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CONCENTRAÇÃO DE TALENTOS E INOVAÇÃO SÃO A CHAVE PARA A RENOVAÇÃO URBANA, APONTA ESTUDO

Conheça as cidades mais resilientes e preparadas para o pós-pandemia. América Latina não aparece no ranking

À medida que a economia global se recupera do auge da pandemia, a indústria de inovação e a concentração de talentos será fundamental para impulsionar o crescimento e a renovação do mercado, principalmente o imobiliário. É o que aponta o estudo “Innovation Geographies – Resilience and Recovery”, realizado pela consultoria imobiliária JLL, que revela também que as mudanças no estilo de trabalho e as novas preferências residenciais exigem das cidades uma infraestrutura mais robusta, um olhar apurado para a sustentabilidade, muita resiliência e inclusão.

O levantamento analisou mais de 100 cidades ao redor do mundo e mostra quais polos estão mais preparados para o ciclo de renovação urbana – nenhuma cidade na América Latina figurou no ranking. “A partir da trajetória da cidade, é possível identificar os mercados em crescimento e apostar em projetos que possam levar as pessoas para os núcleos urbanos”, diz Renan Cardoso, coordenador da área de Pesquisa e Inteligência de Mercado da JLL no Brasil.



Encontrar hubs de inovação e talentos faz parte da estratégia de localização das empresas, de acordo com o estudo da JLL. “Muitas cidades se deparam com a escassez de mão de obra, esperamos ver os jovens voltando às cidades atraídos por boas oportunidades de emprego e qualidade de vida. Uma importante estratégia utilizada, que tem tido sucesso na atração de talentos, é o investimento no acesso a educação, pesquisa e desenvolvimento para os jovens”, diz Cardoso.

Em virtude da atratividade, os custos de ocupação de escritórios tendem a ser maior em cidades reconhecidas por esses atributos, mas o estudo da JLL mostra que algumas regiões ainda são acessíveis, como é caso de Raleigh-Durham (EUA), Melbourne (Austrália) e Helsinque (Finlândia). Essas cidades são ricas em talentos e oferecem uma qualidade de vida atraente, capaz de chamar atenção de bons profissionais e reduzir custos, permitindo que empresas abram novas funções em seus organogramas.

“A criação de distritos de uso misto combinando densidade, diversidade e qualidade, é um ponto alto nas cidades, que tendem a evoluir à medida que seus núcleos urbanos se reestruturam nessa direção”, explica o pesquisador da JLL.

Confira o top 10 das cidades mais resilientes do mundo, divididas em polos de inovação e de concentração de talentos:

INOVAÇÃO

Quando o assunto é inovação, Vale do Silício (São José) e São Francisco, nos EUA, não poderiam ficar fora de nenhum ranking, já que são epicentros globais desse mercado. Mas há também cidades que se destacam em outras partes do mundo. Na Ásia-Pacífico, Tóquio é acompanhada por Seul e Pequim no top 10, destacando a importância da inovação na região. Seul, bem conhecido pela inovação empresarial nos conglomerados coreanos, agora também se torna um ponto de acesso crescente para startups. Sem surpresas, Londres e Paris são os destaques das regiões da Europa, Oriente Médio e África (EMEA).

  1. São José/ Vale do Silício (EUA)
  2. Tóquio (Japão)
  3. São Francisco (EUA)
  4. Boston (EUA)
  5. Nova Iorque (EUA)
  6. Seul (Coreia do Sul)
  7. Paris (França)
  8. Pequim (China)
  9. Londres (Reino Unido)
  10. Seattle (EUA)

CONCENTRAÇÃO DE TALENTOS

Ao falarmos de talentos, Vale do Silício, São Francisco, Boston e Londres lideram o top 10. São regiões de núcleos universitários e com grandes empregadores de tecnologia. Cidades como Berlim também figuraram no ranking, com uma boa força de trabalho, universidades de renome e indústrias inclinadas para a inovação. Tóquio e Pequim se destacam na Ásia-Pacífico, com ótimas universidades e alta concentração de pessoas empregadas na economia da inovação.

  1. São José/ Vale do Silício (EUA)
  2. Boston (EUA)
  3. São Francisco (EUA)
  4. Londres (Reino Unido)
  5. Tóquio (Japão)
  6. Pequim (China)
  7. Washington DC (EUA)
  8. Austin (EUA)
  9. Seattle (EUA)
  10. Berlim (Alemanha)

Confira o estudo completo aqui.

Com informações da Assessoria de Imprensa TECERE Gestão da Comunicação

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