Sistemas isolados do Estado já possuem seis usinas biotérmicas de baixo impacto ambiental
A Brasil BioFuels (BBF) iniciou nesta semana a operação das usinas Feijoal e Belém do Solimões, localizadas nas comunidades homônimas, nos municípios de Benjamin Constant (AM) e Tabatinga (AM), respectivamente. Essas são a quinta e a sexta usinas implantadas pela BBF para atender as populações residentes nos sistemas isolados no Estado. As duas novas unidades possuem, respectivamente, 1.188 kW e 891 kW de potência. Ao todo, já são 12,47 MW de capacidade de geração de energia em usinas biotérmicas amazonenses que são abastecidas com biodiesel produzido pela BBF.
Os projetos da BBF comprovam que é possível ter soluções renováveis diversas e integradas, principalmente em um País com uma diversidade ambiental tão grande como a do Brasil. “Antigamente, a geração térmica desses locais dependia do óleo diesel fóssil, produzido no Sudeste e com alto custo de logística. Nós desenvolvemos uma alternativa mais sustentável do ponto de vista econômico, social e ambiental, ao realizar o abastecimento com Biodiesel cultivado e produzido na região Norte”, destaca Milton Steagall, CEO da Brasil BioFuels. O biocombustível da BBF é uma alternativa sustentável para o Diesel S500, que possui alto teor de enxofre, e ainda muito utilizado nos sistemas isolados. O biodiesel de palma não contém enxofre, não emite substâncias cancerígenas e reduz em até 94% a emissão de CO2, oferecendo incontáveis benefícios ao meio ambiente e à saúde pública.
Além dos benefícios do ponto de vista ambiental, as usinas geradoras de eletricidade e a produção do biodiesel contribuem para o desenvolvimento da Região Norte, gerando empregos, renda e empoderando as comunidades no entorno. As usinas de Feijoal e Belém do Solimões estão localizadas integralmente em áreas indígenas, e levam eletricidade e maior qualidade de vida para suas populações.
Por conta disso, as implementações das geradoras foram feitas com base em estudos aprofundados sobre possíveis impactos. Todo o planejamento contou com a colaboração das comunidades tradicionais para a elaboração dos estudos de Componente Indígena, com base nos termos de referência elaborados pela Fundação Nacional do índio (FUNAI). Após toda a execução das exigências, a BBF recebeu a anuência da FUNAI e as Licenças Ambientais do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), autorizando a devida operação das usinas. As equipes de operadores das duas usinas são compostas integralmente por indígenas, fazendo com que os empreendimentos também proporcionem desenvolvimento econômico e social na região.
A BBF assumiu a missão de mudar a matriz energética dos sistemas isolados no Norte com soluções que aproveitem a riqueza de recursos e mão-de-obra local. “A concentração das etapas produtivas também promove empregos locais e permite que os habitantes atuem na geração de seus próprios recursos. Acreditamos no potencial e na autonomia da região ao criar um modelo de negócios totalmente focado nesses Estados” conclui Steagall.
O modelo de negócios da BBF, totalmente verticalizado, coloca em prática uma solução renovável com caráter regional. A empresa produz em Rondônia o biodiesel fabricado com óleo de palma, cultivado e extraído em Roraima e no Pará. O biocombustível, além de comercializado para ser adicionado ao diesel rodoviário, é utilizado nas 22 usinas de geração de energia elétrica em operação da empresa, localizadas no Amazonas, Acre e Rondônia.
Atualmente, a empresa está construindo uma Biorefinaria na Zona Franca de Manaus para aumentar a produção do biocombustível e fornecer diesel verde (HVO) e combustível renovável de aviação (SAF). A previsão de inauguração do novo empreendimento é 2025. Além dos biocombustíveis, a empresa também avança na geração elétrica. “Em breve, vamos atuar também na geração termelétrica em Roraima e no Pará, por meio das novas usinas que estão em processo de implementação nessas regiões”, finaliza o CEO da BBF.
Com informações da Assessoria de Imprensa
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