A série, realizada em parceria entre a Enel X e a Plataforma Connected Smart Cities, promove imersão no tema iluminação pública a fim de discutir investimentos, tecnologia e inovação.
Na última sexta-feira, 02 de setembro, aconteceu o primeiro bloco da série temática sobre investimentos no setor de iluminação pública, que teve como foco a discussão sobre a existência de um “tamanho ideal” de projeto de PPP de Smart Cities. Abaixo é possível conferir os principais highlights apresentados neste bloco e que, no dia 16, tratará sobre “As PPPs de IP como plataforma para as cidades inteligentes”.
Carlos Eduardo Cardoso Souza (Cadu Souza), Responsável e-city da Enel X, abriu o primeiro bloco ressaltando que “a grande missão é desmistificar a questão da parceria público e privada em iluminação, transformando em cidade inteligente”.
Cadu ainda falou sobre o objetivo da série em explorar o conceito de cidades resilientes e cidades circular resilientes, em que deve-se colocar o cidadão e suas necessidades no centro da solução. “O grande desafio, além da estruturação da próxima geração de PPPs e a implementação nas cidades”, completou.
Em seguida, Cadu reforçou que “sem dúvida, as PPPs de Smart Cities são fundamentais para o desenvolvimento dos municípios brasileiros, com contribuição fundamental para a melhoria da qualidade de vida da população”.
A Enel X Brasil, linha de negócio do Grupo Enel dedicada a produtos inovadores e soluções digitais, atua em setores de energia mostrando o maior potencial de transformação: nas cidades, residências, indústrias e mobilidade elétrica, líder no mercado de iluminação pública, e tem como iniciativa debater sobre como podemos trazer outros serviços para agregar aos contratos já existentes no mundo. Assim, é possível implementar projetos bem estruturados, com o objetivo, ainda, de oferecer suporte aos municípios e entidades de classe, por exemplo, seguindo a necessidade de cada cidade.
Marcelo Caumo, Prefeito do município de Lajeado (Rio Grande do Sul), compartilhou alguns projetos para melhoria da cidade. Para solucionar o problema de mobilidade urbana em uma rodovia que cruza a cidade, o prefeito afirmou que “como solução, o município procurou o governo do Estado e nos propusemos a realizar essa obra em troca de um imóvel, que depois será leiloado, para que haja o ressarcimento desse investimento. Apesar de não ser um processo comum, está dando certo e solucionará a questão, que contará com o apoio público e privado, para auxílio das políticas públicas”.
O Prefeito mencionou ainda que um dos projetos de atuação das PPPs que está mais avançado e está na fase do refinamento das propostas recebidas para enviar ao tribunal de contas, é o projeto de iluminação pública. “Esse projeto de PPPs de iluminação pública, contempla tanto iluminação, eficiência energética e cidade inteligente”, compartilhou.
Para finalizar, afirmou que, para ele, o “tamanho ideal” de projeto de PPP é aquele que cabe no orçamento. “O importante é fazer uma análise, mensurar e definir os objetivos imediatos que precisam se abordar, que caiba no orçamento, para resolver as demandas”, comunicou.
Para Mario Saadi, sócio do escritório Cescon Barrieu Advogados, da perspectiva jurídica, não existe um tamanho ideal de PPPs e, “na prática, é possível pensar em boas soluções para determinados municípios, independentemente dos objetos”, ou seja, é preciso pensar em soluções para todos os tipos de municípios brasileiros, a fim de atender a perspectiva dos cidadãos.
Para explorar ainda mais sobre o tema, Saadi disse que “pensando nas experiências incrementais, quando olhamos para qualquer tipo de concessão, a atual tendência no Brasil é que objetos distintos ou complementares, sejam licitados de maneira conjunta para que atinjam bons resultados para todos os serviços desde iluminação pública, eficiência energética, conectividade e trânsito urbano”, concluiu.
Os participantes encerraram o bloco salientando sobre as modelagens de PPPs e como é possível a implementação nas cidades, como também, falaram sobre a importância de envolver a comunidade, o setor público e privado nesse processo.
Participe do próximo bloco e acompanhe a discussão sobre investimentos no setor de iluminação pública. Inscreva-se gratuitamente aqui.
Jornalista da Necta – Conexões com Propósito