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Inovação no setor público

Giovani Bernardo
Giovani Bernardo
Co-fundador e CEO da Exxas Smart City Bureau e da Habitat 4.0 e mentor da Locomotiva Aceleradora. Atuou como Secretário de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação de Tubarão/SC 2017/2023 e Vice Presidente de Desenvolvimento Regional do Fórum Inova Cidades entre 2021/2023.

 

Quem ainda aposta em soluções isoladas já ficou para trás

Apesar dos avanços em agendas de transformação digital, a inovação ainda é uma promessa não realizada na maior parte dos governos locais brasileiros. Dados recentes do Movimento Brasil Competitivo (MBC) revelam que menos de 10% dos serviços públicos municipais estão digitalizados, um número que expõe um enorme campo de oportunidades, mas também os obstáculos profundos para modernizar o setor público.

A inovação em governos municipais enfrenta barreiras que vão muito além da tecnologia. A falta de processos estruturados, a dificuldade de mensurar o impacto das políticas públicas, a baixa maturidade cultural das equipes e a integração limitada entre tecnologia e operação ainda são realidades que atrasam a transformação que o cidadão espera.

O desafio não é apenas adotar novas ferramentas, mas mudar a lógica de funcionamento do governo. E para isso, inovar exige mais que boas ideias: exige governança, método e propósito.

Inovar é construir: por que ações isoladas não bastam

Durante muito tempo, a inovação pública foi abordada por iniciativas pontuais — hackathons, laboratórios de inovação, eventos de ideação. Embora importantes, essas ações isoladas não são suficientes para provocar mudanças estruturais. Sem uma jornada clara, a inovação se dispersa e seus impactos se perdem ao longo do tempo.

A experiência acumulada nos últimos anos com programas de cidades inteligentes no Brasil e no mundo mostra que o sucesso depende de três fatores principais:

  • Estruturação de processos e governança
  • Integração da inovação com o planejamento estratégico do
  • Engajamento contínuo dos servidores e da

É a partir dessa visão que surge a necessidade de tratar a inovação como uma jornada, e não como uma sequência de eventos desconectados.

A Jornada de Inovação da Exxas: um caminho estruturado para transformar a gestão pública

Com mais de uma década de atuação junto a governos municipais, a Exxas desenvolveu a Jornada de Inovação — uma metodologia desenhada para ajudar prefeituras a estruturar, implementar e escalar políticas de inovação de maneira prática e sustentável.

A Jornada combina diagnóstico de maturidade, estruturação de governança, execução de projetos-piloto, desenvolvimento de cultura inovadora e integração da inovação ao planejamento municipal. Tudo isso, apoiado por uma plataforma própria de gestão da inovação, que organiza ações, compromissos e indicadores ao longo de toda a trilha.

Ao invés de criar projetos desconectados, a Jornada propõe uma lógica de construção progressiva: entender o cenário atual, estruturar o ecossistema interno, testar soluções rápidas e, por fim, escalar aquilo que gera impacto real para o cidadão.

Como resultado, cidades que trilharam essa jornada relatam:

  • Maior geração de novas ideias e melhoria de serviços públicos.
  • Redução de desperdícios e melhor uso dos
  • Políticas inovadoras com impacto mensurável na vida da população .

Desde que o pessoal da Exxas começou a trabalhar com a gente, conseguimos colocar em prática todas as nossas ações”, resume Kamila Porfirio, Coordenadora de Inovação de São José/SC .

Um novo capítulo para a inovação pública

A inovação pública não será construída apenas por novas tecnologias. Ela será construída pela capacidade dos governos de liderar processos de transformação, envolvendo servidores, cidadãos e parceiros em uma jornada contínua de evolução.

Para os municípios que desejam acelerar sua transformação e entregar mais valor à sociedade, a estruturação da inovação como um projeto estratégico com método, métricas e cultura, será um diferencial competitivo.

Porque inovar, no fim das contas, é sobre construir o futuro que queremos viver.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

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Co-fundador e CEO da Exxas Smart City Bureau e da Habitat 4.0 e mentor da Locomotiva Aceleradora. Atuou como Secretário de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação de Tubarão/SC 2017/2023 e Vice Presidente de Desenvolvimento Regional do Fórum Inova Cidades entre 2021/2023.

 

Quem ainda aposta em soluções isoladas já ficou para trás

Apesar dos avanços em agendas de transformação digital, a inovação ainda é uma promessa não realizada na maior parte dos governos locais brasileiros. Dados recentes do Movimento Brasil Competitivo (MBC) revelam que menos de 10% dos serviços públicos municipais estão digitalizados, um número que expõe um enorme campo de oportunidades, mas também os obstáculos profundos para modernizar o setor público.

A inovação em governos municipais enfrenta barreiras que vão muito além da tecnologia. A falta de processos estruturados, a dificuldade de mensurar o impacto das políticas públicas, a baixa maturidade cultural das equipes e a integração limitada entre tecnologia e operação ainda são realidades que atrasam a transformação que o cidadão espera.

O desafio não é apenas adotar novas ferramentas, mas mudar a lógica de funcionamento do governo. E para isso, inovar exige mais que boas ideias: exige governança, método e propósito.

Inovar é construir: por que ações isoladas não bastam

Durante muito tempo, a inovação pública foi abordada por iniciativas pontuais — hackathons, laboratórios de inovação, eventos de ideação. Embora importantes, essas ações isoladas não são suficientes para provocar mudanças estruturais. Sem uma jornada clara, a inovação se dispersa e seus impactos se perdem ao longo do tempo.

A experiência acumulada nos últimos anos com programas de cidades inteligentes no Brasil e no mundo mostra que o sucesso depende de três fatores principais:

  • Estruturação de processos e governança
  • Integração da inovação com o planejamento estratégico do
  • Engajamento contínuo dos servidores e da

É a partir dessa visão que surge a necessidade de tratar a inovação como uma jornada, e não como uma sequência de eventos desconectados.

A Jornada de Inovação da Exxas: um caminho estruturado para transformar a gestão pública

Com mais de uma década de atuação junto a governos municipais, a Exxas desenvolveu a Jornada de Inovação — uma metodologia desenhada para ajudar prefeituras a estruturar, implementar e escalar políticas de inovação de maneira prática e sustentável.

A Jornada combina diagnóstico de maturidade, estruturação de governança, execução de projetos-piloto, desenvolvimento de cultura inovadora e integração da inovação ao planejamento municipal. Tudo isso, apoiado por uma plataforma própria de gestão da inovação, que organiza ações, compromissos e indicadores ao longo de toda a trilha.

Ao invés de criar projetos desconectados, a Jornada propõe uma lógica de construção progressiva: entender o cenário atual, estruturar o ecossistema interno, testar soluções rápidas e, por fim, escalar aquilo que gera impacto real para o cidadão.

Como resultado, cidades que trilharam essa jornada relatam:

  • Maior geração de novas ideias e melhoria de serviços públicos.
  • Redução de desperdícios e melhor uso dos
  • Políticas inovadoras com impacto mensurável na vida da população .

Desde que o pessoal da Exxas começou a trabalhar com a gente, conseguimos colocar em prática todas as nossas ações”, resume Kamila Porfirio, Coordenadora de Inovação de São José/SC .

Um novo capítulo para a inovação pública

A inovação pública não será construída apenas por novas tecnologias. Ela será construída pela capacidade dos governos de liderar processos de transformação, envolvendo servidores, cidadãos e parceiros em uma jornada contínua de evolução.

Para os municípios que desejam acelerar sua transformação e entregar mais valor à sociedade, a estruturação da inovação como um projeto estratégico com método, métricas e cultura, será um diferencial competitivo.

Porque inovar, no fim das contas, é sobre construir o futuro que queremos viver.

As ideias e opiniões expressas no artigo são de exclusiva responsabilidade do autor, não refletindo, necessariamente, as opiniões do Connected Smart Cities

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