Programa Living Lab 5G terá chamada pública para selecionar 10 soluções inovadoras para resolver “dores” da cidade – de segurança pública a mobilidade. Iniciativa também prevê acesso a wi-fi 5G gratuito em regiões de vulnerabilidade na Capital.
Após quatro anos, Florianópolis volta a contar com um “living lab” (laboratório vivo) para testar soluções inovadoras para resolver algumas das “dores” urbanas da cidade. O programa Living Lab 5G, em convênio envolvendo a Prefeitura de Florianópolis e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e prevê o lançamento de uma chamada pública para seleção de 10 soluções inovadoras a serem testadas e que atendam aos desafios da cidade, como segurança pública, saneamento e mobilidade.
A primeira edição do Living Lab ocorreu entre 2018 e 2019, com o objetivo de abrir as portas do setor público na Capital para validação de iniciativas de startups que atuam no segmento de cidades inteligentes, conectividade, segurança, entre outros temas relacionados – leia mais aqui.
O projeto terá duração de aproximadamente nove meses e iniciará as atividades ainda em fevereiro. Ao final da iniciativa, as soluções implantadas na cidade e testadas serão avaliadas e, caso aprovadas, receberão um certificado de homologação valorizando e comprovando a eficiência de sua proposta. Além da chamada, o programa irá viabilizar acesso gratuito ao 5G para pessoas que vivem em regiões de vulnerabilidade na Capital, por meio de rede wi-fi.
A UFSC e a Prefeitura de Florianópolis serão responsáveis pela definição de critérios de seleção das empresas especialistas, sendo que a Universidade ficará encarregada da metodologia, execução e definição da banca avaliadora dos projetos que farão parte do Living Lab. Parceiros e profissionais que compõem o Grupo de Trabalho 5G da ACATE e do ecossistema de inovação da cidade também estão envolvidos no projeto.
O programa Living Lab 5G foi apresentado e aprovado pelo Conselho Municipal de Inovação, que é formado por mais de 30 membros representantes das quatro hélices – academia, governo, entidades e sociedade civil. O projeto elaborado pelos consultores de Inovação Thaís Nahas e Fernando Gomes e contará com a metodologia de Living Lab do Grupo de Pesquisa e Extensão VIA Estação do Conhecimento (Departamento de Engenharia e Gestão do Conhecimento/UFSC), liderado pela professora Clarissa Stefani.
“Este projeto abre a cidade permitindo que as pessoas vejam os desafios urbanos como oportunidades de negócio. Além disso, proporciona a inovação dentro do governo, que se coloca aberto para testes, dando retorno sobre os resultados às empresas. O Living Lab entrega uma das coisas mais importantes para o empreendedor, que é o ciclo de apoio a desenvolvimento, teste e validação para que ele em seguida vá ao mercado”, resume a consultora Thaís Nahas, que coordena a vertical Smart Cities da ACATE e também participou do primeiro programa Living Lab na Capital.