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CONFIRA OS HIGHLIGHTS DO PRIMEIRO BLOCO DA SÉRIE TEMÁTICA:OS DESAFIOS DA ELETRIFICAÇÃO DO TRANSPORTE NO BRASIL

Mylena Kosimenko
Mylena Kosimenko
Jornalista da Necta - Conexões com Propósito

A série, realizada em parceria entre a Enel X e a Plataforma Connected Smart Cities, promove imersão no tema eletrificação do transporte no Brasil, com o foco na discussão sobre o desenvolvimento da mobilidade elétrica no país, promovendo também a articulação entre o setor público e privado

No último dia 09 de setembro aconteceu o primeiro bloco da série temática sobre eletrificação do transporte no Brasil, que teve como tema “O papel da Enel X para apoiar o desenvolvimento da infraestrutura para a implantação da eletromobilidade no Brasil”. Abaixo é possível conferir os principais highlights apresentados neste bloco, que continuará no dia 23.

Carlos Eduardo Cardoso Souza (Cadu Souza), Responsável e-city da Enel X, abriu o primeiro bloco ressaltando que o objetivo do evento, “será complementar aos assuntos discutidos na semana passada, na série eletrificação, e ainda iremos abordar como a Enel X está contribuindo para a eletromobilidade urbana, os desafios da descarbonização, sustentabilidade e a otimização de custos”, completou. O executivo destacou ainda que “traremos o conceito de uma cidade cada vez mais eficiente, sustentável, circular e resiliente”.

Cadu continuou a apresentação com relevantes dados sobre a eletromobilidade no Brasil, que conta com cerca de sessenta veículos elétricos a bateria em operação ou com as operações em fase de iniciação. “Continuamos com uma grande oportunidade de expansão nesse mundo da eletromobilidade, temos cerca de 500 ônibus com essa oportunidade para ser feita uma modernização”, destacou.

Na sequência,Cadu Souza compartilhou mais informações, “esse modal gera 70% das emissões de carbono, então a transição para uma unidade cada vez mais sustentável é fundamental para um planeta cada vez mais habitável. O objetivo da Enel X é criar cada vez mais projetos para contribuir com essa nova realidade aqui no Brasil e em toda a América Latina”, concluiu. 

Cristina Albuquerque, gerente de mobilidade urbana do WRI Brasil, compartilhou alguns projetos para melhoria da mobilidade urbana.  Ela ressaltou a importância dos eventos do setor, os quais promovem a discussão do assunto. Albuquerque seguiu contando um pouco mais sobre a iniciativa da TUMI E-Bus Mission, que conta com a participação de diversas organizações do setor, para ajudar 20 cidades a estruturarem bons projetos de eletromobilidade, e estabelecer uma rede de cidades para replicar esses projetos, com o intuito de aumentar a rede de escala. “O grande objetivo é que até 2025 tenham 500 cidades em nível internacional prontas para licitarem cem mil ônibus elétricos”.     

Cristina enfatizou também que apesar das barreiras do modal, muitas já estão sendo quebradas, e o grande desafio do alto valor dos veículos elétricos pode ser solucionado ao entendermos cada cidade, para assim adaptar e viabilizar os modelos de negócio. A executiva reforçou ainda que essa transição pode trazer muitos benefícios para a saúde da população. 

Para Carmen Araujo, diretora geral Brasil do ICCT Brasil – The International Council on Clean Transportation, o significado dessa transição, na parte da energia, é muito mais previsível que o diesel, uma vez que essa contribuição fornece previsibilidade em função do preço do contrato de compra de energia e ajuda na solução do transporte das cidades. 

Araújo completa dizendo que “além de estarmos passando por uma perda de passageiros, a partir do momento em que qualificamos o transporte, seja pela redução de ruído ou mais oferta de ônibus elétrico, podemos atrair mais passageiros e começamos a resolver outras questões”.

Carmen detalhou também o Projeto Zebra, que tem alguns pilares em seu desenho original, sendo o primeiro a garantia dos compromissos das cidades nessa transição; o segundo, a disponibilização de produtos oferecidos pela indústria; o terceiro, a articulação com financiadores e investidores e por último, também a intensificação das trocas.

O terceiro convidado, Ilan Cuperstein, diretor regional interino para América Latina da C40 Cities, refletiu sobre o aprendizado que os eventos trazem: a partir deles é possível alcançar mais stakeholders, divulgar os desafios e soluções que envolvem a eletromobilidade, além de mobilizar o setor público e privado. De acordo com Ilan, “fizemos um levantamento com base em metas oficiais, e mais de três mil ônibus foram comprometidos pelas prefeituras a se tornarem parte da implementação dos elétricos, no prazo dos próximos anos”.   

Cuperstein afirmou que apesar do poder público entender a importância e a viabilidade da eletromobilidade, “o que falta no Brasil é a ausência de políticas nacionais de eletromobilidade, sem uma posição clara de como o país irá encarar a transição de uma frota zero emissão”

Os participantes encerraram o bloco reforçando sobre outras oportunidades no modal da eletrificação, não só a ampliação dos ônibus elétricos, mas também o desenvolvimento de outros segmentos importantes, no qual a aplicação de recursos e esforços por parte de investidores será bastante relevante. 

Participe do próximo bloco e acompanhe a discussão sobre eletrificação do transporte no Brasil. Inscreva-se gratuitamente aqui.

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