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TECNOLOGIAS HABILITADAS POR 5G PODEM ATENDER UM QUINTO DA META DE MUDANÇA CLIMÁTICA DOS EUA ATÉ 2025, APONTA NOVO ESTUDO DA ACCENTURE

Novos casos de uso decorrentes de redes 5G podem reduzir a pegada de carbono dos EUA em até 330,8 MMtCO2e — o equivalente à remoção de 72 milhões de carros das ruas

A conectividade 5G será fundamental para que os EUA possam atingir as metas de mudanças climáticas estabelecidas pela administração Biden. Estimativas apontam que casos de uso com habilitação do 5G podem contribuir com até 20% das metas de redução das emissões de CO2 do país até 2025. As conclusões são de um novo estudo da Accenture (NYSE: ACN) encomendado pela CTIA, associação do setor de comunicações sem fio dos EUA.

“O estudo reforça que as redes 5G sem fio dos EUA serão fundamentais para enfrentarmos o desafio premente das mudanças climáticas”, afirma Meredith Attwell Baker, presidente e CEO da CTIA. “O setor de comunicações sem fio dos EUA está empenhado na construção de uma plataforma 5G capaz de acelerar os investimentos e inovações necessários para atender os objetivos climáticos do país”.



O estudo 5G Connectivity: A Key Enabling Technology to Meet America’s Climate Change Goals mostra que o uso das redes 5G possibilitará a redução adicional de 330,8 milhões de toneladas métricas de dióxido de carbono equivalente (MMtCO2e) até 2025. Resultado semelhante seria obtido se fossem retirados 26% dos veículos de passageiros em circulação nos EUA por um ano – algo em torno de 72 milhões de veículos.

O estudo analisou 31 casos de uso de 5G em cinco verticais da indústria: transporte e cidades, manufatura, energia e edifícios, agricultura e trabalho, moradia e saúde. O levantamento analisa as três verticais abaixo em profundidade, onde o 5G terá um potencial significativo de redução de carbono:

  • Transporte e cidades: O uso do 5G nesta vertical da indústria pode abater até 86,5 MMtCO2e nos EUA, graças à redução nos índices de congestionamento, tempo de parada dos veículos nos sinais e ao estacionar, otimização de rotas e o aumento na adoção e na variedade de opções mais sustentáveis, como o transporte público. A descarbonização nesta vertical é equivalente ao carbono sequestrado por 106 milhões de acres (algo em torno de 430 mil quilômetros quadrados) de florestas dos EUA em um ano.
  • Manufatura: Já a aplicação do 5G na vertical de manufatura pode reduzir até 67,4 MMtCO2e nos EUA, graças ao aprimoramento da gestão de inventário, monitoramento de ativos em tempo real, manutenção preditiva, aumento de processos e prevenção de viagens. A descarbonização advinda apenas da gestão de inventário até 2025 equivale à remoção das emissões de CO2 de 17 usinas a carvão em um ano.
  • Energia e edifícios: Os casos de uso habilitados para 5G na vertical de energia e edifícios podem sequestrar até 67,9 MMtCO2e da atmosfera, graças ao monitoramento em tempo real, aumento do uso de energia verde, economia de combustível por meio de transporte reduzido facilitado por operações remotas, sistemas de gerenciamento de energia do edifício, controles HVAC comerciais, medidores inteligentes e redes inteligentes e microrredes renováveis. Neste caso, a descarbonização até 2025 seria equivalente à remoção das emissões produzidas pelo consumo de energia elétrica de 12 milhões de lares em um ano.

“O estudo mostra que as redes 5G podem reduzir significativamente a pegada de carbono do país”, explica Peters Suh, líder do setor focado em Comunicação e Mídia na América do Norte da Accenture. “Precisamos compreender de que forma os diferentes setores podem usar as redes 5G cloud-first a fim de trazer uma inovação ainda maior aos principais processos operacionais. Por meio da educação e de algumas mudanças no ecossistema, as organizações podem colher os benefícios climáticos do 5G, da nuvem pública até a borda”.

“Nos EUA, as redes 5G já atendem 305 milhões de pessoas. A expansão do 5G está acontecendo em menos tempo do que a expansão do 4G, e a cada dia a indústria sem fio está empenhada em aumentar ainda mais a velocidade dessas redes”, completa Attwell Baker. “Ao todo, o ecossistema sem fio dos EUA ajuda a posicionar as empresas mais inovadoras do país nessas principais verticais da indústria. Assim, será possível obter os benefícios climáticos em menos tempo”.

Metodologia do estudo

A Accenture desenvolveu um modelo de redução de carbono capaz de quantificar a potencial oportunidade incremental de redução de carbono nos casos de uso downstream habilitados por redes 5G. Trata-se de uma adaptação da metodologia e análise de casos de uso criada pelo GSMA no relatório “The Enablement Effect”. Ao todo, foram identificados 31 casos de uso em que o 5G poderia ser aproveitado pela tecnologia móvel para reduzir as emissões de carbono. Em seguida, a Accenture calculou as emissões evitadas para cada caso usando um fator de emissões evitadas, uma variável de quantidade orientada por 5G e um multiplicador de habilitação de 5G.

Para acessar o estudo completo, clique aqui.

Com informações da Assessoria de Imprensa Accenture e bcw | burson cohn & wolfe

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