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CONNECTED SMART CITIES & MOBILITY E VISA APRESENTAM CASES DE SUCESSO COM PAGAMENTO POR APROXIMAÇÃO EM SÉRIE TEMÁTICA

Patricia Esteves
Patricia Esteves
Assessora de Imprensa da Necta - Conexões com Propósito

Evento online trouxe atores envolvidos na nova tecnologia que busca integrar diversos modais ao transporte público

Encerrou nesta terça-feira, 27, a série temática promovida pela Connected Smart Cities & Mobility, em parceria com a Visa, que discutiu a evolução tecnológica dos pagamentos no transporte público. O objetivo compartilhado entre os atores envolvidos na série foi pensar soluções para integrar os meios de transporte.

Claudio Ferreira, diretor comercial do Metrô paulista, afirmou que 4 milhões de usuários passam, por dia, pelas plataformas de embarque e desembarque. O Metrô de SP ainda não oferece a tecnologia, mas, segundo Ferreira, a possibilidade do pagamento por aproximação dentro do maior shopping subterrâneo do Brasil poderia reter o passageiro, trazendo benefícios à mobilidade urbana com plataformas e trens mais vazios.



Bruno Alves, responsável por soluções de meios de pagamento do Banco do Brasil, afirma que o cartão de crédito com pagamento por aproximação numa catraca do Metrô agrega serviços complementares de integração com outros modais, como os ônibus, veículos por aplicativo, ou bicicletas compartilhadas. Cartões de débito vinculados às contas correntes é mais uma solução, além da possibilidade de haver um cartão vinculado que possa funcionar pelo celular, ou uma pulseira integrando transporte público à grandes eventos da capital paulista, como o Carnaval, por exemplo.

MetrôRio

O pagamento por aproximação está em funcionamento no MetrôRio desde 2019. Para operacionalizar o sistema, é usada uma mesma leitora que lê o cartão RioCard e os cartões de pagamento, assim como na CCR-Barcas. Diego Garcia, gerente de inteligência, mercado e mkt do MetrôRio comentou que uma cidade inteligente depende de sua conectividade, sustentabilidade e mobilidade. “Os protagonistas das cidades são as pessoas”, comentou.

SMTR-RJ

O coordenador geral de projetos estratégicos da Secretaria Municipal de Transportes do RJ, Gabriel Tenenbaum, disse que o sistema de ônibus na cidade vem apresentando queda no número de passageiros, além de frotas inoperantes. A cidade do RJ é dividida em 4 grandes áreas, operadas por 4 consórcios, e o BRT é operado por outra empresa. “A bilhetagem é um dos desafios estruturais principal, pois a única fonte de receita dos sistemas é a tarifa. “Estamos tentando remodelar abrindo uma licitação para termos um operador exclusivo para arrecadação e postos de vendas na cidade”, afirmou Gabriel.

“Separar provisão da operação é o que estamos fazendo com o BRT no Rio, apesar de termos, no Brasil, desafios jurídicos muito grandes”, completou o coordenador.  No RJ, apenas ônibus ainda aceitam cerca de 30% do pagamento em dinheiro.

BRT Sorocaba

Renato Andere, presidente do BRT Sorocaba (empresa responsável pela implantação do sistema de transporte coletivo e urbano da cidade), contribuiu dizendo que é fundamental a tecnologia para acelerar as transições. “Hoje não tem como haver um serviço de transporte, com o mínimo de qualidade, sem infraestrutura e um orçamento público só para ele. É necessário cobrar do poder público que ele faça sua parte”, afirmou Andere.

Para o presidente do BRT, a solução é que emissores e credenciadores operacionalizem a tarifa dos coletivos. O BRT Sorocaba tem 0 porcentual de pagantes em dinheiro. Desde 2017, o sistema de pagamento é com validadores online, via QR Code.

Para fechar a série temática, Luciano de Moraes, gerente de gestão da arrecadação na EcoRodovias – empresa de gestão e operação em concessões rodoviárias, afirma que a aceitação do pagamento com cartão evoluiu. A curva de crescimento das transações, desde 2017, foi de 234% ao ano. Para suprir os desafios, foi necessário um estudo de viabilidade. “O Autoatendimento resolve problemas de custo”, disse Moraes.

No Rio de Janeiro, Marcus Rosa, diretor superintendente da Lamsa – concessionária que administra a Linha-Amarela, afirmou que o tempo de transação com pagamento em dinheiro é de 15 segundos gastos por veículo, enquanto com o cartão, este tempo cai para 12 segundos. De 240 atendimentos por hora com o pagamento em dinheiro, houve um ganho de 15% com o pagamento por NFC. A Linha Amarela é a primeira praça de pedágio no país que aceita o pagamento por aproximação.

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