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Veja quais são as 10 cidades do mundo com trânsito mais congestionado

Pesquisa anual também ranqueia velocidade média e tempo perdido no tráfego em mais de 500 cidades no mundo

Barranquilla, na Colômbia, lidera o ranking das cidades com o trânsito mais congestionado do mundo, conforme o TomTom Traffic Index 2025. O levantamento anual analisou 543 cidades em 62 países nos seis continentes. De acordo com o estudo, a cidade colombiana teve o pior desempenho global: um motorista gasta, em média, 34 minutos e 51 segundos para percorrer apenas 10 quilômetros.

A lista também é composta por outras grandes cidades latino-americanas e asiáticas, com destaque para a Índia, que aparece com três representantes nas cinco primeiras colocações: Calcutá, Bengalore e Pune. Aliás, Londres e Dublin são as únicas cidades europeias entre as dez primeiras posições.

Ranking das cidades com trânsito mais congestionado (tempo para percorrer 10 km)

  1. Barranquilla (COL) – 34 min 51 s
  2. Calcutá (IND) – 33 min 21 s
  3. Bengalore (IND) – 32 min 59 s
  4. Pune (IND) – 32 min 13 s
  5. Londres (UK) – 32 min 8 s
  6. Kyoto (JAP) – 32 min 7 s
  7. Lima (PER) – 32 min 3 s
  8. Davao (FIL) – 31 min 50 s
  9. Trujillo (PER) – 31 min 48 s
  10. Dublin (IRL) – 31 min 37 s

Ranking das cidades onde motoristas mais perderam tempo no trânsito em 2024:

  1. Londres (UK) – 148 horas/ano
  2. Dublin (IRL) – 145 h
  3. Toronto (CAN) – 142 h
  4. Milão (ITA) – 140 h
  5. Lima (PER) – 135 h
  6. Bengalore (IND) – 113 h
  7. Roma (ITA) – 112 h
  8. Manila (FIL) – 112 h
  9. Lodz (POL) – 109 h
  10. Paris (FRA) – 107 h

Como é feito o levantamento do trânsito mais congestionado?

A TomTom coleta dados anônimos de localização e velocidade de milhões de dispositivos GPS, como celulares, carros conectados e sistemas de navegação, para medir o desempenho viário em tempo real. Além disso, o índice leva em consideração tanto fatores estruturais (como vias, limites de velocidade e semáforos) quanto circunstanciais (acidentes, clima e obras).

Os dados de 2024 mostraram piora em boa parte das cidades analisadas: 76% delas apresentaram redução na velocidade média. Conforme aponta o relatório, a queda está relacionada principalmente ao aumento do congestionamento e não à deterioração da infraestrutura.

Por que esses dados importam?

Esses dados não só mapeiam a lentidão nas cidades, como também ajudam a direcionar políticas públicas e soluções em mobilidade. “A mobilidade urbana é resultado da interação entre fatores estáticos, como o traçado das vias, e dinâmicos, como acidentes ou o clima”, pontua a TomTom.

De acordo com o estudo, as grandes metrópoles que lideram o ranking já operam próximas do limite e demandam investimentos urgentes em transporte público, ciclovias, gestão inteligente do tráfego e urbanismo sustentável. Além disso, a má fluidez no trânsito impacta diretamente a economia, a saúde e a qualidade de vida de milhões de pessoas, destaca a publicação.

Fonte: Mobilidade Estadão

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