A solução tecnológica está sendo desenvolvida pela Stellantis, líder do mercado automotivo no Brasil e na América do Sul, e vai explorar o desenvolvimento e produção local de veículos híbridos flex para redução da pegada de carbono no Brasil
O cenário da mobilidade urbana enfrenta o maior período de transformação da história. Com o acentuamento das mudanças climáticas e dos desastres socioambientais associados, a concepção de mobilidade e modelos de negócios estão passando por um processo de profunda reformulação. O grande desafio contemporâneo do ecossistema de mobilidade é investir em estratégias que reduzam ao máximo as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), apostando no uso de fontes de energia mais limpas e renováveis.
Acompanhando esta tendência de transição energética, a Stellantis, multinacional automotiva que comercializa no Brasil as marcas Fiat, Jeep, Ram, Peugeot, Citröen e Abarth, está desenvolvendo soluções e tecnologias de inovação em prol do crescimento da descarbonização e utilização de matriz energética ecologicamente mais sustentável e acessível no setor de mobilidade urbana.
Denominada Bio-Electro, a plataforma tem o intuito de implementar um conjunto de tecnologias inovadoras no mercado de produção nacional de veículos híbridos e flex, que funcionam por meio da combinação do etanol com o sistema de eletrificação.
Bio-Electro: Conceito e benefícios para a mobilidade
Através de parcerias estratégicas, a Bio-Electro tem o objetivo de desenvolver tecnologias e soluções de propulsão elétrica mais limpas e eficientes e a descarbonização da mobilidade. Além de nacionalizar a produção de componentes para veículos híbridos, favorecendo um processo de reindustrialização do país.
O processo de implementação de tecnologias e soluções Bio-Electro fundamenta-se em três pilares:
- Academy: abrange informação, formação e recrutamento;
- Lab: incubação de ideias e desenvolvimento do ecossistema;
- Tech: a materialização de soluções, da inovação e da localização da produção.
Descarbonização e uso de energia sustentável são os desafios do setor
O uso de fontes de energia renováveis e de biocombustíveis na indústria automotiva possibilita uma menor liberação de CO² na atmosfera, aliada à redução da geração e do consumo de energia, durante todo o processo de produção e funcionamento do veículo. Além de favorecer um futuro mais verde e sustentável para as cidades, possibilitando uma maior conservação das reservas naturais e de todo ecossistema socioambiental.
“O etanol é um forte aliado na redução das emissões de CO² no Brasil. Sua combinação com a eletrificação pode ser uma alternativa competitiva de transição para a difusão da eletrificação a preços acessíveis, além da capacidade da empresa atingir as metas de emissões”, destaca Antonio Filosa, presidente da Stellantis para a América do Sul.
Logo, investimentos em descarbonização e eletrificação – combinada com o uso do etanol – fortalecem a concretização de uma mobilidade sustentável de baixo carbono, a partir do incremento da produção de veículos híbridos flex no Brasil.
“A descarbonização é o resultado desejado e necessário, enquanto a eletrificação é um dos caminhos para se alcançar a descarbonização da mobilidade. O emprego do etanol combinado com eletrificação é o caminho mais rápido e viável do ponto de vista social, econômico e ambiental para uma crescente eletrificação da frota brasileira”, conclui.
*com informações do Grupo Stellantis