Resíduos da produção de polpas de frutas são transformados em ração animal, óleo vegetal e adubo; empresa busca resíduo zero com reaproveitamento de papelão para produção de chapatex
O Grupo Zeppone, nova marca da tradicional indústria alimentícia paranaense Polpanorte, tem ampliado sua preocupação com o meio ambiente. Com uma produção média de mais de meia tonelada de polpas de frutas por mês, a empresa trata 96% de seus resíduos, com foco no reaproveitamento. Na indústria, nada se perde, tudo se transforma. As cascas de frutas e coroas de abacaxi viram ração animal. As sementes de maracujá são destinadas para extração de óleo e as demais sementes de frutas, como acerola, graviola, goiaba e morango, viram adubo para atividades rurais.
Durante os processos eficientes de produção no Grupo Zeppone, cerca de 80% da matéria-prima, que é a fruta in natura, é transformada em polpa. Os 20% já possuem destino certo. O que não pode ser transformado, é encaminhado às empresas licenciadas para o tratamento destes resíduos. “Este trabalho está alinhado à nossa política ambiental de promover o desempenho sustentável do negócio, respeitando a comunidade local e o ambiente onde estamos inseridos”, explica o gerente Industrial Corporativo, Rogério Bessa.
Além da responsabilidade social, a prática gera economia à empresa. “Mesmo considerando que ainda encaminhamos 4% para aterro, nossa economia chega a cerca de R$ 320 mil com o reaproveitamento desses materiais. Se todo nosso material orgânico fosse destinado para aterros industriais, por exemplo, teríamos um custo anual de R$ 330 mil”, destacou Bessa.
O executivo adiantou que a empresa está perseguindo a meta de resíduo zero e irá iniciar um trabalho também com materiais recicláveis, como o papelão, que será reaproveitado para a produção de chapatex, uma espécie de chapa de madeira, que funciona como um pallet, para o empilhamento de cargas na indústria. “Esse será o primeiro projeto nesta área, pois já estamos prevendo outras iniciativas. Além de contribuir com o meio ambiente, esta iniciativa já nos renderá uma economia de R$120 mil ao ano”, finalizou.
Com informações da Assessoria de Imprensa
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