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NOVO ESTUDO DA CISCO APONTA O IMPACTO DO ACESSO À INTERNET PARA O CRESCIMENTO ECONÔMICO DOS PAÍSES

Três em cada quatro entrevistados acreditam que ter acesso à internet rápida e confiável é fundamental para o crescimento econômico e para uma população bem-instruída.

75% dos trabalhadores acham que os serviços de banda larga precisam melhorar para que possam trabalhar de qualquer lugar.

Mais da metade (58%) diz que não conseguiu acessar serviços essenciais, como consultas médicas on-line e educação on-line, durante o lockdown.

Quase metade (48%) da força de trabalho global agora depende de sua internet doméstica para trabalhar em casa ou administrar seu próprio negócio. No Brasil, esse número é de 74%.

O mais recente Índice de Banda Larga Cisco (Broadband Index), divulgado hoje, revela que as pessoas nunca valorizaram tanto o acesso à Internet. De acordo com a pesquisa global sobre o acesso, a qualidade e o uso de banda larga doméstica, realizada com quase 60 mil trabalhadores em 30 países, incluindo o Brasil, o crescimento econômico e social não acontecerá sem acesso universal à internet rápida e confiável.

Três em cada quatro entrevistados, globalmente, acreditam que ter acesso à internet rápida e confiável é fundamental para o crescimento econômico e para uma população bem-instruída. No Brasil, 81% acreditam que a qualidade do acesso à internet é importante para o crescimento econômico do país, e para 78% dos entrevistados, uma boa rede é fundamental para garantir que a população esteja bem-informada e bem-instruída.



Os dados da pesquisa Broadband Index da Cisco ressaltam as preocupações com a exclusão digital: 65% dos entrevistados afirmam que o acesso à banda larga confiável e com preço acessível se tornará um grande problema, pois a conectividade se tornará ainda mais essencial para o acesso a oportunidades de emprego e educação. Mais da metade (58%), no mundo todo, diz que não conseguiu acessar serviços essenciais, como consultas médicas on-line, educação on-line, assistência social e serviços de utilidade pública durante o lockdown, devido a uma conexão de banda larga não confiável – índice parecido no Brasil, com 60% dos entrevistados.

Trabalho híbrido depende de Internet de qualidade

O sucesso do trabalho híbrido depende da qualidade e disponibilidade da internet. Globalmente, 75% dos trabalhadores afirmam que os serviços de banda larga precisam melhorar drasticamente para suportar essa nova maneira de trabalhar. No Brasil, essa visão é a de 82% dos entrevistados. Na média global, quase oito em cada 10 trabalhadores (78%) entrevistados afirmam que a confiabilidade e a qualidade das conexões de banda larga são importantes para eles, enquanto no Brasil esse número aumenta para 82%. A dependência do acesso à Internet de alto desempenho é enfatizada pelo fato de que oito em cada 10 entrevistados (84%), sendo 88% no Brasil, usam ativamente sua banda larga em casa por quatro horas ou mais por dia. Enquanto isso, três ou mais pessoas usam a internet ao mesmo tempo em 60% dos lares.

Muitos profissionais que atuam remotamente precisam de mais do que um nível básico de conectividade para sustentar seus trabalhos. Para atender às demandas de conexão de banda larga, quase metade dos entrevistados (44%) planeja atualizar seu serviço de internet nos próximos 12 meses, globalmente. No Brasil, cerca de 4 em cada dez respondentes afirmam que seu uso de Internet deve aumentar no próximo ano e quase metade (49%) confirma que vai atualizar seu atual serviço de internet para o mesmo período.

“Internet segura, de alta qualidade e confiável é fundamental para que o trabalho híbrido funcione”, diz Jonathan Davidson, vice-presidente executivo e gerente geral de Mass-Scale Infrastructure Group da Cisco. “Estamos trabalhando em estreita colaboração com nossos clientes provedores de serviços globais para mudar a economia da Internet e ajudá-los a redefinir essa infraestrutura, tornando a Internet melhor e mais acessível para conectar mais pessoas e empresas que dependem dela.”

Crucial para pequenas e médias empresas

Quase metade (48%) dos profissionais agora depende de sua internet doméstica para trabalhar ou administrar seu próprio negócio em casa. Isso é especialmente indispensável para as pequenas e médias empresas (PMEs), que não possuem os mesmos recursos e infraestrutura de TI das grandes corporações. Com o surgimento de um novo ambiente de negócios digital, os empreendedores e startups podem prosperar, promovendo a inovação em todos os setores. No Brasil, mais que a metade (56%) dos pesquisados afirma trabalhar ou gerir seus próprios negócios de casa.

De acordo com o Banco Mundial*, as PMEs representam cerca de 90% das empresas e mais de 50% dos empregos em todo o mundo. Nos mercados emergentes, as PME criam sete em cada 10 empregos. A banda larga irá desempenhar, portanto, um papel fundamental no crescimento e evolução desta categoria de negócio essencial.

Segurança é vital

Para trabalhar de qualquer lugar, os profissionais precisam se conectar às redes e aplicativos de sua empresa também fora do escritório, acessando dados privados em vários locais, por meio de vários dispositivos e de redes públicas e privadas.

Os trabalhadores estão se tornando cada vez mais conscientes de que segurança e proteção, bem como velocidade e confiabilidade, serão vitais para o bom desempenho do trabalho híbrido. Mais da metade das pessoas que trabalham remotamente em período integral ou de forma híbrida pagariam mais para garantir uma conexão de banda larga segura e veloz. 

Uma banda larga rápida e segura é chave para impulsionar o sucesso dos negócios, o crescimento econômico e as oportunidades sociais em todo o mundo. “A conectividade é um dos pilares da verdadeira cidadania, já que permite o acesso da população a diversos serviços públicos, e a indústria e governos têm um papel fundamental neste processo”, afirma Giuseppe Marrara, diretor de Políticas Públicas da Cisco do Brasil. “Enquanto os provedores de serviços devem focar no aumento da velocidade e confiabilidade das conexões de banda larga no Brasil, o governo tem o papel importante para criar políticas para fomentar esse desenvolvimento e garantir o acesso universal à população”, completa.

*Relatório de PMEs – Banco Mundial

Sobre o Índice de Banda Larga Cisco (Broadband Index)

O Índice de Banda Larga Cisco é uma pesquisa com 59.796 trabalhadores em 30 países: Reino Unido, Alemanha, França, Itália, Polônia, Rússia, Japão, Hong Kong, Taiwan, Austrália, Nova Zelândia, Coréia, Cingapura, Tailândia, Malásia, Indonésia, Filipinas, Vietnã, Índia, Canadá, Brasil, México, China, EUA, Espanha, Arábia Saudita, África do Sul, Suécia, Emirados Árabes Unidos e Holanda. Ele foi concluído em dezembro de 2021. A amostra incluiu entrevistados de todas as regiões de cada país, que trabalham remotamente em tempo integral; em tempo integral em um escritório ou de forma híbrida, em casa e no escritório. A pesquisa foi realizada pela consultoria de pesquisa independente Censuswide, que segue e emprega membros da Market Research Society – que se baseia nos princípios ESOMAR.

  • Veja mais dados sobre o Broadband Index aqui
  • Acesse paper com dados do Brasil aqui

Com informações da Assessoria de Imprensa InPress Porter Novelli

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