Como desenvolver o empreendedorismo e a inovação em cidades inteligentes
Nunca foi tão importante discutir empreendedorismo como neste momento de pandemia que o mundo está enfrentando- quando o sistema produtivo deixa de funcionar em sua normalidade, a retomada é complexa e é preciso unir diversos recursos para fazer a economia retomar ao seu estado natural. O Connected Smart Cities & Mobility Digital Xperience contou com um painel para discutir a Promoção do Empreendedorismo, com a participação do Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação da Prefeitura da Cidade do Recife, Guila Calheiros; da Presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento, Cris Alessi; do Secretário de Desenvolvimento Econômico e Presidente do Conselho Tubarão 180º da Prefeitura de Tubarão, Giovani Bernardo; e do Presidente da ADE SAMPA, Frederico Calentano.
A desestruturação do sistema produtivo evidencia a capacidade limitada do poder público, principalmente do poder público municipal: o desemprego estrutural aumenta cada vez mais em setores com alta probabilidade de automação e o número da população ocupada (que ainda está no mercado de trabalho) cai cada vez mais.
Apesar disso, o fomento ao empreendedorismo e a inovação tecnológica pode ser a solução para as cidades melhorarem essas estatísticas. É preciso reconhecer que a revolução tecnológica extingue muitos trabalhos, mas também cria outros: o desenvolvimento das cidades é dependente de intencionalidades humanas que precisam estar em sintonia com as inovações tecnológicas e a realidade social do espaço urbano.
A cidade inteligente é aquela que coloca os indivíduos no centro de seu planejamento, transformando sua população em cidadãos ativos no contexto urbano e gerando objetivos coletivos. É nas cidades que se evidenciam os desafios, mas também é na cidade que as soluções devem ser geradas- isso é ser uma smart city.
Neste contexto, as empresas precisam trabalhar em conjunto com as cidades, entendendo os desafios que devem ser enfrentados e promovendo soluções que auxiliem tanto a geração de renda e circulação da economia, quanto os cidadãos e a cidade em que se encontram. As cidades empreendedoras são aquelas que entendem que o tema é mais que um modo de capacitação e retomada da economia, mas também um novo modo de desenvolver socialmente as cidades, comunidades e pessoas que ali se encontram.
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