A evolução da transformação digital de frotas, das cidades inteligentes e internet das coisas ganhou amplitude no País, despertando o interesse do mercado para a chegada de veículos eletrificados e do 5G
O ano de 2021, tende a ser um novo marco para o ecossistema da mobilidade elétrica brasileira, devido ao avanço da conectividade de dados e a inteligência artificial (IA).
A evolução da transformação digital de frotas, de cidades inteligentes, da internet das coisas e tantos outros projetos ganhou amplitude no ano passado, deixando todo o mercado com o olhar atento para a chegada de veículos eletrificados e do 5G no Brasil.
No entanto, a grande dúvida da maioria é por onde começar a implementar um projeto desse dentro de suas empresas. Mas fiquem tranquilos, especialistas garantem que o processo é muito simples e ágil, sem necessidade de grandes investimentos em um primeiro momento.
O mercado
No início de janeiro, a montadora Ford anunciou o fechamento de fábricas no Brasil para otimizar, na América Latina, a produção com foco nos veículos elétricos e na conectividade das novas linhas.
As fusões das Big Techs com empresas de energia e montadoras, nos projetam um ano Game Changer, que torna real a mobilidade hiperconectada, atraindo assim, novos modelos de negócios e investidores do mercado de startups, focadas nos impactos positivos no segmento B2B de grandes centros e, principalmente, na sociedade.
Para as frotas corporativas, além dos sistemas de conectividade originais de fábrica, existem de dois a três dispositivos escondidos, que indicam a localização do veículo em tempo real, possibilitando a interação com o condutor, como o envio de mensagens e até desligamento remoto. Resultado da tecnologia brasileira, com baixo custo, e desenvolvida para resolver em escala questões de segurança que impactam os grandes centros urbanos.
Com a combinação de técnicas de Inteligência Artificial com Big Data Analytics para analisar e cruzar dados de comportamento dos seus usuários, chamados de smart drivers, a plataforma gera insights com viés preventivo.
Essa abordagem permitirá mais segurança nos deslocamentos, mapeando locais com alto índice de acidentes e, dessa forma, gerar alertas, bem como, indicar onde e quando carregar os veículos com eficiência, além da predição da necessidade de manutenção, o que permite reduzir os custos.
Em uma conversa recente sobre o tema com Gabriel Pereira, CEO da startup InfraSolar, avaliamos que o uso de Inteligência Artificial (AI) pode ajudar gestores na tomada de decisões e, com isso, reduzir custos operacionais e promover a mobilidade elétrica nas frotas corporativas.
A IA permite conectar pontos de recarga a uma plataforma on-line. Dessa forma, indica a previsão de demanda de energia para recarga de veículos elétricos por microrregião.
Com isso, estamos prevendo um crescimento no foco das grandes empresas e multinacionais em relação ao desenvolvimento e implementação de um planejamento de mobilidade corporativa e elétrica, denominado pela sigla (PMC/E), de alta performance como complementar aos movimentos de transformação digital.
As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities
CEO da UCorp.app, a primeira startup de tecnologia e soluções de mobilidade corporativa e elétrica do Brasil, e cofundador da Bewater Venture Builder. Desenvolvedor de negócios digitais e inovação, formado em Tecnologia e Mídias Digitais na PUC-SP, pós graduado em Design de Projetos Digitais pela BAU-Barcelona e Inteligência de mercado pela USP.