Mais que um ranking, a plataforma se consolida como movimento nacional por cidades inovadoras, alinhadas às normas ISO e aos desafios da próxima década.
O Ranking Connected Smart Cities, o principal ranking de cidades inteligentes do Brasil, chegou a sua décima edição em 2025 e isso é um grande marco. Conheci o ranking quando fui nomeada presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, em 2018.
Coincidentemente, neste ano Curitiba ficou em primeiro lugar no levantamento. Foi também quando conheci Paula Faria e esse seu abnegado trabalho pelas cidades brasileiras. O ranking é um dos aspectos mais visíveis do trabalho da Paula e sua equipe, mas na verdade o Connected vai muito mais além, é uma verdadeira plataforma de soluções e conteúdos para incentivar o desenvolvimento dos municípios.
A nova edição do ranking, apresentada em setembro último, foi alinhada com a visão para os próximos 10 anos de promover cidades sustentáveis, resilientes e inovadoras até 2035. O novo ranking adota indicadores das normas ISO ABNT (37120, 37122 e 37123), além de métricas inéditas, oferecendo um diagnóstico mais completo para gestores públicos. Outra novidade foi a reformulação dos eixos temáticos: com 13 eixos que abrangem 19 temas das normas e incorporam a inovação como elemento central para a transformação urbana.
O Connected Smart Cities, principal ranking de cidades inteligentes do Brasil, chegou a sua décima edição em 2025 e isso é um grande marco. Conheci o ranking quando fui nomeada presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, em 2018.
Coincidência ou não, o ranking desse ano tem nas primeiras colocações cidades como Vitória e Niterói, desbancando lideranças históricas de São Paulo, Curitiba e Florianópolis, que até poucos anos sempre se revezavam nos primeiros lugares. E isso é ótimo porque mostra que a participação de cidades no ranking vem crescendo e diversificando, mas que também, provavelmente, novas cidades vêm investindo em projetos de Smart City.
Outra ação importante do Connected Smart City são os selos CSC, que reconhecem o valor de cidades que têm bons projetos mas não o suficiente para ficar na liderança nacional quando comparadas a capitais com mais histórico de smart city. Nesta edição, 50 municípios brasileiros foram avaliados e classificados em cinco níveis de desempenho em práticas de governança tecnológica: Aspirante, Bronze, Prata, Ouro e Diamante.
Particularmente, fico muito orgulhosa de ver Curitiba como a única cidade com Selo Diamante em Ecossistema de Inovação, consolidando um trabalho que iniciei na Agência Curitiba e que teve continuidade nas ações do ecossistema Vale do Pinhão.
Também fico orgulhosa e entusiasmada de ver a plataforma Connected Smart Cities maior, mais moderna e cada vez mais relevante no cenário de smart city brasileiro.
As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade da autora, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

Consultora de Inovação e Transformação Digital; Palestrante. Conselheira. Investidora Anjo; Diretora de programas da Funpar – UFPR. Mãe do Victor e da Marina. Maratonista. Ex-Presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação e do Conselho Municipal de Inovação. Co-fundou e presidiu o Fórum InovaCidades ligado à Frente Nacional de Prefeitos. Atua no Conselho de Mulheres na Tecnologia.






