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MOBILIDADE SUSTENTÁVEL

Como a revolução dos espaços de trabalho está mudando a maneira com que se entende o planejamento urbano

A realidade de muitos brasileiros é de percorrer percursos muito longos entre a sua residência, escola, trabalho, universidade, centros de lazer, etc. Pensando nisso, é preciso entender o conceito de mobilidade de maneira inteligente, intermodal e interconectada- não é apenas a aplicação da tecnologia, mas como planejar uma operação compartilhada de diferentes modos de transporte. 

O Connected Smart Cities & Mobility Digital Xperience realizou um painel com o objetivo de discutir desenhos de cidade que proporcionam qualidade de vida para as pessoas e menos tempo de deslocamento. Cada vez mais, é necessário ‘calçar os sapatos’ dos cidadãos e entender a mobilidade como um conjunto de fatores, encontrando soluções sustentáveis e humanas para o setor. 

Segundo Otávio Cavalcanti, Vice-Presidente da Regus & Spaces, a Pandemia acelerou mudanças inevitáveis na maneira com que os indivíduos lidam com o trabalho: gradativamente, empresas estão se adaptando a uma forma de trabalho mais flexível, em que o espaço físico passa a ser uma prioridade secundária. Em sua apresentação, Cavalcanti frisou a importância que essa adaptação pode ter para a mobilidade urbana, uma vez que novos modelos (como o home-office e o squad-office) podem mudar a maneira com que as pessoas se deslocam pela cidade. 

De acordo com Valter Casimiro Silveira, Secretário de Transporte e Mobilidade do Governo do Distrito Federal, o crescimento da frota de veículos causa impactos irreversíveis na mobilidade urbana. O trânsito caótico nas cidades e a infraestrutura precária do transporte público brasileiro resultam em extensos congestionamentos e um maior tempo de deslocamento. O Secretário afirma em sua apresentação que é preciso priorizar o transporte coletivo, de maneira que o cidadão seja o centro deste planejamento. 

Marcelo Chiavegato Arnellas e Orlando Gonçalves Faya Junior, Arquitetos do Departamento de Mobilidade e Pesquisa da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, abordaram essa perspectiva em suas apresentações, ressaltando a Jornada do Cliente realizada pela CPTM. De acordo com os arquitetos, é preciso priorizar o cliente no centro do planejamento, identificando suas necessidades, além de detectar oportunidades de negócios às partes interessadas. 

Por fim, a Coordenadora de Inovação do Programa Coletivo da NTU, Maria Luiza Machado Santos, identificou a necessidade de integração entre relações acerca da mobilidade urbana que deveriam acontecer para melhorar o planejamento: é preciso que exista diálogo entre o Poder Público, o Terceiro Setor, a Mídia, Organizações Privadas, Instituições de Ensino, Consultorias e a Sociedade com a Inovação presente no setor. 

Para conferir o painel na íntegra, clique aqui. 

 

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