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CURSO MARCA UMA DÉCADA DE CIDADES INTELIGENTES NO BRASIL COM FORMAÇÃO HÍBRIDA PARA GESTORES PÚBLICOS E PROFISSIONAIS DO SETOR PRIVADO

Curso combina 12 horas presenciais no Crea‑SP, transmissão ao vivo e 24 módulos EAD, apresentando ferramentas, indicadores e casos práticos aplicados em cidades brasileiras nos últimos 10 anos.

Em uma década marcada por avanços tecnológicos e crises urbanas igualmente rápidas, o Connected Smart Cities realiza nos dias 28 e 29 de abril o curso “10 Anos de Cidades Inteligentes no Brasil”. A proposta vai além de um treinamento técnico: é um mergulho na memória recente do país, revisitando a trajetória que transformou o termo “smart city” de modismo corporativo em política pública. Fundamentado no Relatório Connected Smart Cities – 10 Anos, produzido com a colaboração de mais de 150 especialistas dos setores público, privado e acadêmico, o programa condensa os acertos, tropeços e oportunidades que moldaram a pauta no Brasil desde 2015.

Concebido especialmente para prefeitos eleitos, secretários municipais e equipes estratégicas, o curso oferece doze horas de imersão presencial no auditório do CREA‑SP, na Avenida Angélica, em São Paulo, com transmissão ao vivo, seguidas da modalidade EAD de vinte e quatro horas distribuídas em vinte e quatro módulos assíncronos. No CREA, das 9h às 17h, os participantes revisitam momentos‑chave da plataforma CSC, percorrem os estágios evolutivos de uma cidade e confrontam os desafios que despontam na próxima década: transformação digital extensiva, 5G massificado, governança de dados, mobilidade de baixo carbono e o dilema da sustentabilidade financeira. Ferramentas como o Plano Municipal de Cidade Inteligente e as parcerias público‑privadas surgem não como dogmas, mas como instrumentos maleáveis, capazes de acomodar realidades tão díspares quanto as de Maceió e Balneário Camboriú.

No segundo dia, o foco é abordar o futuro próximo. A metodologia do Ranking Connected Smart Cities 2025 é esmiuçada eixo por eixo – mobilidade, segurança, meio ambiente, inovação, entre outros – revelando como métricas impactam, na prática, a tomada de decisão local. Segue‑se um debate sobre governança colaborativa, onde plataformas de engajamento cidadão deixam de ser vitrine tecnológica para se converter em engrenagens de um novo modelo que une gestão pública e sociedade. A tarde encerra com a apresentação dos Selos CSC de Cidades Inteligentes e Ecossistemas de Inovação, distinções que chancelam municípios comprometidos com gestão baseada em evidências e cultura de inovação.

Terminada a etapa presencial, o cronograma se expande no ambiente virtual. Ali, prefeitos, assessores e técnicos avançam, no próprio ritmo, por trilhas que alternam Internet das Coisas para iluminação pública inteligente, inteligência artificial aplicada à manutenção preditiva de vias, modelos de cloud computing para interoperabilidade de sistemas e módulos inteiros de cibersegurança. A mobilidade urbana ganha foco especial, do MaaS à descarbonização de frotas, enquanto o bloco de sustentabilidade explora urbanismo verde e gestão de recursos naturais em consonância com as metas climáticas. Ao longo dos módulos, cases concretos comprovam que inovação não é privilégio de metrópoles: Jacareí reduziu a mortalidade no trânsito com planejamento de baixo custo; Santana de Parnaíba digitalizou processos e alavancou a transparência; Jaguariúna transformou parques tecnológicos em polos de empreendedorismo local.

A abordagem híbrida garante flexibilidade sem abrir mão da troca presencial, e cada participante só recebe o certificado após percorrer ambos os percursos. Nenhum requisito é intransponível: formação superior é desejável, mas o que conta de fato é estar na linha de frente de projetos de cidade inteligente, inovação ou governo digital. 

Quem se sentar nas cadeiras do auditório no fim de abril não encontrará fórmulas mágicas nem dashboards mirabolantes, mas sim um retrospecto lúcido de dez anos que sacudiram a gestão urbana brasileira e um mapa de rotas plausíveis para os dez que vêm aí. Entre narrativas de fracasso e sucessos retumbantes, o curso se consolida como ponto de virada: um convite para que gestores olhem para suas cidades não como um somatório de problemas, mas como ecossistemas vivos, prontos para redesenhar seu destino com as ferramentas certas, o conhecimento apropriado e, sobretudo, a disposição para aprender com quem já trilhou caminhos parecidos.

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