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COMO A GESTÃO COLABORATIVA ESTÁ TRANSFORMANDO O CONCEITO DE CIDADES INTELIGENTES

Curso capacita gestores públicos com ferramentas estratégicas para uma gestão mais inovadora

A governança colaborativa tem se consolidado como um modelo essencial para enfrentar desafios cada vez mais complexos na gestão pública. Ao estabelecer parcerias entre diferentes atores da sociedade, como governos, empresas e organizações da sociedade civil, essa abordagem amplia a capacidade de formulação e execução de políticas públicas.

O conceito se baseia na ideia de gestão pública em rede, promovendo colaboração entre instituições para o tratamento de problemas que vão além das fronteiras do Estado. Essas parcerias podem ocorrer de forma público-público (entre entidades governamentais), público-privado (entre o Estado e empresas ou organizações da sociedade civil) e privado-privado (entre empresas e OSCs para enfrentar questões públicas, como sustentabilidade e responsabilidade social).

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A governança colaborativa busca agregar valor à sociedade, promovendo transparência, confiança e impacto positivo na vida das pessoas. Para isso, alguns elementos são fundamentais: arranjos institucionais, que são regras e recursos estabelecidos para atuação conjunta; relações entre organizações, definindo interações formais e informais; coalizões influenciadoras, que impactam as decisões de políticas públicas; processos de negociação dinâmicos, permitindo ajustes constantes; e gestão de desempenho, garantindo resultados efetivos.

A crescente complexidade dos problemas enfrentados pela sociedade impulsiona a adoção desse modelo. Questões que antes eram resolvidas de maneira segmentada em setores como saúde, educação e segurança, agora exigem um olhar integrado e a participação de diferentes agentes para garantir soluções eficazes.

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Apesar dos benefícios, a implementação da governança colaborativa enfrenta obstáculos significativos. Segundo Camila Murta, advogada especializada em direito público municipal e governança corporativa, Líder GT Compras Públicas da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) e Sr. Procurement Specialist na Amazon Web Services, um dos principais desafios é a resistência cultural dentro dos próprios órgãos governamentais. “Muitos gestores públicos, acostumados com modelos tradicionais de governança, vêem as plataformas de participação cidadã como uma ameaça à sua autoridade ou um complicador desnecessário nos processos decisórios”, explica.

Essa postura resulta, muitas vezes, em implementações superficiais dessas ferramentas, onde elas servem apenas para atender exigências legais, sem um compromisso real com a participação cidadã. Outro ponto destacado pela especialista é a inclusão digital. Em um país marcado por desigualdades sociais e econômicas, existe o risco de que essas tecnologias ampliem as vozes de quem já tem acesso à informação, enquanto marginalizam ainda mais aqueles sem acesso ao mundo digital.

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A solução, segundo Camila Murta, está na mudança de mentalidade dos gestores públicos. “Os gestores precisam ver a participação cidadã não como um obstáculo, mas como um recurso valioso para uma governança mais eficiente e legítima. Isso requer um compromisso genuíno com a transparência e a abertura para o diálogo, mesmo quando as opiniões divergem”, afirma.

A adoção de tecnologias digitais é um dos pilares da governança colaborativa atualmente. Ferramentas como plataformas de participação cidadã, aplicativos de transparência governamental e sistemas de gestão digital permitem uma interação mais eficiente entre governo e sociedade. Essas tecnologias garantem um maior engajamento, proporcionando aos cidadãos a oportunidade de influenciar decisões e acompanhar de perto as ações governamentais.

O tema será aprofundado no Curso 10 Anos de Cidades Inteligentes no Brasil, especificamente no Módulo 7, intitulado “Ferramentas para Governança Colaborativa”. O módulo abordará as tecnologias voltadas ao engajamento cidadão e à governança digital, além de plataformas para participação e transparência. A discussão promete trazer insights valiosos sobre como essas ferramentas podem transformar a relação entre Estado e sociedade, promovendo uma gestão pública mais integrada e eficiente.

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Mais do que uma capacitação, esse curso é um mergulho profundo na história, desafios e oportunidades que moldaram o conceito de cidades inteligentes no Brasil. Baseado no Relatório Connected Smart Cities – 10 Anos, que reúne contribuições de mais de 150 especialistas dos setores público, privado e acadêmico, ele proporciona um panorama amplo e aprofundado sobre o tema. Além disso, oferece aos participantes ferramentas estratégicas, estudos de caso e um espaço de networking qualificado para gestores que desejam transformar suas cidades em modelos inteligentes e sustentáveis. Se você é um tomador de decisão e quer estar preparado para os desafios do futuro, essa é uma oportunidade única!

Confira mais informações sobre o curso, clique aqui. 

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