Com o avanço da tecnologia, é comum a procura por imóveis que ofereçam a facilidade, com foco em praticidade, segurança e economia aos moradores
Os brasileiros estão entre o público mais interessado por carros elétricos no mundo, atrás apenas da China. Uma pesquisa global realizada pela consultoria McKinsey mostrou que 48% consideraram seriamente comprar um veículo elétrico, e 10% afirmam que têm planos concretos para adquiri-los. Outro levantamento, realizado pela ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), projeta que, no Brasil, a frota de elétricos e híbridos chegue a 42.269 de automóveis, em 2021. No ano anterior, as vendas de veículos eletrificados no país bateram novo recorde, com aumento de 66,5% nos emplacamentos em relação a 2019.
Acompanhando a tendência, surgem condomínios adaptados para atender essa demanda e entregar aos moradores praticidade, segurança e economia. Ricardo Laham, engenheiro civil e CEO da Vila 11, empresa nacional que desenvolve, administra e opera residências para locação long-stay em São Paulo, acredita que este seja o futuro, principalmente, por estar diretamente ligado a questões voltadas à sustentabilidade.
“O futuro já chegou, nada que não considere a responsabilidade socioambiental será perene. Os veículos elétricos, sobretudo os automóveis, são um caminho sem volta. Pode demorar mais alguns anos, depender de políticas públicas (como na Europa onde serão banidos os carros à combustão entre 2030 e 2035), infraestrutura de abastecimento e redução dos custos, mas não vai demorar para se ver por aqui, um dos maiores mercados do mundo, esta mudança se consolidando em breve”, comenta Laham. Ainda segundo o engenheiro, algumas tecnologias possibilitam identificar o morador que utilizou e destinar o custo de energia ao respectivo apartamento, o que dispensa a necessidade de rateio pelo condomínio para pagamento.
“É preciso observar os movimentos paralelos, a corrida das montadoras e os planejamentos urbanos, mas o público brasileiro está pronto para entrar com toda força nesta nova realidade, como fez na década de 80 com o pro-álcool, depois com os carros flex e os híbridos. E o mercado imobiliário precisa refletir este comportamento, provendo soluções para suprimento de energia nos prédios, com individualização das contas e redesenho das garagens. Oferecer essa facilidade em casa é um diferencial”, conclui o CEO da Vila 11.
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