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ESPECIALISTAS ANALISAM A TRAJETÓRIA RECENTE DE INSERÇÃO INTERNACIONAL DO BRASIL

Quatro especialistas em assuntos internacionais são os expositores do webinar A Inserção do Brasil no Sistema Internacional – Econômica, Política e Climático Ambiental, programado para 25 de junho, 9h30, com transmissão ao vivo pela internet.

O evento faz parte do projeto “Brasil como uma Variedade de Democracia de Mercado Emergente – Entre a Agenda Democrática e a Agenda da Globalização, liderado pelos cientistas políticos Lourdes Sola e Eduardo Viola no Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas (NUPPs), sediado no IEA.

Os expositores serão: Celso Lafer, professor emérito da USP, conselheiro do IEA, ex-presidente da Fapesp e ex-ministro das Relações Exteriores; Rubens Ricupero, ex-embaixador do Brasil nos EUA e ex-ministro da Fazenda e do Meio Ambiente; Otaviano Canuto, membro sênior do Centro de Políticas para o Novo Sul, Marrocos, e ex-diretor executivo do Bando Mundial e do FMI; e Laurence Whitehead, professor sênior da Universidade de Oxford, Reino Unido, e coordenador do Comitê de Pesquisa em Economia Política Internacional da Associação Internacional de Ciência Política (Ipsa, na sigla em inglês). Whitehead falará em inglês, sem tradução.

O encontro debaterá a trajetória de inserção do Brasil no sistema internacional nos últimos anos, em resposta à reconfiguração da agenda da globalização e das assimetrias de poder no sistema internacional. Segundo os coordenadores do projeto, serão abordadas as dimensões econômica, política e climático ambiental, à luz das seguintes questões de fundo:

  • A estagnação da economia brasileira no período 2014-2021 é parte de um processo de decadência secular, que data da década de 1980 (com o intervalo do superboom de commodities) ou é apenas uma conjuntura adversa prolongada?
  • Como explicar o crescente protagonismo político do Brasil no sistema internacional no início do século 21?  Respondia a causas profundas, multidimensionais, associadas à democratização, à defesa incisiva do multilateralismo e às reformas econômicas pró-mercado –  e ao ativismo da diplomacia presidencial – ou seria resultante do fortalecimento temporário da economia, induzido pelo boom das commodities?
  • Em que medida a complementariedade entre as economias brasileira e chinesa deverá assumir contornos de dependência política?
  • Na literatura acadêmica internacional e nacional sobre o papel do Brasil na arena da mudança climática existem basicamente quatro caraterizações: ator irresponsável, ator errático, protagonista importante e líder. Qual dessas caracterizações seria a mais apropriada? Em que medida a dramática queda do preço da energia solar poderá produzir um crescimento sustentado dessa fonte na matriz energética, de modo a prevalecer sobre as forças inerciais ligadas a combustíveis fosseis e hidroelétricas?

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