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HomeEIXOS TEMÁTICOSMeio AmbienteVeja 3 formas de investir no meio ambiente pela bolsa de valores

Veja 3 formas de investir no meio ambiente pela bolsa de valores

De acordo com estudo do World Resources Institute (WRI), que analisou ações em 12 países em um universo de US$ 133 bilhões em investimentos, cada um dólar investido em adaptação climática é capaz de gerar outros US$ 10 em benefícios ao longo de dez anos. Confira como os investidores podem contribuir para investir no meio ambiente por meio da B3.

Títulos verdes

Os Títulos Verdes, Sociais e Sustentáveis são instrumentos de dívida emitidos por empresas, governos e entidades multilaterais negociados nos mercados de capitais com a finalidade de atrair capital para projetos que tenham como propósito um impacto socioambiental positivo. Desde de novembro de 2018, esses títulos passaram a fazer parte das negociações no mercado de capitais brasileiro.

Já os Sustainability-Linked Bonds (SLB) são instrumentos de dívida que têm como objetivo final fazer com que o emissor alcance metas ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês), que são calibradas a partir de indicadores-chave de desempenho. Esses títulos podem ter suas características financeiras e estruturais alteradas dependendo do atingimento ou não das metas de sustentabilidade pré-estabelecias.

Títulos verdes
Fonte: Istoé Dinheiro

ISE B3, ICO2 B3 e outros ETFs com foco no meio ambiente

O objetivo do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3) é ser o indicador do desempenho médio das cotações das ações de empresas selecionadas pelo seu reconhecido comprometimento com a sustentabilidade empresarial.

Já o ICO2 B3, Índice Carbono Eficiente da B3, busca incentivar as companhias listadas a adotarem práticas que melhorem a eficiência na gestão das emissões de GEE.

Para investir na carteiras dos índice existem ETFs (Exchange traded funds) atrelados aos indicadores como o ISUS11 e o ECOO11. Há também outros ETFs ligados a ESG e sustentabilidade listados na bolsa. Confira todos neste link.

Ações verdes

Outra opção aos investidores é a classificação das Ações Verdes (BAV) na B3. Esse projeto reconhece companhias que contam com atividades que contribuem com a proteção do meio ambiente e com o combate às mudanças climáticas.

Esta designação especial busca incentivar as companhias, de maneira voluntária, a atuarem de forma alinhada às melhores práticas Ambientais, Sociais e de Governança Corporativa (ASG).

Podem solicitar a classificação as empresas listadas que tenham mais de 50% da sua receita bruta anual proveniente de atividades consideradas verdes, mais de 50% dos investimentos e despesas operacionais anuais destinados a tais atividades, além de menos de 5% da receita bruta anual derivada de combustíveis fósseis.

O objetivo é ajudar os investidores a direcionar seus recursos para o financiamento de uma economia mais sustentável. Para as empresas, é uma forma de demonstrar de maneira clara seus compromissos com a economia verde, além de facilitar eventual fluxo de capital sustentável potencialmente alocável.

O nome BAV se inspira nos Green Equity Principles, lançados em 2023 pela World Federation of Exchanges (WFE), organização que apoia o desenvolvimento do mercado de capitais por meio de pesquisas, estudos e estatísticas sobre boas práticas de mercado, incluindo finanças sustentáveis e normas internacionais.

Leia a reportagem completa no site do B3 Bora Investir, parceiro de IstoÉ Dinheiro.
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Veja 3 formas de investir no meio ambiente pela bolsa de valores

De acordo com estudo do World Resources Institute (WRI), que analisou ações em 12 países em um universo de US$ 133 bilhões em investimentos, cada um dólar investido em adaptação climática é capaz de gerar outros US$ 10 em benefícios ao longo de dez anos. Confira como os investidores podem contribuir para investir no meio ambiente por meio da B3.

Títulos verdes

Os Títulos Verdes, Sociais e Sustentáveis são instrumentos de dívida emitidos por empresas, governos e entidades multilaterais negociados nos mercados de capitais com a finalidade de atrair capital para projetos que tenham como propósito um impacto socioambiental positivo. Desde de novembro de 2018, esses títulos passaram a fazer parte das negociações no mercado de capitais brasileiro.

Já os Sustainability-Linked Bonds (SLB) são instrumentos de dívida que têm como objetivo final fazer com que o emissor alcance metas ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês), que são calibradas a partir de indicadores-chave de desempenho. Esses títulos podem ter suas características financeiras e estruturais alteradas dependendo do atingimento ou não das metas de sustentabilidade pré-estabelecias.

Títulos verdes
Fonte: Istoé Dinheiro

ISE B3, ICO2 B3 e outros ETFs com foco no meio ambiente

O objetivo do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3) é ser o indicador do desempenho médio das cotações das ações de empresas selecionadas pelo seu reconhecido comprometimento com a sustentabilidade empresarial.

Já o ICO2 B3, Índice Carbono Eficiente da B3, busca incentivar as companhias listadas a adotarem práticas que melhorem a eficiência na gestão das emissões de GEE.

Para investir na carteiras dos índice existem ETFs (Exchange traded funds) atrelados aos indicadores como o ISUS11 e o ECOO11. Há também outros ETFs ligados a ESG e sustentabilidade listados na bolsa. Confira todos neste link.

Ações verdes

Outra opção aos investidores é a classificação das Ações Verdes (BAV) na B3. Esse projeto reconhece companhias que contam com atividades que contribuem com a proteção do meio ambiente e com o combate às mudanças climáticas.

Esta designação especial busca incentivar as companhias, de maneira voluntária, a atuarem de forma alinhada às melhores práticas Ambientais, Sociais e de Governança Corporativa (ASG).

Podem solicitar a classificação as empresas listadas que tenham mais de 50% da sua receita bruta anual proveniente de atividades consideradas verdes, mais de 50% dos investimentos e despesas operacionais anuais destinados a tais atividades, além de menos de 5% da receita bruta anual derivada de combustíveis fósseis.

O objetivo é ajudar os investidores a direcionar seus recursos para o financiamento de uma economia mais sustentável. Para as empresas, é uma forma de demonstrar de maneira clara seus compromissos com a economia verde, além de facilitar eventual fluxo de capital sustentável potencialmente alocável.

O nome BAV se inspira nos Green Equity Principles, lançados em 2023 pela World Federation of Exchanges (WFE), organização que apoia o desenvolvimento do mercado de capitais por meio de pesquisas, estudos e estatísticas sobre boas práticas de mercado, incluindo finanças sustentáveis e normas internacionais.

Leia a reportagem completa no site do B3 Bora Investir, parceiro de IstoÉ Dinheiro.
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