Saiba mais sobre como funciona a modelagem de rodovias e conheça novas tendências da área
As concessões e parcerias público privadas (PPPs) em rodovias podem ser utilizadas como uma estratégia para a modernização e o desenvolvimento da infraestrutura rodoviária no Brasil.
Esse modelo está se tornando cada vez mais presente no cenário brasileiro. Neste artigo, exploraremos as vantagens, tendências e o funcionamento dessas parcerias, destacando o papel da modernização e da inteligência na prestação desse tipo de serviços.
RODOVIAS MODERNAS E INTELIGENTES: ENTENDA
As concessões e PPPs de rodovias incorporam a abordagem estratégica na construção e manutenção de infraestrutura rodoviária. Embora a estratégia seja de natureza pública, a execução das operações é realizada pelo setor privado.
Essa combinação cria uma sinergia que impulsiona o desenvolvimento e a melhoria contínua das rodovias do país.
A busca por rodovias modernas e inteligentes é uma tendência crucial nesse setor. A modernização inclui a adoção de tecnologias, como sistemas de monitoramento e controle de tráfego, para aumentar a eficiência operacional e a segurança nas estradas.
Rodovias inteligentes não apenas melhoram a mobilidade, mas também contribuem para uma experiência mais segura e eficiente para os usuários.
Porém, é crucial reconhecer que a implementação dessas inovações requer incentivos apropriados, tanto em termos operacionais quanto financeiros, além de um suporte regulatório eficaz.
Dito isso, nos contratos de longo prazo, como é comum em concessões de infraestrutura, a necessidade de adaptação é natural à medida que os cenários evoluem. Logo, a medição de desempenho deve evoluir com eles, demandando uma abordagem de gestão contratual.
VANTAGENS
As concessões e PPPs oferecem uma série de vantagens, incluindo a melhoria da infraestrutura rodoviária, investimentos privados substanciais e a prestação de serviços de alta qualidade.
Essas parcerias também permitem a criação de contratos com regras claras, definindo responsabilidades tanto do setor público quanto do privado.
PRINCIPAIS TENDÊNCIAS DA ÁREA
Entre as principais tendências nas concessões e PPPs de rodovias, podemos falar sobre a sustentabilidade ambiental.
O enfoque no ESG (Ambiental, Social e Governança) tornou-se pragmático, onde as práticas de negócios conscientes são aplicadas em busca de um menor impacto ambiental nas rodovias.
Além disso, o conceito de Free Flow nas rodovias, que envolve a cobrança de pedágios sem barreiras usando tecnologia, está revolucionando o setor. Essa transformação digital vai além da simples cobrança automática, sem parar o veículo, envolvendo a criação de sistemas automatizados de cobranças e fiscalização. Isso resulta em uma experiência mais eficiente e conveniente para os usuários.
A balança dinâmica para pesagem dos veículos de carga de forma automática também é uma tendência das atuais concessões, sem a necessidade de parar os veículos de carga e sem necessidade da antiga estrutura de fiscalização.
Essas duas ações vão resultar em redução das tarifas de pedágio e principalmente maior conforto para os usuários.
Outro ponto que podemos destacar é a presença do Verificador Independente (VI) nos contratos de concessão. Afinal, o VI fornece suporte, transparência e evolução aos contratos de PPPs e concessões, pois um VI competente desempenha o papel de uma “câmara arbitral proativa” e auxilia o regulador na melhoria do Sistema de Mensuração de Desempenho (SMD).
CONCLUSÃO
As concessões e PPPs de rodovias representam uma abordagem estratégica para modernizar a infraestrutura rodoviária brasileira.
Dessa forma, a modernização e a inteligência desempenham papéis essenciais nesse processo, com foco na sustentabilidade, eficiência operacional e na experiência do cliente.
Para que as rodovias do país se tornem modernas, é necessário continuar modelando e reavaliando essas parcerias, garantindo suporte regulatório adequado e envolvendo os VIs para assegurar o sucesso a longo prazo. A transformação digital, cobrança de pedágios sem barreiras e de forma virtual, balanças dinâmicas, prometem revolucionar e melhorar ainda mais o setor no Brasil.
Portanto, toda essa inovação requer uma gestão de dados precisa e confiável, com tecnologia regulatória para monitorar o risco de inadimplência e o impacto nas questões ambientais e sociais.
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Fonte: Houer