Projeto pretende acelerar desenvolvimento de infraestrutura para veículos pesados elétricos na região
Em colaboração com a Secretaria do Meio Ambiente (Sedema) da Cidade do México, a Iniciativa Laneshift pretende incentivar a redução das emissões de gases poluentes no transporte de mercadorias. O projeto deve, ainda, estabelecer diretrizes e ações para acelerar o desenvolvimento da infraestrutura de veículos elétricos na região.
Com foco em veículos pesados elétricos, a Iniciativa Laneshift terá como base alguns programas municipais apresentados nos últimos anos, como o Programa de Autorregulação da Eletromobilidade, iniciado em 2022. O plano promove a eletromobilidade para veículos leves na Cidade do México.
“O C40 estima que em 2021, 4,4 mil mortes foram atribuídas à poluição do ar na Cidade do México. A Iniciativa Laneshift promove casos de negócios de frete com emissão zero bem-sucedidos para mudar esse paradigma na cidade”, afirma Gabriel Tenenbaum, chefe de veículos com emissão zero do C40 Cities na América Latina.
De acordo com o inventário de emissões da Sedema, 58% das emissões de gases com efeito de estufa são produzidos pelos transportes. A mudança para veículos elétricos também proporciona benefícios fiscais e operacionais para a região. Além disso, ainda promove a redução dos custos das operações de transporte de mercadorias.
O projeto fundado pela Amazon e pelo Climate Pledge da Global Optimism, tem apoio da Rede C40 (Rede de Grandes Cidades para Liderança Climática). A mesma iniciativa já foi implementada em diversas cidades do mundo, como em Curitiba, aqui no Brasil.
Iniciativa Laneshift no Brasil
Em 2023, Curitiba se tornou a primeira cidade da América Latina a participar da Iniciativa Laneshift. Conforme o inventário climático desenvolvido pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente da capital paranaense, cerca de 66% das emissões de gases de efeito estufa da cidade vêm do transporte.
Aqui no Brasil, o programa tem o mesmo objetivo de combater as emissões de carbono do transporte rodoviário de carga. Em Curitiba, o projeto leva em consideração as especificidades locais, como as iniciativas anteriores já elaboradas.
Na época, por exemplo, o secretário municipal de Administração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação, Alexandre Jarschel de Oliveira, afirmou que as novas licitações da prefeitura passariam a prever o uso de veículos elétricos no transporte de carga.
Fonte: Mobildade Estadão