Constituído em setembro de 2021, o Comitê de Startups da ABES é liderado por Cassio Spina (Altivia Ventures e Anjos do Brasil) e Eduardo Felipe P. Matias (Elias, Matias Advogados) e, desde seu início, se organizou para apresentar proposições para melhorias no ambiente de negócios no Brasil, incluindo retomar assuntos que ficaram pendentes após a promulgação do Marco Legal das Startups.
O Comitê está estruturado em 3 grupos de trabalho (GTs) com os temas: 1) Políticas Públicas; 2) Estímulo às contratações públicas de startups pelo novo regime de licitações criado pelo Marco Legal das Startups (MLS); 3) Incentivar a conexão das startups com empresas associadas à ABES.
Entre as ações efetivas pelo comitê estão a elaboração e o encaminhamento para o Congresso Nacional de Carta de Pleito visando a derrubada ao veto presidencial #25/2021 do Marco Legal das Startups; interlocução com lideranças do Governo e do Congresso a respeito deste veto; início das discussões sobre uma nova proposição legislativa a respeito de Stock Options, tema que ficou de fora do MLS.
“Além das ações relacionadas à derrubada do veto #25, os grupos de trabalho vem estudando formas de conscientizar os gestores públicos acerca da importância de se adotar o regime simplificado de licitações, proposto pelo MLS, e maneiras de aproximar as startups e as empresas associadas à ABES, como forma de fortalecer o ecossistema de inovação interno, parcerias de open innovation, entre outras frentes. Em 2022, vamos consolidar o desenvolvimento destas pautas através de ações práticas para geração de resultados efetivos”, explica Cassio Spina.
“As startups são empresas inovadoras que cada vez mais têm ocupado espaço no ambiente de negócios, em especial no setor de tecnologia da informação, uma vez que elas desenvolvem e/ou utilizam-se de plataformas de software para inovarem em seus setores. Por isso, entendemos que existe uma grande sinergia potencial entre os associados da ABES e o ecossistema de startups. A participação de todos pode proporcionar geração de sinergias estratégicas e gerar novos negócios”, completa Eduardo Matias.
O ecossistema de startups teve um forte crescimento nos últimos anos, especialmente em 2021, ano no qual se registrou grande crescimento nos investimentos em startups, ultrapassando a marca de US$ 18 bilhões. “Esta cifra demonstra que a vocação brasileira para o empreendedorismo inovador tem alto potencial. Com o aperfeiçoamento do ambiente de negócios e maior conscientização dos diversos atores envolvidos, o setor tem tudo para continuar gerando cada vez mais empregos e crescimento para o País”, finaliza Cassio.
Para fortalecer o ecossistema de inovação, a associação implementou ABES STARTUP INTERNSHIP PROGRAM, que tem como objetivo fortalecer o empreendedorismo e atrair talentos e investimentos para o setor de tecnologia brasileira. O foco do programa é ajudar as empresas emergentes, que usam intensamente tecnologia e desejam operar ou ampliar suas atividades no Brasil, a superarem as complexidades presentes no mercado, colocando à disposição das participantes do programa, os mais de 35 anos de experiência da ABES nas áreas jurídica, regulatória, tributária e mercadológica.
A startup que aderir ao programa da ABES não precisará pagar a taxa de filiação e nem a contribuição mensal por 6 (seis) meses, prazo que será contado a partir da data de adesão. Ela poderá usufruir os serviços oferecidos pela ABES aos seus associados, como a rede de relacionamento e de negócios, a participação em comitês temáticos, acesso a pesquisas de mercado, informações sobre linhas de fomento e financiamentos governamentais, dados de marketplace, assim como uma completa estrutura de compliance e consultoria jurídica.