A melhor notícia da inovação em 2025 foi o Prêmio Nobel de Economia concedido a estudos sobre crescimento econômico impulsionado pela inovação. O anúncio foi feito em outubro último pela Academia Real das Ciências da Suécia, responsável pelo prêmio.
Os vencedores foram o holandês Joel Mokyr, doutor pela Universidade de Yale e professor na Universidade Northwestern, nos Estados Unidos; Philippe Aghion, francês com doutorado pela Universidade de Harvard e professor na London School of Economics and Political Science, no Reino Unido; e Peter Howitt, canadense com doutorado pela Northwestern University, professor na Brown University, também nos Estados Unidos.
Segundo a Academia, os vencedores do Nobel de Economia mostram de diferentes formas que a “destruição criativa” gera conflitos que precisam ser administrados de maneira construtiva.
A teoria do crescimento baseada na chamada “destruição criativa” é um processo no qual inovações novas e melhores substituem as anteriores.
“Caso contrário, empresas consolidadas e grupos de interesse, temendo perdas, podem acabar bloqueando a inovação e freando o progresso econômico”, explicou a Academia.
Nos últimos dois séculos, o mundo viveu um crescimento econômico contínuo que reduziu a pobreza e elevou o padrão de vida global. Os estudos de Mokyr, Aghion e Howitt explicam como a inovação impulsiona esse progresso.
Mokyr mostrou que o avanço sustentável depende não só do conhecimento prático, mas também da “compreensão científica para o porquê” e destacou a importância de uma sociedade aberta a novas ideias e disposta a aceitar mudanças.
Para Philippe Aghion e Peter Howitt, a inovação é criativa por trazer algo novo, mas também destrutiva, pois torna obsoletas as tecnologias e empresas que não acompanham o avanço.
Segundo os economistas, o crescimento sustentável depende da mobilidade social e de um ambiente que incentive pessoas inovadoras e empreendedores.
Por fim, os pesquisadores também acreditam que a inteligência artificial pode acelerar o acúmulo de conhecimento útil. Além disso, a sustentabilidade requer políticas que minimizem os efeitos negativos das inovações, como mudanças climáticas, poluição, desigualdade e uso excessivo de recursos.
Então, para aqueles que ainda achavam que a inovação era modismo, principalmente das novas gerações mais tecnológicas, a premiação mundial mostra o poder que as soluções inovadoras têm para transformar o mundo. Não apenas para facilitar nossas vidas, mas também promover desenvolvimento econômico e progresso. Viva a inovação!
As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

Consultora de Inovação e Transformação Digital; Palestrante. Conselheira. Investidora Anjo; Diretora de programas da Funpar – UFPR. Mãe do Victor e da Marina. Maratonista. Ex-Presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação e do Conselho Municipal de Inovação. Co-fundou e presidiu o Fórum InovaCidades ligado à Frente Nacional de Prefeitos. Atua no Conselho de Mulheres na Tecnologia.






