A bicicleta é uma ferramenta sistêmica, promove o emprego, renda, reduz a desigualdade social
Cada vez mais pessoas têm escolhido deixar o carro em casa e colocar a bike para rodar. Quem ainda não o fez, considera. Conforme uma pesquisa do Instituto Clima e Sociedade, 7 em cada 10 brasileiros pensam em trocar seus veículos pela bicicleta. Mudar a forma de locomoção e estilo de vida, não é vantagem somente para a pessoa, mas sim para toda sociedade. Dentre os beneficiados estão as cidades, empresas, o meio ambiente, entre outros setores.
Para discutir sobre o tema de extrema importância, durante o evento Parque da Mobilidade Urbano, diversos especialistas participaram de painéis para esclarecer e detalhar como a bicicleta pode contribuir para a mobilidade das cidades.
Com a finalidade de criar uma rede de pessoas que acreditam na mudança das cidades por meio da mobilização e participação social , nasceu a Bike Anjo, uma das instituições presentes no evento. E durante o painel “De Bike ao Trabalho”, Joyce Ibiapina, conselheira regional Centro-Oeste da UCB, integrante da Associação Civil Rodas da Paz e bike anjo, trouxe uma reflexão sobre como as bicicletas podem ser ferramentas de transformação social. Ibiapina completou abordando alguns projetos como o de Bike para o Trabalho, o qual desde 2013, promove a visibilidade do uso da bicicleta com oficinas, palestras e bondes de acompanhamento no trânsito.
No decorrer dos painéis, os participantes ressaltaram a importância da bicicleta como fonte de renda e impacto social e ambiental. Sua função é muito mais do que a locomoção, mas também uma forma de conectar as pessoas e as cidades.
Outro ponto que merece destaque, são empresas e modelos de negócios com bicicletas que têm feito a diferença nas cidades. Uma dessas empresa é a Quero Pedalar, representada por Ciça Toledo, que relatou a importância da implementação da bicicleta pelas empresas, para promover a saúde, redução de tempo e custo dos colaboradores.
Outro ponto que merece destaque, são empresas e modelos de negócios com bicicletas que têm feito a diferença nas cidades. Uma dessas empresas é a Quero Pedalar, representada por Ciça Toledo, que relatou a importância da implementação da bicicleta pelas empresas, para promover a saúde, redução de tempo e custo dos colaboradores.
Outro exemplo é a cidade de Macaé, o qual trabalha com diagnósticos territoriais frequentes, para assim entender as necessidades da população e criar projetos que atendam essas expectativas. Ocyan Rui Paiva, Coordenador de Planejamento da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana – Prefeitura de Macaé, juntamente com a Aromeiazero desenvolveram projetos na cidade para tornar a bicicleta uma realidade na região.
A bicicleta é uma ferramenta sistêmica, promove o emprego, renda, reduz a desigualdade social e cria cidades mais resilientes e sustentáveis. “As cidades que pedalam são mais saudáveis, com vitalidade urbana, segurança pública e limpa”, completou Filipe Simões, Subsecretário e Coordenador – Niterói de Bicicleta.
Contudo, precisamos pensar em ações integradas para que a bicicleta se torne uma realidade em todo o Brasil, como ciclo logísticas e atividades educativas. Para completar esse argumento, Suzana Nogueira, Consultora em Planejamento de Mobilidade Urbana, alertou “precisamos pensar no planejamento, deve haver um espaço para as bikes nas cidades, em locais em que as pessoas precisam de apoio”.
Confira a programação completa no canal do Youtube!
Jornalista da Necta – Conexões com Propósito