Equipamento custa cerca de R$ 2 mil e permite rápida conversão para uso no dia a dia
Já imaginou ter uma bicicleta elétrica apenas transformado a sua bike comum? É o que propõe um dispositivo chamado Clip.
O equipamento custa cerca de R$ 2 mil (US$ 400 convertidos) e permite uma rápida conversão para uso no dia a dia. Deste modo, com um dispositivo leve e portátil, é possível ter uma bicicleta elétrica por meio de uma comum, sem precisar investir em uma nova.
A transformação pode ser feita em questão de segundos. Em suma, basta acoplar o Clip na roda dianteira da bicicleta que ela se torna elétrica. Além disso, quem está na bike consegue controlar totalmente a velocidade. Afinal, o Clip está conectado ao guidão.
É possível aumentar ou reduzir a velocidade da bike por meio do equipamento elétrico. Com isso, fica mais fácil pedalar longas distâncias ou encarar subidas e desafios pelo caminho.
Para funcionar, o Clip possui um pequeno motor e uma bateria. Embora seja um equipamento que transforma uma bicicleta em elétrica, ele é totalmente portátil. A proposta é que o ciclista possa carregá-lo na mochila para fazer uso sempre que necessário. Assim, o dono da bike não precisa deixar o equipamento instalado e chamar a atenção, correndo o risco de um furto, por exemplo.
Como funciona o Clip?
Para usar o Clip, o ciclista apenas acopla o equipamento na bicicleta para obter a função elétrica. Assim, o motor de 450W carrega uma bateria de 36 volts. Em média, o tempo de carregamento do Clip é de 40 minutos. Assim, o ciclista percorre uma distância de 16 a 24 km em cerca de 45 minutos.
Para que o dispositivo possa fazer a conversão, uma roldana transmite o movimento para a roda dianteira. Portanto, a bike passa a ser uma bicicleta elétrica com pedal assistido. Entretanto, é preciso que a pessoa pedale a bicicleta para que o Clip funcione e gere impulso para mover a bike. Com o dispositivo, a velocidade máxima da bicicleta pode chegar a 32 km/h.
Embora seja uma ideia que já chamou a atenção de ciclistas no Brasil, o Clip só está disponível dentro dos Estados Unidos. Como o projeto ainda está em fase inicial, ainda não há prazo de chegada ao mercado brasileiro.
Fonte: Mobilidade Estadão