trabalho, ajudando as empresas a construírem um ambiente de trabalho mais justo e inclusivo.

Há ainda empreendedoras que apostam em negócios que focam na capacitação e desenvolvimento de outras mulheres, como é o caso do Todas Group. A edtech foi lançada no final de 2020 e surgiu a partir do desejo das fundadoras Tati Sadala e Dhafyni Mendes Borges de auxiliar as mulheres no mercado de trabalho, democratizando o acesso a capacitações por meio de outras lideranças femininas reconhecidas como autoridades em suas áreas.

Com informações da Assessoria de Imprensa Jangada Consultoria de Comunicação

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