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AS CIDADES MAIS INTELIGENTES DO BRASIL

Ranking Connected Smart Cities deste ano analisa 677 municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes, quatro a mais do que na edição passada

 

Idealizado para auxiliar o mapeamento de cidades brasileiras inteligentes e ainda prover aos gestores públicos um primeiro diagnóstico de seus municípios, o Ranking Connected Smart Cities, há sete anos, analisa todas as cidades brasileiras com mais de 50 mil habitantes, em 11 eixos temáticos que compõem as verticais de um planejamento municipal.

Por seguir conceitos de inteligência, o estudo, elaborado pela Urban Systems, consultoria de inteligência de mercado, em parceria com a Necta, idealizadora da plataforma Connected Smart Cities, tem como premissa a colaboração para se manter, sempre, o mais atual e inovador frente aos conceitos e discussões de cidades inteligentes, renovando-se, assim, ano a ano.

Em 2021, o ranking traz uma edição das mais inovadoras, com algumas alterações em seu estudo. De partida, sempre são atualizadas as cidades analisadas, considerando as estimativas populacionais, anualmente, projetadas pelo IBGE. Em 2021, são 677 municípios brasileiros analisadas, quatro a mais do que na edição anterior: Pontal (SP), Cabreúva (SP), Bocaiúva (MG) e Macaúbas (BA), que, de acordo com o IBGE, passaram a contar com população superior a 50 mil habitantes.

Mas as atualizações não param por aí. “Ao longo de um ano, entre as edições do estudo, são realizados debates, conversas e encontros com o setor público, especialistas setoriais, academia e estudiosos dos diversos eixos analisados, buscando auxiliar no desenvolvimento das cidades brasileiras e perfeiçoar os indicadores utilizados no Ranking Connected Smart Cities”, comenta Paula Faria, idealizadora do Connected Smart Cities.

Encontros regionais

Este último ano não foi diferente e, mesmo com a pandemia e a impossibilidade de realização de eventos presenciais, foram realizados 27 encontros regionais, em todas as capitais brasileiras, para discutir os seus diferentes planos de desenvolvimento de cidade inteligente, e assim manter a discussão de um tema global também em âmbito regional.

Dessa forma, foi possível desenvolver novos indicadores, que não apenas avaliam o progresso e desenvolvimento das cidades brasileiras como também atestam a implantação de tecnologias e serviços disponíveis. “O Ranking Connected Smart Cities sempre trouxe indicadores que acompanhavam o resultado das ações e tecnologias implantadas, como melhora na qualidade do ensino e na oferta de infraestrutura de comunicação, às pessoas e empresas. Mas alguns pontos do desenvolvimento de uma smart city estão atrelados à disponibilidade de serviços ou à sua facilitação, e estes ainda não estavam contemplados no estudo – porém, eram solicitados pelos gestores públicos”, comenta Willian Rigon, diretor de marketing da Urban Systems e pesquisador responsável pelo Ranking Connected Smart Cities.

Neste ano, o estudo contará com a avaliação de 75 indicadores, acrescentando novos indicadores, dentre eles: existência de centro de controle e operações, sistema de iluminação e de semáforos inteligente e disponibilidade de agendamento de consulta na rede pública de saúde por meio digital.

“É importante lembrar que o conceito de cidades inteligentes defendido pelo Connected Smart Cities é o do município que provê soluções e qualidade de vida a seus habitantes, com ou sem o uso de tecnologias, e os novos indicadores trazem facilidades e melhoria à população, com o uso de tecnologia”, comenta Thomaz Assumpção, CEO da Urban Systems.

A iniciativa dos encontros regionais foi tão positiva que uma nova agenda de encontros será divulgada no lançamento da edição 2021 do Ranking Connected Smart Cities, em 1º de setembro, com encontros focados nos eixos temáticos, na discussão de soluções e nos indicadores para a edição 2022 do estudo. Não perca.

 

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