Contrato indica aumento da Linha 4-Amarela em mais 3,3 km e duas novas estações para além da capital
O projeto de expansão do metrô de São Paulo até Taboão da Serra foi assinado pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). O termo aditivo estabelece a elaboração dos estudos de viabilidade e dos projetos executivos para extensão da Linha 4-Amarela até a cidade da região metropolitana. Todo o processo de estudo e obras deve receber um investimento de R$ 3,4 bilhões.
A ação deverá aumentar em 3,3 km a Linha 4-Amarela, com duas novas estações: Chácara do Jockey e Taboão da Serra. De acordo com a previsão do Governo do Estado, as construções devem começar ainda neste ano, e o funcionamento pleno da linha acontecerá em 2028.
A futura estação Taboão da Serra ficará localizada às margens da nova avenida (antiga BR-116), no Parque Santos Dumont. Segundo a Prefeitura de Taboão da Serra, a obra também contemplará um terminal de ônibus para embarque e desembarque de usuários e a construção de um túnel subterrâneo para a passagem de pedestres.
O termo de convênio assinado pelo governo de Taboão da Serra também autoriza a ocupação de duas áreas, onde devem ser construídos os poços secantes, um edifício para apoio técnico e operacional e parte da saída de emergência e ventilação da linha.
Expansão do metrô
A concessionária responsável pela operação da linha também assume os estudos iniciais de viabilidade e ações necessárias para a expansão da linha. Dessa forma, o governo espera reduzir o prazo para início da implantação do empreendimento e, também, diminuir os riscos relacionados à execução das obras.
Os estudos prévios indicam que o tempo de locomoção ao longo de toda a Linha 4-Amarela passe a ser de 55 minutos. Atualmente, a linha possui 12,8 Km de extensão e 11 estações. Com a ampliação, o trajeto inteiro somará 16,1 km, com 13 estações.
O Governo do Estado espera beneficiar até 90 mil passageiros por dia com a nova conexão. O município de Taboão da Serra será o primeiro da Grande São Paulo a ter um ramal metroviário para além dos limites da capital.
Fonte: Mobilidade Estadão