Um estudo da KPMG apontou que 46% dos entrevistados programaram um aumento no orçamento da estratégia de transformação digital para os próximos 12 meses, e outros 27% esperam manter os gastos pelo menos nos níveis atuais. Essas são as principais conclusões do relatório intitulado “Combustível digital – impulsionando a transformação e o crescimento empresarial” realizado com 820 líderes de estratégia de transformação digital de 12 países e em 12 setores.
Segundo o relatório, no estudo de transformação digital do ano passado, as três principais prioridades de transformação digital foram operações responsivas, interações, comércio transparentes, experiências centradas no cliente, mas a situação mudou nesta edição da pesquisa.
“Este ano, os líderes de transformação digital revelam que o combustível digital é um acelerador que transformou as experiências e expectativas dos clientes. Conforme as empresas saem da fase de emergência, elas passaram a redefinir prioridades. Agora, mais de um ano depois, estão moldando a próxima etapa de transformação de negócios, mudando o foco da sobrevivência para o crescimento sustentável e lucrativo”, analisa do sócio de transformação digital da KPMG, Oliver Cunningham.
Quando questionados sobre o impacto da covid-19 no progresso de transformação digital nos negócios, os líderes disseram que a pandemia foi um acelerador desse processo. Com isso, 71% deles reportam que os esforços de transformação em automação e modelos de força de trabalho impulsionados pela inteligência artificial os colocaram à frente de onde esperavam estar. O mesmo se aplica às estratégias de engajamento do cliente, com 62% implementando iniciativas de experiência digital do cliente muito antes do planejado.
“Quando a covid-19 surgiu, foi algo repentino e drástico. De uma hora para outra, empresas de todos os portes tiveram que se ajustar a novas formas de manter funcionários, clientes e fornecedores seguros e conectados remotamente. Isso envolveu acelerar o ritmo da transformação digital. Há uma confiança renovada e uma determinação para aumentar a receita, a participação no mercado e focar novos clientes”, finaliza o sócio-líder de tecnologia, transformação digital e inovação da KPMG no Brasil e na América do Sul, Frank Meylan.