Prefeitura de São Paulo dá inicio à implantação de 48 km de conexões para bicicletas, que se integrarão às estruturas existentes e aos modais de transporte público
A Prefeitura de São Paulo, finalmente, anunciou na última quinta-feira (17) a retomada das obras de ciclovias e cilcofaixas na cidade. O contrato para ampliação da malha cicloviária em aproximadamente 48 km foi assinado pela CET (Companhia de Engenharia Tráfego) e a SMT (Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito) com a empresa Habitem, vencedora da concorrência em 2020. O custo para a instalação das novas conexões é de R$ 17 milhões.
Segundo a Prefeitura, os serviços de execução devem começar esta semana. As primeiras implantações serão as novas estruturas das avenidas República do Líbano e Indianópolis, e da rua Sena Madureira, três vias na zona sul da cidade. Duas ciclovias bastante aguardadas por quem pedala pela cidade são as ciclovias da Nações Unidas, com cerca de 7 km, conectando as estruturas da Nossa Senhora do Sabará e Alberto de Zagottis à ciclovia da CPTM, na altura da estação Jurubatuba; e a ciclovia da Radial Leste, com 3 km de extensão, e que conecta a ciclovia Caminho Verde às estruturas cicloviárias do centro da cidade.
As vias que receberão as novas estruturas cicloviárias (veja abaixo) foram apresentadas e debatidas com a sociedade por meio da realização de oficinas e audiências públicas com a sociedade civil.
As novas ciclovias anunciadas:
– Ciclovia Bresser
– Ciclovia José Maria Whitaker I
– Ciclovia República do Líbano
– Ciclovia Rui Barbosa – Treze de Maio
– Ciclovia D. Pedro I
– Ciclovia Eduardo Paulo Freire
– Ciclovia João Batista Conti
– Ciclovia Miguel Yunes
– Ciclovia Nagib Farah Maluf
– Ciclovia Viaduto Itiguaçu
– Ciclovia Jacu Pêssego
– Ciclovia Sena Madureira
– Ciclovia Sangirardi – Dona Avelina
– Ciclovia Raimundo Pereira de Magalhães
– Ciclovia Cidade Universitária
– Ciclovia Ponte Jaguaré
– Ciclovia Jaguaré
– Ciclovia Campo de Bagatelle
– Ciclovia Dr Abraão Ribeiro
– Ciclovia Gastão Vidigal
– Ciclovia Ponte Freguesia do Ó
– Ciclovia Alvarenga
– Ciclovia Av. Mutinga
– Ciclovia Ordem e Progresso
– Ciclovia Tiradentes – Santos Dumont
– Ciclovia Radial Leste
– Ciclovia Armando de Arruda Pereira
– Ciclovia Alberto Zagottis e Octalles Marcondes Ferreira
– Ciclovia Carlos Caldeira Filho
– Ciclovia Indianópolis
– Ciclovia Nações Unidas I e Nações Unidas II
Plano cicloviário de SP
A rede cicloviária paulistana foi iniciada em 2010, ainda na gestão de Gilberto Kassab (PSD) eganhou grande impulso durante a gestão de Fernando Haddad (PT), que fez 400 km de ciclovias (em 2016). O processo foi interrompido durante a gestão de João Doria (PSDB) e retomado pelo seu sucessor Bruno Covas (PSDB), que renovou as estruturas e reformulou o plano cicloviário municipal, em 2019.
Hoje, a cidade de São Paulo tem a maior malha cicloviária do país, com 699,2 km de vias com tratamento para bicicletas (ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas). Parece muito, mas corresponde a apenas 3,5% da extensão total das vias de São Paulo.
O Plano de Metas 2021-2024 prevê a implantação de mais 300 km de ciclovias e ciclofaixas. Para este ano de 2022, 157 km já estão definidos, passaram por audiência pública e foram apresentados durante os encontros periódicos da Câmara Temática de Bicicleta. Eles serão implantados por meio de duas concorrências públicas, ambas em fase de conclusão, e pela PPP da Habitação.