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Motoristas de app recebem placas contra o assédio nesta sexta-feira (25) em SP

Pit Stop Não Se Cale acontece no Autódromo de Interlagos durante o dia

A Secretaria de Políticas para a Mulher do Estado de São Paulo realiza nesta sexta-feira, 25 de julho, o Pit Stop Não Se Cale, ação voltada à segurança das mulheres nos transportes. Das 9h às 17h, motoristas de aplicativo e de autoescolas poderão receber placas informativas contra o assédio, no Autódromo de Interlagos. A iniciativa, que integra o Protocolo Não Se Cale, conta com apoio do Detran-SP, Prefeitura de São Paulo, Uber e LadyDriver.

As placas fixadas nos veículos trazem um QR Code que direciona ao site da SP Mulher, com orientações sobre serviços de proteção e o gesto de pedido de ajuda, um sinal simples, mas eficaz: palma da mão aberta, polegar dobrado e dedos fechando sobre ele.

“Esse pedido de ajuda é um instrumento poderoso de proteção. Queremos que ele seja amplamente reconhecido”, diz Valéria Bolsonaro, secretária estadual de Políticas para a Mulher.

O evento aberto ao público terá cerimônia oficial às 11h, com participação de parceiros do protocolo. Além disso, o público orientações do Detran-SP sobre segurança no trânsito e um ponto de atendimento com técnicos da SP Mulher. Cada motorista terá uma placa instalada no veículo e poderá se vacinar contra a gripe no local.

Assédio é problema para motoristas de app

Uma pesquisa realizada pela 99 em parceria com a consultoria Think Eva traçou um panorama da rotina e dos desafios das mulheres motoristas de aplicativo no Brasil. O levantamento, feito com 878 mulheres em seis capitais brasileiras, mostra que sete em cada dez motoristas são mães e que, para 79% delas, a direção por aplicativo é a principal fonte de renda. Além disso, 93% das motoristas afirmam perceber que as passageiras se sentem mais seguras quando são conduzidas por mulheres.

Aliás, outro dado relevante é a diferença entre a percepção de risco das motoristas ativas e das potenciais motoristas. Enquanto 51% das motoristas em atividade relatam medo de assédio sexual, entre as que ainda não dirigem o número chega a 90%. Essa diferença, conforme o estudo, revela a importância do acolhimento e da informação sobre as ferramentas de segurança disponíveis no aplicativo.

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