Usinas abastecerão duas unidades administrativas do Banco, Radar e Geração Digital, na zona sul da capital
Ao todo, são 3 mil metros quadrados de placas fotovoltaicas nas lajes dos prédios
Capacidade de geração é de mais de 1 milhão de kilowatts em momentos de pico, equivalentes ao consumo de 722 residências
O Santander Brasil finalizou a instalação de duas usinas de geração de energia fotovoltaica, que têm como objetivo abastecer suas unidades administrativas Radar e Geração Digital, ambas na zona sul da capital paulista. As usinas, que contam com 3 mil metros quadrados de placas fotovoltaicas instaladas nas lajes dos prédios, configuram as maiores operações em capacidade de produção em áreas urbanas do Estado de São Paulo, segundo o Sistema de Informações de Geração (Siga), da Aneel – Agência Nacional de Energia Elétrica. Em momentos de pico de produção, as instalações podem gerar mais de 1 milhão de kilowatts, o equivalente ao consumo de 722 residências. O processo de instalação durou cinco meses.
A produção anual média é de 1.500 megawatt/hora, ou 15,5% do consumo anual de energia de todo o Banco. Os demais 84,5% provêm de fontes de energia renovável adquiridas no mercado livre, como PCHs (pequenas centrais hidrelétricas com potência inferior ou igual a 30 mil kW), eólicas ou de aterros sanitários. Com isso, o Santander alcança 100% de seus prédios administrativos com energia renovável.
“Esta é uma iniciativa que faz parte dos compromissos do Santander com a agenda ESG, mas que também faz sentido do ponto de vista dos negócios. Esperamos consumir apenas energia renovável também na totalidade de nossas lojas até o fim deste ano, antecipando uma meta prevista para 2025”, afirma Ede Viani, vice-presidente executivo de Tecnologia e Operações do Santander Brasil.
As usinas somam-se às ações realizadas nos últimos anos para tornar a operação mais eficiente, rentável e conectada às demandas da sociedade. Desde 2015, o Santander reduziu em 25% o consumo de energia e em 79% o consumo de água, o que já colaborou para uma redução de 33% no volume de emissões de gases de efeito estufa em sua atividade. Recentemente, o Banco eliminou o uso desnecessário de plásticos de uso único nos escritórios e edifícios corporativos.
O investimento nas usinas também está conectado à estratégia de negócios do Santander, que em julho do ano passado lançou o CDC Solar, uma linha de crédito para o financiamento de painéis fotovoltaicos. No ano passado, o Banco financiou cerca de 2,3 mil projetos desta modalidade de geração de energia.