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CHINA INAUGURA NOVO SISTEMA DE TRANSPORTE PÚBLICO AUTÔNOMO COM VEÍCULO HÍBRIDO

Veículo sem motorista a bordo funciona como um híbrido entre bonde e ônibus articulado, além de ser totalmente elétrico

O ART (sigla para Autonomous Rail Rapid Transit) é o novo sistema de transporte público autônomo iniciado na China. O sistema ferroviário autônomo rápido, em tradução livre, é composto por veículos que se assemelham aos bondes de piso baixo, no formato e design. Mas, diferentemente desses modelos, o ART possui rodas de borracha, como os ônibus. O carro híbrido, além de ser movido a eletricidade, é conduzido remotamente, sem o motorista.

Na prática, o ART funciona como um ônibus autônomo de grande volume. Como um ônibus articulado com “vagões” conectados, o ART tem como fonte de energia baterias com carregamento rápido. O primeiro sistema deste tipo foi criado em 2018, pela CRRC Zhuzhou, em Hunan. No ano seguinte, o projeto avançou e inaugurou uma nova etapa em Yibin.

As viagens piloto se estenderam até o ano passado. Em março, o sistema inaugurou a linha de demonstração em Xi’an, na província de Shaanxi, a linha 1. A rota percorria de Doumen até o Happy Valley, com 11,9 km de distância, sem cobrar qualquer tipo de tarifa para os usuários.

ART e o mundo

Até o momento, o sistema de transporte público autônomo chinês já ofereceu veículos para Abu Dhabi, para uso em algumas das principais atrações turísticas da capital dos Emirados Árabes Unidos. Os planos atuais preveem a introdução da tecnologia em novas linhas para os centros comerciais da Ilha Yas. A Austrália também demonstrou interesse no sistema, assim como a cidade de Kuching, na Malásia.

Leia também: Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Em outros países da Ásia, como a Coreia do Sul, veículos autônomos já fazem parte da frota de transporte público. No último ano, por exemplo, a primeira frota de ônibus autônomos com funcionamento noturno iniciou operação em Seul. Atualmente, o modelo percorre um pequeno trajeto no centro da capital sul-coreana.

Para Elbi Kremer, diretor de engenharia da GM América do Sul, os autônomos também estão cada vez mais próximos. Grandes empresas têm investido em pesquisa e produção de dados sobre o sistema, assim como políticas públicas e ganhos de escala reduzem custos de produção têm possibilitado a massificação dessas tecnologias.

Fonte: Mobilidade Estadão

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